Post on 09-Dec-2018
EUROCIDADE TUI VALENÇA | VALENÇA TUIDúas cidades, tres linguas e dous pobos, unidos por un río, unha emoción e unha vontade
Duas cidades, três línguas e dois povos, unidos por um rio, uma emoção e uma vontade
*Marco xeográfi co
Marco Geográfi co
*Marco xeográfi coMarco Geográfi co
ÍNDICE | ÍNDICE
(03) Marco xeográfi co | Marco Geográfi co
(09) Marco histórico | Marco Histórico
(22) Rutas de arte e patrimonio | Rotas de Arte e Património
(42) Camiño de Santiago | Caminhos de Santiago
(47) Cultura popular | Cultura Popular
(54) Natureza da Eurocidade | Natureza da Eurocidade
(64) A Eurocidade | A Eurocidade
(69) Axenda da Eurocidade | Agenda da Eurocidade
(72) Mensaxe institucional | Mensagem Institucional
(75) Textos en castelán e inglés | Textos en Castelhano e Inglês
(85) Índice fotográfi co | Índice Fotográfi co
Entre o Norte de Portugal e a Galiza a Eurocidade marca o
centro neurálgico do Noroeste Peninsular. Boas acessibilidades
rodoviárias e ferroviárias, fazem a ligação a Portugal, à Galiza
e à Meseta Espanhola. A menos de 30 minutos dos portos de
Viana e Vigo e a menos de uma hora dos aeroportos do Porto,
Vigo e Santiago, a Eurocidade é uma placa, cada vez mais
fi xadora e potenciadora dos fl uxos industriais, turísticos,
sociais e humanos desta euro-região.
Com 31 359 habitantes, distribuídos por 28 freguesias ou
parroquias, com 169,14 habitantes por km2, distribuídos por
uma área de 185,4 km2, Valença e Tui são cidades históricas,
cheias de vida. Unidas por duas pontes internacionais que
permitem uma continuidade física e interligação das malhas
urbanas das duas cidades.
(05)
Entre o norte de Portugal e Galicia a Eurocidade marca o
centro neurálxico do noroeste peninsular. Boa accesibilidade
por estrada e ferrocarril, facilitan a conexión con Portugal,
Galicia e a Meseta Española. A menos de 30 minutos dos
portos de Viana e Vigo e a menos de unha hora dos aeroportos
do Porto, Vigo e Santiago, a Eurocidade é unha praza, cada vez
máis fi xadora e potenciadora dos fl uxos industriais, turísticos,
sociais e humanos desta euro-rexión.
Con 31 359 habitantes, distribuídos en 28 parroquias ou
freguesías, con 169,14 habitantes por km2, distribuídos por
unha área de 185,4 km2, Valença e Tui son cidades históricas,
cheas de vida. Unidas por dúas pontes internacionais que
permiten unha continuidade física e a interrelación das redes
urbanas das dúas cidades.
RANDUFE
GUILLAREIPARAMOS BALDRÁNS
CALDELAS
REBORDÁNS
RIBADELOURO
PAZOSDE
REIS
TUI
MALVAS
PEXEGUEIRO
AREASVALENÇA
ARÃO
CRISTELO
COVO
GANDRA
GANFEI
VERDOEJOFRIESTAS
GONDOMIL
BOIVÃO
TAIÃO
CERDAL
SANFINS
S. P.
TORRE
FONTOURA
S. JULIÃO
SILVA
N101
A3
A55
PO340
PO350
PO552
E1
PO404
PO411
E1
P1
Río
Miño
Rio
Minho
N201
N303
N13
Gondomar
Porriño
Salceda
de Caselas
Salvaterra
de Miño
Monção
Paredes
de CouraVilanova
de Cerveira
Tomiño
(07)(06)
INDICADORES VALENÇA TUI EUROCIDADE
Área total (km2) 117,1 68,3 185,4Área Total (km2)
Parroquias 16 12 28Freguesias
Altitude máxima (m) 783 (S. Lorenço) 629 (Aloia) 783Altitude Máxima (m)
Altitude mínima (m) 6 6 6Altitude Mínima (m)
Densidade de poboación 121 (2011) 252,27 (2012) 169,14Densidade Populacional
Poboación residente 14 129 (2011) 17 230 (2102) 31 359População Residente
Taxa de natalidade (%) 7,3 (2007) 8,4 (2010) Taxa de Natalidade (%)
Aloxamentos 8365 (2011) 7344 (2011)Alojamentos
Empresas 1537 (2010) 1438 (2011)Empresas
Salario medio mensual (euros) 824,8 (2009) 932,1 (2011)Ganho médio mensal (euros)
Colectivos deportivos 25 31 56Colectivos desportivos
*Marco xeográfi co
Marco Geográfi co
*Marco históricoMarco Histórico
(10) (11)
O território da Eurocidade, pela localização junto
ao rio Minho e seus vales férteis proporcionou uma
ocupação humana desde os primórdios. O paleo-
lítico, a cultura megalítica, a Idade do Bronze e do
Ferro apresentam de testemunhos em Valença e Tui.
A romanização, com a chegada do Cônsul
Décimo Júnio Bruto, em 137 a. C. marca o apare-
cimento do castellum Tyde e de uma villa em Valença.
Com os suevos, no séc. iv Tui afi rma-se como uma
das capitais da Galiza, no reinado de Rekiamundo e
começa a cristianização do território. São Epitacio,
discípulo de Santiago surge como o primeiro bispo
de Tui. Entre 697 e 701 Tui reafi rma o seu poder de
capital, com o rei Witiza.
Em 844 os normandos arrasaram Tui e voltam
várias vezes, a última comandada em 1014 por
Olaf Haraldsson. Além de saquearem, deixaram as
marcas nas embarcações típicas do rio Minho.
A invasão árabe de Almansor-Ao Allah em 997,
destroi o mosteiro de Ganfei e Tui.
As invasões fragilizaram o território e só em fi ns
do séc. xi é restaurada a sede episcopal de Tui e o seu
poder sobre territórios que incluíam Valença e Tui.
O nascimento de Portugal estabelece nova
dinâmica. Os dois monarcas tentam controlar este
território e durante séculos este será o palco de
sucessivos episódios bélicos.
O rio Minho consolida-se, como fronteira entre
os reinos ibéricos, a mais antiga da Europa, que
não impede a vida entre as suas populações e que
a diocese Tudense, até o séc. xv, estende-se os seus
domínios até ao rio Lima.
O territorio da Eurocidade, pola localización xunto
ao río Miño e os seus vales fértiles proporcionou
asento á ocupación humana desde os primeiros
tempos. O paleolítico, a cultura megalítica, a Idade
do Bronce, cos seus petroglifos, e do Ferro ou cultura
castreña presentan de testemuños en Valença e Tui.
A romanización, coa chegada do Cónsul Décimo
Junio Bruto, en 137 a. C. marca a aparición dunha
villa en Valença e do castellum Tyde e da mansio da
vía xix en Tui, confi gurado como un dos principais
centros do Noroeste.
Cos suevos, no século iv Tui afírmase como unha
das capitais da Galicia, no reinado de Rekiamundo, e
comeza a cristianización do territorio. San Epitacio,
discípulo de Santiago xorde como o primeiro bispo
de Tui e a sede está documentada dende o ano 562.
Entre 697 e 701 Tui reafi rma o seu poder sendo
capital do reino con Witiza.
En 844 os normandos arrasaron Tui e volven
varias veces, a última comandada en 1014 por Olaf
Haraldsson. Alén de saquearen, deixaron a súa
pegada nas embarcacións típicas do río Miño.
A invasión árabe de Almansor-Ao Allah en 997,
destrui o mosteiro de Ganfei e Tui. As invasións
desestructuran o territorio e só a fi nais do século xi é
restaurada a sede episcopal de Tui e o seu couto que
afi rma o seu poder sobre territorios que incluían
Valença e Tui.
O nacemento de Portugal establece nova diná-
mica. Os dous monarcas tentan controlar este terri-
torio e durante séculos será o escenario de sucesivos
episodios bélicos. O río Miño consolídase como
fronteira entre os reinos ibéricos, a máis antiga
da Europa, o que non impide a vida entre as súas
poboacións e que a diócese tudense, até o século xv,
estendese os seus dominios ata o río Limia.
(12) (13)
Desde 1121 Dona Teresa de Portugal e seu fi lho
Afonso I tentaram ocupar Tui. Este monarca e o
castelhano Alfonso VII assinam o 4 de julho de 1137
a Paz de Tui, um dos precedentes da independência
de Portugal. Inicia-se a construção da Catedral
Tudense e da torre defensiva.
Seguiram-se tentativas de invasão portuguesas.
As hostilidades levaram à criação da primeira
fortaleza de Tui em 1170 e em 1200 da de Valença.
Construções que não impediram sucessivas
ocupações.
O poder eclesiástico de Tui fraqueja com o
«Cisma do Ocidente» e a fundação da Colegiada
de Santo Estevão de Valença, perdendo em 1444 o
domínio defi nitivo sobre terras portuguesas.
Valença e Tui consolidam-se como urbes e
centros económicos, com portos fl uviais. As barcas
de passagem, no Minho, começam a dinamizar a
vida comercial, cultural e social.
A Eurocidade reafi rma-se como uma importante
via de ligação do Noroeste, fi cando associada como o
epicentro do Caminho Português para Santiago.
A monarquia portuguesa fortifi ca Valença e em
1512 o rei D. Manuel concede-lhe novo foral.
Tui no séc. xvi reafi rma-se como uma das capitais
do Reino da Galíza.
Com Filipe II rei de Portugal em 1580, Valença
e Tui fi cam sobre uma união que perdura até
1640, data do início da «Guerra da Restauração»
portuguesa que termina em 1668. Tui e Valença
serão palco episódios bélicos e reforçam as defesas
militares. É nesta data que Valença ganha a a fortifi -
cação que perdura até aos nossos dias, um expoente
mundial do modelo Vauban, candidato a Património
de Interesse Cultural para a Humanidade junto da
unesco.
Dende 1121 Dona Teresa de Portugal e seu fi llo
Afonso I tentaron ocupar Tui. Este monarca e o
castelán Alfonso VII asinan o 4 de xullo de 1137 a
Paz de Tui, un dos precedentes da independencia de
Portugal. Iníciase agora a construción da Catedral
tudense, que conta co primeiro exemplo de gótico
peninsular na súa portada.
Seguiron novas tentativas de invasión portu-
guesas. As hostilidades levaron a dotar a Tui de
muralla en 1170 cando Fernando II concédelle
un foro á cidade e en 1200 érguese a fortaleza de
Valença. Construcións que non impediron sucesivas
ocupacións.
O poder eclesiástico de Tui fraquea co «Cisma
do Occidente» e a fundación da Colexiata de Santo
Estevo de Valença, perdendo en 1444 o dominio
defi nitivo sobre terras portuguesas.
Valença e Tui consolídanse como urbes e centros
económicos, cos seus portos fl uviais. As barcas de
paso, no Miño, dinamizan a vida comercial, cultural
e social.
A Eurocidade reafírmase como unha importante
vía de conexión do Noroeste, fi cando asociada como
o epicentro do Camiño Portugués para Santiago.
Namentres a muralla tudense refórzase cunha
falsa braga, a monarquía portuguesa fortifi ca
Valença e en 1512 o rei D. Manuel concédelle novo
foral. Tui no século xvi reafírmase como unha das
capitais do Reino da Galicia.
Con Filipe II rei de Portugal en 1580, Valença
e Tui fi can sobre unha unión que perdura até
1640, data do inicio da «Guerra da Restauración»
portuguesa que termina en 1668. Tui e Valença
serán escenario de episodios bélicos e reforzan as
defensas militares. É nesta data que Valença ergue a
fortifi cación que perdura ata os nosos días, un expo-
ñente mundial do modelo Vauban, demandante a
Patrimonio de Interese Cultural para a Humanidade
diante da unesco.
(14) (15)
A ocupação francesa em 1809, atingiu as duas
cidades. As reformas liberais do séc. xix representam
para Tui a supressão do senhorio episcopal na
cidade, o desaparecimento de estabelecimentos
religiosos e a perda da capitalidade provincial.
O séc. xix, com a chegada da via férrea e a cons-
trução da ponte internacional (o principal símbolo
da união entre Valença e Tui e entre a Galíza e
Portugal) as cidades ganham novas dinâmicas. As
urbes expandem-se para fora das muralhas, surge
a industria, os hoteis e vários comércios, associada
a uma intensa vida cultural e social, aos teatros, às
alamedas, aos jardins públicos e Tui é sede dos Jogos
Florais da Galíza, primeiro ato público integral-
mente em galego.
Tui é a última cidade galega a cair nas mãos de
Franco na Guerra Civil espanhola. As ditaduras
ibéricas marcaram décadas de intenso controle
na fronteira e proporcionaram o aparecimento do
contrabando, sobretudo do Trapiche. Valença perde
a sua condição de Fortaleza militar e reinventa-se
como praça comercial.
A democracia, o reforço dos poderes autárquicos,
a integração na Europa em 1986, a abertura das
fronteiras 1995 abriram portas a uma maior aproxi-
mação institucional entre as cidades e à criação da
Eurocidade.
A ocupación francesa en 1809, atinxiu as dúas
cidades. As reformas liberais do século xix represen-
tan para Tui a supresión do señorío episcopal na
cidade, a desaparición de establecementos relixiosos
e a perda da capitalidade provincial.
O século xix, coa chegada da vía férrea e a
construción da ponte internacional (o principal
símbolo da unión entre Valença e Tui e entre Galicia
e Portugal) as cidades gañan novas dinámicas. As
urbes expándense para fóra das murallas, xorde a
industria, os hoteis e novos comercios, asociada a
unha intensa vida cultural e social, aos teatros, ás
alamedas, aos xardíns públicos. Tui é sede, en 1891,
dos Xogos Florais da Galicia, primeiro acto público
integramente en galego.
Tui é a última cidade galega a caer nas mans
de Franco na Guerra Civil española. As ditaduras
ibéricas marcaron décadas de intenso control na
fronteira e propiciaron a aparición do contrabando,
sobre todo do Trapiche. Valença perde a súa condi-
ción de fortaleza militar e se reinventa como praza
comercial e Tui conserva a súa dinámica comercial
e de servizos.
A democracia, o reforzo dos poderes municipais,
a integración na Europa en 1986, a supresión das
fronteiras en 1995 abriron portas a unha maior
aproximación institucional entre as cidades e á
creación da Eurocidade.
(16) (17)
(19)
(20) (21)
(22) (23)
*Rutas de arte e patrimonioRotas de Arte
e PatrimónioPONTE METÁLICA
A ponte internacional ou ponte metálica é o
símbolo que expresa de xeito mais patente a unión
da Eurocidade, unha unión non tanto simbólica
senón que a propia ponte está integrada na trama
urbana de Tui e Valença.
A necesidade da súa construcción é patente cando
se abren as liñas férreas Guillarei-Tui con Vigo e
de Porto a Valença, urxendo a conexión de ambas
liñas. O 31 de xullo de 1879 asínase en Madrid o
acordo que encarga o proxecto de construcción da
ponte ao enxeñeiro español Pelayo Mancebo Agreda
(Calahorra, 1845–1912), autor de numerosas obras
públicas ao longo da Península, e que opta pola
estética do ferro para o deseño desta ponte.
