Post on 01-Dec-2018
Estudos epidemiológicos preliminares de estenfiliose da pereira
1Balanço da Campanha da Pêra12-12-2016
Tiago Comporta, Pedro Reis, Mariana Mota, Cristina Oliveira e Cecília Rego
2Balanço da Campanha da Pêra 12-12-2016
Formação das pseudotecas
Inverno
Verão
Queda das folhas
PseudotecasAscósporos
Contaminações Conídios
Contaminações
Infecções: gramíneas e leguminosas, folhas, flores, ramos e frutos
Folhas e frutos infectados no solo
Infecções: gramíneas e leguminosas
2
?Primavera
Outono
?
Ciclo biológico da Estenfiliose
?
3Balanço da Campanha da Pêra12-12-2016
Objectivos da tese:1. as infestantes são repositório do patogénio?
2. as peças florais são infectadas desde início da floração?
3. influência do histórico do pomar?
4. influência de mobilização do solo versus enrelvamento?
5. os isolados de Stemphylium são todos patogénicos?
Parcelas Histórico de estenfiliose do pomar Tratamento
Nº de árvores/tratamento
Nº de amostras/colheita
IM Charca 2008
Incidência Média de estenfiliose (PIM)
Mobilização*(PIMMo)
30 60
Enrelvamento**(PIME)
30 60
IB 1999
Incidência Baixa de estenfiliose (PIB)
Mobilização*(PIBMo)
30 60
Enrelvamento**(PIBE)
30 60
4Balanço da Campanha da Pêra 12-12-2016
Parcelas, tratamentos, nº árvores por tratamento e nº de amostras por colheita
* efetuado com cultivador rotativo; **curto com altura máxima de 20 cm
Localização do Pomar: Quinta da Freiria, Roliça, Bombarral
5Balanço da Campanha da Pêra 12-12-2016
Calendarização das 6 colheitas de amostras:
1• Colheita de infestantes: 31 de março
2• Início da Floração ‐ “G”: 9 de maio, FL1
3• Fim da Floração ‐ “F”: 16 de maio, FL2
4• Frutos vingados e pequenos – 12 a 14 mm: 30 de maio, FT1
5• Frutos em crescimento: 21 de junho, FT2
6 • Frutos na maturação: 15 de julho, FT3
Balanço da Campanha da Pêra 12-12-2016
6
De cada infestante, peça floral ou fruto foram retirados 4 pedaços de tecidolenhoso ou vegetal.
Analisaram-se: 5 espécies de infestantes7680 fragmentos de peças florais e 1920 fragmentos de frutos
As culturas de fungos obtidas, depois de repicadas e purificadas, foramidentificadas de acordo com as características culturais .
Isolamentos
Cultura pura
7Balanço da Campanha da Pêra 12-12-2016
Localização do pomar: Freiria, Torres Vedras
Testes de Patogenicidade
15 isolados selecionados e inoculados10 repetiçõesTotal: 150 inoculações em 50 árvores
Origem: 7 isolados obtidos de flores
Origem: 8 isolados obtidos de frutos
inoculação sem lesãoReisolamento conforme descrito anteriormente
Pomar sem histórico de estenfiliose
Inoculações 28 de julho
2016
8Balanço da Campanha da Pêra12-12-2016
Resultados deisolamentos de infestantes, flores e
frutos
Balanço da Campanha da Pêra 12-12-2016 9
Código Identificação da infestante Classe* Isolamento
A Geranium dissectum 2 Stemphylium vesicarium
B Polygonum persicaria 1 -
C Medicago polymorpha (luzerna) 4 Stemphylium vesicarium
D Rumex crispus (labaça) 1 -
E Poa annua (cabelo de cão) 5 Stemphylium vesicarium
* Escala de Barralis
A B C D E
Resultados dos Reisolamentos das infestantes
10Balanço da Campanha da Pêra 12-12-2016
Resultados dos isolamentos das Flores
Sépalas
Pistilo
Estames
Pétalas
Pedunculo
OvárioPercentagem de isolamentos por peça floral na 1ª e na 2ª colheita de flores
30
19 2025
39
1418
31
05
101520253035404550
Pistilo Ovário Estames Sépalas Pistilo Ovário Estames Sépalas
Flores 1ª colheita Flores 2ª colheita
Incidê
ncia (%
)
Peças florais9 de maio 16 de maio
11Balanço da Campanha da Pêra 12-12-2016
Percentagem média de isolamentos a partir de frutos na 1ª, 2ª e 3ª colheita aleatória de frutos
29
3732
0
10
20
30
40
50
60
70
1ª colheita 2ª colheita 3ª colheita
Incidê
ncia (%
)
Frutos
Incidência Parcela de Mobilização
38 3835
0
10
20
30
40
50
60
70
