Post on 05-Aug-2020
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
ESTADO NUTRICIONAL, DESEMPENHO MOTOR E MARCADORES
DERMATOGLÍFICOS EM ESCOLARES PÚBERES
EDSON FONSECA PINTO
Natal / RN
2009
ESTADO NUTRICIONAL, DESEMPENHO MOTOR E MARCADORES
DERMATOGLÍFICOS EM ESCOLARES PÚBERES
EDSON FONSECA PINTO
Dissertação apresentada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Orientador: Profª. Drª. Maria Irany Knackfuss
Natal / RN
2009
ii
CATALOGAÇÃO NA FONTE
Orientadora: Profª. Drª. Maria Irany Knackfuss.
Dissertação (Mestrado ) – Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Saúde. Centro de Ciências da Saúde. Universidade
Federal do Rio Grande do Norte.
iii
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
COORDENADORA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE:
PROFª. DRª. TECIA MARIA DE OLIVEIRA MARANHÃO
Natal / RN
2009
iv
ESTADO NUTRICIONAL, DESEMPENHO MOTOR E MARCADORES
DERMATOGLÍFICOS EM ESCOLARES PÚBERES
EDSON FONSECA PINTO
Presidente da banca: Profª. Drª. Maria Irany Knackfuss – UFRN
BANCA EXAMINADORA
Profª. Drª. Sandra Cristina de Andrade - UnP
Prof. Dr. Aldo da Cunha Medeiros – UFRN
Suplentes:
Prof Dr Paulo Moreira Silva Dantas – UFRN
Prof Dr. Ruy Jornada Krebs - Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC/SC
v
DEDICATÓRIA
Ao meu Deus Pai, Todo Poderoso, que é também meu amigo de
todas as horas;
A minha esposa, Kattiane Borges de Melo, pelo amor e
companheirismo nos momentos de dificuldades;
Aos meus pais, Marcos Antonio de Medeiros Pinto
e Nivaura Fonseca, pelo exemplo de vida e amor dedicado aos filhos;
A minha professora e amiga, Maria Irany Knackfuss, a quem devo
meu amor ao estudo e valor ao trabalho acadêmico;
Ao meu avô, Nivaldo Carneiro da Fonseca (in memória), sempre
presente em meu coração;
A minha avó Maria Daura Macedo da Fonseca, pelo incentivo, amor
e carinho;
Aos meus irmãos, Marcelo e Renata, meus melhores amigos;
À minha família: sogra (Rosa Maria), cunhados (Rodrigo, Luciana,
Klosnun e Karinne), sobrinhos (Andréia e Ricardo), primos (Daniel e Juliana), tios
(Andre e Tereza) e amigos (Raí, Sergio, Carina e Igor) por valorizarem minhas
conquistas e pelo amor, alegria e carinho;
vi
AGRADECIMENTOS
A Deus, por iluminar e abençoar meu caminho e me proporcionar
uma vida repleta de conquistas e felicidade junto aos meus familiares e amigos;
À Prof. Drª Maria Irany Knackfuss por sua
sabedoria, dedicação, experiência, paciência e apoio;
A meu amigo Prof. Dr Humberto Medeiros, conselheiro e parceiro de
todos os momentos;
A meu amigo Prof. Dr Roberto Cabral pelo apoio e por acreditar em
mim, proporcionando força para terminar essa jornada;
Aos meus companheiros de trabalho da Universidade Estadual do
Rio Grande do Norte e da Universidade Potiguar, que contribuíram com sugestões e
críticas para composição deste trabalho;
A meu amigo e companheiro de trabalho Adalberto Veronese,
verdadeiro e inteligente que sempre esteve disposto a me ajudar;
A meu amigo Hildeamo e sua família que aumentaram meu leque de
conhecimento e me mostraram que para ser amigo não precisa estar perto;
Ao grupo de estudo em Dermatoglífia do Professor José Fernandes
pela união e constante disposição em cooperar. O que é um belo exemplo da união,
fraternidade e liberdade.
A meus alunos que continuamente me passam o conhecimento de
ser, acima de tudo, professor de Educação Física.
vii
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 1
2 REVISÃO DE LITERATURA 5
3 ANEXAÇÕES DOS ARTIGOS PUBLICADOS 9
3.1
3.2
ARTIGO PUBLICADO I
ARTIGO PUBLICADO II
10
18
4 COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES 28
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 43
ABSTRACT 54
viii
RESUMO
A fase da puberdade é o período em que ocorrem as maiores transformações
características da adolescência. Por essa razão, este estudo objetivou identificar o
estado nutricional, desempenho motor e marcadores dermatoglíficos em 2363
escolares púberes selecionados de forma estratificada, de ambos os sexos, com idades
variando de 6 a 15 anos, matriculados no Ensino Fundamental (2ª a 9ª Séries) do
ensino público no estado do Rio Grande do Norte. Foram avaliados o estado nutricional
(Índice de Massa Corporal); as qualidades físicas básicas ( testes de coordenação,
equilíbrio, agilidade, flexibilidade, força e velocidade); o potencial genético (método da
dermatoglifia) e o estágio maturacional (auto avaliação de Tanner); Com relação ao
estado nutricional observou-se que escolares acima do peso apresentam valores mais
baixos em relação ao seu desempenho motor sendo esses valores, mais significativos
nos meninos. No que se refere à maturação sexual, os resultados apontaram que os
meninos atingem os estágios maturacionais primeiro que as meninas, não tendo
encontrado correlação entre o potencial genético e os demais indicadores o que nos
permite concluir que os escolares do estado do Rio Grande do Norte, principalmente os
do sexo masculino sofrem influência significativa de seu estado nutricional e seu
estágio maturacional no que diz respeito ao seu desempenho motor. Essa dissertação
apresenta relação de interdisciplinaridade, tendo o seu conteúdo uma aplicação nos
campos da Educação Física, Nutrição, Medicina e Enfermagem.
Palavras Chaves: Avaliação física, Índice de massa corporal, maturação sexual,
saúde.
ix
1 INTRODUÇÃO
Ao longo da vida, o ser humano passa por várias fases durante seu ciclo vital. As
duas primeiras décadas desse ciclo é o período em que podemos encontrar o maior
número de modificações quantitativas e qualitativas, sendo a fase da puberdade, a fase
que ocorre as maiores transformações características da adolescência como as
mudanças nos órgãos sexuais, as características sexuais secundárias, como também o
período de rápido crescimento, encarado como um período crucial no processo de
crescimento e desenvolvimento humano 1- 3.
Nessa perspectiva, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan
– Americana de Saúde (OPAS) vêm incentivando pesquisas epidemiológicas nos
países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, onde a falta de dados e informações
torna-se um grande incentivo para tal iniciativa 4, 5.
Nesse enfoque, as crianças e os adolescentes escolares tornam-se a população
mais visada para desenvolver o perfil dessas informações em que a antropometria,
(peso, estatura e índice de massa corporal) e as qualidades físicas básicas tornam-se
bons indicadores dentro dos programas de saúde pública 3 .
Considerando-se que uma das formas de se identificar as fases da puberdade é a
maturação sexual, essa deve ser observada, pois os resultados da mesma, nas
variáveis de antropometria, qualidades físicas básicas são mais dependentes da idade
biológica do que da cronológica 4.
No que se refere ao crescimento, muitos autores o definem como sendo o
aumento físico do corpo, como um todo ou em suas partes, podendo ser medido em
centímetros (estatura) ou em gramas (peso)6- 8
Dentre os distúrbios nutricionais que modernamente acometem os seres humanos
devido a atendimentos inadequados das necessidades energéticas do organismo, a
desnutrição e obesidade determinam agravos relevantes para a saúde dos indivíduos9.
A desnutrição condiciona crescimento e desenvolvimento deficientes, maior
vulnerabilidade a doenças infecciosas, comprometimento de funções reprodutivas e
redução da capacidade de trabalho10-12. A obesidade, por sua vez, está associada a
várias doenças, entre as quais enfermidades cardiovasculares (e seus fatores de risco
hipertensão e hiperlipidemias), diabetes mellitus e certos tipos de câncer 13, 14.
A obesidade infantil na América é uma epidemia silenciosa, uma vez que o
reconhecimento clínico dos riscos da enfermidade, por parte dos médicos, não é
satisfatório, existindo uma dificuldade em quantificá-la e tratá-la eficazmente, além da
inexistência de programas de prevenção 15.
A acumulação excessiva de tecido adiposo (obesidade) deriva de um aporte
calórico excessivo e crônico de substratos combustíveis presentes nos alimentos e
bebidas em relação ao gasto energético. Nessa acumulação intervêm, tanto os hábitos
alimentares e de estilo de vida, os fatores sociológicos e as alterações metabólicas e
neuroendócrinas, como os componentes hereditários. Neste sentido, os genes intervêm
na manutenção de peso e gordura corporal estáveis ao longo do tempo16-18. Segundo
Marques-Lopes, Marti, Moreno-Aliaga, Martinez19, estima-se que entre 40% e 70% da
variação no fenótipo associado à obesidade tem um caráter hereditário. A influência
genética como causa de obesidade pode manifestar-se através de alterações no apetite
ou no gasto energético.
Se por um lado o avanço tecnológico traz benefícios para o desenvolvimento das
pessoas, por outro, e sob vários aspectos, esse avanço apresenta-se trazendo o
sedentarismo, a acomodação e as mudanças no dia-a-dia das pessoas. Para se obter
2
um desenvolvimento saudável, os adolescentes e jovens necessitam primeiro ter
vivenciado uma infância saudável, seguido de um ambiente que lhes apóie, através da
família e instituições sociais 20, 21.
As crianças que possuem experiências de movimentos adequados ao seu nível de
desenvolvimento, quando executadas diariamente e na medida certa, tornam-se
crianças fisicamente ativas e saudáveis22.
A prática regular de atividades físicas sistematizadas pode contribuir para a
melhoria de diversos componentes da aptidão física relacionada à saúde, como força,
resistência muscular, resistência cardiorrespiratória, flexibilidade e composição
corporal. Essas modificações podem favorecer, sobretudo, o controle da adiposidade
corporal, bem como a manutenção ou melhoria da capacidade funcional e neuromotora,
facilitando o desempenho em diversas tarefas do cotidiano e, conseqüentemente,
proporcionando melhores condições de saúde e qualidade de vida mais adequada aos
praticantes 23-26. Desse modo, a manutenção de níveis satisfatórios de aptidão física
relacionada à saúde tem sido recomendada para indivíduos de ambos os sexos, em
diferentes faixas etárias27. Todavia, maior ênfase tem sido dada nos períodos da
infância e adolescência, uma vez que nessas fases da vida o organismo parece mais
sensível às modificações relacionadas aos aspectos motores e da composição
corporal28.
Diversos estudos29-33 demonstram ser possível o diagnóstico do potencial
genético através das impressões digitais para determinação da prerdisposição genética
dos indivíduos. A utilização das características genéticas através da dermatoglifia,
juntamente com a contribuição fenotípica vem contribuindo na indicação de vários
aspectos do seu desenvolvimento e as manifestações funcionais34,35.
3
A determinação dessa predisposição provavelmente pode ser utilizada para
explicar porque os indivíduos diferem na capacidade de resolver tarefas motoras, de
caráter técnico-tático, de maneira eficiente. Esta eficiência pode ligar-se a
características de resistência, de velocidade, de força e de agilidade, frente a fatores
psíquicos estáveis, e ao estado nutricional 33
Assim, o objetivo desta dissertação centra-se na identificação do estado
nutricional, desempenho motor e marcadores dermatoglíficos em escolares púberes.
O processo de desenvolvimento dessa dissertação gerou os seguintes artigos:
1. Genetic predisposition and the basic physical qualities: A descriptive
study, FIEP BULLETIN,2005; 73(special edition): 204-206.
2. Prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares: um estudo de
diferentes tabelas normativas. FIEP BULLETIN, 2008; 78(special edition): 585-587.