No mes de xuño de 1880 acórdase a construcción
dun forte cerca da ponte, para acoller unha guar-
nición de 200 soldados, que tería como principal
misión actuar rapidamente e volar a ponte, no caso
de guerra con Portugal.
En outubro de 1880 é realizada a puxa da obra,
na que participan oito empresas, entre as que se
atopaba a dirixida polo afamado enxeñeiro francés
PONTE METÁLICA
A ponte internacional ou ponte metálica é o
símbolo que expresa de xeito máis patente a unión
da Eurocidade, unha unión non tanto simbólica
senón que a propia ponte está integrada na trama
urbana de Tui e Valença.
A necesidade da súa construcción é patente cando
se abren as liñas férreas Guillarei-Tui con Vigo e
de Porto a Valença, urxendo a conexión de ambas
liñas. O 31 de xullo de 1879 asínase en Madrid o
acordo que encarga o proxecto de construcción da
ponte ao enxeñeiro español Pelayo Mancebo Agreda
(Calahorra, 1845–1912), autor de numerosas obras
públicas ao longo da península, e que opta pola
estética do ferro para o deseño desta ponte.
No mes de xuño de 1880 acórdase a construcción
dun forte cerca da ponte, para acoller unha guar-
nición de 200 soldados, que tería como principal
misión actuar rapidamente e volar a ponte, no caso
de guerra con Portugal.
En outubro de 1880 é realizada a puxa da obra,
na que participan oito empresas, entre as que se
atopaba a dirixida polo afamado enxeñeiro francés
Cidades históricas marcadas pola Fortaleza de Valença e a súa rede urbana,
pola Catedral Fortaleza de Tui e o seu Conxunto Histórico a Eurocidade é
un manancial vivo de riquezas patrimoniais. Os mosteiros, as igrexas, os
castros, os dolmens, os gravados rupestres, complementan a oferta e son un
convite irresistible para coñecer e sentir a evolución dos pobos e da cultura
da rexión.
Cidades históricas marcadas pela Fortaleza de Valença e a sua malha urbana,
pela Catedral Fortaleza de Tui e o seu Conjunto Histórico a Eurocidade é
um manancial vivo de riquezas patrimoniais. Os mosteiros, as igrejas, os
castros, os dolmenes, as gravuras rupestres, complementam a oferta e são
um convite irressistivel para conhecer e sentir a evolução dos povos e da
cultura da região.
Gustave Eiffel, «Eiffel y Cía.», fi nalmente resultou
gañadora a empresa belga «Braine-Le-Compte» cun
proxecto reformado e asinado en Lisboa por Eugene
Rolin e cuxo orzamento de adxudicación foi de 205
766 000 reais. Deste total correspondíanlle a España
o pago de 104 168 010 reais e a Portugal o resto, 101
591 000 reais. O proceso de construcción da ponte
suscitou un enorme interese social como fi ca refl ec-
tido no seguimento realizado pola prensa daquel
tempo, onde se acollen as expectativas dunha
obra que estaba chamada a mudar a economía do
Noroeste peninsular. La Voz de Galicia daba a noticia
que a ponte quedaría defi nitivamente rematada a
fi nais de 1884 e a descrebe deste xeito:
«Consta de cinco tramos de celosía. Os dous tramos
laterais miden unha luz de 61 metros, e os centrais 66
metros entre os paramentos dos apoios. E se asenta sobre
catro pilas, dous estribos de 10 metros e dous viaductos
laterais de 15 metros cada un sobre as avenidas de acceso
ó tablero interior destinado a estrada. A súa altura desde
o taboleiro superior sobre o leito do río é de 23 metros en
crecidas ordinarias, e a altura media das cimentacións é
de 14 a 22 metros.
Gustave Eiffel, «Eiffel y Cía», fi nalmente resultou
gañadora a empresa belga «Braine-Le-Compte»
cun proxecto reformado e asinado en Lisboa por
Eugene Rolin e cuxo orzamento de adxudicación foi
de 205 766 000 reais. Deste total correspondíanlle
a España o pago de 104 168 010 reais e a Portugal o
resto, 101 591 000 reais. O proceso de construcción
da ponte suscitou un enorme interese social
como fi ca refl ectido no seguimento realizado pola
prensa daquel tempo, onde se acollen as expecta-
tivas dunha obra que estaba chamada a mudar a
economía do Noroeste peninsular. La Voz de Galicia
daba a noticia que a ponte quedaría defi nitivamente
rematada a fi nais de 1884 e a descrebe deste xeito:
«Consta de cinco tramos de celosía. Os dous tramos
laterais miden unha luz de 61 metros, e os centrais 66
metros entre os paramentos dos apoios. E se asenta sobre
catro pilas, dous estribos de 10 metros e dous viaductos
laterais de 15 metros cada un sobre as avenidas de acceso
ó tablero interior destinado a estrada. A súa altura desde
o taboleiro superior sobre o leito do río é de 23 metros en
crecidas ordinarias, e a altura media das cimentacións é
de 14 a 22 metros.
(24) (25)
A parte metálica foi construída nos talleres belgas
da sociedade Braine-le-Compte. E en todas as pilas
construíronse forniños, como medida preventiva en casos
de guerra.
Os estribos principais están formados na parte
inferior por dúas pilastras e un arco de 4 metros, e na
superior por arcos elegantísimos. Rematan os estribos
en cornisa de cantería modelada. A vía, pola súa parte,
está asentada sobre travesas de carballo, elevadas con
tirafondos».
Nas obras de construcción da Ponte «invertíronse
700 kg de chumbo e 1 540 365 kg de ferro. A sillería
transportouse dende Lanhelas (Caminha-Portugal) e
procedía de 24 km de distancia, a mampostería é das
canteiras de Guillarei-Tui, o cal de fábricas de Portugal
e o cemento de Zumaya-Vizcaya. Todos estes materiais
eran transportados en barcazas remolcadas por lanchas
de vapor. Unha destas foi construída en Oporto e o 10 de
abril de 1882 era esperada en Caminha para transpor-
tar ferro».
O acto de inauguración ofi cial tivo lugar o 25
de marzo de 1886. Amañeceu un día de chuvia e as
locomotoras «Alfonso XII» e «Valença» trasladaron
ás autoridade de ambos países ao centro da ponte,
onde tiveron lugar os actos protocolarios. Asistiron,
segundo os cronistas da época, ata vinte mil persoas.
Dende aquel momento esta ponte converteuse en
símbolo da unión entre Valença e Tui pero tamén
entre Galicia e o Norte de Portugal. A ponte metálica
foi incorporada á vida dos cidadáns tudenses e
valencianos e se integra de tal xeito na vida de
ambas cidades, que andando os anos, non haberá
unha discontinuidade no trazado urbano entre
ambos extremos da ponte que fi ca así integrada
como un elemento máis da vida comun de ambas
cidades.
A parte metálica foi construída nos talleres belgas
da sociedade Braine-le-Compte. E en todas as pilas
construíronse fornelos, como medida preventiva en casos
de guerra.
Os estribos principais están formados na parte
inferior por dúas pilastras e un arco de 4 metros, e na
superior por arcos elegantísimos. Rematan os estribos
en cornisa de cantería modelada. A vía, pola súa parte,
está asentada sobre travesas de carballo, elevadas con
tirafondos».
Nas obras de construcción da Ponte «invertíronse
700 kg de chumbo e 1 540 365 kg de ferro. A sillería
transportouse dende Lanhelas (Caminha-Portugal) e
procedía de 24 km de distancia, a mampostería é das
canteiras de Guillarei-Tui, o cal de fábricas de Portugal
e o cemento de Zumaya-Vizcaya. Todos estes materiais
eran transportados en barcazas remolcadas por lanchas
de vapor. Unha destas foi construída en Oporto e o 10 de
abril de 1882 era esperada en Caminha para transpor-
tar ferro».
O acto de inauguración ofi cial tivo lugar o 25
de marzo de 1886. Amañeceu un día de chuvia e
as locomotoras Alfonso XII e Valença trasladaron ás
autoridades de ambos países ao centro da ponte,
onde tiveron lugar os actos protocolarios. Asistiron,
segundo os cronistas da época, ata vinte mil persoas.
Dende aquel momento esta ponte converteuse en
símbolo da unión entre Valença e Tui pero tamén
entre Galicia e o norte de Portugal. A ponte metálica
foi incorporada á vida dos cidadáns tudenses e
valencianos e se integra de tal xeito na vida de
ambas cidades, que andando os anos, non haberá
unha discontinuidade no trazado urbano entre
ambos extremos da ponte que fi ca así integrada
como un elemento máis da vida común de ambas
cidades.
As estatísticas que recollen que é cruzado
diariamente por máis de cinco mil vehículos que
corresponden maioritariamete ao tráfi co local pois
a apertura da nova ponte, da autoestrada, asume
o gran volume do tráfi co desta fronteira (máis de
vinte mil vehículos/día).
Moitos episodios da vida de Valença e Tui
teñen xirado arredor desta vella ponte metálica,
converténdose nun referente omnipresente na vida
local: o contrabando, coas trapicheiras e raianas
coas amplas saias ou «madranas», os axentes de
aduanas, as largas «colas» ou a «bicha» de vehículos
esperando en control aduanero, etc.
As estatísticas que recollen que é cruzado
diariamente por mais de cinco mil vehículos que
corresponden maioritariamete ao tráfi co local pois
a apertura da nova ponte, da autoestrada, asume
o gran volume do trafi co desta fronteira (mais de
vinte mil vehículos/día).
Moitos episodios da vida de Valença e Tui
teñen xirado arredor desta vella ponte metálica,
converténdose nun referente omnipresente na vida
local: o contrabando, coas traipcheiras e raianas
coas amplas saias ou «madranas», os axentes de
aduanas, as largas «colas» ou «a bicha» de vehículos
esperando en control aduanero, etc.
(27)
(28)
FORTALEZA DE VALENÇA
A Fortaleza de Valença abraça a medieval catedral
de Tui, tendo o Rio Minho por testemunha das
aventuras destas terras de fronteira. A fortaleza,
com 5 km de perímetro amuralhado, viu nascer os
primeiros muros no século xiii, implantados num
promontório ocupado anteriormente por um castro
e uma villa romana.
A fortifi cação concluída nos séculos xvii–xviii, é
hoje um dos expoentes mundiais do modelo Vauban
e aguarda a classifi cação de Património de Interesse
Cultural para a Humanidade.
Monumento Nacional, oferece um dos maiores e
mais bem conservados cascos históricos da Europa,
do género, de onde se destacam doze baluartes e
quatro revelins.
No seu interior destacam-se:
· Igreja de Santa Maria dos Anjos: templo
românico, do século xiii;
· Igreja da Colegiada de Santo Estêvão: do século
xiii, templo românico, com reconstrução neoclássica
e que foi sede da antiga Colegiada de Valença e
Bispado de Ceuta. No interior destaca-se a cadeira
episcopal gótico-mudéjar, do século xv;
· Capela Militar do Bom Jesus: do século xvii, de
arquitetura barroca e neoclássica;
· Capela do Senhor do Encontro: do século xviii,
de arquitetura barroca;
· Capela da Misericórdia: do século xvi, de
arquitetura barroca e neoclássica. No interior, a
escultura do «Senhor Morto», da autoria do Mestre
Teixeira Lopes;
· Paiol do Açougue: do século xviii, armazém
militar retangular, envolvido por muro alto com
portal entre pilastra;
· Paiol de Marte: do século xviii, armazém militar
de duas salas retangulares;
FORTALEZA DE VALENÇA
A Fortaleza de Valença abraza a medieval catedral de
Tui, tendo o río Miño por testemuña das aventuras
destas terras de fronteira. A fortaleza, con 5 km
de perímetro amurallado, viu nacer os primeiros
muros no século xii, implantados nun promontorio
ocupado anteriormente por un castro e unha villa
romana.
A fortifi cación concluída nos séculos xvii–xviii,
é hoxe un dos expoñentes mundiais do modelo
Vauban e agarda a súa declaración como Patrimonio
de Interese Cultural para a Humanidade.
Monumento Nacional, ofrece un dos maiores e
máis ben conservados cascos históricos da Europa,
do seu xénero, onde destacan doce baluartes e catro
revelins.
No seu interior salientan:
· Igrexa de Santa María dos Anxos: templo
románico, do século xiii;
· Igrexa da Colexiada de San Estevo: do século
xiii, templo románico, con reconstrución neoclásica
e que foi sede da antiga Colexiada de Valença e
Bispado de Ceuta. No interior destaca a cadeira
episcopal gótico-mudéxar do século xv;
· Capela Militar do Bo Xesús: do século xvii, de
arquitectura barroca e neoclásica;
· Capela do Señor do Encontro: do século xvii, de
arquitectura barroca;
· Capela da Misericordia: do século xvi, de
arquitectura barroca e neoclásica. No interior, a
escultura do «Señor Morto», da autoría do Mestre
Teixeira Lopes;
· Polvoreira do Açougue: do século xviii, almacén
militar rectangular, rodeado por un alto muro con
portal entre pilastras;
· Polvoreira de Marte: do século xviii, almacén
militar de dúas salas rectangulares;
(30) (31)
· Portas da Coroada: do século xvii, mandadas construir
pelo rei D. Pedro II, são a principal entrada na fortifi cação:
· Marco Miliário Romano: iip, do século i d. C.; marca
as 42 milhas de distância de Braga a Tui e foi mandado
construir pelo Imperador Cláudio; serviu também de
pelourinho;
· Cortinas de S. Francisco: sala de armas da fortaleza, a
nascente, junto aos baluartes de S. Francisco e do Faro;
· Palácio do Governador Militar: albergou, também, a
aula real de artilharia de Valença;
· Antiga Domus Municipalis: do século xiv, destacam-se
as abóbadas, em tijolo burro, e as suas arcadas;
· Fonte da Vila: fonte Roqueira, do século xv, medieval,
no lado poente da fortaleza;
· Estátua de S. Teotónio: na coroada, em frente à
Capela Militar do Bom Jesus, homenageia o primeiro
santo português natural de Valença.
· Portas da Coroada: do século xvii, mandadas construír
polo rei D. Pedro II, son a principal entrada na fortifi ca-
ción;
· Marco miliario romano: iip, do século i d. C.; marca
as 42 millas de distancia de Braga a Tui e foi mandado
construír polo emperador Claudio; serviu tamén de
pelourinho ou rollo;
· Cortinas de S. Francisco: sala de armas da fortaleza,
ao nacente, xunto aos baluartes de S. Francisco e do Faro;
· Palacio do Gobernador Militar: albergou, tamén, a
aula real de artillería de Valença;
· Antiga Domus Municipalis: do século xiv, destacan os
abovedamentos, en tixolo burro, e as súas arcadas;
· Fonte da Vila: fonte Roqueira, do século xv, medieval,
no lado poñente da fortaleza;
· Estatua de S. Teotónio: na Coroada, fronte á Capela
Militar do Bo Xesús, homenaxea ao primeiro santo
portugués natural de Valença.
(32) (33)
CATEDRAL DE SANTA MARÍA DE TUI
Situada no centro do conxunto histórico resalta
polo seu carácter fortifi cado. Máximo expoñente
da riqueza artística de Tui foi iniciada no século xii,
posiblemente sobre as ruínas dun templo anterior.
Se edifi ca en estilo románico a súa planta, a súa
ábsida (transformada logo no século xv), os muros
exteriores, a portada norte e a magnífi ca icono-
gráfi ca dos seus capiteis con temas zoomórfi cos e
fl orais. Característica peculiar, que só atopamos na
catedral de Santiago, é o amplo transepto, con tres
naves. O estilo do traballo na sede tudense espállase
por toda a diocese, con exemplos sobranceiros a
ambos lados do Minho, por exemplo na igrexa de
Sanfi ns ou Ganfei en Valença.