1ª colheita 2ª colheita 3ª colheita
Incidê
nciaméd
ia(%
)
Frutos
Resultados dos Isolamentos dos Frutos
Monda
12Balanço da Campanha da Pêra 12-12-2016
48
40 38
29
3732
0
10
20
30
40
50
60
70
1ª colheita 2ª colheita 3ª colheita
Incidê
ncia (%
)
Frutos
Incidência Parcela de Enrelvamento Incidência Parcela de Mobilização
Percentagem média de isolamentos de frutos colhidos aleatoriamente nas parcelas do pomar com Mobilização ou com Enrelvamento na 1ª, 2ª e 3ª colheita
de frutos
Resultados dos Isolamentos dos Frutos
15 de julho 30 de maio 21 de junho
Monda
Percentagem de isolamentos por flor ou fruto para cada um dos tratamentos
PIB E ‐ Pomar com Histórico de Incidência Baixa de estenfiliose com EnrelvamentoPIB M ‐ Pomar com Histórico de Incidência Baixa de estenfiliose com MobilizaçãoPIM E ‐ Pomar com Histórico de Incidência Média de estenfiliose com Enrelvamento PIM Mo ‐ Pomar com Histórico de Incidência Média de estenfiliose com Mobilização
13Balanço da Campanha da Pêra 12-12-2016
Resultados dos Isolamentos de Flores e dos Frutos
58
27
62 6060
38
20
57
32 34
70
60
32
38
48
35
23
12
52 52
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
PIB E PIB Mo PIM E PIM Mo
Incidê
ncia (%
)
Tratamentos
Flores 1ª colheita Flores 2ª colheita Frutos 1ª colheita Frutos 2ª colheita Frutos 3ª colheita
14Balanço da Campanha da Pêra12-12-2016
ResultadosTestes de Patogenicidade
15Balanço da Campanha da Pêra 12-12-2016
Sintomas nos frutos inoculados
Colheita: 9 de setembro
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 0 0 0
17
33
0
50
0
17 17
0
50
83
100
0
Reisolam
entos
(Percentagem
de isolad
ospa
togénicos)
Origem dos isolados inoculados (colheita Nº/amostra/pomar incidência/solo/linha/isolado
Reisolamentos (%)Percentagem de isolados patogénicos obtidos para cada um dos isolados inoculados
16Balanço da Campanha da Pêra 12-12-2016
17Balanço da Campanha da Pêra12-12-2016
Conclusões
18Balanço da Campanha da Pêra12-12-2016
1.as infestantes são repositório do patogénio?
2.as peças florais são infestadas desde início da floração?
3.influência do histórico do pomar?
4.influência de mobilização do solo versus enrelvamento?
5.os isolados de Stemphylium são todos patogénicos?
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
19Balanço da Campanha da Pêra 12-12-2016
1. Implementar práticas culturais para redução do inóculo: remoção de folhas e frutos infectados e lenha de poda. Queimar ou fazer compostagem do material infectado;
2. Promover o equilíbrio do estado nutricional das planras a fertilização e da aplicação de reguladores de crescimento;
3. Eliminar os pomares abandonados;
4. Proteger o pomar desde a floração;5. Efectuar tratamentos preventivos (período de incubação da doença muito curto
3-7dias);6. Alternar os modos de acção de fungicidas; 7. Evitar repetição de fungicidas com maior risco de desenvolvimento de resistência
Meios de lutaAs características complexas desta doença conduzem à necessidade de integração de diversos meios de luta dos meios disponíveis.
20Balanço da Campanha da Pêra12-12-2016
Perspectivas Futuras
Selecção de espécies infestantes não hospedeiras de Stemphylium para utilização no enrelvamento
Selecção de fungicidas/biofungicidas com maior eficácia + épocas de aplicação primordiais, desde a floração até à colheita +gestão adequada do risco de resistência
Estudo da patogenicidade dos isoladosEstudo da variabilidade intraespecífica
Programa de Controle Sustentável da Estenfiliose
21Balanço da Campanha da Pêra12-12-2016
AgradecimentosAgradecimento à CPF por disponibilizar duas parcelas de um pomar para realização doensaio.Agradecimento ao colega José Eduardo Eiras Dias que disponibilizou o seu pomar pararealizarmos os testes de patogenicidade.
22Balanço da Campanha da Pêra12-12-2016
OBRIGADA