4
2 REVISÃO DE LITERATURA
O aumento da prevalência de obesidade entre as crianças, assim como em
adultos, é um fenômeno já bem caracterizado nos países desenvolvidos, fazendo com
que o excesso de peso corporal se torne uma epidemia mundial 36, 37, isto porque o
aumento de sua prevalência também se dá em países em desenvolvimento,
especialmente na América Latina. Em países como Índia e China, o aumento de 1% na
prevalência de obesidade gera 20 milhões de novos casos38.
No Brasil, a rápida diminuição das taxas de desnutrição associada ao aumento
nas taxas de obesidade tem ocorrido em curto intervalo de tempo, agregando uma nova
preocupação, no âmbito das políticas públicas, que envolve os cuidados alimentares e
nutricionais com as crianças, já que várias pesquisas enfatizam o aumento de peso
neste público nos últimos anos 39-41. É preciso destacar que o maior risco, em longo
prazo, da obesidade infantil, é sua persistência no adulto, com todas as conseqüências
associadas para a saúde42.
No Nordeste, a prevalência de obesidade observada é a menor do Brasil, com
significativa diferença estatística entre crianças e adolescentes com idade entre 2-17
anos. Essa mesma situação é observada na prevalência de sobrepeso entre os
adolescentes43.
A utilização do indicador peso/idade é preconizada pela Sociedade Brasileira de
Pediatria para avaliar o risco de sobrepeso e obesidade no âmbito individual 44.
Contudo, as recomendações recentes do Centers for Disease Control (CDC), de
Atlanta, Estados Unidos da América do Norte,45 apontam o índice de massa corporal
como método para avaliar a situação de sobrepeso ou obesidade em crianças, a partir
de dois anos de idade. Tal indicador teria a vantagem de incorporar o valor da estatura
5
da criança na caracterização do estado nutricional. Isto porque um dos mais
importantes parâmetros de qualidade de vida da população é o crescimento em
estatura de crianças46, 47.
Sendo as medidas antropométricas utilizadas desde o século XVIII como
instrumento de avaliação da saúde48, o acompanhamento da situação nutricional das
crianças de um país ou região constitui um instrumento essencial para a aferição das
condições de saúde da população infantil49.
Considerando que a obesidade é um dos mais importantes fatores associados
com hipertensão arterial, doença cardíaca, oesteoartrite, diabetes tipo 2 e alguns tipos
de câncer, o seu impacto é mais pronunciado na morbidade do que na
mortalidade13,38,50,51.
Evidências sugerem aumento na prevalência de hipertensão arterial (HA) em
crianças nas últimas décadas52, 53, indicando que este aumento nos valores de pressão
arterial (PA) sistólica torna-se mais comum com o aumento da faixa de percentil de
Índice de massa corporal (IMC) 54, 55.
A preocupação com a obesidade das crianças deve ser também levada ao campo
das performances motoras ao longo do seu desenvolvimento psicossocial. Já que uma
boa performance motora é um atributo fundamental no repertório de conduta motora de
crianças e adolescentes, tornando-se assim essencial para a efetiva participação em
programas de atividade física56, 57.
O crescente aumento do número de indivíduos obesos também parece estar mais
relacionado às mudanças no estilo de vida e aos hábitos alimentares54, 55. Torriente et
al.58 referem que nos últimos anos há uma epidemia de inatividade, explicando o
aumento da prevalência da obesidade. Isto faz com que o sedentarismo tenha papel
importante no desenvolvimento de sobrepeso e obesidade infantil59-61 aumentando os
6
níveis de gordura corporal62, 63 e expondo crianças obesas a um risco maior de
hipercolesterolemia (aumento nos níveis séricos de LDL-colesterol), em comparação
com crianças não obesas 64.
A correlação com as atividades físicas mostram que as crianças mais ativas têm
menor percentual de gordura e menores valores de IMC60,62,63,65,66.
As crianças obesas são menos ativas, participam menos de atividades moderadas
e/ou intensas, além de apresentar predomínio em atividades de baixa intensidade67,68.
Isto faz com que as chances de uma criança obesa ser pouco ativa é duas vezes maior
do que a criança de peso normal, quando comparadas às não obesas69.
O estudo do desenvolvimento do desempenho motor em escolares vem se
tornando bastante interessante, pois através dos resultados e das intervenções espera-
se criar um vetor que motive a criança a incorporar hábitos saudáveis ao longo da
vida70.
Dessa forma, são necessários estudos voltados ao desempenho motor do
indivíduo, ou seja, aquelas que serão determinadas geneticamente e as que mais se
aproximam à realidade, como a força, velocidade, resistência, agilidade, coordenação e
flexibilidade 71, 72.
Segundo Platonov73, as qualidades motoras do individuo sofrem uma alta
influência da hereditariedade na rapidez das reações motoras simples e resistência
muscular global; uma média influência na coordenação e uma significativa influência na
rapidez dos movimentos simples, força estática máxima, força dinâmica máxima,
flexibilidade e resistência muscular localizada.
Quanto à maturação, definida por Malina e Bouchard8 como um processo de
tornar maduro ou o progresso pelo estado de amadurecimento, a mesma pode variar
de acordo com o sistema biológico considerado. Relacionando com o crescimento,
7
estudos74-77 afirmam que as crianças que são mais saudáveis, bem nutridas e bem mais
cuidadas, amadurecem mais cedo e crescem mais. Neste contexto, no período da
adolescência ocorrem grandes modificações biológicas tanto em relação ao
crescimento como à maturação, promovendo mudanças no aspecto físico, assim como
no desempenho motor do jovem78-84. Segundo Duarte85, existem grandes variações
entre indivíduos e entre populações, quanto ao momento de início e todo o processo de
maturação sexual e este ocorre, principalmente, na faixa entre 10 e 14 anos. Devido às
transformações corporais características desta faixa etária, esta se torna variável
importante na avaliação nutricional75 e das habilidades motoras já que os meninos e
meninas púberes são mais fortes do que os pré-púberes86,87. Segundo Martin, Uezu,
Parra, Arena, Bojikian, Böheme88 os adolescentes podem avaliar precisamente seu
próprio estágio de desenvolvimento de acordo com os estágios apresentados por fotos
ou desenhos.
O desenvolvimento da puberdade e o estado nutricional podem sofrer influência
tanto dos fatores genéticos, quanto dos ambientais89.
Estudos na estimação da hereditariedade têm mostrado que geneticamente a
estatura é altamente influenciada, pois, pais com estaturas altas tendem a ter filhos
altos; pais baixos, filhos baixos, sendo que uma série de fatores está diretamente ligada
ao fator genético. O resultado do patrimônio genético, característico na idade adulta
(fenótipo), será o resultado das interferências que os fatores ambientais exercerão
sobre os impulsos genéticos74,90-93.
No Brasil, estudos relacionados às características dermatoglíficas29-33 têm buscado
identificar as diferentes capacidades físicas de escolares.
No que se refere aos escolares, em seus estudos Knackfuss29 verificou que diante
de uma predisposição genética herdada de uma geração para outra e a variabilidade
8
observada no que se refere ao desempenho motor de escolares, a influência do
ambiente em que as gerações estão inseridas é um fator determinante.
9
3 ANEXAÇÃO DOS ARTIGOS
a)ARTIGOS PUBLICADOS
Artigo 1. GENETIC PREDISPOSITION AND THE BASIC PHYSICAL QUALITIES OF
STUDENTS: A DESCRIPTIVE STUDY
FIEP BULLETIN,2005; 73(special edition): 204-206.
10
GENETIC PREDISPOSITION AND THE BASIC PHYSICAL QUALITIES OF
STUDENTS: A DESCRIPTIVE STUDY
Maria Irany Knackfuss
Humberto Jefferson de Medeiros
Edson Fonseca Pinto
Federal University of Rio Grande do Norte UFRN-Natal/RN – Brazil
1. INTRODUCTION
Everything that we are and everything that we do depends on the set of genes
that we inherit from our ancestors. However, the genes only manifest themselves under
suitable environmental conditions. (PESSOA, 2004; ZIMMER, 2004)
In this evolutive process, environmental and social conditions as well as life style
represent the cultural inheritance transmitted by the family through education, moulding
877 and socioeconomic conditions. These have a direct or indirect effect on the
phenotypic characteristics of the child, while biological inheritance is related to the
influence of one generation on another, associated to a gene or group of genes coded in
DNA and responsible for transporting biological heredity'information. (MAIAet ai, 1999;
HAYWOOD, GETCHELL, 2004)
Similar to growth and maturation, physical performance is influenced by cultural
and biological inheritance (GALLAHUE, OZMUN, 2001; HAYWOOD, GETCHELL, 2004;
SHAHAN, 1978).
It can be observed that physical performance became important when our first
ancestors, homo ergaster, felt the need to seek food in the treetops. This activity obliged
him to adopt the bipede position, requiring him to develop strength in the lower limbs,
balance to maintain an upright position and coordination to hold onto branches with one
hand while collecting food with the other. (PESSOA, 2004; ZIMMER, 2004)
The manufacture of flint tools motivated homo habilis to a greater struggle for
survival, leading him to long journeys in search offruits and edible roots; to hunt as well
as to protect himself against beasts and enemies. Such activities allowed him to develop
endurance, agility, strength, velocity and flexibility. (PESSOA, 2004; ZIMMER, 2004)
Thus, it can be perceived that the association between genetically inherited
aspects and the influence of the environment becomes fundamental for man's motor
11
aptitude, which has an interesting effect on the performance of any physical and/or
recreative activity that requires rapid reactions, velocity, agility, balance, coordination
and strength. (GALLAHUE, OZMUN, 2001; HAYWOOD, GETCHELL, 2004)
Important studies have been performed in Brazil aimed at identifying the
dermatoglyphic characteristics in high performance sports such as indoor soccer, artistic
and rhythmic gymnastics, and handball. (MACHADO, FERNANDES FILHO, 2001;
JOAO, FERNANDES FILHO, DANTAS, 1999; DANTAS, FERNANDES FILHO, 2002;
MENEZES, 2004; DANTAS, 2003; ROQUETTI FERNANDES ET AL, 2004;
DACUNHAET AL, 2004)
It was observed that there is no study in the state of Rio Grande do Norte, Brazil
that identifies biocultural indicators that interfere in the practice of physical activities in a
child population and the genetic and physical characteristics which favor a preventive
action in the face of possible deficiencies presented.
This leads to the following question: Is there a relation between genetic
predisposition and the level of basic physical qualities in children born in the city of
Cruzeta, in the state of Rio Grande do Norte, Brazil?
1.10BJECTIVES OF THE STUDY
1.1.1 General Objective
The purpose of the present study is to analyze the relation between genetic
predisposition and the level of basic physical qualities of the children in Cruzeta.
1.1.2 Specific Objectives
-Identify, by the dermatoglyphic method, the genetic potential of the children.
- Evaluate coordination, flexibility, agility, balance, velocity and endurance of male
and female students.
-Correlate genetic potential and the level of basic physical qualities in students
residing in the city selected for the study.
2. METHODOLOGY
The population consisted of 17 children (Female = 8, Male = 9), selected in an
intentional non-probabilistic manner, from both sexes in the 10-11 year age group; living
with their parents and enrolled in the 4th grade of Otavio Lamartine state , school,
located in the city of Cruzeta, Rio Grande do Norte, Brazil.
12
As a measuring instrument for collecting information, the Dermatoglyphic Method
was used to analyze genetic predisposition, through the taking offingerprints, as
proposed by Cummins& Midlo (1942), cited by Fernandes Filho (1997).
3. RESULTS
Table 1 shows heterogeneity in the 3rd generation group, in relation to the level
of basic physical qualities, despite the boys presenting higher indices in the qualities
associated to coordination and endurance, and the girls presenting higher indices
associated to explosive force, contrary to what the literature describes when
emphasizing that in activities related to upper and lower limb strength, boys appear to
perform better. In activities that require balance and flexibilty, girls tend to perform
better.(GUEDES, GUEDES, 1997; BOMPA, 2002)
Such facts may be explained by the characteristics inherited in genetic
potential(D1 0 and STNL).