As obras se reanudan arredor de 1170. A un
gótico nacente corresponde a culminación da nave
central — cunha maior altura — , a transformación
da tribuna en triforio coa súa galería, a cubrición
das naves laterais con bóveda de crucería e, salienta
especialmente, a fachada principal, primeira deste
estilo realizada na Península Ibérica, posiblemente
por un grupo procedente de Francia; no seu tímpano
están representadas diversas escenas relacionadas co
Nacemento de Cristo en dous rexistros. Flanquean
esta portada un grupo de columnas cos persoeiros
de tradición bíblica; de esquerda a dereita: Moisés,
Isaías, San Pedro e San Xoán Bautista, no outro lado,
Daniel, Xeremías, e Salomón coa raíña de Saba, que
a tradición tudense identifi ca con Fernando II e a
súa muller dona Urraca.
Esta superposición de estilos e estructuras
provoca problemas de estabilidade da Catedral, que
obriga á colocación de codais ou tirantes dende o
século XV na nave central, que altera na perspectiva
e visión do templo.
CATEDRAL DE SANTA MARÍA DE TUI
Situada no centro do conxunto histórico resalta
polo seu carácter fortifi cado. Máximo expoñente
da riqueza artística de Tui foi iniciada no século xii,
posiblemente sobre as ruínas dun templo anterior.
Se edifi ca en estilo románico a súa planta, a súa
ábsida (transformada logo no século xv), os muros
exteriores, a portada norte e a magnífi ca icono-
gráfi ca dos seus capiteis con temas zoomórfi cos e
fl orais. Característica peculiar, que só atopamos na
catedral de Santiago, é o amplo transepto, con tres
naves. O estilo do traballo na sede tudense espállase
por toda a diocese, con exemplos sobranceiros a
ambos lados do Miño, por exemplo na igrexa de
Sanfi ns ou Ganfei en Valença.
As obras se reanudan arredor de 1170. A un
gótico nacente corresponde a culminación da nave
central —cunha maior altura—, a transformación
da tribuna en triforio coa súa galería, a cubrición
das naves laterais con bóveda de crucería e, salienta
especialmente, a fachada principal, primeira deste
estilo realizada na Península Ibérica, posiblemente
por un grupo procedente de Francia; no seu tímpano
están representadas diversas escenas relacionadas co
Nacemento de Cristo en dous rexistros. Flanquean
esta portada un grupo de columnas cos persoeiros
de tradición bíblica; de esquerda a dereita: Moisés,
Isaías, San Pedro e San Xoán Bautista, no outro lado,
Daniel, Xeremías, e Salomón coa raíña de Saba, que
a tradición tudense identifi ca con Fernando II e a
súa muller dona Urraca.
Esta superposición de estilos e estructuras
provoca problemas de estabilidade da Catedral, que
obriga á colocación de codais ou tirantes dende o
século xv na nave central, que altera na perspectiva
e visión do templo.
(35)
No seu interior podemos contemplar numerosos
elementos decorativos de diversas épocas e estilos
artísticos. Destaca o retablo da Expectación, unha
obra do escultor de Redondela Antonio del Villar
no ano 1722 namentres que o estofado é obra dos
irmáns Fagundes de Braga realizada en 1728.
A capela das reliquias ou de San Telmo, posúe
dos tramos; o primeiro realizado polo bispo Diego
de Torquemada no século xvi e onde se sitúa o seu
sartego, e o segundo, obra do xviii, cunha cúpula
sobre pechinas. Preside a Capela o singular altar
relicario realizado en 1735 por Francisco Castro,
con moitas das reliquias depositadas en artísticos
relicarios obra de ourives tudenses, nalgúns casos de
ascendencia xudía..
Na capela maior, reformada no xvi alterando
o seu aspecto románico orixinal, está situado,
actualmente, o coro realizado en 1699 por Francisco
Castro Canseco, con escenas da vida de San Telmo
e de Nosa Señora asi como diversos santos de devo-
ción na diocese. A cadeira episcopal corresponde ao
cadeirado da Sala Capitular realizada por Domingo
Rodríguez de Pazos en 1712.
Unha peza singular do mobiliario litúrxico
barroco é o Monumento de Xoves Santo, desmon-
table e hoxe na nave do Evanxeo. Na sancristía,
unha magnífi ca caxoneria obra tamén do mestre
Domingo Rodríguez de Pazos no ano 1712, onde
fi gura tallada a representación, curiosa, dun «indio
gaiteiro».
No Museo Catedralicio destacan o copón de coco
del xv e a talla da Virxe, coñecida como «A patrona»,
datada no século xiv, a custodia procesional e un
fragmento do primitivo retablo maior de pedra
caliza de 1520.
O claustro é o único gótico conservado nas cate-
drais galegas. Destacar a paisaxe que se contempla
dende o torreón dos Soutomaior e a primitiva Sala
Capitular románica do século xii.
No seu interior podemos contemplar numerosos
elementos decorativos de diversas épocas e estilos
artísticos. Destaca o retablo da Expectación, unha
obra do escultor de Redondela Antonio del Villar
no ano 1722 namentres que o estofado é obra dos
irmáns Fagundes de Braga realizada en 1728.
A capela das reliquias ou de San Telmo, posúe
dous tramos; o primeiro realizado polo bispo Diego
de Torquemada no século xvi e onde se sitúa o seu
sartego, e o segundo, obra do xviii, cunha cúpula
sobre pechinas. Preside a capela o singular altar
relicario realizado en 1735 por Francisco Castro,
con moitas das reliquias depositadas en artísticos
relicarios obra de ourives tudenses, nalgúns casos de
ascendencia xudía.
Na capela maior, reformada no xvi alterando
o seu aspecto románico orixinal, está situado,
actualmente, o coro realizado en 1699 por Francisco
Castro Canseco, con escenas da vida de San Telmo
e de Nosa Señora así como diversos santos de devo-
ción na diócese. A cadeira episcopal corresponde ao
cadeirado da Sala Capitular realizada por Domingo
Rodríguez de Pazos en 1712.
Unha peza singular do mobiliario litúrxico
barroco é o Monumento de Xoves Santo, desmon-
table e hoxe na nave do Evanxeo. Na sancristía,
unha magnífi ca caxonería obra tamén do mestre
Domingo Rodríguez de Pazos no ano 1712, onde
fi gura tallada a representación, curiosa, dun «indio
gaiteiro».
No Museo Catedralicio destacan o copón de coco
do xv e a talla da Virxe, coñecida como «A patrona»,
datada no século xiv, a custodia procesional e un
fragmento do primitivo retablo maior de pedra
caliza de 1520.
O claustro é o único gótico conservado nas cate-
drais galegas. Destacar a paisaxe que se contempla
dende o torreón dos Soutomaior e a primitiva Sala
Capitular románica do século xii.
(36)
PATRIMÓNIO EDIFICADO DA EUROCIDADE
Conxunto histórico de Tui
Declarado conxunto histórico, é un singular
exemplo de urbe medieval, con numerosas vivendas
blasonadas ou con arcos conopiales dos séculos xv e
xvi. É o segundo conxunto monumental de Galicia
en extensión.
Murallas tudenses
Conserva a cidade restos dos dous recintos amura-
llados. Do medieval (séculos xii e xiii) consérvase
«A Porta da Pía» e diversos lenzos cos seus torreóns.
Cando as guerras con Portugal, edifícase un novo
sistema amurallado, máis amplo con varios baluar-
tes aínda en pé.
Igrexa de San Francisco
Propia do convento franciscano, cun destacado reta-
blo barroco de inicios do xviii. O antigo convento é,
na actualidade, o Seminario Diocesano desde 1850.
Igrexa de San Domingos
Exemplo do gótico con dous magnífi cos retablos
barrocos: o maior de Antonio del Villar e, no
cruceiro sur, o retablo da Virxe do Rosario cunha
curiosa representación da batalla de Lepanto. Foi o
panteón da nobreza tudense.
Capela de San Telmo
Exemplar único do barroco portugués en Galicia,
edifi cada sobre a casa onde morreu este santo domi-
nico no século xiii. Destaca a súa planta circular, a
súa cúpula gallonada ou os frescos de principios do
xix.
PATRIMONIO CULTURAL DA EUROCIDADE
Conxunto histórico de Tui
Declarado conxunto histórico, é un singular
exemplo de urbe medieval, con numerosas vivendas
blasonadas ou con arcos conopiales dos séculos xv e
xvi. É o segundo conxunto monumental de Galicia
en extensión.
Murallas tudenses
Conserva a cidade restos dos dous recintos amura-
llados. Do medieval (séculos xii e xiii) consérvase
«A Porta da Pía» e diversos lenzos cos seus torreóns.
Cando as guerras con Portugal, edifícase un novo
sistema amurallado, máis amplo con varios baluar-
tes aínda en pé.
Igrexa de San Francisco
Propia do convento franciscano, cun destacado reta-
blo barroco de inicios do xviii. O antigo convento é,
na actualidade, o Seminario Diocesano desde 1850.
Igrexa de San Domingos
Exemplo do gótico con dous magnífi cos retablos
barrocos: o maior de Antonio del Villar e, no
cruceiro sur, o retablo da Virxe do Rosario cunha
curiosa representación da batalla de Lepanto. Foi o
panteón da nobreza tudense.
Capela de San Telmo
Exemplar único do barroco portugués en Galicia,
edifi cada sobre a casa onde morreu este santo domi-
nico no século xiii. Destaca a súa planta circular, a
súa cúpula gallonada ou os frescos de principios do
xix.
(39)
Convento das Clarisas
Sobre os antigos pazos episcopais da Oliveira
érguese entre o xvii e xviii o actual convento.
A igrexa, de fi nais do xvii, deseñada polo arqui-
tecto Domingo de Andrade, autor da fachada do
Obradoiro compostelán. Estas monxas clarisas ou
«encerradas» elaboran uns deliciosos peixiños de
améndoa.
Igrexa de San Bartolomeu de Rebordáns
Levantada sobre precedentes romanos e suevos data
do século xi, coa súa planta basilical, os seus capiteis
de rudo primitivismo en capela maior magnífi cas
pinturas murais do século xvi. Foi sede episcopal
nos primeiros tempos medievais.
Presenza xudía
Tui contou cunha dinámica poboación xudía que
dispuña de sinagoga, cemiterio, a única carnicería
xudía documentada en Galicia. Tras a súa expulsión
mantense a presenza de conservos como o testemu-
ñan os «sambenitos» únicos en España conservados
no Museo Diocesano e a fi gura singular do médico
e fi lósofo do século xvi, Francisco Sánchez «o
Escéptico».
San Miguel de Pexegueiro
Igrexa románica.
Mosteiro de Mosteiró
Templo românico, em Cerdal.
Mosteiro de Ganfei
Imóvel de Interesse Público, com origem românica,
sofreu alterações no séc. xviii, em Ganfei.
Convento das Clarisas
Sobre os antigos pazos episcopais da Oliveira
érguese entre o xvii e xviii o actual convento.
A igrexa, de fi nais do xvii, deseñada polo arqui-
tecto Domingo de Andrade, autor da fachada do
Obradoiro compostelán. Estas monxas clarisas ou
«encerradas» elaboran uns deliciosos peixiños de
améndoa.
Igrexa de San Bartolomeu de Rebordáns
Levantada sobre precedentes romanos e suevos data
do século xi, coa súa planta basilical, os seus capiteis
de rudo primitivismo en capela maior magnífi cas
pinturas murais do século xvi. Foi sede episcopal
nos primeiros tempos medievais.
Presenza xudía
Tui contou cunha dinámica poboación xudía que
dispuña de sinagoga, cemiterio, a única carnicería
xudía documentada en Galicia. Tras a súa expulsión
mantense a presenza de conservos como o testemu-
ñan os «sambenitos» únicos en España conservados
no Museo Diocesano e a fi gura singular do médico
e fi lósofo do século xvi, Francisco Sánchez «o
Escéptico».
San Miguel de Pexegueiro
Igrexa románica.
Mosteiro de Mosteiró
Templo románico, en Cerdal.
Mosteiro de Ganfei
Inmoble de Interese Público, con orixe románica,
sufriu alteraciones no século xviii, en Ganfei.
Mosteiro de Sanfi ns
Monumento Nacional, templo românico, em
Sanfi ns.
Portal da Quinta do Crasto
Imóvel de Interesse Público, portão de grandes
dimensões, do séc. xviii, na freguesia de Friestas.
Ponte da Pedreira
Imóvel de Interesse Público, ponte de origem
romana, na freguesia de Cerdal.
Pelourinho de Telheira
Imóvel de Interesse Público, na freguesia de Ver-
doejo.
Capela de São Teotónio
En Tardinhade, Ganfei. Culto do primeiro santo
portugués.
Mosteiro de Sanfi ns
Monumento Nacional, templo románico, en
Sanfi ns.
Portal da Quinta do Crasto
Inmoble de Interese Público, portón monumental,
do século xviii, na freguesía de Friestas.
Ponte da Pedreira
Inmoble de Interese Público, ponte de orixe romana,
na freguesía de Cerdal.
Pelourinho de Telheira
Inmoble de Interese Público, na freguesía de Ver-
doejo.
Capela de San Teotónio
En Tardinhade, Ganfei. Lugar de culto do primeiro
santo portugués.
(42) (43)
*Camiño de Santiago
Caminhos de Santiago
O Camiño de Santiago é unha das marcas da iden-
tidade da Eurociade. As rutas de peregrinación do
Norte de Portugal confl uían sempre en Valença. Nas
terras de Valença numerosos testemuños documen-
tan a tradición xacobea: en Fontoura o Senhor dos
Caminhos e o Cruceiro Setecentista co caxado e a
vieira, en Cerdal a ponte romano/medieval, en Arão
o lugar de Albergaria e e en Valença a Fortaleza, a
Pedra Xacobea do Cais e a Ponte Metálica Internacio-
nal, son marcas da historia e da simboloxía xacobea,
asociadas a moitas lendas como a da Rainha Santa
Isabel e da Fonte Santa.
Os peregrinos cruzaban o río Miño por medio
das barcas de pasaxe existentes para encamiñarse á
Catedral de Tui. A vía de peregrinación era o camiño
ou verea real que, herdeiro da vía xix de época
romana, encaraba cara o Val da Louriña, pasando
pola Capela de Nosa Señora do Camiño, en Rebor-
dáns e logo en Ribadelouro cruzaban o regato San
Simón na «Ponte das Febres» e de seguido a Ponte da
Madalena entrando xa nas Gándaras de Budiño.
A Catedral conserva un culto inmemorial ao
Apóstolo Santiago como testemuña o retablo
existente, mesmo a tradición sinala que o primeiro
bispo tudense, San Epitacio, foi o seu discípulo
morrendo tamén martirizado. A Catedral acollía
aos peregrinos no seu triforio e estaba dotada dun
«Maior Turibulus» ou botafumeiro, do que conserva-
mos no cruceiro as ménsulas decoradas con atlantes
policromados.
En Tui se contaba con ata tres hospitais que aco-
llían aos peregrinos. O primitivo Hospital tudense
foi fundado en 1181 xunto á Catedral, modifi cado
no século xvi e fi nalmente reedifi cado polo bispo
Juan Manuel Rodríguez Castañón, en 1756. Na
actualidade acolle o Museo da diócese de Tui-Vigo.
