Estado absolutista

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Estado Absolutista

Definição de Estado Absolutista• “O absolutismo corresponde a uma doutrina ou regime político

caracterizado pela concentração de todos os poderes estatais numa só pessoa. O absolutismo surge na Europa no séc. XVI para estabelecer o poder real absoluto em reação ao feudalismo que caracterizou diversas monarquias europeias ao longo dos séc. XVI, XVII e XVIII, nomeadamente em Portugal, França, Inglaterra e Prússia.”

• “ Segundo o absolutismo, o poder soberano do Estado é ABSOLUTO (isto é, não depende de qualquer outra autoridade), INDIVISÍVEL (ou seja, é inteiramente delegado na pessoa do monarca) e PERPÉTUO. Sendo legitimado pelo DIREITO DIVINO, o absolutismo não tinha quaisquer limites exceto perante os costumes e as leis fundamentais do reino.” (http://www.knoow.net)

Porque Hobbes defende o Estado Absolutista?

• Expansão do comércio => Classe burguesa => Consumismo => Ética revolucionária de fundo mercantil( calvinismo e outros pensadores)=> Mudanças nas configurações sociais( ex. propriedade privada)

• Segundo Hobbes a divisão do poder soberano entre o monarca e o parlamento não garante estabilidade política e social; fomentaria a eclosão de uma guerra civil.

• O conflito político na Inglaterra: rei busca consolidar o poder absoluto; burguesia busca conquistar o poder político (garantir seus interesses econômicos, livre das decisões arbitrárias do monarca.)

• A solução antevista por Hobbes é o PODER ABSOLUTO.

• A partir de 1640, Hobbes passou a estar a serviço do rei, Carlos I, na luta contra os interesses burgueses presentes no Parlamento

• ESTADO NACIONAL estava se tornando, com a DIVISÃO DE PODERES, um instrumento da burguesia e dos grandes proprietários de terra para, através do parlamento, defender seus interesses privados.

• O poder soberano absoluto => sanaria desigualdade social. ( expulsão da sociedade). Necessário para impedir os abusos e a violência cometida pelos mais fortes .

• O pensamento político de Hobbes inovou em relação às demais teoria de pensadores de seu tempo, uma vez que o absolutismo defendido por ele não deriva de um direito divino, ele nasceria de um pacto

• O Estado absoluto, o Leviatã, deverá ser o monstro bíblico cruel que protegerá os peixinhos miúdos contra a ameaça dos tubarões graúdos que desejam devorá-los.

• Não muito tempo atrás, a sociedade brasileira viveu uma forma de Estado ilimitado, no caso, uma Ditadura Militar. Onde havia um Estado, acima da constituição de qualquer lei, que fez de tudo para se manter no poder.

DO REINO DE DEUS POR NATUREZA

Para Um Estado De Base Religiosa

• Com a crise originada pela Reforma Protestante a autoridade da Igreja é questionada.

• Renascimento; emerge o humanismo quebrando os tradicionais valores difundidos pela Igreja Católica.

• Para Hobbes => Estado era uma criação totalmente humana, sem relação com a vontade de Deus.

• Crítica ao poder eclesiástico, atacando principalmente a Igreja Católica; Mas também qualquer Igreja que aspira um poder próprio, distinto do Estado.

• Crítica à doutrina política e jurídica da Igreja, à política eclesiástica.

• Cada nação é uma Igreja, o reino de Deus é um reino civil.

• Apesar da crítica não desconsidera a importância e a influência da Igreja Católica dentro do Estado.

• Segundo o autor, existe grande dificuldade do súdito em saber a quem se deve obedecer, pois não raramente o monarca ou falsos mestres utilizam-se da fala de Deus para instruir e comandar.

• Por este motivo ele faz uma releitura das escrituras.

• Para o perfeito conhecimento do dever civil, falta somente conhecer as leis de Deus.

• Para governar por palavra.• Pois Deus fala apenas a pessoas especiais.• Quando surge a aliança com Abrão e Moisés• O soberano civil é supremo pastor.

PARA UM ESTADO CRISTÃO• O PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E AO MESMO TEMPO

CIVIL.

• Para Hobbes, Estado e Igreja são conceitualmente idênticos e tem que ser representados pelas mesma e única indivisível vontade.

• Hobbes tira a liberdade do jugo divino, dos papas, da Igreja e a situa no Estado. Liberdade reduzida ao Estado.

• Enfretamento da instituição eclesiástica : que “ninguém pode fazer leis senão o Estado, pois nossa sujeição é unicamente para com o Estado”. (Leviatã, Cap. XXVI)

• Refuta a obediência à Igreja em lugar da obediência ao Estado.• Estado laico de Hobbes, falível, um deus mortal, abaixo do Deus

imortal, porém, é ele quem que resolve os problemas da paz civil, da cidade do homem.