Table 1-Average and standard deviation of the physical qualities of both sexes Coordination Balance Flexibility Agility Strength Velocity Aero. Endurance
Female
Average 3,0 3,0 23,1 2,8 3,9 6,4 121,1 S.D. 2,6 2,5 7,3 0,7 2,1 0,8 15,0
Male Average 4,9 2,5 29,0 3,0 9,7 6,2 147,8 S.D. 2,7 1,4 5,8 1,7 8,4 0,8 25,1 Source: Data collected by the author
The results of Pearson's correlation, which can be seen on Table 2, verified a
good correlation in the male group between delta index (D10) and agility (r=0.73) and
between D10 and coordination (r=0.70). Between D10 and balance (r=0.69) and with
aerobic endurance (r=0.68), a regular correlation was found, while between D10 and
f1exibilty (r=0.39), D10 and strength (r=0.17), and D10 and velocity (r=0.06), a weak
correlation was observed, demonstrating a correlation between all physical qualities in
which coordination and endurance are associated, reinforcing what the literature
describes, that is, D10 and STNL, at high levels, represent a profile of coordination and
endurance, and at lower levels, a profile of strength and velocity.
Among the girls, a good correlation was found between velocity and D10 (r=0.59)
and STNL (r=0.73) and a weak correlation between balance and STNL (r=0.26), a result
13
which corroborates the literature. (NIKITIUK, 1988; ABRAMOVA, NIKITINA,
CHAFRANOVA, 1995; ABRANOVA, NIKITINA, OZOLlN, 1996; FERNANDES FILHO,
1997; DANTAS, FERNANDES FILHO, 2002).
Table 2 - Pearson's correlation between genetic potential and basic physical qualities of
the 3rd generation Coordination Balance Flexibility Agility Strength Velocity Aero. Endurance
D10-F -0,22 0,02 -0,78 -0,13 -0,51 0,59 -0,10 STNL-F -0,04 0,26 -0,73 -0,21 -0,42 0,73 -0,19
D10-M 0,70 0,69 0,39 0,73 0,17 0,06 0,65 STNL-M 0,26 0,33 0,27 0,17 -0,12 -0,01 -0,27 Source: Data collected by the author
Considering that the study sample groups presented normal distribution patterns,
as identified by Kolmogorov-Smirnov test, these results presume that the area studied
may be a propitious environment for sports talent, which must be stimulated more by the
professionals responsible for the development of these children.
4. CONCLUSIONS
The results allow us to conclude that there is a correlation between inherited
genetic predisposition and the level of basic physical qualities of the children; however,
the variability observed in relation to the behavior of basic physical qualities, is
determined by the influence of the environment into which these children are inserted.
This being the case, we recommend the implementation of public health policies,
including the participation of parents and school officials, through the modernization of
facilities and acquisition of recreational equipment, in order to take better advantage of
the physical, motor, social, emotional and cognitive aptitudes of each individual.
5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
01-ABRAMOVA, TF.;NIKITINA,TM.; OZOLlN,N.N. Impressões Dermatoglificas- marcas
genéticas no potencial energético do homem Anais Cientifico do ano 1995. Moscou:
GRAF; 1996.
14
02- ABRAMOVAT, F.; NIKITINA,T.M.; CHAFRANOVA,E.1. Impressões dermatoglificas
- marcas genéticas na seleção, nos tipos de esporte. Atualidades na preparação de
atletas nos esportes cíclicos. Coletânea de artigos .científicos. Volvograd. P86-91;
1995.
03- BOMPA, Tudor O. Treinamento total para jovens campeões. Barueri: Manole; 2002.
04- CUMMINS, H.;MIDLO,C.H. Palmar and plantar dermatoglyphics in primates.
Philadelphia: s.e.; 1942.
05- DANTAS,P.M.S.; FERNANDES FILHO,J. ldentificação dos perfis genéticos, de
aptidão física e somatotípico que caracterizam atletas masculinos, de alto rendimento,
participantes do futsal adulto, no Brasil. Fitness & Performance Journal. V1 ,n1 ,p28-36;
2002. .
06- DANTAS, P.M.S et al. Identificação dos perfis Dermatoglíficos e somatotípicos de
atletas iniciantes de Handebol feminino na cidade de Natal/RN. FIEP BULLETIN, p46-
50; 2003
07 - DA CUNHA, A. T et al.ldentification of the dermathoglyphics characteristics of futsal
athletes male from the student Olympic games of Santa Catarina (OLESC)2002. FIEP
BULLETIN, p637-640; 2004.
08- FERNANDES FILHO,Jose. Impressões dermatoglíficas - marcas genéticas na
seleção dos tipos de esporte e lutas (a exemplo de desportista do Brasil). Tese de
Doutorado. Moscou; 1997.
09- FERNANDES FILHO, Jose. A prática da avaliação Física. 2 ed. Rio de Janeiro:
Shape; 2003
10- GALALHUE, David L.;OZMUN, J.C.Compreendendo 0 desenvolvimento motor.
bebes, crianças, adolescentes e adultos. Traduzido por: Maria Aparecida da Silva
Pereira Araujo. São Paulo: Phorte; 2001.
11-GUEDES, D.P. GUEDES,J.E.R.P.Crescimento, composição corporal e desempenho
motor de crianças e adolescentes. São Paulo: CLR Balieiro; 1997.
12- HAYWOOD,K.M.;GETCHELL,N. Desenvolvimento motor ao longo da vida. Ricardo
Petersen Jr. , Fernando de Siqueira Rodrigues(Trad).3a ed. Porto Alegre:Artmed; 2004.
13- JOAO, A.; FERNANDES FILHO,J. ; DANTAS,H.M. Seleção, orientação e detecção
de talentos para ginástica olímpica feminina. Treinamento Desportivo. V4,n1, p72-77;
1999.
14- MACHADO,J.F.v.; Fernandes Filho,J.Caracterização dos critérios de seleção
utilizados para a formação de equipes esportivas: analise preliminar no contexto de
15
esportes coletivos e individuais. Fitness & Performance Journal. V1,n 0, set! dez,p1-16;
2001.
15- MAIA,J.A . R. et al. Aspectos genéticos da pratica esportiva: Um estudo em
gêmeos. Revista Paulista de Educação Física.v 13,n2, p160-76, Jul-Dez; 1999.
16- MENEZES,L.S. ldentificação das características dermatoglificas, somatotípicas e de
qualidades físicas de atletas brasileiras de Ginástica Rítmica esportiva de diferentes
níveis de qualificação esportiva[Dissertação]. Rio de Janeiro: Universidade Castelo
Branco; 2004.
17- NIKITIUK,B. A. Impressões dermatoglificas como marcas do desenvolvimento pré
natal do ectoderma. Anais de trabalhos Científicos do Simpósio. Rimelnintski; 1988. .
18- PESSOA. O. F. Genes e ambiente: O comportamento. [On line] Disponível
em:URL:http://www.Google.com.br.Acessadoem 021 maio 12004.
19- ROQUETTI FERNANDES,P. ET AL. Dermathoglyphics characteristics of the
brazilian high performance athletes of sportive modalities. FIEP BULLETIN, p124-128;
2004.
20- SHAHAN, G. Heredity in fingerprints. Identification News. v XX, n 1,April. p9-14;
1978.
21- ZIMMER,C.O livro e ouro da evolução. O triunfo de uma idéia. 2" ed. Traduzido por:
Jorge Luis Calife. Rio de Janeiro: Ediouro; 2004.
ABSTRACT
In the complex mechanism of hereditary transmission, genetic changes
(genotypes) involved in an evolutive process dependent on environment (phenotype),
will probably be observed, resulting in new combinations and arrangements which
explain the evolution of the species. The purpose of the present study is to analyze the
relation between genetic predisposition and the basic physical qualities of students. The
study sample was composed of 17 children (Female = 8, Male = 9); in the 10-11 year-
old age group, born and residing in the city of Cruzeta, in the state of Rio Grande do
Norte, Brazil. To evaluate basic physical qualities, tests of coordination, balance, agility,
flexibility, strength, velocity and endurance were applied, as was Cummins & Midlo's
(1942) dermatoglyphic (fingerprint) method to evaluate genetic potential. Analysis of the
data revealed that there is a correlation between inherited genetic predisposition and the
level of basic physical qualities of the students, despite the heterogeneity observed in
the behavior of basic physical qualities, determined by the influence of the environment.
16
Key Words: Genetic, culture, heredity, environment, children.
RÈSUMÉ
Dans Ie mecanisme complexe de la transmission héréditaire, on observera
probablement des changements génétiques (génotypes) impliqués dans une personne
à charge de processus evolutive sur I'environnement (phénotype), ayant pour résultat
lês nouveaux combinaisons et arrangements qui expliquent I'évolution de I'espèce. Le
but de la présente etude est d'analyser la relation entre Ie predisposition génétique et
les qualités physiques de base des étudiants. L'echantillon d'étude s'est compose de 17
enfants (femelle = 8, male = 9) ; dans la catégorie d'age d'ans 10-11, nee et résidante
dans la ville de Cruzeta, dans I'etat de Rio Grande do Norte, Bresil. Pour evaluer des
quálites physiques de base, des essais de la coordination, I'équilibre, I'agilité, la
flexibilité, la force, la vitesse et la résistance ont été appliques, comme aussi s'est
utilizée Ie méthode dermatoglyphic (empreinte digitale) de Cummins, Midlo (1942), pour
évaluer Ie potentiel génétique. L'analyse des données a indiqué qu'il y a une corrélation
entre Ie predisposition génétique hérité et Ie niveau des qualités physiques de base des
étudiants, en depit de I'hétérogénéité observée dans Ie comportement des qualités
physiques de base, déterminé par I'influence de I'environnement.
Mots clés : Génetique, culture, hérédité, environnement, enfants.
RESUMEN
En el complejo mecanismo de la transmisi6n hereditaria, cambios genéticos
(genotipos) implicantes de un proceso evolutivo dependiente del medio (fenotipo),
probablemente podrán ser observados, surgiendo así, nuevas combinaciones y
arreglos, que justifiquen la evoluci6n de las especies. EI presente estudio tuvo como
objetivo analizar la relaci6n entre La predisposici6n genética y las cualidades físicas
básicas de los escolares. La muestra fue constituida por 17 niños (Fem. = 8, Masc. = 9);
en la faja etaria de 10 a 11 anos, nacidos y residentes en la zona urbana, de la ciudad
de Cruzeta, en el estado de Rio Grande do Norte. Para evaluar las cualidades físicas
básicas, fueron utilizados las pruebas de coordinación, equilibrio, agilidad, flexibilidad,
fuerza, velocidad y resistencia, como también fue utilizado el método dermatoglifico
(impresiones digitales), propuesto por Cummins, Midlo (1942), para evaluar el potencial
genético. Después del análisis de los datos, los resultados revelan que existe una
correlaci6n entre la predisposición genética heredada y el nivel de las cualidades físicas
17
básicas de los escolares, a pesar de la heterogeneidad observada en 10 que se refiere
al comportamiento de las cualidades físicas básicas, determinada por la influencia del
ambiente.
Palabras lIaves: Predisposicion Genética, Cualidades Físicas, Ambiente, Escolares.
RESUMO
No complexo mecanismo da transmissão hereditária, mudanças
genéticas(genéticos) implicadoras de um processo evolutivo dependente do
meio(fen6tipo), provavelmente poderão ser observadas, surgindo assim, novas
combinações e arranjos, que justificam a evolução das espécies. O presente estudo
objetivou analisar a relação entre a predisposição genética e as qualidades físicas
básicas das escolares. o grupo amostral foi constituído por 17 crianças( Fem = 8, Masc
= 9); na faixa etária de 10 a 11 anos, nascidos e residentes na zona urbana, da cidade
de Cruzeta, no estado do Rio Grande do Norte. Para avaliar as qualidades físicas
básicas, foram utilizados os testes de coordenação, equilíbrio, agilidade, flexibilidade,
força, velocidade e resistência, como também foi utilizado o método da dermatoglifia
(impressões digitais), proposto por Cummins, Midlo(1942), para avaliar o potencial
genético. Após a analise dos dados, os resultados revelam que existe uma correlação
entre a predisposição genética herdada e o nível das qualidades físicas básicas dos
escolares, apesar da heterogeneidade observada no que se refere ao comportamento
das qualidades físicas básicas, determinada pela influencia do ambiente.