O Camiño de Santiago é unha das marcas da iden-
tidade da Eurocidade. As rutas de peregrinación do
Norte de Portugal confl uían sempre en Valença. Nas
terras de Valença numerosos testemuños documen-
tan a tradición xacobea: en Fontoura o Senhor dos
Caminhos e o Cruceiro Setecentista co caxado e a
vieira, en Cerdal a ponte romano-medieval, en Arão
o lugar de Albergaria e en Valença a Fortaleza, a
Pedra Xacobea do Cais e a Ponte Metálica Internacio-
nal, son marcas da historia e da simboloxía xacobea,
asociadas a moitas lendas como a da Rainha Santa
Isabel e da Fonte Santa.
Os peregrinos cruzaban o río Miño por medio
das barcas de pasaxe existentes para encamiñarse á
Catedral de Tui. A vía de peregrinación era o camiño
ou verea real que, herdeiro da vía xix de época
romana, encaraba cara o Val da Louriña, pasando
pola Capela de Nosa Señora do Camiño, en Rebor-
dáns e logo en Ribadelouro cruzaban o regato San
Simón na «Ponte das Febres» e de seguido a Ponte da
Madalena entrando xa nas Gándaras de Budiño.
A catedral conserva un culto inmemorial ao
Apóstolo Santiago como testemuña o retablo
existente, mesmo a tradición sinala que o primeiro
bispo tudense, San Epitacio, foi o seu discípulo
morrendo tamén martirizado. A catedral acollía
aos peregrinos no seu triforio e estaba dotada dun
«Maior Turibulus» ou botafumeiro, do que conserva-
mos no cruceiro as ménsulas decoradas con atlantes
policromados.
En Tui se contaba con ata tres hospitais que aco-
llían aos peregrinos. O primitivo hospital tudense
foi fundado en 1181 xunto á catedral, modifi cado no
século xvi e fi nalmente reedifi cado polo bispo Juan
Manuel Rodríguez Castañón, en 1756. Na actuali-
dade acolle o Museo da diócese de Tui-Vigo.
(45)
Ademais estaba o hospital de San Xián dos Gafos,
situado no arrabalde do Rollo, e o de Santa Maria de
Bongoi ubicado na parroquia de Rebordáns.
Neste camiño portugués hai documentados
peregrinos dende época moi temperá. Posiblemente
o «primeiro» peregrino con nome propio foi D.
Hugo, bispo de Porto, morto en 1156. Seguen Afonso
II (1220), tal vez Sancho II (1244) e Santa Isabel, a
«rainha santa» que trás enviuvar de Don Dinís o
fi xo en dúas ocasións. En 1502 percorre este roteiro
o rei D. Manuel, o Venturoso.
Pero tamén moitos peregrinos europeos toman
este camiño, ben na ida ou na volta a Compostela: o
barón bohemio León de Rosmithal (1466), Nicolás
de Pielovo, de Silesia (1484), o médico de Nurem-
berg, Jerônimo Münzer (1494), Giovani Battista Con-
falonieri (1594), nuncio en Lisboa, que deixou un
minucioso relato do seu percorrido, ou Cosme III de
Médicis (1699) e tantos outros peregrinos anónimos
de múltiples procedencias
Na actualidade os albergues de peregrinos «São
Teotónio» de Valença e do Xacobeo en Tui acollen,
xunto a unha ampla oferta de establecementos pri-
vados, aos cada vez mais numerosos peregrinos que
percorren este camiño portugués de peregrinación
a Compostela.
Ademais estaba o hospital de San Xián dos Gafos,
situado no arrabalde do Rollo, e o de Santa María de
Bongoi ubicado na parroquia de Rebordáns.
Neste camiño portugués hai documentados
peregrinos dende época moi temperá. Posiblemente
o «primeiro» peregrino con nome propio foi D.
Hugo, bispo de Porto, morto en 1156. Seguen Afonso
II (1220), tal vez Sancho II (1244) e Santa Isabel, a
«Rainha Santa» que tras enviuvar de D. Dinís o fi xo
en dúas ocasións. En 1502 percorre este roteiro o rei
D. Manuel, o Venturoso.
Pero tamén moitos peregrinos europeos toman
este camiño, ben na ida ou na volta a Compostela: o
barón bohemio León de Rosmithal (1466), Nicolás
de Pielovo, de Silesia (1484), o médico de Nurem-
berg, Jerônimo Münzer (1494), Giovani Battista Con-
falonieri (1594), nuncio en Lisboa, que deixou un
minucioso relato do seu percorrido, ou Cosme III de
Médicis (1699) e tantos outros peregrinos anónimos
de múltiples procedencias.
Na actualidade os albergues de peregrinos «São
Teotónio» de Valença e do Xacobeo en Tui acollen,
xunto a unha ampla oferta de establecementos
privados, aos cada vez máis numerosos peregrinos
que percorren este camiño portugués de peregrina-
ción a Compostela.
(46)
*Cultura popular
Cultura Popular
(48) (49)
MUSEUS
A Eurocidade apresenta uma rica e diversifi cada rede de espaços museológicos
que tem por objetivo transmitir conhecimento integrado, preservar e divulgar o
património, proporcionando a cultura em todas as suas vertentes.
O Museu Diocesano de Tui, o Museu do Bombeiro, o Núcleo Museológico
Municipal, o Núcleo Museológico Ferroviário, nas instalações da Estação de
Caminho de Ferro, a colecção Visitável de Pesos e Medidas no Mercado Municipal,
bem como na freguesia de Taião, o Núcleo Museológico Rural de Taião.
MUSEOS
A Eurocidade presenta unha rica e diversifi cada rede de espazos museolóxicos
que teñen por obxectivo transmitir coñecemento integrado, preservar e divulgar
o patrimonio, proporcionando a cultura en todas as súas vertentes.
O Museo Diocesano de Tui, o Museo do Bombeiro, o Núcleo Museolóxico
Municipal, o Núcleo Museolóxico Ferroviario, nas instalacións da Estación de
Ferrocarril, a colección Visitable de Pesos e Medidas no Mercado Municipal, ou
ben na freguesía de Taião, o Núcleo Museolóxico Rural de Taião.
Duas cidades, dois países, três línguas, um
rio e um manancial de histórias, estórias
e relações proporcionadas por séculos de
fraternal e profi cua convivência. As memórias
da fronteira, do contrabando, do trapiche....
A Eurocidade, é sobretudo uma e histórica
e símbolo das relações transfronteiriças
entre Portugal e Espanha. É, hoje, um espaço
multicultural de portas abertas à modernidade
e à diferença de uma sociedade global, sem
fronteiras para o intercâmbio das tradições e
dos valores patrimoniais da Humanidade.
VALENÇA E TUI, MARAVILHAS GASTRONÓMICAS
Séculos a apurar o gosto e as receitas, fazem de
Valença destino gastronómico privilegiado. Terra
onde o Bacalhau é Rei! Venha provar o bacalhau à
São Teotónio, saborear a tradição com o caldo verde,
uma das 7 maravilhas gastronómicas de Portugal
e experimente os borrachinhos de Valença, uma
doçaria única.
Pola súa banda en Tui existe unha alongada
tradición da gastronomía baseada nos produtos do
rio Minho: as angulas (coñecidas como «o meixón»
polas xentes miñotas), a lamprea, o sábalo, etc. Unha
tradición secular son os doces elaborados polas
Monxas Clarisas ou «Encerradas» no seu mosteiro:
os peixiños de améndoa.
O concello de Tui forma parte do territorio da
«Denominación de orixe Rías Baixas» do afamado
viño albariño. Existen en Tui diversas adegas que
producen excelentes viños albariños que acompa-
ñan calquera xantar.
Dúas cidades, dous países, tres linguas, un
río e un manancial de historias e relacións
proporcionadas por séculos de fraternal e pro-
funda convivencia. As memorias da fronteira,
do contrabando, do trapiche....
A Eurocidade, é sobre todo unha, é historia
e símbolo das relacións transfronteirizas entre
Portugal e España. É, hoxe, un espazo mul-
ticultural de portas abertas á modernidade
e á diferenza nunha sociedade global, sen
fronteiras para o intercambio das tradicións e
dos valores patrimoniais da Humanidade.
VALENÇA E TUI, MARAVILLAS GASTRONÓMICAS
Séculos a afondar no gusto e nas receitas, fan de
Valença destino gastronómico privilexiado. «Terra
onde o Bacallau é Rei!». Veña probar o bacallau á
San Teotonio, saborear a tradición co caldo verde,
unha das 7 marabillas gastronómicas de Portugal e
probe os borrachinhos de Valença, un doce único.
Pola súa banda en Tui existe uña alongada
tradición da gastronomía baseada nos produtos do
río Miño: as angulas (coñecidas como «o meixón»
polas xentes miñotas), a lamprea, o sábalo, etc.
xunto ás «tapas» que enriquecen o panorama das
mesas tudenses. Recoñecidos tamén son os doces
elaborados polas monxas clarisas ou «encerradas»
no seu mosteiro: os peixiños de améndoa.
O concello de Tui forma parte do territorio da
«Denominación de orixe Rías Baixas» do afamado
viño albariño. Existen en Tui diversas adegas que
producen excelentes viños albariños que acompa-
ñan calquera xantar.
(51)
Xullo | Julho
Primeiro domingo: Romería das Angustias no Monte Aloia.
Tui
Semana do Rio no Parque da Senhora da Cabeça em Cristelo
Côvo. Valença
Sanfi ns Medieval. Valença
Agosto | Agosto
24: San Bartolomeu. Feira dos cabalos. Tui
Festas da Cidade de Valença
Descenso do Miño en piragua. Tui
Último luns: Romería da Rocha en Caldelas. Tui (Cea con
empanadas na beira do Miño)
Setembro | Setembro
Último domingo: Xornadas de Cultura Xudía en Tui
Novembro | Novembro
Feira Anual dos Santos em Cerdal. Valença
Decembro | Dezembro
Fortaleza Presépio. Fortaleza de Valença
Festas do Nadal en Tui
EVENTOS ANUAIS DE INTERESE TURÍSTICOEVENTOS ANUAIS DE INTERESSE TURÍSTICO
Xaneiro | Janeiro
5: Cabalgata de Reis da Eurocidade. Valença-Tui
27: Festa de San Xián no Monte Aloia. Tui
Fortaleza de Chocolate. Fortaleza de Valença
Febreiro | Fevereiro
18: Festas de S. Teotónio. Feriado Municipal de Valença e
evocação do primeiro santo português
Fortaleza dos Namorados. Fortaleza de Valença
Martes de Entroido. Festivo en Tui e desfi le de comparsas
Marzo | Março
Festa da Lampreia em São Pedro da Torre. Valença
Marzo-Abril | Março-Abril
Segunda-feira de Páscoa. Lanço da Cruz em Cristelo Côvo.
Valença
Luns da infraoitava de Pascua: Festa de San Telmo, patrón
de Tui (feira dos cabalos e procesión). Festas de interese
turístico galego
Abril | Abril
Sabores da Aldeia. Valença
Maio | Maio
17: Día das letras galegas. Feira do libro en Tui
Primeira fi n de semana de maio. Feira de artesanía en Tui
Fortaleza com Maias. Fortaleza de Valença
Sabores Serranos em São Julião. Valença
BTT Eurocidade. Tui-Valença
Festa da Savelha em Ganfei. Valença
Xuño | Junho
23: Fogueiras de San Xoán en Tui
24: San Xoán e aniversario do Xogos Florais de Galicia.
Tui
Eurocidade 10. Valença-Tui
Feira das Tradições em Verdoejo. Valença
(52) (53)
SAN TEOTONIO E SAN TELMO
Os santos patróns de Valença e Tui reúnen unha
tradición de máis de oito séculos de devoción
compartida.
San Teotonio, nado en Ganfei en 1082 cursou
parte da súa formación en San Bartolomeu de Tui,
sendo logo fundador dos Coengos Regulares da
Santa Cruz de Coimbra. Incansable misioneiro e
evanxelizador, renunciando a diversas prebendas.
Peregrinou á Terra Santa, conselleiro de Afonso I
de Portugal. Morreu en 1162. Foi o primeiro santo
portugués canonizado.
Frei Pedro González, San Telmo, naceu en
Frómista (circa 1190) chegou moi novo a Deán da
Catedral de Palencia cargo ao que renuncia para
ingresar na orde dos dominicos, conselleiro do
rei Fernando III, msioneiro e evanxelizador nas
terras de Portugal e Galicia. Morre en Tui en 1246
extendéndose o seu culto co nome, primeiro, de
«Corpo Santo» e logo San Telmo como patrono dos
mariñeiros.
Os seus paralelismos, a devoción de valencianos
e tudenses acesa durante tantos séculos fan de San
Telmo e San Teotonio outro exemplo da simbiose
desta Eurocidade Tui Valença | Valença Tui.
SAN TEOTONIO E SAN TELMO
Os santos patróns de Valença e Tui reúnen unha
tradición de máis de oito séculos de devoción
compartida.
San Teotonio, nado en Ganfei en 1082 cursou
parte da súa formación en San Bartolomeu de Tui,
sendo logo fundador dos Coengos Regulares da
Santa Cruz de Coimbra. Incansable misioneiro e
evanxelizador, renunciando a diversas prebendas.
Peregrinou á Terra Santa, conselleiro de Afonso I
de Portugal. Morreu en 1162. Foi o primeiro santo
portugués canonizado.
Frei Pedro González, San Telmo, naceu en
Frómista (ca. 1190). Chegou moi novo a deán da
Catedral de Palencia cargo ao que renuncia para
ingresar na orde dos dominicos, conselleiro do
rei Fernando III, msioneiro e evanxelizador nas
terras de Portugal e Galicia. Morre en Tui en 1246
extendéndose o seu culto co nome, primeiro, de
«Corpo Santo» e logo San Telmo como patrono dos
mariñeiros.
Os seus paralelismos e a devoción de valencia-
nos e tudenses acesa durante tantos séculos fan
de San Telmo e San Teotonio outro exemplo da
simbiose desta Eurocidade Tui Valença | Valença
Tui.
(54)
O río Miño, no seu camiño para a súa desemboca-
dura e ao cruzar entre as dúas sentinelas que son o
Monte Aloia e o Monte do Faro proporciona unha
natureza prodigiosa, protexida polas directivas
comunitarias da Rede Natura 2000.
A conservación, interpretación e valorização
da riqueza do patrimonio ambiental fai que a
Eurocidade teña o Parque Natural do Monte Aloia,
o Biotipo da Veiga da Mira, o castelo natural da
Furna e as marxes do río Miño como espazos de gran
interese ambiental. Espazos que poden ser visitados
a través da Ecopista do río Miño e polos dezaoito
trilhos da Eurocidade
O río Miño é tamén un espazo privilexiado para
a practica deportiva, destacando a grande afección
existente na Eurocidade aos deportes naúticos,
especialmente o piragüismo e o remo.
MONTE ALOIA
O Monte Aloia forma parte da Serra do Galiñeiro
e posúe unha singular paisaxe dertivada do seu
emprazamento e da exótica repoboación realizada a
principios do século xx con cipreses, abetos, cedros
do Líbano, etc. promovida polo enxeñiero tudense
Rafael Areses. É o primeiro lugar declarado Parque
Natural de Galicia pola riqueza forestal e faunística
de ampla diversidade. Desde o seu cume contem-
plamos un amplo panorama coas terras irmás de
Portugal con cinco extraordinarios miradoiros sobre
o val do Miño e o oceáno Atlántico.
