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07/04/2013
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• O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo
baseado na comparação de dois enxertos ósseos: o
Autógeno e o Alógeno;
• Avaliar suas indicações;
• Comparar as vantagens e as desvantagens.
Almeida cita que a região posterior superior tem
sido uma das regiões que mais dificultam a
colocação de implantes;
Para Misch apesar do enxerto Autógeno ser
considerado “padrão ouro”, ele representa maiores
riscos para o paciente;
Cosmo afirma que o enxerto Alógeno obtido de
Banco de Ossos acaba se tornando uma alternativa
eficaz, viável e segura.
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- A Osteogênese: acontece a síntese de um novo
tecido ósseo pelas células da superfície do leito receptor
do enxerto;
- A Osteoindução: o novo osso é produzido pelas
células da superfície do osso cortical e medular fresco,
além das células do leito receptor;
- A Osteocondução: refere-se ao biomaterial que
permite aposição óssea através do osso existente,
funcionando como um arcabouço ósseo.
Omagari cita alguns critérios para o material
de enxerto ideal:
- Capacidade de produzir osso;
- Remodelamento ósseo;
- Manutenção de osso imaturo com o
passar do tempo;
- Capacidade de estabilizar os implantes;
- Baixo risco de infecção;
- Fácil disponibilidade;
- Baixa antigenicidade;
• Toledo, Cosmo e Anchieta afirmam:
– É considerado “padrão ouro” em enxertias;
– É o único biomaterial que apresenta as
três propriedades ideais num enxerto;
– Ele pode ser instalado na área receptora
em forma de blocos ou particulados.
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A escolha das mesmas para enxertias e
reconstruções ósseas dependem:
- Do volume e da quantidade de osso
necessário;
-Do tipo de defeito ósseo;
- Do local onde será realizada a enxertia;
- Além da morbidade da cirurgia.
• É considerado uma
das melhores áreas
bucais doadoras;
• Pode ser utilizado
como enxerto do tipo:
-“Onlay”;
- “Inlay”;
- “Sandwich”;
- Particulado.
As complicações relatadas
nessa área são:
-Hemorragias;
-Hematomas;
-Edemas;
-Parestesia labial e/ou
dental temporária ou
definitiva;
- Apicectomia;
- Alteração no perfil
facial do paciente.
Recomenda-se um
enxerto do tipo “onlay”
e/ou “inlay”;
Os riscos cirúrgicos e
complicações:
- Parestesia
temporária ou
permanente;
- Hemorragia;
- Hematoma;
- Fratura Mandibular.
Utilizado em enxertos de:
- Cavidade;
- Pequenas fenestrações;
-Seio Maxilar.
Riscos cirúrgicos e
complicações:
- Exposição do Seio Maxilar;
- Fístula buco-sinusal;
-Comprometimento de
dentes remanescentes.
• A anestesia deve ser
geral em ambiente
hospitalar para a
remoção do enxerto;
• Riscos e complicações:
- Bem reduzidos;
- Há poucos relatos
de complicações;
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A intervenção cirúrgica
deve ser realizada em
ambiente hospitalar, com
anestesia geral;
As complicações são:
Hemorragia Interna;
Hematoma e edema;
Parestesia
parcial/definitiva da
porção lateral da coxa;
Dor intensa.
Transporte de células vivas para o leito receptor;
Ele não terá ação imunológica no organismo;
Menor grau de inflamação e menor possibilidade
de infecção;
Reparação tecidual mais rápida;
Não existe nenhum risco de transmissão de
doenças;
Existe a necessidade de 2 procedimentos cirúrgicos;
Maior desconforto ao paciente;
Aumento da morbidade do paciente;
Internação hospitalar (áreas doadoras extra-bucais) ;
Desconfortos comuns, como dores, edema,
hematomas, hemorragias, parestesias no sítio
doador.
• Steckelberg, Marzola e Cosmo afirmam:
• Para Resende, Cosmo, Steckelberg, Santos e Marzola:
• É eficaz, eficiente e seguro;
• Os protocolos de retirada, conservação,
esterilização e utilização estão estabelecidos nos
Bancos de Ossos;
• É osteocondutivo ;
• Possui baixa antigenicidade (ultracongelamento
ou liofilização).