Palavras Chaves: predisposição genética, qualidades físicas, ambiente, escolares
18
Artigo 2 . PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ESCOLARES: UM
ESTUDO DE DIFERENTES TABELAS NORMATIVAS
FIEP BULLETIN, 2008; 78(special edition): 585-587.
19
b)ARTIGOS PUBLICADOS
PREVALENCE OF OVERWEIGHT AND OBESITY IN SCHOOL CHILDREN: A STUDY
OF DIFFERENT STANDARDIZATION TABLES
Edson Fonseca Pinto
Especialista em Nutrição para o Fitness e Alto Rendimento. Programa de Pós-
graduação em Ciências da Saúde/UFRN-RN/Br. edsonfpinto@hotmail.com
Adalberto Veronese da Costa
Mestrando Programa Pós- Graduação Ciências da Saúde
adalbertounp@unp.br
Humberto Jefferson de Medeiros
Doutor em Ciências da Saúde. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-RN/Br.
hjmbeto@bol.com.br
Maria Irany Knackfuss
Doutora em Ciências da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Norte- RN/Br.
mik@ufrnet.br
INTRODUCTION:
Obesity and overweight in children has been concerning the population more and
more, since such characteristics have been rapidly increasing. Due to these increases,
sicknesses associated with obesity such as metabolic alterations, hyperlipidaemia,
hypertension, type II diabetes mellitus and cardiovascular diseases that are considered
to be risk factors for adults can already be frequently observed in much younger age
groups (Styne 2001).
Intense and complex morphological, physiological and sociological alterations
occur primarily in the first two decades of life. Children and adolescents in school thus
become the most visible population for the development of an anthropometric
information profile (height, weight and corporal mass index), becoming good indicators
for public health programs (Medeiros 2005). Important alterations also occur in the body
20
composition during these phases, characterized by larger fat deposits in girls and
muscular mass in boys (Ferreira,2000;CDC,2000).
The interpretation of the anthropometric measurements demands the
use of defined standards and cut off points (Vasconcelos, 2000; Soares, 2003). Ferreira
(2000), points out that the ideal reference standard could be confused as a standard of
normality. Such conditions lead us to believe that at the time an individual is classified,
the evaluator does not really know if the cut off points of determined tables will
overestimate or underestimate the result of their evaluation.
For this reason, the objective of this study is to classify the prevalence of overweight
and obesity in school children, from the public school system and private schools in the
state of Rio Grande do Norte, according to different tables of reference used by
Brazilian researchers and a Regional table prepared for the Rio Grande do Norte,
proposed for the study.
METHODOLOGY:
The study relative to the population context was undertaken in the state of Rio
Grande do Norte, a state in the northeast of Brazil, using the territorial division
presented by Institute of Geography and Statistics (IBGE,2000). This research took a
stratified random sampling (Cochran, 1977), made up of 2482 schools, with 635 of them
being public schools in the interior of the state, while there were 1126 public schools,
and 721 private schools in the capital of the state. The students were of both sexes with
ages varying from 6 to 15.
For the weight measurement, a Filizola microelectronic scale was used,, precise
to within 100 grams, with a weight limit of 150 kilos, that automatically returns to zero
when the weight is removed from it. Height was measured with the assistance of a
nationally produced Sanny measuring device, with an extension of 200 cm which is
precise to within 1 mm.
The variables used for the evaluation of overweight and obesity were the corporal
mass index (CMI). The standard tables for the analysis of CMI were: CDC (2000); Cole
et al(2000); Conde, Monteiro (2006). On the CDC table, overweight was considered to
be the CMI equal to or above 85 percentiles and below 95 percentiles while obese was
considered to be equal to or above 95 percentiles on the CMI scale.
The method used in the construction of the state curve was basically the same
used in the construction of the international standard of the CMI (Cole et al2000; Conde,
Monteiro 2006). Individuals with CMI values below or above a ± 4 standard deviation
21
(SD) were discarded from the sampling, according to age and sex. The method used for
the composition of the curves was the LMS combined with the cubic spline method and
the statistical protocol for the standardization of subgroups (s&i); sex-age, Box-Cox,
where L = the lambda coefficient ( λ ) that standardizes the data within a Normal
Distribution sub-group considered to be (s&i);.; M equals the median value of the sub-
group considered to be (s&i); and S equals the variation coefficient of the sub-group
considered to be (s&i);. With the three previously cited variation coefficients, the
respective percentage values are calculated according to the formula below:
C100 (s&i) = M(s&i) [1 + L(s&i) S(s&i) Z ]1/L (s&i)
Where Z is the normal deviation equivalent for area a; C100 (s&i) is the 100th
correspondent to Z ; (s&i) is the age in months and L(s&i), M(s&i), S(s&i), and C100 (s&i)
indicate the values correspondent to each curve in age (s&i). To create the critical
values for the nutritional state in accord with the statistical criteria, values z equivalent to
the 85 and 95 percentiles were used in formula 1, recommended to respectively
diagnose excess of weight and obesity (Barlow, Dietz, 2002 ; WHO, 1995; Conde,
Monteiro 2006). To determine the critical values following the epidemiological criteria,
the formula applied was:
Z = [(IMC/M) L -1]/(LS)
These values permit the retrospective estimate of their values equivalent through
previous ages (Berenson, 1993; Cole et al2000; Conde, Monteiro 2006). The critical
values used for the classification of the nutritional state in Low weight were: CMI/Age <
5 percentiles; Overweight: CMI/Age > 85 percentiles < 95; Obesity: CMI/Age > 95
percentiles, (WHO; CDC, 2000; Soares, 2003).
All of the analyses were done with the statistical package Stata
(version 8). This study was approved by the ethics committee of the Hospital
Universitário Onofre Lopes, UFRN (Federal University of Rio Grande do Norte.
22
RESULTS AND DISCUSSION:
The criteria used to identify the prevalence of overweight and obesity through the
CMI (Table 1) point out marked differences, in both sexes equally.
In relation to, type, we analyzed the results by taking as a reference
the standardization tables selected by the study, we concurred that the male group
presented higher values as much in the prevalence of overweight as in obesity.
However, the female group presented higher values in obesity, following the
classification of Monteiro.
Table 1- Prevalence of overweight and obesity for school children according to type and
anthropometric criteria.
OVERWEIGHT OBESTY
MALE n % n %
CDC (2000) 272 22,22 66 5,39
MONTEIRO (2006) 309 25,25 69 5,64
COLE et al (2000) 215 17,57 86 7,03
regional tables propose 132 10,80 47 3,87
FEMALE
NCHS (2000) 207 18,17 31 2,72
MONTEIRO (2006) 229 20,11 101 8,87
COLE et al(2000) 182 15,98 60 5,27
regional tables propose 109 9,59 35 3,05
The values found in this study point out that in relation to Table 2, the values for
overweight and obesity present lower values in relation to the criteria recommended by
Monteiro, CDC and Cole, for both sexes.
23
Table 2 - Critical CMI values proposed for the definition of low weight, overweight and
obesity in the Rio Grande do Norte population from 6 to 15 years of age in each sex,
according to age.
Age
(years)
Male Female
(LW) (OW) (OB) (LW) (OW) (OB)
6 13,14 18,85 20,77 13,03 20,24 -
7 13,16 20,19 22,95 13,46 21,57 26,35
8 13,25 21,11 24,47 13,67 22,2 28,28
9 13,43 21,72 25,50 13,76 22,36 28,09
10 13,70 22,11 26,20 13,81 22,27 26,73
11 14,06 22,40 26,73 13,91 22,15 25,14
12 14,52 22,69 27,26 14,16 22,24 24,26
13 15,09 23,08 27,96 14,63 22,75 25,03
14 15,77 23,68 28,98 15,43 23,91 28,41
15 16,57 24,59 30,49 16,63 25,95 35,33
LW = low weight; OW = overweight; OB = obesity; CMI = corporal mass index.
The curves of the 95th percentile (Figure 1), even after having been adjusted, show a
discontinuity considered to be normal. All in all, it is worth while to remember that
distortions of this type are common in any statistical approach, where the greater
variations occur on the borders of a distribution.
Figure 1: Distribution of the CMI curve for Rio Grande do Norte in school children of
both sexes.
24
CONCLUSION :
The data found in this study suggest results that differ according to each standardization
table adopted. The CMI values of the population of Rio Grande do Norte are
overestimated when we use international tables since the cut off points are lower than
those proposed by this study. The consideration that there are regional and cultural
differences in the Brazilian population, suggests the need for population studies with the
creation of regional tables that can adopt unique criteria for health planning and
assistance.
BIBLIOGRAPHIC REFERENCES
1-BARLOW SE, DIETZ WH. Management of child and adolescent obesity: summary
and recommendations based on reports from pediatricians, pediatric nurse practitioners
and registered dietitians. Pediatrics. 2002; 110:236-8.
2-CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION AND NATIONAL CENTER
FOR HEALTH STATISTICS. 2000 CDC growth charts: United States [online] Hyaltsville;
2002a [cited 2002 May 11]. Available from: http://www.cdc.gov/growthcharts
3-COCHRAN, W. G. Sampling techniques. 3ª ed .New York: Jonh Wley. 1977
4-COLE TJ, BELLIZZI MC, FLEGAL KM, DIETZ WH. Establishing a standard definition
for child overweight and obesity worldwide: international survey. Br Med J 2000; 320:1-
6.
5-CONDE WL, MONTEIRO CA. Body mass index cutoff points for evaluation of
nutritional status in Brazilian children and adolescents. J Pediatr (RJ). 2006;82:266-72.
6-FERREIRA, HS. Avaliação nutricional de crianças pelo método antropométrico. In:
Ferreira HS. Desnutrição: magnitude, significado social e possibilidade de prevenção.
Maceió: EDUFAL; 2000. Cap.2. p.33–89.
7-INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo escolar 2001:
resultados da pesquisa por Rio Grande do Norte. [ on line ] Disponível na Internet. URL:
http://www.inep.gov.br/censo/Escolar/matricula/censo. Acessado em 19/02/2002
8-MEDEIROS, H. J. Perfil antropométrico, qualidades físicas básicas e a dermatoglífia
de escolares através dos estágios maturacionais no estado do rio grande do norte.
Tese doutorado – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências da
Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. 2005.
25
9-SOARES, NT. A new growth anthropometric reference: meanings and implications
Rev. Nutr., Campinas, 16(1):93-104, jan./mar., 2003
10-STYNE, DM. Childhood and adolescent obesity. Prevalence and significance. Pediat
Clin North Amer 2001;48:823-53
11-VASCONCELOS, FAG. Indicadores antropométricos III. In: Vasconcelos FAG
Avaliação nutricional de coletividades. 2.ed. Florianópolis: DAUFSC; 2000. p.67-81.
12-WORLD HEALTH ORGANIZATION. Physical status: the use and interpretation of
anthropometry. Geneva: WHO; 1995. WHO Technical Report Series nº 854.
ABSTRACT:The purpose of this study descriptive character, with a transversal cut,is to
classify the prevalence of overweight and obesity in schools based on different tables of
reference used by Brazilian researchers, a Regional table prepared for the Rio Grande
do Norte, proposed for the study. The study design has a and involves a sampling of
2482 Basic Education schools (2nd to 9th grades), In both genders with ages ranging
from 6 to 15 years, in the public school system, in the state of Rio Grande do Norte, that
were selected in a stratified form.
The measuring instruments used were: the Filizola Scale (wieght); a Sanny metric
devise (height), having as reference criteria the NCHS2000, the Monteiro 2006 and the
Cole et al2000. Critical values were presented for the measurement of low weight (LW),
overweight (OW) and obesity (OB), where The results point to the prevalence of
overweight and obesity as being less than the criteria established in the CDC (2000),
Conde, Monteiro (2006) or the Cole et al(2000) for both sexes. Thus, the data found in
this study provide evidence that the results differ according to the normative table
adopted. The CMI values for the population of Rio Grande do Norte were found to be
overestimated when international tables were used, since they have cut off points that
are lower than the table proposed by this study.
