Há muitos muitos anos, havia um reino no fundo do mar chamado Triangulândia. Aí, vivia um povo pacato e feliz.

É neste reino que vamos encontrar Dona Triangulina e os seus seis filhos: três engraçados Trianguitos e três graciosas meninas Trianguitas

Era tudo muito feliz! Todos os dias, mirava a sua prole numerosa, todos verdinhos e bonitos como ela.

E que faziam os filhos de Dona Triangulina?

O mesmo que as outras crianças: iam à escola aprender a fazer estrelas.

D. Polvina, a professora, ensinava-os a nadar à roda até conseguirem formar uma estrela, que era uma flor

As aulas daquela professora eram uma festa.

E quem não gostaria de ter uma escola assim?

Porém certo dia, Dona Triangulina que esperava o seu sétimo filho, deu à luz uma criança diferente, estranha, mas bonita também. Ficaram todos preocupados.

E agora? Como poderia a nova Trianguita ir à escola aprender a fazer estrelas?

Nunca um tal problema tinha ensombrado a vida daquele povo.

Então, Dona Triangulina levou a sua nova filha à presença do rei, à procura de uma solução.

Majestade, meu Rei, não sei o que fazer.

Repara na minha filha! Como pode ela ir à

escola aprender a fazer estrelas? Repara como

ela é diferente dos outros?

O Rei olhou, mirou a criança, pensou e disse:

Sim, sim … Eu acho que a tua filha pode ir à escola.

Mas, Majestade … e

as estrelas?!

As estrelas? Qual é o problema? Façam estrelas na mesma, de outra maneira!

E logo ali, os trianguitos e as Trianguitas rodearam a sua nova irmã, ensaiaram movimentos novos até que fizeram a maior, a mais bela, a mais brilhante estrela que alguma vez andou pelo mar.

E chamaram à sua estrela, SOL

Texto de Diana Felizardo.

Formatação de Fátima Gomes