• Liofilização: retirada da umidade do osso,
possibilitando sua estocagem (até 5 anos), com as
vantagens:
• Diminuir o risco de transmissão de doenças e a
antigenicidade;
• As desvantagens deste processo são :
• Alterações de suas propriedades mecânicas;
• Baixa incorporação no leito receptor.
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Para Cosmo eles estão disponíveis para fornecer
tecidos adquiridos de fontes pós-morte (post-mortem) ou de doadores vivos;
Resende cita que eles realizam a correta
esterilização dos tecidos, através da:
Captação;
Coleta;
Técnica de processamento;
Estocagem do osso.
• O congelamento e o armazenamento do tecido
ósseo ocorre em temperaturas de -70 ºC
(preservando os ossos por longos períodos);
• A criopreservação promove a condução óssea com
qualidade;
• Existem 3 tipos de Banco de Ossos :
• Os congelados;
• Os congelados-desidratados;
• Os descalcificados.
Marzola cita que se tornaram mais populares
devido ao seu preparo fácil e rápido;
Steckelberg afirma que existem diferentes
formas de ossos congelados:
Os frescos (FFB);
Os congelados secos (FDB);
Os desmineralizados (DFDB).
• Cosmo cita que diferentemente do osso
liofilizado, este não é desidratado no seu
processamento;
• Pode ser utilizado na forma de blocos, o que
não ocorre com o liofilizado (desidratados);
• Steckelberg afirma que é um material efetivo
para restaurar o volume do rebordo alveolar e
posterior reabilitação com implantes
dentários;
É biocompatível;
Apresenta maior efeito osteocondutivo;
É considerado efetivo na produção de osso
denso e no aumento lateral do rebordo
alveolar;
Indicando segurança e eficácia no uso deste
material.
É histologicamente a melhor escolha em sítios
onde a regeneração óssea é “complicada”;
A única diferença entre eles é que o fresco
congel. desminer. sofre um processo adicional
de descalcificação, expondo BMP’s* pela
desmineralização do enxerto, aumentando o
potencial osteogênico.
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• Marzola cita que apresenta estabilidade
mecânica e pequena capacidade osteogênica;
• Steckelberg afirma que após sua desidratação, ele
se fragiliza (partículas);
• Santos evidencia como desvantagem desse
processo algumas alterações de suas propriedades
mecânicas.
Marzola e Cosmo afirmam que por ser um
material relativamente “mole”, oferece:
Pequena estabilidade mecânica;
Boa matriz óssea;
Potencial de estimular a osteogênese.
Santos e Resende afirmam que quando existe a
demanda de um grande volume ósseo não há a
necessidade de 2 tempos cirúrgicos;
Menor tempo de cirurgia (limitando-se a apenas 1);
Diminuição da morbidade;
Maior conforto para o paciente;
Menor risco de infecção;
Diminuição de sangramentos, edema, hematomas e
possíveis hemorragias;
Potencial antigênico extremamente baixo;
Pode ser esterilizado quando for lavado com
produtos ácidos ou antibióticos;
Baixo risco de rejeição e de transmissão de doenças;
Segurança indiscutível na Odontologia;
Schwambach cita que o maior risco seria a
contaminação por parte do paciente que vai
receber o enxerto;
O correto processamento dos tecidos diminuem os
riscos de transmissão de doenças*;
Estudos relatam que nenhum caso de
contaminação foi encontrado ;
Martins cita que o PRP é considerado uma fonte
de fatores de crescimento (FC), tais como:
PDGF- fator de crescimento derivado de plaquetas;
TGF-beta –fator de crescimento de transformação;
IGF- fator de crescimento semelhante á insulina;
VEGF- fator de crescimento endotelial vascular.
Esses FC são críticos na estimulação do processo
de reparo da ferida cirúrgica;
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Martins cita que ele participa de várias
atividades celulares como:
Reparo ósseo;
Reparo tecidual;
Regeneração epitelial;
Ele estimula vários processos
metabólicos(síntese de proteínas e de colágeno);
o Martins cita que ele participa na modulação
do crescimento celular;
o Estimula o reparo e a regeneração tecidual;
o É efetivo na cicatrização de feridas cirúrgicas.
• Martins cita que o IGF-II estimula a proliferação
celular e a síntese de colágeno;
• O IGF-I estimula a proliferação celular e a formação
óssea.
• Tanto o IGF-I como o IGF-II agem aumentando o
número de células capazes de sintetizar a matriz
óssea.