RÉSUMÈ: Le but de cette étude caractère descriptif, avec une coupe transversale, est à
classer la prévalence de la surcharge pondérale et l'obésité dans les écoles basées sur
différents tableaux de référence utilisés par les chercheurs brésiliens et une table
26
régionale préparé pour le Rio Grande do Norte proposé pour l'étude .L'étude a une
conception et implique un échantillon de 2482 l'éducation de base des écoles (2 e à la 9
e année de scolarité), dans les deux sexes âgés de 6 à 15 ans, dans le système
scolaire public, dans l'Etat de Rio Grande do Norte, qui étaient Choisi d'une forme
stratifiée.Les instruments de mesure ont été utilisés: la Filizola Scale (wieght);
Concevoir une Sanny métriques (hauteur), ayant comme critères de référence
CDC,2000; Conde, Monteiro, 2006 et Cole et al,2000. Des valeurs critiques ont été
présentés pour la mesure des faibles poids (AG), le surpoids (OW) et de l'obésité (OB),
où les résultats soulignent la prévalence de la surcharge pondérale et l'obésité comme
étant inférieur aux critères définis dans le CDC (2000), Conde , Monteiro (2006) ou le
Cole et coll (2000) pour les deux sexes. Ainsi, les données figurant dans cette étude
fournissent des preuves que les résultats diffèrent selon le tableau normatif adopté. Le
CMI valeurs pour la population de Rio Grande do Norte se sont révélés être surestimée
lorsque les tables internationales ont été utilisées, car elles ont coupé points qui sont
inférieurs au tableau proposé par cette étude.
RESUMEN: El propósito de este estudio de carácter descriptivo, con un corte
transversal, es clasificar la prevalencia de sobrepeso y obesidad en las escuelas sobre
la base de diferentes cuadros de referencia utilizados por los investigadores brasileños,
un cuadro preparado Regional para el Río Grande del Norte, propuesto para el estudio .
El estudio tiene un diseño y consiste en una muestra de 2482 de Educación Básica
escuelas (2 º a 9 º grados), en ambos sexos, con edades que van de 6 a 15 años, en
las escuelas públicas, en el estado de Rio Grande do Norte, que se seleccionaron en
una forma estratificada. Los instrumentos de medida utilizados fueron: la Escala Filizola
(wieght); Elaborar un Sanny métricas (altura), teniendo como referencia criterios de la
NCHS2000, la Monteiro 2006 y el Cole y al2000. Se presentaron valores críticos para la
medición de bajo peso (BP), sobrepeso (SP) y la obesidad (OB), donde los resultados
apuntan a la prevalencia de sobrepeso y obesidad es inferior a los criterios establecidos
en el CDC (2000), Conde , Monteiro (2006) o el Cole y otros (2000) para ambos sexos.
Por lo tanto, los datos encontrados en este estudio aporta pruebas de que los
resultados difieren según el cuadro normativo aprobado. El CMI valores de la población
de Rio Grande do Norte resultaron ser sobrestimada en las tablas internacionales se
utilizaron, ya que se han cortado los puntos que son más bajos que la mesa propuesta
por este estudio.
27
RESUMO: Este estudo descritivo de delineamento desenvolvimental, com corte
transversal, objetivou classificar a prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares,
baseado em diferentes tabelas de referência utilizadas por pesquisadores brasileiros e
uma tabela regional elaborada para o Rio Grande do Norte. A amostra foi composta por
2482 escolares, de ambos os sexos com idades variando de 6 a 15 anos, matriculados
no Ensino Fundamental (2ª a 9ª Séries) do ensino público, no estado do Rio Grande do
Norte selecionadas de forma estratificada. Os instrumentos utilizados foram: Balança
Filizola (massa corporal); Estadiômetro Sanny (Estatura), tendo como referência os
critérios de NCHS2000; Cole et al, 2000; Conde, Monteiro, 2006. Foram apresentados
os valores críticos equivalentes aos valores de baixo peso (BP), sobrepeso (SP) e
obesidade (OB), onde os resultados apontam que a prevalência de sobrepeso e
obesidade foi menor nos critérios da tabela regional proposta do que nas do CDC
(2000); Cole et al(2000); Conde, Monteiro (2006) para ambos os sexos. Assim, os
dados encontrados neste trabalho evidenciam que os resultados diferem de acordo
com cada tabela normativa adotada. Os valores de IMC da população do Rio Grande
do Norte acabam sendo superestimados quando utilizamos tabelas internacionais, pois
possuem pontos de cortes mais baixo que as da tabela regional proposta pelo estudo.
28
4 COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E CONCLUSÕES
Nossos primeiros passos em direção ao desenvolvimento de temas na área da
atividade física, com aprofundamento cientifico, foram iniciados no curso de graduação
seguido do curso de especialização.
Neste período a preocupação em avaliar as condições físicas subsidiando
programas de atividades físicas que atendessem objetivos específicos de cada
indivíduo já se fazia sentir necessário na nossa atuação profissional.
As avaliações das condições morfofuncionais eram uma prática constante entre os
profissionais da área da Educação Física, onde a utilização de padrões de referência
internacional para classificar a população nos deixava em dúvida sobre os resultados,
pois as padronizações das tabelas não seguiam a realidade brasileira na maioria das
vezes, dificultando assim uma prescrição correta da atividade física.
Ao ingressar no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, surgiu a oportunidade de buscar um
maior aprofundamento em outras áreas para sustentar o projeto de dissertação
intitulado “Estado Nutricional, Desempenho Motor e Marcadores Dermatoglíficos em
Escolares Púberes”.
Nessa busca constante pelo conhecimento, produzimos neste período alguns
artigos caracterizados como recortes de nossa dissertação, como também socializamos
os resultados encontrados, em alguns encontros científicos da área (Anexo 1)
No primeiro artigo publicado intitulado Genetic predisposition and the basic
physical qualities of students: a descriptive study objetivamos descrever a
predisposição genética e as qualidades físicas básicas de escolares de uma cidade da
29
região do Seridó, no Estado do Rio Grande do Norte, localizada na área do polígono
das secas, caracterizada por um clima tropical quente e seco ou semi-árido, cuja
população de 8.138 habitantes.94
A partir dos resultados publicados neste artigo, constatamos que, apesar da
heterogeneidade observada no que se refere ao comportamento das qualidades físicas
básicas determinadas pela influência do ambiente, os resultados demonstraram a
existência de uma correlação entre a predisposição genética herdada e o nível de
qualidades físicas básicas.
As heterogeneidades podem ser frutos do descaso das escolas em relação à
prática da educação física escolar, realizada uma única vez por semana, o que
favorece a um cotidiano mais sedentário, e conseqüentemente minimiza a realização
dos esforços físicos que possam garantir melhores níveis de aptidão motora, uma vez
que a organização do sistema nervoso central necessita de estímulos específicos do
ambiente e a educação física escolar pode atuar como elemento facilitador desse
processo.
Considerando que a prática da atividade física depende na maioria das vezes dos
hábitos adquiridos na infância e adolescência, resgatar a atividade física na escola
aumentando o repertório motor das crianças, se faz necessário, já que a mesma não
está sendo considerada fundamental para um bom desenvolvimento das crianças e
melhoria da sua saúde e qualidade de vida.
Além dos benefícios imediatos atribuídos a realização de esforços físicos
adequados na infância e na adolescência, evidências apontam que as experiências
positivas associadas à prática de atividades físicas vivenciadas nessas idades se
caracterizam como importantes atributos no desenvolvimento de atitudes, habilidades e
30
hábitos que podem auxiliar futuramente na adoção de um estilo de vida fisicamente
ativo na idade adulta95.
Diante do exposto podemos verificar que existem fortes evidências de que os
escolares do Rio Grande do Norte estão recebendo estímulos insuficientes para um
pleno desenvolvimento, uma vez que, a prática da educação física nas séries iniciais
proporciona estímulos adequados e significativos para que o aluno possa vivenciar o
movimento de diferentes formas 19. Vale salientar ainda que a atividade física capacita-
os a um entendimento funcional e contribui para a construção da competência e
confiança em suas habilidades motoras 96, sendo assim é necessário a valorização de
atividades que sejam apropriadas ao ambiente e as mudanças hormonais presentes
nessa etapa do desenvolvimento.
Considerando que a coordenação caracteriza-se por ser uma qualidade física
mediadora das demais, o momento para obter ganhos significativos é durante a
infância, pois a criação de uma base motora sólida habilitará a criança a executar
exercícios e habilidades cada vez mais complexas, como também a melhorar a
aquisição de futuras habilidades esportivas7,8,12.
Por meio das brincadeiras, as crianças melhoram a coordenação, o equilíbrio e a
agilidade, como também a força, a velocidade e a resistência e para a maioria dos
grupos sociais, a brincadeira é considerada como atividade essencial ao
desenvolvimento infantil 45, 97-99.
O segundo artigo intitulado “ Prevalence of overweight and obesity in school
children: a study of different standardization tables” , objetivou classificar a prevalência
de sobrepeso e obesidade em escolares, baseado em diferentes tabelas de referência
utilizadas por pesquisadores brasileiros e uma tabela regional elaborada para o Rio
Grande do Norte e surgiu devido à dificuldade de estabelecer critérios para avaliar o
31
estado nutricional dos escolares, considerando que existe uma diversidade de tabelas e
curvas normativas de classificação do IMC, já sendo usadas na avaliação nutricional de
crianças e adolescentes, torna-se difícil a comparação de estudos de prevalência 100,101.
Dados brasileiros com relação à obesidade infantil são ainda limitados e a
ausência de unanimidade na definição de obesidade na faixa etária estudada acarreta
dificuldades na comparação das prevalências relatadas nos diversos estudos 102,103. A
comparação com estudos internacionais também é dificultada pelo agrupamento de
dados em diferentes faixas etárias e pelo uso de diferentes curvas de IMC.
Os resultados apontam que a prevalência de sobrepeso e obesidade foi menor
nos critérios da tabela proposta do que nas do CDC (2000)45; Monteiro, Conde
(2000)104; Cole, Dellizzi, Flegal, Dietz, (2000)105 para ambos os sexos. Os valores dos
parâmetros do coeficiente lambda (L) que normatiza o dado dentro de uma Distribuição
Normal do sub-grupo considerado; valor mediano do subgrupo considerado ( M ) e
coeficiente de variação do subgrupo considerado( S ) foram tabulados em intervalos
anuais para cada sexo. A partir desses valores, foi construído o gráfico com oito centis
(5; 10; 25; 50; 75; 85; 90; 95) da distribuição de referência do IMC, sendo apresentados
os valores críticos equivalentes aos valores de baixo peso (BP), sobrepeso (SP) e
obesidade (OB).
Assim, os dados encontrados evidenciaram que os resultados diferem de acordo
com cada tabela normativa adotada, pois os valores de IMC da população do Rio
Grande do Norte acabaram sendo superestimados quando aplicadas tabelas
internacionais, pois possuem pontos de cortes mais baixo que os da tabela proposta
pelo estudo.
A prevalência do estágio maturacional segundo Tanner em relação com a idade,
pode ser melhor visualizada no gráfico 1 (Anexos 1). Em especial quanto ao sexo
32
observou-se no estudo, valores mais baixos para o sexo masculino em cada estágio
maturacional, demostrando que os meninos maturam mais cedo que as meninas e este
processo ocorre principalmente no 4° estágio. Esses dados contrariam a literatura
estudada, a qual demonstra que para o sexo feminino é normal apresentar idades mais
precoces em todos os estágios 106-110.
Analisando os dados conjuntamente, nota-se que entre as crianças de ambos os
sexos a desnutrição tende a ser mais comum do que o sobrepeso e a obesidade, mas
são os valores de obesidade os mais preocupantes, pois pesquisas brasileiras
apresentam menores valores de obesidade e maiores valores de sobrepeso quando
comparados com este estudo111-114 (Gráficos 2 e 3 do Anexo 2).
