Entrevista técnica libras

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DISCIPLINA: Libras VISITA TÉCNICA – ENTREVISTA

CURSO: Pedagogia

ALUNOS: Adriana Lourenço Barreira.

Ana Cláudia Medeiros Ferreira. Aurea Aparecida Fintelman Rodrigues.

Magali Odília Silva de Oliveira. Regina Coeli Fogli C. de Oliveira

Cavalcante. Washington Luiz Ribeiro da Silva

 Pontos do Projeto Político Pedagógico relevantes para a inclusão:

Observamos que no Projeto Político Pedagógico do CIEP Dr. João Ramos de Souza, cujo o tema é O CIEP na Educação com “vivências diferente”, existem Objetivos Específicos que abordam a questão da inclusão.

São eles: Envolver os alunos em atividades de contação de histórias que viabilizem reformulação de conceitos e valores; Reconhecer na turma e/ou escola alunos portadores de necessidades especiais, como pessoas capazes de desenvolver suas habilidades, respeitando-se seus limites; Trabalhar a diferença no corpo, atitudes e sentimentos de cada um;Buscar um olhar diferente que desfaz preconceitos e supera os limites, levando a união do grupo.

Justificativa do Projeto: Quando observamos ao nosso redor, vemos seres da mesma espécie, porém diferentes entre si. Para lidarmos com esta diversidade precisamos reconhecer e respeitar ad diferenças e semelhanças, descobrindo que não há o melhor ou o pior, mas sim o jeito de ser de cada um, portanto somando nossas diferenças é que podemos construir um mundo mais rico, mais bonito e mais feliz.

  Nome:Mônica da Cunha Sad Tempo de atuação profissional: 22 anos Escola em que atua: CIEP DR. João Ramos

de Souza Formação Profissional: Pedagoga e

Fonoaudióloga 

- Há quanto tempo atua com alunos portadores de deficiência auditiva? Segundo ano com eles integrados.

  - Qual a sua formação para atuar com esse público? Pedagogicamente, nenhum, mas tenho formação em Fonoaudiologia

   

- De quem recebe orientação quanto ao trabalho com o aluno surdo? Da professora de Sala de Recurso, da instrutora de Libras e do Interprete que me ajuda bastante.

 - Conta com apoio de um tradutor e interprete em sala de aula? Sim bastante apoio principalmente na hora em que estou explicando (oralmente) alguma matéria.

- Observa evolução igualitária no desenvolvimento do aluno surdo em sala de aula? Não, estão com desenvolvimento mais lento na parte de leitura e escrita.

 - Como PE a relação/comunicação deste aluno com os demais ouvintes? Aos poucos eles vão se entendendo, pois os ouvintes se interessam na linguagem em LIBRAS

 - Na sua opinião, o que poderia ser realizado para facilitar a aprendizagem do aluno surdo? Estabelecerem em contato com outros alunos iguais e adaptações para eles em livros, cadernos de atividades e inclusive nas provas

   

Nome: Elisângela Parentesco: Mãe Nível de Escolaridade: Nível Médio Profissão:Auxiliar Administrativo

- Como e quando descobriu que seu filho(a) era surdo? Aos Três anos de idade em uma consulta médica.

 - Qual foi a reação da família e amigos? Muita surpresa e no início preconceito

- Seu filho(a) recebe atendimento. especializado e faz uso de prótese auditiva? Sim, faz tratamento no HU (Fundão) de fonoaudiologia e possui prótese.

  - Como se comunicam com seu filho(a)? Fala normal e ela lê lábios.

- Encontrou dificuldades para efetuar a matrÍcula escolar? Quais? Sim, preconceito dos professores

 - Percebe evolução no desempenho escolar do seu filho? Qual? Esse ano, depois de estar com o Roberto e a Rosana, intérprete e a instrutora. A questão da alfabetização

   - Percebe motivação em seu filho para as atividades escolares? Este ano sim.

AGUARDE O VÍDEO

AGUARDE O VÍDEO

Após a observação da atividade feita pela professora e as entrevistas com a professora da turma, o intérprete, a instrutora e a mãe da aluna, concluímos que estas pessoas são contra a inclusão dos alunos surdos em classes regulares. O principal motivo citado foi a questão do tempo que é diferenciado para estas crianças, mas que não é levado em consideração, pois eles são promovidos mesmo sem terem alcançados os objetivos, até porque existe a questão da idade. Outro motivo citado foi a questão da adequação , montar uma turma com o mesmo nível de aprendizagem.

A presença do intérprete e da instrutora é uma excelente estratégia facilitadora para o trabalho da professora de turma, mas mesmo assim os avanços são poucos, pois segundo o intérprete, a língua maioritaria (LP) sobrepuja a língua de sinais levando os alunos surdos a uma perda considerável no desenvolvimento das dinâmicas em sala de aula.

O que mais nos deixou impressionados foi saber que os pais destas crianças não querem aprender libras (o intérprete nos disse e a mãe confirmou), a maioria por não aceitarem a deficiência de seus filhos.