Estrutura Conceitos gerais ligados à educação para a diversidade; –Documentos internacionais;...

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Estrutura

• Conceitos gerais ligados à educação para a diversidade;– Documentos internacionais;– Em busca de valores comuns;– Convivência;– Dados para visualizar a realidade;

Estrutura

• Elementos importantes para pensar a Diversidade como cotidiano;– Empoderamento e apropriação;– Educação para a Convivência;– Integrar na Diversidade;

Significado (Houaiss)

• VERSO – Outro lado• Diverso – que não é igual;

dessemelhante, diferente, distinto, que diverge; discordante, que mostra várias características; apartado, afastado, oposto, adverso;

• Pronome Indefinido plural >>

Pronome indefinido plural

• pronome indefinido que substitui ou indetermina um substantivo, quando a ele anteposto, indicando pluralidade, mas não totalidade

Valores

• O que é importante pra mim? Porque é importante para mim?

• O que é importante para o outro? Porque é importante para o outro?

Valores

• Relação• Observar, escutar, analisar,

procurar o OUTRO;

• Qual minha relação com o OUTRO?

• Quem é o OUTRO?

Valores

• Diálogo• Relação dialógica = Fala com

interação

• Quais elementos de concepção de mundo temos em comum?

Importante

• “Se reconheço a legitimidade de outras tradições culturais, nem por isso devo debilitar meu interesse por elaborar e intensificar minha preferência por uma tradição específica”

Em síntese:

Afirmar-se

Sem negar

o diferente

O que é...

ODiferente

???

Convivência, coexistência e

futuro coletivo;

• Conviver = Viver com alguém, compartilhar um mesmo espaço, físico ou virtual, com alguém;

• Coexistir = existir plenamente junto a alguém, compartilhar com ele (ou eles) a existência

Convivência cidadã

•habilidade para celebrar acordos e cumpri-los e, quando necessário, repará-los

>>> Adaptabilidade

Quatro Objetivos da educação cidadã

• aumentar o cumprimento de normas de convivência;

• aumentar a capacidade dos cidadãos para que levem outros ao cumprimento pacífico de normas;

Quatro Objetivos da educação cidadã

• aumentar a capacidade de concentração e de solução pacífica de conflitos entre os cidadãos;

• aumentar a capacidade de comunicação dos cidadãos (expressão, interpretação) por meio da arte, da cultura, da recreação e do esporte.

As regras precisariam ser construídas e assumidas

coletivamente...

Sair do MEDO para o COMPROMISSO

ASSUMIDO

PRIMEIRA REFLEXÃO

APRENDER A VIVER JUNTOS REQUER O DESENVOLVIMENTO

DA CIDADANIA

O que significa?

• Desenvolver nas pessoas a capacidade de converter-se em cidadãos mediante a participação na vida política e nas instituições públicas, contribuindo ao mesmo tempo para sua redefinição.

• Aprender a relacionar os acontecimentos, discutir e refletir sobre eles.

Afirmam ter aprendido na escola:

• 91% dos jovens entrevistados a cooperar em grupo;

• 84%, a entender que há pessoas com idéias diferentes de suas próprias;

• 79%, a atuar para proteger o meio ambiente,

Estudo sobre a Educação Cívica (UNESCO)

Afirmam ter aprendido na escola:

• 64%, a compreender a necessidade de ser um bom cidadão; e

• 55%, a valorizar a importância de votar nas eleições

• 68% a contribuir para a solução de problemas comunitários;

Necessidades de incentivo:

• a construir idéias próprias,• a expressar as opiniões, ainda

que difiram das dos outros ou dos professores, e

• a contemplar as distintas perspectivas de um determinado assunto;

• Estimular a discussão de assuntos sobre os quais existam várias opiniões diferentes;

Porque?

Normalmente:• somos levados SÓ a assumir posições em determinados assuntose não• a compreender a posição dos outros naqueles mesmos assuntos

Questão para pensar:

• Escola deve ser – formadora de cidadãos

• mas funciona como– transmissora de

conhecimentos.

Mudança de atitude:

•Deve ser tarefa conjunta entre:– A Escola, – A Família e – A Sociedade

SEGUNDA REFLEXÃO

APRENDER A VIVER JUNTOS REQUER CONHECIMENTO

Dupla exigência

• conseguir um desenvolvimento em condições de eqüidade;

• assegurar o acesso generalizado à sociedade do conhecimento.