A maior prevalência de desnutrição no presente trabalho foi encontrado no sexo
feminino contrariando pesquisas anteriores115. Podemos também observar que a
prevalência de sobrepeso, obesidade também foi maior no sexo feminino corroborando
com as pesquisas realizadas no Brasil 111-113,116.
No Brasil, a rápida diminuição das taxas de desnutrição associada ao aumento
nas taxas de obesidade tem ocorrido em curto intervalo de tempo, despertando
preocupação e interesse de pediatras 97.
O panorama desenhado explica em parte alguns dados recolhidos neste estudo,
onde o IMC, masculino e feminino, conseguiu a sensibilidade necessária como
indicativo de estado nutricional. Os resultados apontam para uma nutrição
desbalanceada na região demonstrando à necessidade de maior diversidade no
oferecimento nutricional.
Os resultados das variáveis antropométricas analisadas considerando os pelos
púbicos (Tabela 1- Anexo 3) apresentaram para o sexo feminino valores superiores no
que diz respeito ao percentual para o estado de desnutrição (desnutrido pregresso,
33
atual e crônico) seguido por eutrófico e obeso (sobrepeso, obeso e grande obeso)
respectivamente nos estágios maturacionais P1, P2 e P3. No estágio P4, o grupo
feminino foi classificado em eutrófico seguido de obeso e no estágio P5, eutrófico
seguido de desnutrido. Para o sexo masculino apesar do P1 não seguir o perfil dos
demais grupos P2, P3, P4 e P5, não foi encontrado diferença significativa entre eles,
levando-nos a crer que o estado nutricional não influencia na velocidade de maturação,
contrariando pesquisas anteriores que mostram a influência da obesidade na
maturação precoce87,98,115-120.
Quanto às características das qualidades físicas básicas dos escolares, a auto-
avaliação dos pêlos púbicos parece ser um critério mais eficaz na determinação de
eventuais diferenças de aptidão física dessa população120. Sendo assim os resultados
obtidos foram agrupados através dos estágios maturacionais (auto-avaliação dos pêlos)
e por estado nutricional.
No que diz respeito ao nível de flexibilidade, observamos que na maioria dos
casos, as meninas apresentam valores maiores do que os meninos, mas esta diferença
não é significativa e que o estado de obesidade não é fator limitante para o mesmo,
pois em alguns estágios, os obesos apresentam valores maiores do que os desnutridos
e eutróficos tanto para meninos quanto para meninas, essa informação vem ao
encontro da literatura na qual, afirma que é comum a flexibilidade diminuir com o
aumento da idade principalmente entre os meninos 121 (Gráfico 4 do Anexo 5).
Já em relação às qualidades físicas que envolvem força (Anexos 5, 6, 7 e 8),
como salto em distância, flexão na barra adaptada, abdominal e corrida de 30m, os
meninos eutróficos e desnutridos levam vantagem em todos os estágios com diferença
significativa em relação às meninas. Provavelmente a diferença entre os sexos pode
ser explicada pelo fato de incorporar elementos como a força e a velocidade, sendo que
34
nessa fase os meninos apresentam ganhos superiores em relação às meninas o que
pode ser justificado pelo advento da puberdade que provoca um aumento da produção
de hormônio apresentando índices de força e resistência muscular isto é, existe uma
superioridade que sofre influência da sua massa muscular em relação às meninas que
por sua vez tem uma maior quantidade de gordura, passando a ter participação
decisiva 8,122.
Quando comparando as diferenças dos testes relacionados à força e os sexos
pelos estágios maturacionais, podemos observar que os dados corroboram com
Guedes, Guedes123 ao encontrarem valores superiores para o sexo masculino, sendo o
fenômeno explicado pelo aumento da força e resistência muscular durante a infância e
adolescência. As diferenças se tornam maiores entre os sexos com a aproximação dos
estágios P4 e P5.
Bompa 121 descreve que as crianças alcançam maiores índices de velocidade
durante a puberdade e pós-puberdade, e que a velocidade é em grande parte
determinada geneticamente segundo a composição muscular do indivíduo.
Nos testes de força dos membros inferiores, força dos membros superiores,
resistência abdominal e velocidade a obesidade torna-se componente limitante tanto
para os meninos tanto para as meninas.
Em relação ainda aos testes mencionados, as meninas não apresentaram em
nosso estudo, diferenças significativas quanto aos estágios maturacionais e o estado
nutricional. Entre os meninos, no que se refere em relação aos estágios maturacionais,
todos os valores apresentaram melhorias significativas com a transição de P1, P2 e P3
para P4 e P5 fato este que corrobora com a literatura3,121,122. Em relação ao estado
nutricional, os meninos obesos apresentaram valores significativamente inferiores que
os demais.
35
Não foi encontrada correlação entre os marcadores genéticos e as qualidades
físicas básicas para ambos os sexos. Isso nos mostra que provavelmente não está
havendo estimulo suficiente e adequado a essas crianças, já que pesquisas realizadas
com atletas demonstram níveis de correlação significante.
A partir do que foi discutido, conclui-se que os escolares do estado do Rio Grande
do Norte, principalmente o do sexo masculino sofrem influência significativa de seu
estado nutricional e seu estagio maturacional no que diz respeito ao seu desempenho
motor.
Por essa razão, campanhas de saúde pública mais eficazes, direcionadas à
orientação dos adolescentes e familiares, devem ser implantadas para que a população
não apresente os altos níveis de obesidade observados neste estudo, pois a
transmissão familiar de obesidade é bem conhecida e acredita-se que pode ser tanto
por fatores genéticos123,124, como por estilo de vida94,100-103,105.
O ponto de relevância do presente estudo é a aplicabilidade, uma vez que, o IMC
nos mostrou ser uma ferramenta sensível para apontar um estado de sobrepeso e
obesidade, além de tratar-se de uma coleta dos dados de fácil acesso.
Os resultados obtidos através da coleta de dados relacionando a massa corporal,
estatura e IMC representaram uma das grandes realizações de nosso estudo
permitindo-nos criar a primeira tabela normativa de IMC do Estado do Rio Grande do
Norte, passando a mesma a ser utilizada como critério de referência para classificação
de escolares nas diferentes localidades de nossa região.
Outro aspecto importante ocorrido durante esse período de formação acadêmica
foram as parcerias estabelecidas entre a Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte com a SANNY(empresa de equipamentos de avaliação física) para o
desenvolvimento de pesquisas nessa linha de estudos como também com o curso de
36
ciência da computação desta mesma instituição de ensino superior para juntos, criarem
programas de avaliação a serem implantados nas escolas públicas do Estado - Projeto
Piloto Sistema Integrado Mais Saúde – SIMS. O fruto desse trabalho já rendeu
resultados positivos através do convite para implantação do projeto com os nativos da
ilha de Fernando de Noronha.
Como fatores limitantes de nosso estudo podemos apontar a coleta de dados, já
que nosso trabalho tem como característica um estudo descritivo e epidemiológico,
exigindo uma avaliação de número razoavelmente grande de crianças, habitantes de
vários locais do estado obrigando um deslocamento continuo da equipe de avaliadores
acarretando despesas relevantes.
O amadurecimento obtido durante o Curso de formação a nível de Mestrado nos
permitirá implantar uma linha de pesquisa voltada para avaliação de composição
corporal e atividade física, possibilitando-nos desenvolver e orientar trabalhos
acadêmicos de estudantes de graduação e pós-graduação na área.
37
8 ANEXOS
ANEXO 1
Gráfico 1 - Prevalência da idade nos estágios maturacionais para o sexo masculino e feminino Fonte: o autor
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
P2 Fem P3 Fem P4 Fem P2 Masc P3 Masc P4 Masc
Idade em anos
38
ANEXO 2
Gráfico 2 – Estado nutricional de escolares do sexo masculino
Gráfico 3 – Estado nutricional de escolares do sexo feminino
Estagio Nutricional - Sexo Masculino
Desn. Atual
10%
Eutrofico
52%
Sobrepeso
8%
Obeso
6%
Desn. Crônico
2%
Grande Obeso
2%
Desn. Pregresso
20%
Estado Nutricional de Escolares do Sexo Masculino
Estagio Nutricional - Sexo Feminino
Desn. Atual
20%
Eutrofico
42%
Sobrepeso
13%
Obeso
8%
Desn. Crônico
1%
Grande Obeso
1%
Desn. Pregresso
15%
Estado Nutricional de Escolares do Sexo Feminino
39
ANEXO 3 Tabela 1- Estado nutricional para os diferentes estágios maturacionais de escolares de
ambos os sexos.
% Desnutrido % Eutrófico % Obeso
Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem.
P1 45,0 48,4 35,0 30,6 20,0 21,0
P2 32,5 42,1 55,0 38,6 12,5 19,3
P3 29,0 52,7 54,2 32,7 16,8 14,5
P4 34,7 23,5 49,0 47,7 16,3 28,8
P5 23,5 28,0 60,8 50,0 15,7 22,0
40
ANEXO 4
Gráfico 4- Flexibilidade nos estágios maturacionais,por estados nutricionais (masc e fem)
Gráfico 5 – Força de membros inferiores nos estágios maturacionais,por estados
nutricionais(masc e fem)
ANEXO 5
VALORES MÉDIOS DA FLEXIBILIDADE NOS ESTÁGIOS MATURACIONAIS, POR
ESTADOS NUTRICIONAIS (MASCULINO E FEMININO)
20,00
22,00
24,00
26,00
28,00
30,00
p1 p2 p3 p4 p5
desn masc eutrmasc obeso masc
desn fem eut fem obeso fem
centi
met
ros
VALORES MÉDIOS DA FORÇA DE MEMBROS INFERIORES NOS ESTÁGIOS
MATURACIONAIS, POR ESTADOS NUTRICIONAIS (MASCULINO E FEMININO)
100,00
120,00
140,00
160,00
180,00
200,00
p1 p2 p3 p4 p5
desn masc eutrmasc obeso masc
desn fem eut fem obeso fem
centi
met
ros
41
Gráfico 6 –Força de membros superiores nos estágios maturacionais, por estado nutricionais(masc e fem)
Gráfico 7 –Resistência abdominal nos estágios maturacionais, por estado nutricionais(masc e fem)
VALORES MÉDIOS DE FORÇA DE MEMBROS SUPERIORES NOS ESTÁGIOS
MATURACIONAIS, POR ESTADOS NUTRICIONAIS (MASCULINO E FEMININO)
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
p1 p2 p3 p4 p5
desn masc eutrmasc obeso masc
desn fem eut fem obeso fem
VALORES MÉDIOS DA RESISTÊNCIA ABDOMINAL NOS ESTÁGIOS
MATURACIONAIS, POR ESTADOS NUTRICIONAIS (MASCULINO E FEMININO)
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
p1 p2 p3 p4 p5
desn masc eutrmasc obeso masc
desn fem eut fem obeso fem
Núm
ero
de R
epetições
Núm
ero
de R
epetições
42
ANEXO 6
Gráfico 8 – Velocidade por região nos estágios maturacionais, por estado
nutricionais(masc e fem)
VALORES MÉDIOS DA VELOCIDADE POR REGIÃO NOS ESTÁGIOS
MATURACIONAIS, POR ESTADOS NUTRICIONAIS (MASCULINO E FEMININO)
4,00
4,50
5,00
5,50
6,00
6,50
7,00
p1 p2 p3 p4 p5
desn masc eutrmasc obeso masc
desn fem eut fem obeso fem
Segundos
43
9 REFERÊNCIAS
1 - Leal MM, Silva LEV. Adolescência: prevenção e risco. São Paulo: Atheneu; 2001.
2 - Saito MI, Silva LEV. Crescimento e desenvolvimento puberal. In: Leal MM, Silva LEV. Adolescência: prevenção e risco. São Paulo: Atheneu; 2001.79-89.
3 - Medeiros, HJ. Perfil antropométrico, qualidades físicas básicas e a dermatoglífia de escolares através dos estágios maturacionais no estado do Rio Grande do Norte. [Tese doutorado]. Natal: Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós –Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2005.