Albuquerque cita que ele estimula a
proliferação celular;
E a migração de todos os tipos de células
epidérmicas;
Promove a angiogênese;
Albuquerque cita que é um produto com grande
potencial de melhorar a integração dos enxertos;
Além de estimular a cicatrização de feridas
cirúrgicas;
Maior acredita que o uso PRP permite a inserção do
implante com maior brevidade**.
Para Maior, Albuquerque e Romeiro o PRP
promove:
A angiogênese;
A produção de colágeno;
A proliferação dos osteoblastos;
A produção de arcabouços celulares;
Tende a evitar infecções;
Na CTBMF o seu uso melhora a incorporação dos
enxertos;
Desvantagem: concentrações elevadas de FC podem levar a
um processo inverso;
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Começa com a
coleta de sangue
do paciente;
• Após a centrifugação
obtêm- se o PPP e o
PRP.
Enxerto Autógeno Enxerto Alógeno
Técnica de obtenção do
enxerto
Apresenta maiores riscos para
o paciente, pois é necessário
submetê-lo a dois tempos
cirúrgicos.
Não apresenta nenhum risco ao
paciente, já que o material de
enxertia é proveniente de
Banco de Ossos.
Morbidade do paciente Aumenta devido a necessidade
de expor o paciente a duas
cirurgias.
Diminui pois não é preciso
submeter o paciente a dois
tempos cirúrgicos.
Necessidade de internação
hospitalar do paciente para a
obtenção do enxerto
Existe quando há a
necessidade de remoção de
grandes quantidades ósseas é
preciso submetê-lo a anestesia
geral, já que as áreas
doadoras extra-bucais são o
osso ilíaco e a calota craniana.
Não existe essa necessidade,
já que o enxerto ósseo é
proveniente de Banco de
Ossos, este que apresenta uma
fonte praticamente infinita de
material de enxertia.
Propriedades Fundamentais
presentes no material de
enxertia
É o único que apresenta a
osteogênese, osteoindução e
a osteocondução.
Apresenta um ótimo
potencial osteoindutivo e
osteocondutivo.
Risco de infecção Maior, pois expõe o paciente
a dois tempos cirúrgicos.
Menor, pois expõe o paciente
a um tempo cirúrgico
apenas.
Tempo para ocorrer a
remodelação óssea
É maior, a remodelação
ocorre mais lentamente.
É menor, a remodelação
ocorre mais rapidamente.
Possibilidade de transmissão
de doenças
Nenhuma, já que é originado
do próprio paciente.
É de baixa magnitude, já que
o correto processamento dos
tecidos diminuem o risco de
infecção para o paciente.
Utilizando o PRP na técnica
de enxertia
Ele melhora a integração dos
enxertos e estimula a
cicatrização de feridas
cirúrgicas.
Ele melhora a integração dos
enxertos e estimula a
cicatrização de feridas
cirúrgicas.
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• Casalechi VL, Cardoso GR, Picosse LR. Levantamento do assoalho do Seio Maxilar: Contornando
dificuldades. X Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e VI Encontro Latino
Americano de Pós-Graduação. Universidade do Vale do Paraíba-RJ, 2008; Pág. 803-806.
• Almeida LPB, Coelho AVP, Shinozaki EB, Cunha VPP. Estudo comparativo das técnicas
cirúrgicas de levantamento de Seio Maxilar em implantodontia: Revisão de Literatura. X
Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e VI Encontro Latino Americano de Pós-
Graduação. Universidade do Vale do Paraíba- RJ, 2006; Pág.: 729-732.
• Jayme S, Abutara FH. Princípios de Enxertia em Seio Maxilar- Revisão de Literatura. Revista
Brasileira de Implantodontia & Prótese sobre Implantes. 2003; vol. 10, n. 40, pág. 341-345.
• Cosmo LA, Macedo LGS, Pelegrine AA, Macedo NL. Enxerto Ósseo em levantamento de assoalho
de Seio Maxilar. Rev. Implantnews. Jun. 2007; vol. 4, n. 3, pág. 249-253.
• Misch CE. Implantes Dentários Contemporâneos. Ed. 2, Editora Santos, São Paulo, 2006.
• Tombini D. Enxerto Autógeno em Seio Maxilar é a melhor escolha? Tese (Especialização em
Implantodontia), Centro de Pós- Graduação da Academia de Odontologia do Rio de Janeiro- RJ,
2007.