Do Reino das Trevas

• A teoria de Hobbes sobre a origem e a manutenção do poder tendem a justificar o absolutismo dos reis, não através do divino poder a eles (monarcas) conferido, mas sim, para a manutenção da justiça e da paz social, pois sempre que um Estado não dá segurança aos cidadãos, estes encontram-se desligados de qualquer obrigação para com a autoridade.

• otras

Definição de Estado Absolutista• “O absolutismo corresponde a uma doutrina ou regime

político caracterizado pela concentração de todos os poderes estatais numa só pessoa. O absolutismo surge na Europa no séc. XVI para estabelecer o poder real absoluto em reação ao feudalismo que caracterizou diversas monarquias europeias ao longo dos séc. XVI, XVII e XVIII, nomeadamente em Portugal, França, Inglaterra e Prússia.”

• “ Segundo o absolutismo, o poder soberano do Estado é ABSOLUTO (isto é, não depende de qualquer outra autoridade), INDIVISÍVEL (ou seja, é inteiramente delegado na pessoa do monarca) e PERPÉTUO. Sendo legitimado pelo DIREITO DIVINO, o absolutismo não tinha quaisquer limites exceto perante os costumes e as leis fundamentais do reino.” (http://www.knoow.net)

Porque Hobbes defende o Estado Absolutista?

• Expansão do comércio => Classe burguesa => Consumismo => Ética revolucionária de fundo mercantil( calvinismo e outros pensadores)=> Mudanças nas configurações sociais( ex. propriedade privada)

• Segundo Hobbes a divisão do poder soberano entre o monarca e o parlamento não garante estabilidade política e social; fomentaria a eclosão de uma guerra civil.

• O conflito político na Inglaterra: rei busca consolidar o poder absoluto; burguesia busca conquistar o poder político (garantir seus interesses econômicos, livre das decisões arbitrárias do monarca.)

• A solução antevista por Hobbes é o PODER ABSOLUTO.

• A partir de 1640, Hobbes passou a estar a serviço do rei, Carlos I, na luta contra os interesses burgueses presentes no Parlamento.

• Estado nacional estava se tornando, com a divisão de poderes, um instrumento da burguesia e dos grandes proprietários de terra para, através do parlamento, defender seus interesses privados.

• Segundo Hobbes o poder soberano absoluto => sanaria desigualdade social;(expulsaria da sociedade aqueles que se esforçassem por guardar coisas que para eles fossem supérfluas enquanto outros sofressem da sua carência e privação. )

• O soberano se engarregaria de distribuir as terras do país em nome da equidade e do bem comum.

• O poder absoluto => necessário para impedir os abusos e a violência cometida pelos mais fortes contra os mais fracos porque isso poderia desagregar a sociedade e destruir a paz civil.

• O Estado absoluto, o Leviatã, deverá ser o monstro bíblico cruel que protegerá os peixinhos miúdos contra a ameaça dos tubarões graúdos que desejam devorá-los.

• (Com um poder maior o homem sairia de seu estado de natureza e viveria em sociedade)

• (Não muito tempo atrás, a sociedade brasileira viveu uma forma de Estado ilimitado, no caso, uma Ditadura Militar. Onde havia um Estado, acima da constituição de qualquer lei, que fez de tudo para se manter no poder.)

O pensamento político de Hobbes inovou em relação às demais teoria de pensadores de seu tempo, uma vez que o absolutismo defendido por ele não deriva de um direito divino, ele nasceria de um pacto

DO REINO DE DEUS POR NATUREZAPara Um Estado De Base Religiosa

• Para o perfeito conhecimento do dever civil, falta somente conhecer as leis de Deus.

• Para governar por palavra.• Pois Deus fala apenas a pessoas especiais.• Quando surge a aliança com Abrão e Moisés• O soberano civil é supremo pastor.

(Estado Cristão)• o poder de um estado eclesiástico e ao mesmo tempo civil

.O momento histórico vivido por Hobbes foi de uma grande interferência da Igreja no Estado, mas foi autêntico no seu pensamento dizendo que o Estado era uma criação totalmente humana, não tinha qualquer relação com a vontade de Deus.

• ( o soberano emanado com a realeza natural de Deus. Na primeira parte do livro, Hobbes extrai a “natureza do homem”, definindo as suas essencialidades e tudo mais, e depois prossegue o seu discurso apoiando-se na “palavra natural de Deus”. Para provar, argumentativamente, a existência de uma sociedade que extrapola a “sociedade civil”, ele analisa expressões como “vida eterna”, “inferno”, “mundo futuro”, etc. )

• Hobbes adentra o universo religioso para justificar seus questionamentos em relação à veracidade do poder divino conferido aos monarcas.