No Aloia hai importantes restos arqueolóxicos
salientando a excepcional muralla petrea que
percorre o cume con máis de quilómetro e medio
de extensión. A súa historia está rodeada de lenda e
conserva singulares elementos etnográfi cos («Cama
de San Xián») ou monumentais como a ermida de
San Xiao do século xviii.
O Parque Natural do Monte Aloia posue seis rutas
de senderismo cun total de 19,5 km de percorrido.
O río Miño, no seu camiño para a súa desemboca-
dura e ao cruzar entre as dúas sentinelas que son o
Monte Aloia e o Monte do Faro proporciona unha
natureza prodigiosa, protexida polas directivas
comunitarias da Rede Natura 2000.
A conservación, interpretación e valorização
da riqueza do patrimonio ambiental fai que a
Eurocidade teña o Parque Natural do Monte Aloia,
o Biotipo da Veiga da Mira, o castelo natural da
Furna e as marxes do río Miño como espazos de gran
interese ambiental. Espazos que poden ser visitados
a través da Ecopista do río Miño e polos dezaoito
sendeiros da Eurocidade.
O río Miño é tamén un espazo privilexiado para
a práctica deportiva, destacando a grande afección
existente na Eurocidade aos deportes naúticos,
especialmente o piragüismo e o remo.
MONTE ALOIA
O Monte Aloia forma parte da Serra do Galiñeiro
e posúe unha singular paisaxe dertivada do seu
emprazamento e da exótica repoboación realizada a
principios do século xx con cipreses, abetos, cedros
do Líbano, etc. promovida polo enxeñiero tudense
Rafael Areses. É o primeiro lugar declarado Parque
Natural de Galicia pola riqueza forestal e faunística
de ampla diversidade. Desde o seu cume contem-
plamos un amplo panorama coas terras irmás de
Portugal con cinco extraordinarios miradoiros sobre
o val do Miño e o oceáno Atlántico.
No Aloia hai importantes restos arqueolóxicos
salientando a excepcional muralla pétrea que
percorre o cume con máis de quilómetro e medio
de extensión. A súa historia está rodeada de lenda e
conserva singulares elementos etnográfi cos («Cama
de San Xián») ou monumentais como a ermida de
San Xiao do século xviii.
O Parque Natural do Monte Aloia posue seis rutas
de senderismo cun total de 19,5 km de percorrido.
*Natureza da EurocidadeNatureza da Eurocidade
(56) (57)
· Ruta do regato da Pedra: Cunha lonxitude de
3000 m, discorre paralela a un antigo surco de pedra.
Antes de chegar ao seu término, recorre a Senda
Botánica, dotada con paneis explicativos da riqueza
vexetal e faunística do parque. Ten unha duración
aproximada de dúas a tres horas.
· Ruta de Cabaciñas-Poza de Cabanas: Esta ruta
é de 1800 m. Comeza coa subida ao miradoiro de
Cabaciñas, para retornar polo regato chamado
Cabanas ata a poza do mesmo nome. Dura aproxi-
madamente entre unha hora e medía e dúas.
· Ruta do Castro Alto dos Cubos: Con 2500 m
de lonxitude que, saíndo dende Frinxo chega ata
o enclave arqueolóxico do Castro Alto dos Cubos
ou Cabeza de Francos. A duración aproximada é de
dúas a tres horas.
· Ruta dos Muíños do Tripes: Posúe 2800 m de
lonxitude e vai paralelo ao río Tripes, pasando polos
muíños restaurados da zona alta, para de seguido
descender polo bosque ata o lugar de inicio.
· Ruta dos Muíños de Paredes: Con 9000 m de
lonxitude, se inicia no Centro de Interpretación e
fi naliza en Paredes, nunha zona de lecer con varios
muiños, para retornar ao punto de partida.
· Senda Botánica: Ruta que se desenvolve en 400
m de lonxitudu polo arboreto ilustrado do parque
natural, identifi cando as especies que rodean este
espazo próximo ao Centro de Interpretación.
SENDEIRO PRG19
O sendeiro prg19, de 19 quilómetros de lonxitude
ten un caracter circular tendo o seu lugar de inicio
e fi n na cidade de Tui. Comeza na antiga ponte
internacional, continua polo Paseo Fluvial tudense e
a Veiga do Louro e zonas das parroquias de Caldelas,
Baldráns, Paramos e Guillarei. No seu percorrido
circula pola ribeira do río Miño nun entorno de
gran beleza e altos valores naturais, aca chegar ao
Balneario de Caldelas.
· Ruta do regato da Pedra: Cunha lonxitude de
3000 m, discorre paralela a un antigo surco de pedra.
Antes de chegar ao seu término, recorre a Senda
Botánica, dotada con paneis explicativos da riqueza
vexetal e faunística do parque. Ten unha duración
aproximada de dúas a tres horas.
· Ruta de Cabaciñas-Poza de Cabanas: Esta ruta
é de 1800 m. Comeza coa subida ao miradoiro de
Cabaciñas, para retornar polo regato chamado
Cabanas ata a poza do mesmo nome. Dura aproxi-
madamente entre unha hora e media e dúas.
· Ruta do Castro Alto dos Cubos: Con 2500 m
de lonxitude que, saíndo dende Frinxo chega ata
o enclave arqueolóxico do Castro Alto dos Cubos
ou Cabeza de Francos. A duración aproximada é de
dúas a tres horas.
· Ruta dos Muíños do Tripes: Posúe 2800 m de
lonxitude e vai paralela ao río Tripes, pasando polos
muíños restaurados da zona alta, para de seguido
descender polo bosque ata o lugar de inicio.
· Ruta dos Muíños de Paredes: Con 9000 m de
lonxitude, se inicia no Centro de Interpretación e
fi naliza en Paredes, nunha zona de lecer con varios
muiños, para retornar ao punto de partida.
· Senda Botánica: Ruta que se desenvolve en 400
m de lonxitude polo arboreto ilustrado do parque
natural, identifi cando as especies que rodean este
espazo próximo ao Centro de Interpretación.
SENDEIRO PRG19
O sendeiro prg19, de 19 quilómetros de lonxitude
ten un caracter circular tendo o seu lugar de inicio
e fi n na cidade de Tui. Comeza na antiga ponte
internacional, continua polo Paseo Fluvial tudense e
a Veiga do Louro e zonas das parroquias de Caldelas,
Baldráns, Paramos e Guillarei. No seu percorrido
circula pola ribeira do río Miño nun entorno de
gran beleza e altos valores naturais, ata chegar ao
Balneario de Caldelas.
(59)
ECOPISTA DO RIO MINHO
Classifi cada como a quarta melhor via verde da
Europa, este é um percurso paralelo ao rio Minho.
Os primeiros troços fi zeram o aproveitameto da
antiga linha ferroviária, entre Valença e Monção,
hoje, a via, com 20 km percorre toda a margem de
Valença do rio Minho de norte a sul.
Um percurso de grande beleza e riqueza natural e
paisagística. O Centro de Interpretação da Ecopista,
permite conhecer as memórias ferroviárias de
Valença e a riqueza da fauna e fl ora do rio Minho
e o Observatório de Avifauna em Friestas permite
observar a riqueza ambiental da Insua do Crasto.
ECOPISTA DO RÍO MIÑO
Clasifi cada como a cuarta mellor vía verde da
Europa, este é un percorrido paralelo ao río Miño.
Os primeiros treitos fi xeron o aproveitameto da
antiga liña ferroviaria, entre Valença e Monção.
Hoxe, a vía, con 20 km percorre toda a marxe de
Valença do río Miño de norte a sur.
Un percorrido de gran beleza e riqueza natu-
ral e paisaxística. O Centro de Interpretación da
Ecopista, permite coñecer as memorias ferroviarias
de Valença e a riqueza da fauna e fl ora do río Miño
e o Observatorio de Avifauna en Friestas permite
observar a riqueza ambiental da Ínsua do Crasto.
LAGOA DE CALDELAS
Asociada ao río Miño, atópase na ribeira de Caldelas. Cunhas dimensións entre 90 x 50 m é o lugar
onde habita un dos tesouros botánicos máis importantes de Galicia: a Nymphoides Peltata, unha das
prantas máis raras e ameazadas da Península Ibérica
MONTE DO FARO
No cume do Monte do Faro, encontramos un dos miradoiros máis privilexiados do Alto Miño,
cunha vista que abrangue todo o val do Miño (Portugal e Galicia), desde a movida cidade comercial
de Valença, coa ponte que a une a Tui, ata a foz do río en Camiña. Aquí están, aínda, erguidas as
capelas de Nosa Señora do Faro e de Santa Ana que teñen, como escenario de fondo, toda a exten-
sión dun parque natural de amplos espazos de lecer, pintados de verde.
LAGOA DE CALDELAS
Asociada ao río Miño, atópase na ribeira de Caldelas. Cunhas dimensións entre 90 x 50 m é lugar
onde habita un dos tesouros botánicos máis importantes de Galicia: a Nymphoides Peltata, unha das
prantas máis raras e amezadas da Península Ibérica.
MONTE DO FARO
No cume do Monte do Faro, encontramos um dos miradouros mais privilegiados do Alto Minho,
com uma vista que abrange todo o Vale do Minho (Portugal e Galiza), desde a movimentada cidade
comercial de Valença, com a ponte que a une Tui, até à foz do rio em Caminha. Aqui estão, ainda,
erguidas as capelas da Sra. do Faro e de Santa Ana que têm, como cenário de fundo, toda a extensão
de um parque natural de amplos espaços de lazer, pintados de verde.
(60)
PARQUE NATURAL DA SENHORA DA CABEÇA
Localizado na freguesia de Cristelo Côvo, onde se
realiza a tradicional romaria da Senhora da Cabeça,
o parque com o mesmo nome é um lugar reser-
vado ao bem-estar e ao recreio. Ponto de encontro
para dois dedos de conversa ou para a realização
de piqueniques. A proximidade com o rio, onde
existem duas marinas — uma para embarcações de
recreio, outra para barcos tradicionais — potencia
ainda a realização de desportos náuticos, com desta-
que para a pesca desportiva, o remo e a canoagem.
A natureza é uma companhia constante, graças à
existência de várias espécies de vegetação como o
chorão, choupo negro, carvalho, castanheiro, jun-
cos, silvas, tamujos, aveleira, loureiro, madressilva,
roseira brava e os jarros bravos, entre muitas outras.
PARQUE NATURAL DA SEÑORA DA CABEZA
Localizado na freguesía de Cristelo Côvo, onde se
realiza a tradicional romaría da Señora da Cabeza,
o parque co mesmo nome é un lugar reservado
ao benestar e ao recreo. Punto de encontro para
a conversa ou para a realización de picnic. A
proximidade co río, onde existen dous peiraos —un
para embarcacións de recreo, outro para barcos tra-
dicionais— potencia aínda a realización de deportes
náuticos, con destaque para a pesca deportiva, o
remo e as canoas. A natureza é unha compañía
constante, grazas á existencia de varias especies de
vexetación como o salgueiro chorón, lamigueiro,
carballo, castiñeiro, xuncos, silvas, tamuxos,
abeleira, loureiro, madreselva, roseira brava e as
calas bravas, entre moitas outras.
(62) (63)
BIOTIPO DA VEIGA DA MIRA
A Veiga da Mira é uma importante zona natural
envolvente à margem esquerda do rio Minho.
É caracterizada por uma extensa área de veiga,
inundável, onde predomina a vegetação ribeirinha
de bosque dos tipo Louriçal, Palustres e de Carvalho,
sendo por isso, um habitat privilegiado para várias
espécies de aves migratórias e para a lontra.
A dinâmica de «alimentação» desta zona faz-se,
essencialmente, pelo Rio Minho e, também, por três
dos principais cursos de água, a saber: a Ribeira de
Favais, a Ribeira da Pedreira, a Ribeira da Formigosa
e seus afl uentes que formam a mais extensa bacia
hidrográfi ca do concelho, estando povoadas as suas
margens por algumas das vegetações mais ricas,
luxuriantes e características deste tipo de terrenos.
Esta é uma zona bem demarcada no território,
encaixada entre as principais zonas de habitação do
concelho, S. Pedro da Torre, Valença, Arão, Cristelo
Côvo, bem como, pelo rio Minho.
Os seus cerca de 300 hectares são assim, muito
ricos a nível natural, bem como, a nível de patri-
mónio histórico. Encontram-se nesta zona um dos
percursos da geira romana e, um fortim do tempo da
Guerra da Restauração.
A geografi a da Veiga da Mira faz com que esta seja
uma área especial em termos de habitats, o que a
levou a sua classifi cação como parte integrante da
Rede Natura 2000.
AS PESQUEIRAS
As pesqueiras do rio Minho (pequena parede de
pedra construída perpendicularmente à corrente do
rio) são hoje importantes pontos de apoio à pesca à
cana ou ao ancoradouro de pequenas embarcações.
As de São Pedro da Torre, Cristelo Côvo, Frades,
Tadim, Lagartão, Paiola e Gingleta são as mais
emblemáticas, junto às conservadas em Caldelas,
Baldráns e Paramos.
Constituem ainda motivos de grande atracão
especialmente nas terras piscícolas de Cristelo Côvo
e S. Pedro da Torre, onde as velhas artes da pesca se
mantêm bem vivas.
BIOTIPO DA VEIGA DA MIRA
A Veiga da Mira é unha importante zona natural
envolvente á marxe esquerda do río Miño. É carac-
terizada por unha extensa área de veiga, inundável,
onde predomina a vexetación ribeireña de bosque
dos tipo loureiral, palustres e de carballo, sendo por
iso, un hábitat privilexiado para varias especies de
aves migratórias e para a lontra.
A dinámica da «alimentación» desta zona faise,
esencialmente, polo río Miño e, tamén, por tres
dos principais cursos de auga, a saber: a Ribeira de
Favais, a Ribeira da Pedreira, a Ribeira da Formigosa
e os seus afl uentes que forman a máis extensa conca
hidrográfi ca do concello, estando poboadas as súas
marxes por algunhas das vexetacións máis ricas,
luxuriantes e características deste tipo de terreos.
Esta é unha zona ben demarcada no territorio,
encaixada entre as principais zonas de vivenda do
concello, S. Pedro da Torre, Valença, Arão, Cristelo
Côvo, como, polo río Miño.
As súas cerca de 300 hectáreas son así, moi ricas
a nivel natural, ben como, a nivel de patrimonio
histórico. Encóntranse nesta zona un dos percorri-
dos da vía romana e, un fortín do tempo da Guerra
da Restauración.
A xeografía da Veiga da Mira fai que esta sexa
unha área especial en termos de hábitats, o que a
levou a súa clasifi cación como parte integrante da
Rede Natura 2000.
AS PESQUEIRAS
As pesqueiras do río Miño (pequena parede de pedra
construída perpendicularmente á corrente do río)
son hoxe importantes puntos de apoio á pesca á
cana ou ao ancoradouro de pequenas embarcacións.
As de São Pedro da Torre, Cristelo Côvo, Frades,
Tadim, Lagartão, Paiola e Gingleta son as máis
emblemáticas, xunto ás conservadas en Caldelas,
Baldráns ou Paramos.
Constitúen aínda motivos de grande atración
especialmente nas terras piscícolas de Cristelo Côvo
e S. Pedro da Torre, onde as vellas artes da pesca se
manteñen ben vivas.