Ciência para todos

• Ciência é um universo fundamentalmente de observação e aperfeiçoamento da capacidade de observar, analisar e gerar conhecimentos.

Ampliar domínio conceitual

Ao invés de lidar com CAPACIDADES estabelecidas, precisaríamos aprender a lidar com potencialidades e

CAPACIDADES a serem descobertas

Questão:

É possível viver juntos em meio a

tanta desigualdade?

Compreender:

• Pessoas em situações diferentes: Estudantes, pais, professores, especialistas.

• São SEMPRE pessoas lidando com pessoas e não números, metodologias ou estatísticas apenas.

TERCEIRA REFLEXÃO

APRENDER A VIVER JUNTOS REQUER COOPERAÇÃO E

INTERCÂMBIO

Pressupostos para a cooperação:

• Escutar;• Conhecimento;• Confiança;• Competência comunicativa;• Disposição para trabalhar

juntos, efetivamente;

ESCUTAR

• Sem reservas;• Sem filtros;• Sem julgar;• Reconhecendo a novidade

absoluta que o outro pode ser;• Dar espaço para que o outro se

expresse;

CONHECER

• O que conhecer?• TUDO• Como conhecer?• EM DETALHES

• Conhecer sem invadir = Descobrir e maravilhar-se

CONFIAR

• assumo a responsabilidade pelos atos do OUTRO

• Não no sentido de “Perder” a privacidade,

• mas enquanto “partilhar de livre e espontânea vontade” a privacidade,

• ou, em termo mais técnico, • “partilhar ‘meu espaço privado’

deliberadamente”.

Elementos relacionais

• Meu

• Outro

• Privado

• Público

Cada comunidade >> realidades específicas

• Dentro da cidade, há várias formas de organização e convivência;

• Regulações baseadas na camaradagem, na vizinhança, na violência, nos interesses comuns, entre tantos outros agrupamentos

Realidades sociais

• Índice de Desenvolvimento Humano:– Educação (alfabetização e taxa

de matrícula , – Renda (PIB per capita) e – Longevidade (esperança de vida

ao nascer)

Realidades sociais

• bairros com IDHM mais baixos têm índices comparáveis com o Desenvolvimento Humano da Bolívia (o menor do continente)

Realidades sociais

• Os bairros com índices mais baixos levariam em média (mantida a velocidade média de crescimento do IDHM) 48 anos para alcançar o IDHM das regiões mais desenvolvidas.

Fator pra pensar...

• O IDHM brasileiro, em geral, tem como principal fator de elevação o sub-índice EDUCAÇÃO;

• Se fosses levados em consideração só outros dois índices (Renda e Longevidade) a situação estaria ainda mais dramática;

Contribuição dos índices

• estes números de escolaridade refletem a quantidade de crianças – que “entram” na escola, – que “permanecem” na escola, – o “número de anos” que elas ficam

na escola,

• mas desconsidera o fator da efetiva apropriação dos ensinamentos e das condições para desenvolver pensamento crítico e desenvolver a própria qualidade de vida.

• A definição para alfabetização depende da resposta a uma pergunta muito simples ao recenseado:

•se ele sabe ler e escrever um bilhete simples.

Qualidade da Educação

• “...Um estudo do Banco Mundial indica que a qualidade média da educação primária é desastrosa na América Latina em geral e destaca que a baixa qualidade do sistema educacional se reflete no alto índice de repetência, um dos maiores do mundo em desenvolvimento”;

• O atual modelo educacional brasileiro garantiu sim a permanência das crianças e adolescentes por um período maior na escola, com o fim da repetência.

• Porém, a repetência não caiu por uma melhoria acentuada na situação das crianças ou do sistema educacional, mas pela inclusão do mecanismo do aluno automaticamente não ser reprovado.

Questões

• Quais as efetivas condições de convivência neste quadro de desigualdade?

• Quantas cidades (estruturas geográficas onde as pessoas vivem e se realizam) há em Varginha?

Reflexão I para concluir

• “...há uma ligação íntima entre empoderamento e apropriação...

• Empoderamento: a expansão de escolhas e possibilidades... expansão que envolve um aumento das possibilidades e portanto, um aumento da liberdade” (Carlos Lopes, PNUD)

Reflexão II para concluir

• A vontade, (que seria o que de mais individual que tenho (o que é MEU, o TER), através da qual o individualismo afirmaria MEU ESPAÇO PRIVADO,

• torna-se espaço privilegiado de relação, onde passa a haver algo em comum entre EU e o OUTRO.

• Aí, posso confiar.