• Busca a identificação da esfera mista com a forma de governo existente na época, Aceita a importância das escrituras sagradas mas alerta sobre da seleção que cada monarca faz das mesmas dentro da sociedade que deseja influenciar.

• (No trecho em que ele aborda sobre o significado do reino de Deus, santo, sagrado e sacramentos nas escrituras o mesmo faz referencia sobre um pacto estabelecido entre Deus e Abraão, talvez com o intuito de proporcionar ao leitor um vislumbre do contrato redigido entre a sociedade e o Estado e neste mesmo trecho deixa clara a sua predileção pela monarquia, que acreditava ser a melhor forma de governo.)

• (Não deixa também de mencionar a tendência do homem em crer em pretensos milagres, entretanto, reflete sobre a liberdade que cada qual tem de acreditar ou não, fazendo ressalva da conseqüência da crendice dentro da razão pública que não deve ser afetada pela crença.)

• Segundo Hobbes o significado da vida eterna, inferno, salvação, mundo vindouro e redenção nas Escrituras podem ser aproveitados e relacionados com determinados atos do governante, ora como gratificação, ora como castigo. Entretanto, para nos redimir de nossos pecados, Deus teria enviado Cristo para que com sua virtude torne injusto castigar os pobres mortais.

• Em outro título Hobbes fala sobre os diversos significados da palavra igreja. Após relatar a etimologia lingüística faz referência de que não existe uma igreja verdadeira, universal, a qual todos deveriam seguir e fala claramente sobre a soberania dos Estados na qual os mesmos devem respeitar-se entre si.

• (Novamente Abraão é citado na obra devido ao pretenso contrato entre o mesmo e Deus. Neste contrato existiam três cláusulas contratuais, ou seja, o contrato era personalíssimo, a vontade de celebração e a renovação.Essas são as características mais importantes do contrato civil e que podem ser observada neste contrato espiritual a ser seguido pelos súditos de Deus.

• O poder eclesiástico se divide em antes e depois da conversão dos reis ao cristianismo, mostrando claramente a intenção de domínio existente por parte dos reis e da igreja.)

• ( O autor procurou utilizar das Escrituras somente os textos que a ele parecia obscura na clara tentativa de desmistificar a origem divina do poder.)

• A crítica de Hobbes não é só à Igreja Católia mas contra todas as igrejas que aspiram a um poder próprio,um poder distinto do poder do Estado.

• Segundo ele, um Estado formado por cristãos e a Igreja cristã são a mesma coisa, uma só a pessoa, cuja é a do soberano.

• ( No meio dos conflitos entre absolutismo e liberalismo, no século XXVII, Hobbes elaborou a teoria de um estado soberano ao qual expõe em sua obra Leviatã”

• Contexto histórico : Um dos grandes objetivos de Hobbes é demonstrar que a Igreja deve ser submissa ao Poder Civil

• É isso que o leva a afirmar que “o direito que por natureza os homens têm de defender-se a si mesmos não pode ser abandonado através de pacto algum”. Isso se refere, naturalmente, aos alegados pactos com Deus, os quais Hobbes afirma serem impossíveis: “Homem algum pode firmar convenções com Deus, ou obrigar-se para com ele por meio de um voto, exceto na medida em que, conforme dizem as Sagradas Escrituras, Deus pôs em seu lugar certos homens, que, portanto, têm autoridade para aceitar tais votos em seu nome. (Leviatã, Cap. II).

• ENFRETAMENTO DO ESTADO : Ao examinar as leis de natureza, Hobbes também demonstra um enfrentamento da instituição eclesiástica, e isso se mostra com evidência na afirma cão de que “ninguém pode fazer leis senão o Estado, pois nossa sujeição é unicamente para com o Estado”. (Leviatã, Cap. XXVI)

• Nesse caso, Hobbes não só refuta a obediência à Igreja em lugar da obediência ao Estado, como também às palavras reveladas e ao próprio Deus, pois para Hobbes o tempo da profecia ficou para trás e é impossível confirmar o que Deus de fato disse e quando o fez. É o Estado laico de Hobbes, falível, um deus mortal, abaixo do Deus imortal, porém, é ele quem que resolve os problemas da paz civil, da cidade do homem.

• Hobbes exporá sobre o que se entende por lei de Deus, pois sem esse conhecimento o homem de seu tempo não poderia saber se o que o poder civil lhe ordenava era contrário à lei de Deus, ficando assim esse homem num grande dilema

Do Reino das Trevas