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Escola de MédiunsSeara Espírita Caminho, Verdade e Vida

Aula de hoje:

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o

EMANCIPAÇÃO DA ALMA

QUESTÕES – 400 A 412

O LIVRO DOS ESPÍRITOSParte Segunda –

Capítulo - 8

O SONO E OS SONHOS

Plano Material7 Bilhões de

PessoasPlano Espiritual23 Bilhões de

Espíritos

O Espírito encarnado permanece volun-tariamente no envoltório corporal?

(Livro dos Espíritos - Q. 400)

– É como perguntar se o

prisioneiro está sa-tisfeito sob as grades. O Espírito encarna-do aspira incessante-mente à libertação, e quanto mais grosseiro é

é o envoltório, mais deseja ver-se desembaraçado.

– O Espírito jamais fica inativo. Durante o so-no, os liames que o unemao corpo se afrouxam. OEspírito então percorre o espaço e entra em relação mais direta comos outros Espíritos. (Livro dos Espíritos - Q. 401)

Durante o sono, a alma repousa como o corpo?

– Pelos sonhos. Quan-do o corpo repousa, o Espírito dispõe de mais faculdades que no esta-do de vigília. Tem a lembrança do

passado e às vezes a previsão do futuro; tem mais capacidades e pode entrar em comunica-ção com os outros Espíritos, deste mundo, do outro. (Livro dos Espíritos – Q. 402)

Como podemos avaliar a liberdadedo Es-pírito durante o sono?

Dizeis frequentemente: Tive um sonho ex-travagante, um sonho horrível, mas absoluta-mente fora da realidade.

(Livro dos Espíritos – Q.

402 - continuação)

Enganam-se! Muitas vezes é uma recordação dos lugares e das coisas que viram ou que verãoem outra existência ou em outra ocasião.

Estando entorpecido o corpo, o Espírito tra-ta de quebrar suas barreiras e de investigar no passado ou no futuro.

(Livro dos Espíritos – Q. 402 - continuação)

Há Espíritos, que quando dormem, vão para junto dos seres que lhes são superiores.

Viajam, conversam e se instruem com estes. Trabalham mesmo em obras que se lhes depa-ram concluídas, quando volvem ao mundo espíritual, desencarnando na Terra. Isto, para os Espíritos elevados.

Q. 402 - continuação)

Esses vão, enquanto dormem, a mundos in-feriores à Terra, onde os chamam velhas afei- ções, ou em busca de gozos quem sabe mais baixos do que os que aqui tanto gozam.

No entanto a grande maioria dos homens quando, morrem, têm que passar longas horas na perturbação, na incerteza de que tantos já vos falaram.

Vão beber doutrinas ainda mais desprezíveis, mais detestáveis, mais sinistras do que as que professam entre vocês.

(Livro dos Espíritos – Q. 402 - continuação)

(Q. 402 - continuação)

E o que gera a simpatia na Terra é o fato de o homem se sentir, ao despertar, ligado pelo coração àqueles com quem acaba de passar oito ou nove horas de ventura ou de prazer.

(Livro dos Espíritos – Q. 402 - continuação)

(Livro dos Espíritos – Q. 402 - continuação)

Também as antipatias invencíveis se expli-cam pelo fato de sentirmos em nosso íntimo que os entes com quem antipatizamos têm uma consciência diversa da nossa.

Nós os reconhecemos sem nunca os termos visto com os olhos. É ainda o que explica a indiferença de mui-tas pessoas. Não cuidam de conquistar novos amigos, por saberem que muitos têm que os amam e lhes querem.

(Livro dos Espíritos – Q. 402 - continuação)

Numa palavra: o sono influi mais do que supondes na vossa vida. Graças ao sono, os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos.

(Livro dos Espíritos – Q. 402 - continuação)

Por isso é que os Espíritos superiores acei-tam encarnar entre vocês sem grande repug-nância. Quis Deus que, tendo de estar em contato com o vício, eles pudessem ir se retemperar na fonte do bem, a fim de igualmente não fali-rem, quando se propõem a instruir os outros.

(Livro dos Espíritos – Q. 402 - continuação)

O sono é a porta que Deus lhes abriu, para que possam ir ter com seus amigos do céu; é o recreio depois do trabalho, enquanto esperam a grande libertação, a libertação final.

O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono.

(Livro dos Espíritos – Q. 402 - continuação)

Notai, porém, que nem sempre sonham. Que quer isso dizer? Que nem sempre lembram do que viram, ou de tudo o que têm visto, en-quanto dormiam.

(Livro dos Espíritos – Q. 402 - continuação)

Acontece também que os Espíritos a-trasados se aprovei tamdos sonhos pa- ra atormentar as al- mas fracas e pusi- lânimes.

(Livro dos Espíritos – Q. 402 - continuação)

– Nisso que chamas sono só tens o repou-so do corpo, porque o Espírito está sempre em movimento.