(65)
Valença e Tui, coa creación da Eurocidade no
ano 2012 teñen potenciado as sinerxías entre
as dúas cidades, ao nivel da xestión compartida
dos equipamentos públicos e na organización de
eventos, nas máis diversas áreas. Estamos a gañar
escala, capacidade, impacto e visibilidade crecente
para o noso territorio, as institucións e os eventos
que proxectamos.
Compartir equipamentos e servizos é outra das
grandes realidades que as dúas cidades queren
institucionalizar. A Piscina Municipal de Valença, o
Teatro Municipal de Tui, os Bombeiros Voluntarios
de Valença e os Servizos de Saúde son algúns dos
servizos e equipamentos con utilización conxunto
cuxos modelos de xestión compartida poden traer
grandes benefi cios para as comunidades locais e
mesmo rexionais.
A xestión armonizada do territorio é a gran
meta de Valença e Tui coa institucionalização da
eurocidade, nun modelo de cooperación que sexa
un exemplo para a Europa e o mundo
A Eurocidade Valença Tui é un encontro de
vontade de 31 365 habitantes, das dúas cidades,
nun novo concepto, de cooperación de segunda
xeración, no ámbito europeo.
A crecente interligación local e rexional, entre o
Norte de Portugal e Galicia, en que a Eurocidade, é o
exemplo máis brillante, ten aberto moitas xanelas
de oportunidade á relación entre as persoas, a
cooperación entre as institucións, suscitando novas
expectativas de negocio á expansión económica
natural, entre as dúas marxes do río Miño.
O traballo conxunto é dirixido ao cidadán e ás
institucións, promovendo a converxencia institu-
cional, económica, social, cultural e ambiental entre
as dúas cidades, que encontran, na fronteira, unha
oportunidade para o desenvolvemento do territorio.
Valença e Tui, coa creación da Eurocidade no
ano 2012 teñen potenciado as sinerxías entre
as dúas cidades, ao nivel da xestión compartida
dos equipamentos públicos e na organización de
eventos, nas máis diversas áreas. Estamos a gañar
escala, capacidade, impacto e visibilidade crecente
para o noso territorio, as institucións e os eventos
que proxectamos.
Compartir equipamentos e servizos é outra das
grandes realidades que as dúas cidades queren
institucionalizar. A Piscina Municipal de Valença, o
Teatro Municipal de Tui, os Bombeiros Voluntarios
de Valença e os Servizos de Saúde son algúns dos
servizos e equipamentos con utilización conxunto
cuxos modelos de xestión compartida poden traer
grandes benefi cios para as comunidades locais e
mesmo rexionais.
A xestión harmonizada do territorio é a gran
meta de Valença e Tui coa institucionalización da
Eurocidade, nun modelo de cooperación que sexa
un exemplo para a Europa e o mundo.
A Eurocidade Tui Valença | Valença Tui é un
encontro de vontade de 31 365 habitantes, das dúas
cidades, nun novo concepto, de cooperación de
segunda xeración, no ámbito europeo.
A crecente interligación local e rexional, entre o
norte de Portugal e Galicia, en que a Eurocidade é o
exemplo máis brillante, ten aberto moitas xanelas
de oportunidade á relación entre as persoas, a
cooperación entre as institucións, suscitando novas
expectativas de negocio á expansión económica
natural, entre as dúas marxes do río Miño.
O traballo conxunto é dirixido ao cidadán e ás
institucións, promovendo a converxencia institu-
cional, económica, social, cultural e ambiental entre
as dúas cidades, que encontran, na fronteira, unha
oportunidade para o desenvolvemento do territorio.
*AEurocidade
AEurocidade
(66) (67)
Cidades históricas e turísticas, con monumentos
de gran valor, como a Fortaleza de Valença e a
Catedral de Tui, un rico e diversifi cado tecido
comercial, a oferta de actividades deportivas e de
lecer e unha boa oferta hoteleira e de restauración
colocan o turismo como unha das grandes apostas
da Eurocidade. As presenzas da Eurocidade na
btl, fitur e Vigoferia, son exemplos da promoción
conxunta dos dous territorios no exterior, cada vez
máis efectiva e que resaltaron pola novidade.
Valença foi considerada un dos dez grandes des-
tinos turísticos de Portugal, polo prestixioso xornal
español El País e continúa a reforzar a aposta pola
promoción turística da Eurocidade en mercados
estratéxicos que pretenden incrementar os fl uxo de
visitantes.
Cidades históricas e turísticas, con monumen-
tos de gran valor, como a Fortaleza de Valença e
a Catedral de Tui, un rico e diversifi cado tecido
comercial, a oferta de actividades deportivas e de
lecer e unha boa oferta hoteleira e de restauración
colocan o turismo como unha das grandes apostas
da Eurocidade. As presenzas da Eurocidade na
btl, fitur e Vigoferia, son exemplos da promoción
conxunta dos dous territorios no exterior, cada vez
máis efectiva e que resaltaron pola novidade.
Valença foi considerada un dos dez grandes des-
tinos turísticos de Portugal, polo prestixioso xornal
español El País e continúa a reforzar a aposta pola
promoción turística da Eurocidade en mercados
estratéxicos que pretenden incrementar os fl uxo de
visitantes.
(68)
*Axenda da Eurocidade
Agenda da Eurocidade
(70) (71)
Centro Sociocomunitario
Colón, 1036700 Tui
Tl. +34 986 601 644E-mail:
Residencia San Telmo
Antero Rubín36700 Tui
Tl. +34 986 600 222
Residencia «Paz y Bien»
Sarabia, s/n36700 Tui
Tl. +34 986 600 711
EDUCACIÓN | EDUCAÇÃO |
EDUCACIÓN | EDUCATION
Escola Superior de Ciências Empresariais
Avenida Miguel Dantas4930-678 Valença
Agrupamento de Escolas de Muralhas do Minho
Avenida da Juventude4930-000 Valença
Polo de Valença da ETAP
Edifício Europa - Cidade Nova4930-000 Valença
Aula Universitaria da UNED
Antigo convento de San Domingos Antero Rubín, s/n36700 Tui
Tl. +34 986 605 150aulauned@concellotui.org
Conservatorio de Música
Avenida Concordia, s/n36700 Tui
Tl. +34 986 604 404conservatorio@concellotui.org
Seminario Menor «San Paio»
Paseo Calvo Sotelo, 436700 Tui
Tl. +34 986 600 051seminariotui@gmail.com
Museo da S. I. Catedral
Praza de San Fernando36700 Tui
Tl. +34 986 600 511
Museo Diocesano
Praza do Concello36700 Tui
Tl. +34 986 603 107
Sala Municipal de Exposicións
Edifi cio Área PanorámicaRúa Colón, 236700 Tui
exposicions@culturatui.info
Museu do Bombeiro
Valença
Núcleo Museológico Ferroviário
Valença
Colecção Visitável de Pesos e Medidas
Mercado MunicipalValença
Núcleo Museológico Rural de Taião
Valença
Loja de Turismo de Valença
Paiol do Campo de MarteCoroada4930-000 Valença
Ofi cina Municipal de Turismo
Praza de San Fernando36700 Tui
Tl.turismo@concellotui.org
Centro de Iniciativas e Turismo do Baixo Miño
Rúa Augusto Glez. Besada, 15 - 1.º dta36700 Tui
Tl. +34 986 600 216Fax +34 986 601 512turismobm@camaratui.comwww.turismobaixomino.com
ESPAZOS NATURAIS |
ESPAÇOS NATURAIS |
ESPACIOS NATURALES |
NATURAL AREAS
Centro de Interpretação da Ecopista
Ecopista do Rio MinhoPonte Seca Valença
Tl. +351 251 821 084
Centro de Interpretación do Parque Natural do Monte Aloia
Frinxo, 37Pazos de ReisTui
Tl. +34 986 685 095
Aula Forestal de Areas
Viveiro Forestal de AreasTui
Tl. +34 986 80 54 10E-mail:
ESPAÇOS DESPORTIVOS |
ESPAÇOS DESPORTIVOS |
ESPACIOS DEPORTIVOS |
SPORTS AREAS
Pavilhões Desportivos Municipais
Avenida da JuventudeValença
Tl. +351 251 809 525piscinavalenca@cm-valenca.pt
Piscina Municipal
Avenida da JuventudeValença
Tl. +351 251 818 026piscinavalenca@cm-valenca.pt
Estádio O Valenciano
Valença
Pavillóns Polideportivos
Rúa Coengo Valiño36700 Tui
Tl. +34 986 602 229deportes@concellotui.org
Piscina Municipal (descoberta)
Travesía Coengo Valiño36700 Tui
Centro Interfederado (instalacións de remo e piragüismo)
Rúa Olímpicos Tudenses36700 Tui
deportes@culturatui.info
Complexo deportivo «Álvarez Durán»
O Carrasco - RandufeTui
Tl.E-mail:
Campo de Fútbol de Santa Columba de Ribadelouro
Mallón, s/n - Ribadelouro36710 Tui
Campo de Fútbol de Guillarei
A Gándara, s/n - Guillarei36648 Tui
Campo de Fútbol de Caldelas
Souto de Engarde, s/n - CaldelasTui
Instalaciones Deportivas A Macoca
CR-Monte Aloia - Pazos de Reis36715 Tui
SERVIZOS EMPRESARIAIS |
SERVIÇOS EMPRESARIAIS |
SERVICIOS EMPRESARIALES |
BUSINESS SERVICES
Parque Empresarial de Valença
Gandra4930 Valença
União Empresarial do Vale do Minho
Edifício Ex-AlfândegaAvenida de Espanha4930-677 Valença
Asociación de Comerciantes «Acitui»
Calvo Sotelo 21, 1.º36700 Tui
Tl. +34 986 607 556acitui@acitui.com
Federación de Empresarios do Baixo Miño
Rúa Martínez Padín, 1136700 Tui
Tl. +34 986 605 084febam@febam.es
Asociación Empresarial de Areas
Parque Empresarial de Areas, 5 - 6Anta - Areas36711 Tui
Tl. +34 986 601 978Faxinfo@asociacionareas.comwww.asociacionareas.com
Valença FINICIA
Valença
INSTITUCIÓNS | INSTITUIÇÕES | INSTITUCIONES | INSTITUTIONS
Associação Hum. dos Bombeiros Voluntários de Valença
Avenida José Maria Gonçalves4930-000 Valença
Centro Humanitário de Valença - Cruz Vermelha Portuguesa
Estrada Nossa Senhora da Cabeça 4930-683 Valença
Tl.E-mail:
CIM Alto Minho
Edifício do GATAvenida Miguel Dantas4930-678 Valença
Tl. +351 251 800 550Fax +351 251 800 553e-mailwww.cim-altominho.pt
ADRIMINHO
Edifício do GATAvenida Miguel Dantas4930-678 Valença
Unimiño | Uniminho
Edifício do GATAvenida Miguel Dantas4930-678 Valença
Tl. +351 251 800 550Fax +351 251 800 553geral@uniminho.euwww.uniminho.eu
Comando Territorial da GNR
Avenida José Maria Gonçalves4930-000 Valença
Serviço da Segurança Social de Valença
Edifício Rotunda, r/cAvenida Doutor Sá Carneiro4930-000 Valença
ADMINISTRACIÓN E SERVIZOS PÚBLICOS |
ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS PÚBLICOS |
ADMINISTRACIÓN Y SERVICIOS PÚBLICOS |
ADMINISTRATION AND PUBLIC SERVICES
Câmara Municipal de Valença
Praça da República4930-702 Valença
Tl. +351 251 809 500Fax +351 251 809 519geral@cm-valenca.ptwww.cm-valenca.pt
Concello de Tui
Praza do Concello, 136700 Tui
Tl. +34 986 603 625Fax +34 986 604 023info@concellotui.orgwww.concellotui.org
Assembleia Municipal de Valença
Rua da Trindade4930-000 Valença
Tl.E-mail
Serviço de Finanças de Valença
Largo do Governo Militar4930-694 Valença
Tribunal Judicial de Valença
Largo de São Teotónio4930-698 Valença
Centro de Emprego de Valença
Edifício Tróias - Bl. Nascente, r/cAvenida Miguel Dantas4930-678 Valença
Eures Transfronteiriço Norte de Portugal Galicia
Edifício Ex-AlfândegaAvenida de Espanha4930-677 Valença
Tl. +351 251 826 105Fax +351 251 826 104eurest@iefp.ptwww.eures-norteportugal-galicia.org
Valorminho
Lugar do Arraial4930-521 São Pedro da TorreValença
Consulado de Espanha em Valença
Avenida de Espanha4930-677 Valença
Tl. +351 251 822 122Fax +351 251 824 560
Cámara de Comercio, Industria e Navegación
Rúa Augusto Glez. Besada, 15 - 1.º36700 Tui
Tl. +34 986 600 216Fax +34 986 601 512camaratui@camaratui.comwww.camaratui.com
Casa da Xuventude
Rúa Sanz, 2836700 Tui
Tl. +34 986 600 568cxtui.traballo@xunta.es
Centro de Cooperación Policial y Aduanera (CCPA)
Antiga AduanaAvenida de Portugal36700 Tui
Tl. +34 986 600 020
Comisaría de Policía
Rúa Párroco Rodríguez Vázquez, 336700 Tui
Tl. +34 986 600 316
Comandancia da Guarda Civil
Paseo Calvo Sotelo, 4136700 Tui
Tl. +34 986 607 531
Policía Municipal de Tui
Praza da Inmaculada36700 Tui
Tl. +34 986 603 677
Centro de Saude
Praza de Galicia36700 Tui
Tl. +34 986 601 936
Xulgado de 1.ª Instancia e Instrucción n.º 1
Praza da Inmaculada36700 Tui
Tl. +34 986 600 054
Xulgado de 1.ª Instancia e Instrucción n.º 2
Praza da Inmaculada36700 Tui
Tl. +34 986 603 624
Xulgado de 1.ª Instancia e Instrucción n.º 3
Paseo Calvo Sotelo, 3 - baixo36700 Tui
Tl. +34 986 218 254
Comandancia Naval do Miño
Baixada ao Embarcadoiro, s/n36700 Tui
Tl. +34 986 600 016
Axencia Tributaria
Praza de San Fernando36700 Tui
Tl. +34 986 600 400Fax +34 986 601 011
Servizo Galego de Colocación
Rúa Alcalde Casal Aboy, 1936700 Tui
Tl. +34 986 601 332
Instituto Nacional da Seguridade Social
Rúa Párroco Rodríguez Vázquez, 336700 Tui
Tl. +34 986 603 027
Ofi cina de Correos
Rúa Martínez Padín, 1236700 Tui
Tl. +34 986 600 220
ORAL
Rúa A Coruña, 2636700 Tui
Tl. +34 986 600 972
Radio Municipal
Edifi cio Área Panorámica Rúa Colón, 236700 Tui
Tl. +34 986 603 747radiomunicipal@concellotui.org
S. I. Catedral de Tui
Praza de San Fernando36700 Tui
Tl. +34 986 600 511
ESPAZOS CULTURAIS |
ESPAÇOS CULTURAIS |
ESPACIOS CULTURALES |
CULTURAL SPACES
Teatro Municipal
Edifi cio Área PanorámicaRúa Colón, 236700 Tui
Tl. +34 986 603 625cultura@concellotui.orgwww.culturatui.info
Núcleo Museológico Municipal
Rua Mouzinho de AlbuquerqueValença
Tl. +351 251 806 020nmuseologico@cm-valenca.pt
Arquivo Municipal
Rua Mouzinho de AlbuquerqueValença
Tl. +351 251 809 515arquivo@cm-valenca.pt
Arquivo Municipal
Casa do Concello de TuiPraza do Concello, 136700 Tui
Tl. +34 986 603 625arquivo@concellotui.org
Arquivo da S. I. Catedral e da Diócese de Tui-Vigo
Praza de San Fernando36700 Tui
Tl. +34 986 600 879
Biblioteca Municipal
Avenida da JuventudeValença
Tl. +351 251 800 330 / 4 / 5bibliotecavalenca@gmail.com
Biblioteca Pública Municipal
Edifi cio Área PanorámicaRúa Colón, 236700 Tui
Tl. +34 986 607 027biblioteca@concellotui.orgwww.bibliotecaspublicas.es/tui
(73)
A Eurocidade Valença Tui | Tui Valença é um encontro
de vontades de 35 000 habitantes, num novo conceito
de cooperação, de segunda geração, no âmbito euro-
peu. Duas cidades, que vivem frente a frente, «unidas»
fi sicamente pelo rio Minho e pela fronteira, estão a
institucionalizar uma cooperação que já é efetiva e
real na vida diária das duas comunidades.