4 - Silva RJS. Características de crescimento, composição corporal e desempenho físico relacionada à saúde em crianças e adolescentes de 07 à 14 anos da região do Cotinguiba (SE) [Dissertação de Mestrado]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. 2002.
5 - Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). Brasil. Informativo, 13 de novembro de 2000 (Online).Disponível na Internet. http://www.opas.org/sistema /fotos/nutricao.htm . (07/08/2002).
6 - Vasconcelos FAG. Avaliação nutricional de coletividades: textos de apoio didático. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 1993.
7 - Marcondes E, Berquó E, Hegg R, Colli AS, Zacchi MS. Crescimento e desenvolvimento pubertário em crianças e adolescentes brasileiros: metodologia. São Paulo: Brasileira de Ciências; 1982.
8 - Malina R, Bouchard C. Atividade Física do Atleta Jovem: do crescimento à maturação. São Paulo: Roca; 2002.
9 - Gruber, AJ; Pope, HG Jr; Lalonde, JK; Hudson, JL. Why do young women diet? The roles of body fat, body perception, and body ideal. J Clin Psychiatry 2001. 62(8): 609-11.
10 - Pelletier DL. The relationship between child anthropometry and mortality in developing countries: implications for policy and future research. Ithaca (NY): Cornell University; 1991.
11 - Administrative Committee on Coordination/ Subcommittee on Nutrition. Some options for improving nutrition in the 1990s. SCN News 1991;(7 Suppl.): 1-19.
12 - Ferro-Luzzi A, Branca F, Pastore G. Body mass index defines the risk of seasonal energy stress in the Third World. Eur J Clin Nutr 1994; 48 (Suppl. 3):165- 78.
13 - World Health Organization. Physical status: the use and interpretation of anthropometry. Geneva: WHO; 1995.
44
14 - Pi-Sunyer FX. Health implications of obesity. Am J Clin Nutr. 1991; 53(Suppl): 1595-603.
15 - Mondini L, Monteiro CA. Relevância epidemiológica da desnutrição e da obesidade em distintas classes sociais: métodos de estudo e aplicação à população brasileira. Rev. Bras. Epidemiol. 1998; 1(1):28-39.
16 - Silva GAP, Balaban G, Motta MEFA. Prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes de diferentes condições socioeconômicas Rev. Bras. Saúde Matern Infant 2005; 5 (1): 53-59.
17 - Marques-Lopes I, Ansorena D, Astiasaran I, Forga L, Martínez JA. Postprandial de novo lipogenesis and metabolic changes induced by a high--carbohydrate, low-fat meal in lean and overweight men. Am J Clin Nutr 2001; 73(2):253-61.
18 - Corbalan MS, Marti A, Forga L, Martinez-Gonzalez MA, Martinez JA. Beta(2)-Adrenergic receptor mutation and abdominal obesity risk: effect modification by gender and HDL-cholesterol. Eur J Nutr 2002; 41(3):114-8.
19 - Marques-Lopes I, Marti A, Moreno-Aliaga MJ, Martínez A. Aspectos genéticos da obesidade Rev. Nutr. 2004; 17(3):327-338.
20 - Recare V. Um enfoque hacia el desarrollo integral del adolescente. Revista Digital efdesportes.com 2000; 23(5): 1 – 20
21 - World Health Organization. Micronutrient deficiencies: battling iron deficiency anaemia. (Online) Disponível na Internet.http://www.Scielo.br/scielo.php. (01/01/2003).
22 - Sanders SW. Ativo para a vida: Programas de desenvolvimento adequados ao desenvolvimento da criança. Porto Alegre: Artmed; 2005.
23 - Boreham C, Riddoch C. The physical activity, fitness and health of children. J Sports Sci 2001;19(12):915-29.
24 - Morris JN. Exercise in the prevention of coronary heart disease: today’s best buy in public health. Med Sci Sports Exerc 1994;26(7):807-14.
25 - Morton BGS, Taylor WC, Snider SA, Huang IW, Fulton JE. Observed levels of elementary and middle school children’s physical activity during physical education classes. Prev Med 1994;3(4):437-441.
26 - Tammelin T, Näyhä S, Laitinen J, Rintamäki H, Järvelin MR. Physical activity and social status in adolescence as predictors of physical inactivity in adulthood. Prev Med 2003; 37(4):375-81.
27 - Böhme MTS. Aptidão física: aspectos teóricos. Rev Paul Educ Fís 1993; 7:52-68.
28 - Malina RM, Bouchard C, Bar-Or O. Growth, maturation and physical activity. 2nd ed. Champaign: Human Kinetics Books; 2004.
45
29 - Knackfuss MI. O brincar entre as gerações, seus potenciais genéticos e as qualidades físicas básicas das crianças. [Tese doutorado] Natal: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2004.
30 - Roquetti Fernandes P, Fernandes Filho J. Estudo comparativo da dermatoglifia, somatotipia e do consumo máximo de oxigênio dos atletas da seleção brasileira de futebol de campo, portadores de paralisia cerebral e de atletas profissionais de futebol de campo, não portadores de paralisia cerebral. Fitness&perf J 2004;3(3):157- 65.
31 - Silva Dantas PM. Relação Entre Estado e Predisposição Genética no Futsal Brasileiro. [ tese doutorado] Natal: Programa de Pós –Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte;2004.
32 - Dantas PMS,Medeiros HJ, Knackfuss MI,Cunha Jr T, Rego,AS, Cabral SAT. et al. Identificação dos perfis dermatoglíficos e somatotípicos de atletas iniciantes de Handebol feminino na cidade de Natal/RN. Fiep Bulletin 2003;73(Special ed):46-50.
33 - Fernandes Filho J. Impressões dermatoglíficas-marcas genéticas na seleção dos tipos de esporte e lutas (a exemplo de desportista do Brasil). [Tese de Doutorado]. Moscou: Instituto de Investigação Científica de Cultura Física e Esportes da Rússia.; 1997.
34 - Durant RH, Baranowski T, Davis H, Rhodes T, Thompson WO, Greaves KA, et al. Realibility and variability of indicators of heart – rate monitoring in Children, Medicine and Science in Sports and Exercise 1993; 25(3): 389 - 395.
35 - Gouran MI, Carpenter WH, Poehlman ET. Total energy expenditure in 4 – to 6 – yr- old children. American Physiological Society 1993; 264(5):706 - 711.
36 - Speiser PW, Rudolf MC, Anhalt H, Camacho-Hubner C, Chiarelli F, Eliakim A, et al. Childhood obesity. J Clin Endocrinol Metab. 2005;90(3):1871-87.
37 - Ogden CL, Carroll MD, Curtin LR, McDowell MA, Tabak CJ, Flegal KM. Prevalence of overweight and obesity in the United States, 1999-2004. JAMA. 2006;295(13):1549-55.
38 - Vischer TL, Seidell JC. The public health impact of obesity. Annu Rev Public Health 2001;22(issue):355-75.
39 - Tremblay MS, Willms JD. Secular trends in the body mass index of Canadian children. CMAJ. 2000; 163(11): 1429-33.
40 - Kain J, Uauy R, Vio F, Albala C. Trends in overweight and obesity prevalence in Chilean children: comparison of three definitions. Eur J Clin Nutr. 2002; 56(3): 200-4.
46
41 - Herpertz-Dahlmann B, Geller F, Bohle C, Khalil C, Trost- Brinkhues GZA, Hebebrand J. Secular trends in body mass index measurements in preschool children from the City of Aachen, Germany. Eur J Pediatr. 2003; 162(2): 104-9.
42 - Guo SS, Roche AF, Chumlea WC, Gardner JD, Siervogel RM. The predictive value of childhood body mass index values for overweight at age 35 years. Am J Clin Nutr. 1994; 59(4): 810-9.
43 - Abrantes MM, Lamounier JA, Colosimo EA. Overweight and obesity prevalence among children and adolescents from Northeast and Southeast regions of Brazil. J Pediatr 2002; 78 (4): 335-40
44 - Sociedade Brasileira de Pediatria. Caderneta Brasileira de Saúde da Criança e do Adolescente. Brasília; 2005.
45 - Estados Unidos - Department of Health and Human Services - NCHS. Centers for Disease Control and Prevention - Growth Charts: Selected Z-scores Values.[On line] .Disponivel:http: //www. Cdc.gov /nchs/ about/major/nhanes/growthcharts/zscore/zscore.htm 25/05/2005
46 - Sorof JM, Lai D, Turner J, Poffenbarger T, Portman RJ. Overweight, ethnicity, and the prevalence of hypertension in school-aged children. Pediatrics. 2004;113(3 Pt 1):475-82.
47 - Martorell R, Mendoza F, Castillo R. Poverty and stature in children. In: Waterlow JC. Linear growth retardation in less developed countries. New York: Raven Press; 1986. pp. 57-73. (Nestlé Nutrition Workshop Series, 14).
48 - Tanner JM. A concise history of growth studies from Buffon to Boas. In: Falkner F, Tanner JM. Human growth. New York: Plenum; 1978. v. 3, pp515-93.
49 - Mason JB, Habicht JP, Tabatabai H, Valverde V. Nutritional surveillance. Geneva: World Health Organization; 1984.
50 - Srinivasan SR, Myers L, Berenson GS. Changes in metabolic syndrome variables since childhood in prehypertensive and hypertensive subjects: the Bogalusa Heart Study. Hypertension. 2006;48(1):33-9.
51 - Eckersley RM. Losing the battle of the bulge: causes and consequences of increasing obesity. Med J Aust 2001;174(11):590-2.
52 - Muntner P, He J, Cutler JA, Wildman RP, Whelton PK. Trends in blood pressure among children and adolescents. JAMA. 2004;291(17):2107-13.
47
53 - National High Blood Pressure Education Program Working Group on High Blood Pressure in Children and Adolescents. The fourth report on the diagnosis, evaluation, and treatment of high blood pressure in children and adolescents. Pediatrics. 2004;114( Suppl 4):555-76.
54 - Rosenbaum M, Leibel RL. The physiology of body weight regulation: relevance to the etiology of obesity in children. Pediatrics 1998; 101(1): 525-39.
55 - Dennison BA, Erb TA, Jenkins PL. Television viewing and television in bedroom associated with overweight risk among low-income preschool children. Pediatrics 2002; 109: 1028-35.
56 - Machado HS, Campos W, Silva SG. Relação entre composição corporal e a performance de padrões motores fundamentais em escolares. Rev Bras Ativ Fis Saúde 2002; 7(1): 63-70.
57 - Nahas MV. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida: Conceitos e Sugestões para um estilo de vida ativo. 2ª ed.Londrina: Midiograf; 2001.
58 - Torriente GMZ, Molina DC, Díaz Y, Fernandez AT, Argüelles XH. Obesidad en la infancia: diagnóstico y tratamiento. Rev Cubana Pediatr. 2002; 74(3): 233-9.
59 - Berkey CS, Rockett HRH, Field AE, Gillman MW, Frazier AL, Camargo CC, et al. Activity, dietary intake, and weight changes in a longitudinal study of preadolescent and adolescent boys and girls. Pediatrics 2000;105(4):1-9.
60 - Ball EJ, O’Connor J, Abbott R, Steinbeck KS, Davies PSW, Wishart C, et al. Total energy expenditure, body fatness, and physical activity in children aged 6-9y. Am J Clin Nutr 2001;74 :524-8.
61 - Giugliano R, Carneiro EC. Fatores associados à obesidade em escolares. Jornal de Pediatria 2004;80(1):17-22.
62 - Rowlands AV, Eston RG, Ingledew DK. Relationship between activity levels, aerobic fitness, and body fat in 8- to 10-yr-old children. J Appl Physiol 1999;86(4):1428-35.
63 - Trost SG, Sirard JR, Dowda M, Pfeiffer KA, Pate RR. Physical activity in overweight and nonoverweight preschool children. Int J Obes 2003;27(7):834-9.
64 - Coronelli CLS, Moura EC. Hipercolesterolemia em escolares e seus fatores de risco. Rev Saude Publica 2003;37(1):24-31.