Por que não nos recordamos sempre dos sonhos?

No sono, ele recobra um pouco de sua liber-dade e se comunica com os que lhe são caros, seja neste ou em outros mundos. Mas, como é pesada e grosseira a matéria que o compõe, o corpo tem dificuldade em

(Livro dos Espíritos – Q. 403)

(Livro dos Espíritos – Q. 403 - continuação)

conservar as impressões que o espírito rece-beu, porque a este não chegaram por intermé-dio dos órgãos corporais.

404 - Que pensar da significação atribuída aos sonhos?

=ooooo

Pode jogar na cobra

– Não são verdadeiros, como entendem os ledo-res da sorte, pelo que é absurdo admitir que so-nhar com uma coisa anuncia outra.

Porem são verdadeiros no sentido de apre-sentar para o Espírito imagens reais do que viu nos locais por onde andou.

Algumas vezes, pressentimento do futuro, se Deus o permite, ou visão do que se passa em outro lugar, a que a alma se transporta.

405. Por vezes, os sonhos que parecem pressenti-mentos não se cumprem; de onde vem essas impres-sões? Influencia da matéria sobre o espírito. As pre-ocupações da vigília podem dar, àquilo que se vê, a aparência do que se deseja ou do que se teme. A isso se pode chamar um efeito da imagina-ção. Quando se está fortemente preocupado com uma ideia, liga-se a ela tudo o que se vê.

406. Quando em sonho, vemos pessoas vivas que conhecemos, praticarem atos em que ab-solutamente não pensam, não é isso um efeito de pura imaginação? Em que absolutamente não pensam? Como o sabes? Seus Espíritos podem visitar o teu, como o teu pode visitar os deles, e nem sempre sabes o que pensam. Além disso, frequentemente julgais, a pessoas que conheceis, e segundo os vossos desejos, aquilo que se passou ou se passa em outras existências.

407. É necessário o sono completo, para a e-mancipação do Espírito? – Não; basta que os sen- tidos entrem em torpor para que o Espírito reco-bre a sua liberdade. Para se emancipar, ele se aproveita de todos os ins- tantes de tréguas que o corpo lhe conceda.

o corpo lhe conceda. Desde que haja prostração das forças vitais, o Es-pírito se desprende, e quanto mais fraco estiver o cor- po, mais o Espírito estará livre.

408. Parece-nos, às vezes, ouvir em nosso ínti-mo palavras pronunciadas distintamente, e que não têm nenhuma relação com o que nos preocupa. De onde vêm elas?

(Livro dos Espíritos – Q. 408)

– Sim, e até mesmo frases in-teiras, sobretudo quando os senti- dos começam a se entorpecer. É, às vezes, o fraco eco de um Espírito que deseja comunicar-se

contigo.

409. Muitas vezes, num estado que ainda não é o cochilo, quando temos os olhos fechados, vemos imagens distintas, figuras das quais apa- nhamos os pormenores mais minuciosos. É um efeito de visão ou de imaginação?

– Entorpecido o corpo, o Espírito trata de quebrar a sua cadeia: ele se transpor- ta e vê, e se o sono fosse completo, isso seria um sonho.

(Livro dos Espíritos – Q. 409)

410. Têm-se às vezes, durante o sono ou o co-chilo, ideias que parecem muito boas, e que, apesar dos esforços que se fazem para recor-dá-las, se apagam da memória. De onde vêm essas ideias? – São o resultado da li-berdade do Espírito, que se emancipa e goza, nesse momento, de mais am-plas faculdades.

Frequentemente, também, são conselhos dados por outros Espíritos.(Livro dos Espíritos – Q. 410)

410-a. De que servem essas ideias ou esses conselhos, se a sua recordação se perde e não se pode aproveitá-los?

– Essas ideias pertencem, algu-mas vezes, mais ao mundo dos Espíritos que ao mundo corpó-reo, mas o mais frequente é que se

o corpo as esque- ce, o Espírito as lembra, e a ideia volta no momen- to necessário, como uma inspiração do momento. (Livro dos Espíritos – Q. 410-a)

411. O Espírito encarnado, nos momentos em que se desprende da matéria e age como Es-pírito, conhece a época de sua morte? – Muitas vezes a pressente; e às vezes tem dela uma cons-ciência bastante clara, o que lhe dá, no estado de vigília, a sua intuição. É por isso que algumas pessoas preveem às vezes a própria morte com grande exatidão.(Livro dos Espíritos – Q. 411)

(Livro dos Espíritos – Q. 412)

412. A atividade do Espírito, durante o repou-so ou o sono do corpo, pode fatigar a este? – Sim, porque o Espírito está ligado ao corpo, como o balão cativo ao poste. Ora, da mesma maneira que as sacudidelas do ba- balão

lão abalam o poste, a atividade do Espírito reage sobre o corpo, e pode produzir-lhe fadiga.

Seara EspíritaCaminho, Verdade e Vida.

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