Valença e Tui são o centro geo-estratégico do
Noroeste Peninsular, com uma esfera de infl uência, a
1h30, de 6 milhões de habitantes e a fronteira terrestre
mais movimentada, entre Portugal e Espanha, com a
passagem, diária, de 25 000 veículos dia.
A crescente interligação local e regional, entre o
Norte de Portugal e a Galiza, em que a Eurocidade, é o
exemplo mais brilhante, tem aberto muitas janelas de
oportunidade à relação entre as pessoas, à cooperação
entre as instituições e aberto novas oportunidades de
negócio à expansão económica natural, entre as duas
margens.
O trabalho conjunto é dirigido ao cidadão e às ins-
tituições, promovendo a convergência institucional,
económica, social, cultural e ambiental entre as duas
cidades, que encontram, na fronteira, uma oportuni-
dade para o desenvolvimento do território.
Conscientes destas dinâmicas, Valença e Tui, tem
potenciado as sinergias entre as duas cidades, ao
nível da promoção turística, da gestão partilhada dos
equipamentos públicos e na organização dos eventos,
nas mais diversas áreas. Está-se a ganhar escala,
abrangência, impacto e visibilidade crescente para o
nosso território, as instituições e para os eventos que
projetamos.
Cidades históricas e turísticas, com monumentos
de grande valor, como a Fortaleza de Valença e a Cate-
dral de Tui, um rico e diversifi cado tecido comercial, a
oferta de atividades desportivas e de lazer e boa oferta
hoteleira e de restauração colocam o turismo como
uma das grandes apostas da Eurocidade. As presenças
da Eurocidade na btl, fitur e Vigoferia, são exemplos
da promoção conjunta dos dois territórios no exterior,
cada vez mais efetiva e que marcaram pela novidade.
A partilha de equipamentos e serviços é outra
das grandes realidades que as duas cidades querem
institucionalizar. A Piscina Municipal de Valença, o
Teatro Municipal de Tui, os Bombeiros Voluntários de
Valença e os Serviços de Saúde são alguns dos serviços
e equipamentos com utilização conjunto cujos
modelos de gestão partilhada podem trazer grandes
benefícios para as comunidades locais e mesmo
regionais.
A gestão partilhada do território é a grande
meta de Valença e Tui com a institucionalização de
uma Eurocidade, num modelo de cooperação que
seja um exemplo para a Europa e o mundo. Com
a cobertura da União Europeia, dos governos de
Portugal e Espanha e o resguardo da Xunta de Galicia,
da Comissão de Coordenação da Região Norte e da
aect — Associação Europeia de Cooperação Territorial
Norte de Portugal-Galicia — a Eurocidade será, num
futuro que se quer próximo, um espaço singular. Um
exemplo de cooperação na Península Ibérica e na
Europa, avançando para novos modelos de relaciona-
mento, de segunda geração, que pretendem, também,
demonstrar e afi rmar um novo modelo de cidadania
europeia.
É esta nova janela de oportunidades que se abre
e está a criar algo de novo, com novas dinâmicas
que gostaríamos de ver aproveitadas e potenciadas,
também, pelos tecidos empresariais da Galiza e do
Norte de Portugal.
Valença já não é o baluarte tampão da defesa
inexpugnável de Portugal, nem Tui o de Espanha.
Aqui correm as memórias seculares de duas cidades,
dois países, um rio que nos une e uma vontade de
caminhar conjunta que merece todo o estimulo de
Portugal e Espanha e da União Europeia.
Jorge Salgueiro MendesPresidente da Câmara Municipal de Valença
Moisés Rodríguez PérezAlcalde-Presidente do Excmo. Concello de Tui
A Eurocidade Tui Valença | Valença Tui é un encontro
de vontades de 35 000 habitantes, nun novo concepto
de cooperación, de segunda xeración, no ámbito
europeo. Dúas cidades, que viven fronte a fronte,
«unidas» fi sicamente polo río Miño e pola fronteira,
están institucionalizando unha cooperación que xa é
efectiva e real na vida diaria das dúas comunidades.
Tui e Valença son o centro xeo-estratéxico do
noroeste peninsular, cunha esfera de infl uencia, a
1h30, de 6 millóns de habitantes, e a fronteira terrestre
máis transitada, entre Portugal e España, co paso
diario de 25 000 vehículos.
A crecente interligación local e rexional, entre o
norte de Portugal e Galicia, na que a Eurocidade é o
exemplo máis brillante, ten aberto moitas fi estras de
oportunidade á relación entre as persoas, á colabora-
ción entre as institucións e aberto novas oportunida-
des de negocio á expansión económica natural, entre
as dúas marxes.
O traballo conxunto é dirixido ao cidadán e ás
administracións locais, promovendo a converxencia
institucional, económica, social, cultural e ambiental
entre as dúas cidades, que encontran, na fronteira,
unha oportunidade para o desenvolvemento do
territorio.
Conscientes destas dinámicas, Valença e Tui, teñen
potenciado as sinerxías entre as dúas cidades, ao
nível da promoción turística, da xestión compartida
dos equipamentos públicos e na organización de
eventos, nas máis diversas áreas. Estase a gañar escala,
amplitude, impacto e visibilidade crecente para o
noso territorio, as institucións e para os eventos que
proxectamos.
Cidades históricas e turísticas, con monumentos de
grande valor, como a Fortaleza de Valença e a Catedral
de Tui, un rico e diversifi cado tecido comercial, a
oferta de actividades deportivas e de lecer e boa oferta
hoteleira e de restauración colocan ao turismo como
unha das grandes apostas da Eurocidade. A presenza
da Eurocidade na btl, fitur e Vigoferia, son exemplos
da promoción conxunta dos dous territorios no
exterior, cada vez máis efectiva e que destacan pola
súa novidade.
Compartir equipamentos e servizos é outra das
grandes realidades que as dúas cidades queren
institucionalizar. A Piscina Municipal de Valença, o
Teatro Municipal de Tui, os Bombeiros Voluntários
de Valença e os Servizos de Saúde son algúns dos
servizos e equipamentos con utilización conxunta
cuxos modelos de xestión compartida poden aportar
grandes benefi cios para as comunidades locais e
mesmo rexionais.
Esta xestión compartida do territorio é a grande
meta de Tui e Valença coa institucionalización dunha
Eurocidade, nun modelo de cooperación que sexa un
exemplo para a Europa e o mundo. Coa cobertura da
Unión Europea, dos gobernos de Portugal e España
e o resgardo da Xunta de Galicia, da Comissão de
Coordenação da Região Norte e da aect —Agrupación
Europea de Cooperación Territorial Norte de Portugal-
Galicia— a Eurocidade será, nun futuro que se quer
próximo, un espazo singular. Un exemplo de coope-
ración na Península Ibérica e na Europa, avanzando
para novos modelos de relación, de segunda xeración,
que pretenden, tamén, demostrar e afi rmar un novo
modelo de cidadanía europea.
É esta nova fi estra de oportunidades que se abre
e está a crear algo novo, con novas dinámicas que
gustariamos de ver aproveitadas e potenciadas, tamén,
polos tecidos empresariais de Galicia e do norte de
Portugal.
Valença xa non é o baluarte tapón da defensa
inexpugnable de Portugal, nin Tui o de España. Aquí
corren as memorias seculares de dúas cidades, dous
países, un río que nos une e unha vontade de camiñar
conxuntamente que merece todo o estímulo de
Portugal e España e da Unión Europea.
Jorge Salgueiro Mendes,Presidente da Câmara Municipal de Valença.
Moisés Rodríguez Pérez,Alcalde-Presidente do Excmo. Concello de Tui.
*Mensaxe institucional
Mensagem institucional
(74)
*Textos en castelán
e inglésTextos
em Castelhanoe Inglês
Faccum andigent eos et optas nus nost, autem
aligentiunt atempor endae. Ut re mo volupta nonet,
quatur arundam sapit ab is etus dolo molore, odit
exeria quidempel est, ut maximen debitaspiet,
omnimillor reces undis essequunti te doloribus qui
temo et ium inulpa voloreius molutem sin pre ne
dolorup taquis dolore quis nus, omnimus dolores
equae. Nemoluptaque soluptas di dolorest, ullab
iminciis eosae consequam voluptus si dolum qui
dustiore sectoriti seque vellanis dentus re repu-
ditem sit dolorupiendi ditatempor aut ad quat
faccabor millestiur?
Udio occusto berro beatemost perum re, serem
reribus as est aut eos sin rem essunt odi odignam
qui rest, cus nisquis plici nus quisciet dolorerunt
pro magnis comnis di a non nihilib ustium volo
bero berae poremol orendit, offi c tem volorat offi cti
beatiati de verspient voluptatur?
Enihitibus. Tem ne reped maiorem. Nam sit
premque nullacc uptaepudis moluptis is des modi
odit et eum qui restio. Itatem escidun tessinc
ipitatur sendi solupta nisti rem fugitaerro quunt,
evelitas nesenda corro ea vendunt modionese cus
adi cust elenis doloruptias qui atest ut facerio cupta
dolesedist, tescitasitem asitiscium fuga. Piet audam
iditae ipid ut enda aut ut qui optiam quodita que
offi cae con non etur, si quate re cum sus etusda sim
quos magnimus qui consequodis eatusci pidest
occupta tatiam etur accum qui ulluptaernam quae
pro quiaercia nosant que exerchi cipsapit aut debis
utatur? Quiassi moditat rehenimped quam faces
dolorerovid utatisquisti is re sequos et odigeni
hillest ad etum aut as nonseri culluptaerum et
alignam rehenimus quo volupta ssitia quaest
anienditatem aut quam sum, id undi ipidebis dolori-
bus estem que aliquibust volupiducit ad mollaut
abore pre, vendam ilissit iunture peritis eturemque
vollam natum sintiis ea nam ium consedi orerunto
esectet et esto voluptati ullab ipicat veria cullam,
occulparum hitae sum res mos eum dolupta id eatio
quam, sanihilique quist aboreperum voluptati te
imodipsam restiae num, conserit abo. Ut porenda
peribus andent dolupit estiossus vendis aut quis
maio. Iqui nam num re volentis reiciis pore nulpa
estionserum explaces praepta quia duciatecus nus
aped quatus et quiae. Nem ut eiciet voloreium aut et
everio. Cus velecul luptate mquidel ipsunt ma volo-
rro estorestem. Cae ommodi nullacepe autest hil il
id mi, enestib eatur? Qui di ius aut optae commo et
ipsae nosaepel ipsapernat.
Imet mod ut omnia parumqui berae essecest,
experion eatureium dolore, ut voluptisquid quatas
ad quiate lab inciend aectem sande venist, esequi
offi ci temque earunt pedit fugiat.
Vendend itiunde sendae dolutatem unt, que
voloreh enisquas nist, senitatiunt volesero consequi
as es arum eatempo reperro vidusci lluptame
molectur autem verupta temolup tiosantur, volore,
vita audae. Nam inum et ius porerum nimenis
earuntiori bersper ibusapi tatiisquidus etur mod
estrum quas molorest, oditae comnimilit verna-
musa doluptas dolorehendi aci res diciatur accum
a volorem que omnistr unturibus dolupta sperunt
uribus everum volorpor sed mos entis accum quas
pro venissequid quatum es conecum invel mos
magnima volest el ipsum con pos nitaspe rferferis
earchic iducientem quibus in pa volorum imagnat
reratur, nam que net ulparch ilibus molor sum qui
doles re nulla cus et alit adis estemporias ipsanim
endio. Pudae quidiscipsam doluptatus repelib
usanduc iandit aut expernatas evelit at hillab imaxi-
modipit aliquunt re, volupta debitatibus eatibus
nonseque nos autem hit re acero conectem. Ut
expellis eiciis serspella qui cuption sequia debis eos
adicill anditas perrum quate omnis debitat.
Tatem nulparis simin niendi nihille cturepta
cuptae senis pa net venda ipit velenihit, volorro in
expernam, vollorestia post, nobis et fugia suntis
aspera sam faccae dolore velit, cus est, adi to ipsum
explacesed mincto corerum quam velecep rorios
asimo odias dolupta sectat elit ea velecul parumen-
tio to vereperest, offi cillorem quaest, qui dolorepe-
rio modisqu aeruptatiis qui dolliquatus etur rectis
ant, nonsequod quatia dolor acea nos
Bore volorepta sam, nonsenim eos magnist
ruptae nem ipite simin re, cuptatet mi, quia nietus
sima nobis sus eribust eumquam rerescipsum nem
et ped mos dolum et, odicia dolorro videst lam que
porrore puditas dignimus dollaborest assim quid
quo vereperrore auda cum quost ullauda vendaep-
tio bea poritium sum et et evendae veriost, nim quo
doluptatur?
Fugia simus dolent quam etur?
Odipsant offi cia sequi imus aspid quo doluptiunt
faccus num quae voluptu rempor aut pliquunt
explisita quis simus.
Tat quuntur, sit ut que molore, ut il in nimusam
numenim init, aut isincid magnihil maximinum
es ex eos sinus aboriae volupta tiorporumque
commodi tatectus corro quam quides quodips andi-
pit unt dignimp oribusam quas ut que nim inullat.
Uga. At ut quaest lit, omnimus dandit a volores
debit labo. Volorec uptatas solupta estibus, volore
de comnis solo omnimin veliquidi quissincias
essimi, iusci cor aliquodis aut quunt quistrum rest
maior sit quodit, ium non nos sit, sit pre lignat.
Es eum, od etur si ipsae dunt libus, voluptiam
fuga. Fugit ipsam ipictem pedipic idusam veriatec-
tem eum, sin nossect ionectis sunt, imus aut quia
comniendi volore, atqui odiat doluptas experit atec-
tem perspic teste non pore nam etur? Quistio stias-
pel ium aut veles diti culpa disit ma volupta tiatur
restemquod enisitaquodi doluptaspis dipsame ndu-
cium quibusam qui dolente mporumenitae reste
cus nient faccum fuga. Otatem audaeca tiatem dolo-
rem poreici ut asitatatas que sedipic imoluptatus
estrunt ellecaecae voluptatem et et laut invendam
volesciis invenissus ea eatiunt doluptatem reptam
quam inistem et et disquae offi c tem nossitio etus
abore nonsequatque cupta nonsequibus ducimus
doloriam cumquat usdaes nobis volorem facestio
velenit libus commole ndaectur?