65 - Vincent SD, Pangrazi RP, Raustorp A, Tomson LM, Cuddihy TF. Activity levels and body mass index of children in the United States, Sweden, and Australia. Med Sci Sports Exerc 2003;35(8):1367-73.
66 - Deheeger M, Rolland-Cachera MF, Fontvieille AM. Physical activity and body composition in 10 year old French children: linkages with nutritional intake? Int J Obes 1997;21(5):372-9.
48
67 - Trost SG, Kerr LM, Ward DS, Pate RR. Physical activity and determinants of physical activity in obese and non-obese children. Int J Obes 2001;25(6):822-9.
68 - Lazzer S, Boirie Y, Bitar A, Montaurier C, Vernet J, Meyer M, et al. Assessment of energy expenditure associated with physical activities in free-living obese and nonobese adolescents. Am J Clin Nutr 2003;78(3):471-9.
69 - Jenovesi JF, Bracco MM, Colugnati FAB, Taddei JAC. Perfil de atividade física em escolares da rede pública de diferentes estados nutricionais. Rev Bras de Ciên e Mov 2003; 11(4): 57-62.
70 - Bar – OR O .Obesity,In: Barry G. Sports and Exercise for Children With Chronic Health Conditions. Champaign: Human Kinetics Publishers; 1995. pp 355 – 353
71 - Platonov VN. Teoria Geral do Treinamento Desportivo Olímpico. Londrina: Artmed; 2004.
72 - Duche P, Falgairette G, Bedu M, Lac G, Robert A, Coudert J. Analysis of performance of prepubertal swimmers assessed from anthropometric and bio-energetic characteristics. Eur J Appl Physiol Occup Physiol. 1993;66(5):467-71.
73 - Platonov VN. Treinamento desportivo para nadadores de alto nível. São Paulo: Phorte;2005.
74 - Oliveira CS, Da Veiga GV. Nutritional status and pubertal stage of adolescents from one public school and one private school from Rio de Janeiro, Brazil; Rev. Nutr. 2005; 18(2):183-191.
75 - Conti MA, Frutuoso MFP, Gambardella AMD. Excesso de peso e insatisfação corporal em adolescents. Rev Nutr. 2005; 18(4):491-7.
76 - Angle S, Keskinen S, Lapinleimu H, Helenius H, Raittinen P, et al. Weight gain since infancy and prepubertal body dissatisfaction. Arch Pediatr Adolesc Med. 2005; 159(6):567-71.
77 - Kostanski M, Fischer A, Guallane E. Current conceptualization of body image dissatisfaction: have we got it wrong. J Child Psychol Psychiatry. 2004; 45(7):1317-25.
78 - Bastos FV, Hegg RV. The relationship of chronological age, body build, and sexual maturation to handgrip strength in schoolboys ages 10 to 17 years. In: Day, JAP. Perspectives in kinanthropometry. Champaign: Human Kinetics, 1986. pp.45-9.
79 - Katzmarzyk PT,Malina RM,Beunen GP. The contribution of biological maturation to the strength and motor fitness of children. Annals of Human Biology, Basingstoke 1997;24(6): 493-505.
49
80 - Beunen GP. Biological age in pediatric exercise research. In: Bar-Or O. Advances in pediatric sport sciences. Champaign: Human Kinetics; 1989. v.3, pp.1-39.
81 - Guedes DP, Guedes JERP. Crescimento, composição corporal e desempenho motor de crianças e adolescentes. São Paulo: Balieiro; 1997.
82 - Beunen G, Malina R.M. Growth and biological maturation: relevance to athletic performance. In: Baror O. The child and adolescent athlete. Pennsylvania: Advisory Sub-Committee, 1986. pp.3-24.
83 - Jones MA, Hitchen PJ, Stratton G. The importance of considering biological maturity when assessing physical fitness measures in girls and boys aged 10 to 16 years. Annals of Human Biology, Basingstoke 2000; 27(1):57-65.
84 - Malina RM. Biological maturity status of young athletes. In:. Young athletes: biological, psychological, and educational perspectives. Champaign: Human Kinetics; 1988. pp.121-40.
85 - Duarte NFS. Maturação física: uma revisão da literatura, com especial atenção à criança brasileira. Cad Saúde Pública 1993; 9 (Supl 1):71-84.
86 - Schneider P, Meyer F. Avaliação antropométrica e da força muscular em nadadores pré-púberes e púberes. Rev Bras Med Esporte 2005; 11(4): 209-213.
87 - Schneider P, Benetti G, Meyer F. Força muscular de atletas de voleibol de 9 a 18 anos através da dinamometria computadorizada. Rev Bras Med Esporte 2004; 10(2): 85-91.
88 - Martin RHC, Uezu R, Parra SA, Arena SS, Bojikian LP, Böhme MTS. Auto-avaliação da maturação sexual masculina por meio da utilização de desenhos e fotos. Rev. Paul. Educ. Fís. 2001;15(2): 212-22.
89 - Eveleth PB. Population differences in growth. Environmental and genetic factors. In: Falkner F, Tanner JM, editors. Human growth: A comprehensive treatise. 2nd ed. New York: Plenum Press; 1986. p.221-9.
90 - Manual Diagnóstico e Estático de Transtornos Mentais. Tradução de Dayse Batista. 4 ed. Porto Alegre: Artes Médicas;1995.
91 - Organização Mundial da Saúde (OMS). Classificação internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. 10a revisão. [tradução do Centro Colaborador da OMS para a Classificação de Doenças em Português. 2ª ed. rev. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1994.
92 - Pitetti KH. Introduction: exercise capacities and adaptations of people with chronic disabilities – current research, future directions, and widespread applicability. Med. Sci. Sports Exer. [S.l.]: 1993; 25(4): 421-422.
93 - Ajuriaguerra J. Manual de Psiquiatria Infantil. 3 ed. Barcelona: Toray-Masson; 1976.
50
94 - Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (IDEMA). Densidade demográfica dos municípios. [ on line ] Disponível na Internet. URL: http://www.inep.gov.br/censo/Escolar/matricula/censo. Acessado em 23/03/2004
95 - Colli, A.S. Crescimento e desenvolvimento pubertário em crianças e adolescentes brasileiros VI: Maturação Sexual. São Paulo: Brasileira de Ciências; 1988.
96 - Valentini NC; Toigo AM. Ensinando Educação Física nas séries iniciais: desafios e estratégias. 2ª ed. Canoas: Unilasalle; 2006)
97 - Fernandes IT, Gallo PR, Advíncula AO. Avaliação antropométrica de pré-escolares do município de Mogi-Guaçú, São Paulo: subsídio para políticas públicas de saúde. Rev Bras Saude Mater Infant 2006;6(2):217-22.
98 - Terres NG, Pinheiro RT, Horta BL, Pinheiro KAT, Horta LL. Prevalência e fatores associados ao sobrepeso e à obesidade em adolescentes. Rev. Saúde Pública 2006; 40(4):627-633.
99 - Alves SS, Silva SRC, Ribeiro RS, Vertematti AS, Fisberg M. Avaliação de atividade física, estado nutricional e condição social em adolescentes. Folha Méd. 2000;119:26-33.
100 - Sotelo YOM, Colugnati FAB, Taddei JAA. Prevalência de sobrepeso e obesidade entre escolares da rede pública segundo três critérios de diagnóstico antropométrico. Cad Saude Publica 2004;20(1):233-40.
101 - Sabia RV, Santos JE, Ribeiro RPP. Efeito da atividade física associada à orientação alimentar em adolescentes obesos: comparação entre o exercício aeróbio e anaeróbio. Rev Bras Med Esporte 2004;10(5):349-55.
102 - Levy-Costa RB, Sichieri R, Pontes NS, Monteiro CA. Disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil: distribuição e evolução (1974-2003). Rev Saude Publica 2005;39(4):530-40.
103 - Ravussin E, Swinburn BA. Pathophysiology of obesity. Lancet. 1992;340(15):404-8.
104 - Monteiro POA, Victora CG, Barros FC, Tomasi E. Diagnóstico de sobrepeso em adolescentes: estudo do desempenho de diferentes critérios para índice de massa corporal. Rev Saúde Pública 2000;34(5):506-13.
105 - Cole TJ, Bellizzi MC, Flegal KM, Dietz WH. Establishing a standard definition for child overweight and obesity worldwide: international survey. BMJ. 2000; 320(6): 1-6.
106 - Abrantes MM, Lamounier JA, Colosimo EA. Índice de massa corporal para identificar obesidade na infância e adolescência: indicações e controvérsias. Revista Médica de Minas Gerais. 2002.
51
107 - Guillaume M. Defining obesity in childhood: current practice. Am J Clin Nutr 1999;7 (Supl 1):126-30.
108 - Balaban G, Silva GAP. Prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes de uma escola da rede privada de Recife. J Pediatr 2001;77:96-100.
109 - Monteiro CA, Conde WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saude Publica 2000;34 (Supl 6):8-12.
110 - Mondini L, Monteiro CA. Relevância epidemiológica da desnutrição e da obesidade em distintas classes sociais: métodos de estudo e aplicação à população brasileira. Rev. bras. epidemiol. 1998;1(1):28-39.
111 - Fagundes ALN, Ribeiro DC, Naspitz L, Garbelini LEB, Vieira JKP, Silva AP, et al. Prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares da região de Parelheiros do município de São Paulo. Rev. Paul. Pediatr. 2008;26(3):212-217.
112 - Triches RM, Giugliani ER. Obesidade, práticas alimentares e conhecimentos de nutrição em escolares. Rev Saude Publica 2005;39(4):541-7.
113 - Brasil - Ministério da Saúde - DATASUS . Informações de Saúde - Estatísticas Vitais - Mortalidade e Nascidos Vivos: nascidos vivos desde 1994 [on line] Disponivel:htttp://tabnet.datasus.gov.br/cgi /deftohtm.exe?sinasc/cnv/nvuf.def 15/02/2004.
114 - Neutzling MB, Taddei JAAC, Rodrigues EM, Sigulem DM. Overweight and obesity in Brazilian adolescents. Int J Obes Relat Metab Disord. 2000;24(7):869-74.
115 - Oliveira CS, Veiga,GV. Estado nutricional e maturação sexual de adolescentes de uma escola pública e de uma escola privada do Município do Rio de Janeiro. Rev. Nutr. 2005;18(2):183-191.
116 - Fonseca VM, Sichieri R, Veiga GV. Fatores associados à obesidade em adolescentes. Rev Saúde Pública 1998; 32(6): 541-9.
117 - Bini V, Celi F, Berioli MG, Bacosi ML, Stella P, Giglio P, et al. Body mass index in children and adolescents according to age pubertal stage. Eur J Clin Nutr. 2000; 54(3):214-8.
118 - Fredriks AM, Buuren SV, Burgmeijer RJF, Meulmeester JF, Beuker RJ, Brugman E, et al. Continuing positive secular growth change in the Netherlands. 1955-1997. Pediatr Res. 2000; 47(3):316-23.
119 - Adair LS, Gordon-Larsen P. Maturational timing and overweight prevalence in US adolescent girls. Am J Public Health. 2001; 91(4):642-4.
52
120 - Borges FS, Matsudo SMMA, Matsudo VKR. Perfil antropométrico e metabólico de rapazes pubertários da mesma idade cronológica em diferentes níveis de maturação sexual. R. bras. Ci. e Mov. 2004; 12(4): 7-12.
121 - Bompa TO. Treinamento total para jovens campeões. Barueri: Manole; 2002.
123 - Guedes DP, Guedes JERP. Crescimento Composição Corporal e Desempenho Motor de Crianças e Adolescentes. São Paulo: Balieiro; 2000.
123 - Morton BGS, Taylor WC, Snider SA, Huang IW, Fulton JE. Observed levels of elementary and middle school children’s physical activity during physical education classes. Prev Med 1994;3:437-441.
124 - Taylor W C., Blair S N. , Cumings S., Wun C C., Malina R. Childhood and adolescent physical activity patterns and adult physical activity, Medicine Science Sports Exercise 1999;31(4):118 – 123.
53