Parunde nonserestrum is simus dis moluptatur
aut everest lateniatur millacc aborae corempor repe-
risquae voluptatem siti con exces aut eat.
Musdamus, offi cia doluptae mosamus voluptassi
coresti blanis mo con parum dunt hitatem fuga. Ita-
turia saperaepudae nimi, excerferum quodigentota
veliquibus none verum il et quam vent hitestorem
ent, sumet offi c tempore pudandis reperru meniet
optatqui niendi te occullatus.
Sum rem. Cid untotatem inullum, sit venecto
exeri ute volorib usciisci con nisciis am ut porum
qui sum re, cus magniat offi c tempor magnimi,
volore, offi cia cum faccaborrum quam, ulpa quia
qui aspiducit la iunt quisintur, ium fugitas audist
optasim iliquostis est anis de im sitas que volectibus
que volores tiuntur sit ut liquaspello quis aut fuga.
Nem alitemquis a corpor arit repro minctor aut
quatiis dolorro delest, ommolo quoditae. Ut quo
incienim audande ipsunt.
Ciendae volupta conse peribusam excepudae
sapidelit voluptur?
Pitium quat offi cia nonserum quia nobit, accus
ut rem rerunt aut et hicab ilis que dolor re debitior
alitatus exceped eicitat modit hit paribus aut occus
derores molessectent et hicto omnit videlec temped
quam facea namenim laccabo. Untist evelitiusam
doleneces eium, sument pedis atiatur, comnissit
offi cte stibusdae et arum ipsa sequo offi cidus accatia
quo ma debitiorest, corat.
Duciaec tionsendi il ea prorpos eaquiatio quod
eat faccust, aut quia consequat que voloris audiam
aut que et, quas volupti con nos volorestio ipicabore
repererest aliquis aut ut que conse vollore culpa-
rumquam facculpa et laccae earunt.
Doluptium evellectatem isinvel loreratem nihici
quunt eicienihilis ipietur, tem fugitest, sequi venda
dolora volupta tionsed ulpariatem accupta qui
volupta tinctem alibere se voloreperro testisi nescil
et et delicim expedignim sume ex eat volupti con-
sequ atiorumque sita quias si aliqui saepuda erferiti
veruntus es rerum es sam ea sant, sit quam, nis
moluptati cus ipsae ped ut quias ad mod molorio
consedit, nem necturibus, odit, simpor si test et et
eatum nimus et maximintia dit ipsam, comnimus et
(76)
Sin rescimo lorpore rfernatur?At volorerio. Explita quam sequi volorit atquam eatatem quas-sus estrum sum aliqui debisquam ent.Pel ma issequis ven-daes molleni necestia cus, omnis vellatur sum recuptatem earibus que essunt alis re voluptatur seque conse pro cus ullore ven-diatem quiatis con non-seritium nes que pos etur, quis comnis quas verum exceatiumque apelliq uatur? Quis mos pe voluptae nestem qui dolesequis asitiorit eum adis siminis quis si aut pe non repers-perita simus eum que sant velecuptasse sumqui quam, consedis endellorem. Ibusapera anistiis modita volupta-te sime porrovit resed et eliquod quas aut alia ditem se sundae magnim idempeditem. Nament plabo. Pisit aut ad quo volupicium essi to eat aut maio berspel ipis ipsam apernam doluptat essita volora suntem ernatem fuga. Nem faccaessit pelitat endam, to dolorepudae voluptur?Facepel loresci enimus dolores est vende vo-luptatisi tores enimus vollatinimus ped utem volorem re idiossin everum dolorum in parunt lat quas sus.Otatati nisit, il magnitia-sit everum facea exe-rio. Itatend errumquia nonsendant fugitae estio dolore optat
quias as num qui dit, is ulluptae liquaerunt dus, quident.Ugiae nobitaqui accaborum ut rerum la etur?Nis estiatis utatis eatur, ame nos que parchilit mi, quod et inciam et hitatios essi autecae dio. Voluptae et quis nus nobitae exerovid et preiurion eatibero moluptas ipsam apero-re nonsequatiam fugia et aut quidus, conse sant, torest, sequias-ped etum se volese nis aliquatem am quat quam dic tet, volor aut as qui dolupis resequi qui quia volectur? Qui ut excerunt lantotatur am quas imus, odis ditatur?Harchilitas duntori bus-ciliquam velent quiam simod mo iditaqui ratum rero doles ide nimagni hilignat quo dolores ratem nimus di odic tem eum sa doluptin ped eicidel molectur aut labo-rumquo id et alissimi, ut eum, eos et, aut prepudi tatiatiam que seditatem sunt quo et quias modit, iliquam usamus mo beaqui dolore, quat alit facese-nimet od que nam aut laut doluptatem quis sus rerro et et et et ut faccusamusam eius duci toriand andites tionsed estiae voluptae ventia corehen dellut hillam eatque pro et labora volupta ssequo-dis mos volor asperum atem illiqui dolorem fuga. Dolorrum ace
Anim eosapiciis nam, cum, nosaperunt est ullisci psaest, odi ducidem ant rem eatiundae. Ceptaquam si optati nonseque nul-parum utem. Ut quatis volupta spiendelecto beaquam, ut aut fugit offi cipsam rector as sit aut quatisti adita cum facepudae ommos in re qui omni blandanis eum fugit ea sum aperovitia voluptus, sinis dolorpor sequaec tendigenis etur adi dempos aut facesti nctorro repedi occae rati as explaut voluptat modis ipis mincima iorisqu issunt, inihilit laborib uscimagnim nobis voluptati rem quid et voluptae labo. Luptibus sum quia simpere preius repel in nobisciet et qui occus.Occae paruntiossit ant, niene et hit at autecto rectiantur alique vero idenisc illiquost, sunditati sed es sintion seditat iosandis que dolupta spello totae nobit esciae pelliam imaio. Itatur? Dae. Namus dolorer estrum quam volori dus quas repudis eiume corehen denist ipsapiene que quam, saeptatur apic-tetur adit presequos aut que excere suntiae et voloresciati beaquid uscilitibea pratisin et ipis escil eaqui dolupti-bus, si coreperum sinc-tur, qui amus porumqui cumquos magnatu repratem essus que quo tem lant.Is desto volupitium que
voluptae. Itate et quo comni offi c teturiant quis unt eum quiam que et lam exerfer feri-bust eatur? Od quis et eos sequi sa conecae rnatemporem quae pos etur sed maximus, sectendiat.Ximporem quideni magnat voloressi cust que coriand aerati tem volorrum endae eos vitiundit ped que conecep eribus, core volorro mil int et rest, esto offi cab ime aut ipsae doluptis volorum ullante nimi-llorit, omnimus molore verrum, consed que perit ad mod endempor sapeditate nonsed ut quis restisque vent ut maxim ventota nis dolorro cullorp oresci-demqui optatisque nus, odia quia vero occum facepudit, estorrum este volo ex et plis ad moloratus aborest, quiassum quibuscius esequam asita quat laut elitium aceatem aut dolupta parum consed evelent.Us dolende num fuga. Dolupta quiassi maio-samusam hillique nulla-cculpa pro mo berspid usantur? Epe estiorem quia platium cor maio bearciust ipsapicipsam ditintem fugias est hiliqui debiscia veratiis venecatur ad molore-hent, offi ctam vent.Tinctum quia vendit aut dolori cum excesto tatibus dandis molup-tiur sed minveratur? Quibus autempelit faccumeniet aut ut dit
(77)(77)
xiv, la custodia procesional y un fragmento del primitivo retablo
mayor de piedra caliza de 1520.
El claustro es el único gótico conservado en las catedrales
gallegas. Destacar el paisaje que se contempla desde el torreón de los
Soutomaior y la primitiva Sala Capitular románica del siglo xii.
PATRIMONIO CULTURAL DE LA EUROCIDADE
Conjunto histórico de Tui
Declarado conjunto histórico, es un singular ejemplo de urbe
medieval, con numerosas viviendas blasonadas o con arcos cono-
piales de los siglos xv y xvi. Es el segundo conjunto monumental de
Galicia en extensión.
Murallas tudenses
Conserva la ciudad restos de dos recintos amurallados. Del medieval
(siglos xii y xiii) se conserva «A Porta da Pía» y diversos lienzos con
sus torreones. Cuando las guerras con Portugal, se edifi ca un nuevo
sistema amurallado, más amplio con varios baluartes aún en pie.
Iglesia de San Francisco
Propia del convento franciscano, con un destacado retablo barroco
de inicios del xviii. El antiguo convento es, en la actualidad,
Seminario Diocesano desde 1850.
Iglesia de Santo Domingo
Ejemplo del gótico con dos magnífi cos retablos barrocos: el mayor
de Antonio del Villar y, en el crucero sur, el retablo de la Virgen del
Rosario con una curiosa representación de la batalla de Lepanto. Fue
el panteón de la nobleza tudense.
Capilla de San Telmo
Ejemplar único del barroco portugués en Galicia, edifi cada sobre
la casa donde murió este santo dominico en el siglo xiii. Destaca
su planta circular, su cúpula gallonada o los frescos de principios
del xix.
Convento de las Clarisas
Sobre los antiguos palacios episcopales de la Oliveira se levanta,
entre el xvii y xviii, el actual convento. La iglesia, de fi nales del xvii,
diseñada por el arquitecto Domingo de Andrade, autor de la fachada
del Obradoiro compostelano. Estas monjas clarisas o «encerradas»
elaboran unos deliciosos pececitos de almendra.
Iglesia de San Bartolomé de Rebordáns
Levantada sobre precedentes romanos y suevos data del siglo xi, con
su planta basilical, sus capiteles de rudo primitivismo y en la capilla
mayor unas magnífi cas pinturas murales del siglo xvi. Fue sede
episcopal en los primeros tiempos medievales.
Presencia judía
Tui contó con una dinámica población judía que disponía de sina-
goga, cementerio, la única carnicería judía documentada en Galicia,
etc. Tras su expulsión se mantiene la presencia de conservos como
lo testimonian los «sambenitos» únicos en España conservados en
el Museo Diocesano y la fi gura singular del médico y fi lósofo del
siglo xvi, Francisco Sánchez «El Escéptico».
San Miguel de Pexegueiro
Iglesia románica.
Monasterio de Mosteiró
Templo románico, en Cerdal.
Monasterio de Ganfei
Inmueble de Interés Público, con origen románico, sufrió alteracio-
nes en el siglo xvii, en Ganfei.
Monasterio de Sanfi ns
Monumento Nacional, templo románico, en Sanfi ns.
Portada de la Quinta del Crasto
Inmueble de Interés Público, portal de grandes dimensiones, del
siglo xviii, en la parroquia de Friestas.
Puente de la Pedreira
Inmueble de Interés Público, puente de origen romano, en la
parroquia de Cerdal.
Pelourinho de Telheira
Inmueble de Interés Público, en la feligresía de Verdoejo.
Capilla de San Teotonio
En Tardinhade, Ganfei. Lugar de culto del primer santo portugués.
(42–46) CAMINO DE SANTIAGO
El Camino de Santiago es una de las marcas de la identidad de
la Eurociade. Las rutas de peregrinación del Norte de Portugal
confl uían siempre en Valença. En las tierras de Valença numerosos
testimonios documentan la tradición jacobea: en Fontoura el
Senhor de los Caminhos y el Crucero Setecentista con el cayado y
la vieira, en Cerdal el puente romano-medieval, en Arão el lugar
de Albergaria y en Valença la Fortaleza, la Piedra Jacobea del Cais
y el Puente Metálico Internacional, son marcas de la historia y de
la simbología jacobea, asociadas a muchas leyendas como la de la
Rainha Santa Isabel y de la Fonte Santa.
Los peregrinos cruzaban el río Miño por medio de las barcas de
pasaje existentes para encaminarse a la Catedral de Tui. La vía de
peregrinación era el camino real que, heredero de la vía xix de la
época romana, encaraba cara el valle de la Louriña, pasando por el
convento de Santo Domingo, San Bartolomé y la Capilla de Nuestra
Señora del Camino, en Rebordáns, y después en Ribadelouro
cruzaban el riachuelo San Simón en la «Ponte das Febres» y
posteriormente el Puente de la Madalena entrando ya en las
Gándaras de Budiño.
La catedral conserva un culto inmemorial al Apóstol Santiago
cómo testimonia el retablo existente, incluso la tradición señala que
el primer obispo tudense, San Epitacio, fue su discípulo muriendo
también martirizado. La catedral acogía a los peregrinos en su
triforio y estaba dotada de un «Maior Turibulus» o botafumeiro, del
que conservamos en el crucero las ménsulas decoradas con atlantes
policromados.
En Tui se contaba con hasta tres hospitales que acogían a los
peregrinos. El primitivo hospital tudense fue fundado en 1181 junto
FORTALEZA DE VALENÇA
La Fortaleza de Valença abraza a la medieval catedral de Tui,
teniendo al río Miño por testigo de las aventuras de estas tierras de
frontera. La fortaleza, con 5 km de perímetro amurallado, vio nacer
los primeros muros en el siglo xiii, implantados en un promontorio
ocupado anteriormente por un castro y una villa romana.
La fortifi cación concluida nos siglos xvii–xviii, es hoy uno de los
exponentes mundiales del modelo Vauban y espera su declaración
como Patrimonio de Interés Cultural para la Humanidad.
Monumento Nacional, ofrece uno de los mayores y mejor con-
servados cascos históricos de Europa del género, en donde destacan
doce baluartes y cuatro revellines.
En su interior destacan:
· Iglesia de Santa María de los Ángeles: templo románico, del
siglo xiii;
· Iglesia de la Colegiata de San Esteban: del siglo xiii, templo
románico, con reconstrucción neoclásica y que fue sede de la
antigua Colegiata de Valença y del Obispado de Ceuta. En su interior
destaca la silla episcopal gótico-mudéjar, del siglo xv;
· Capilla Militar del Buen Jesús: del siglo xvii, de arquitectura
barroca y neoclásica;
· Capilla del Señor del Encuentro: del siglo xviii, de arquitectura
barroca;
· Capilla de la Misericordia: del siglo xvi, de arquitectura barroca
y neoclásica. En el interior, la escultura del «Señor Muerto», de la
autoría del Maestro Teixeira Lopes;
· Polvorín del Azogue: del siglo xviii, almacén militar rectangular,
rodeado por un alto muro con portal entre pilastras;
· Polvorín de Marte: del siglo xviii, almacén militar de dos salas
rectangulares;
· Puertas de la Coroada: del siglo xvii, mandadas construir por el
rey D. Pedro II, son la principal entrada en la fortifi cación;
· Marco miliario romano: iip, del siglo i d. C.; marca las 42
millas de distancia de Braga a Tui y fue mandado construir por el
Emperador Claudio; sirvió también de pelourinho o rollo;
· Cortinas de S. Francisco: sala de armas de la fortaleza, al
naciente, junto a los baluartes de S. Francisco y del Faro;
· Palacio del Gobernador Militar: albergó, también, el aula real de
artillería de Valença;
· Antigua Domus Municipalis: del siglo xiv, destacan los aboveda-
mientos, en ladrillo burro, y sus arcadas;
· Fuente de la Villa: fuente Roquera, del siglo xv, medieval, en el
lado poniente de la fortaleza;
· Estatua de S. Teotónio: en la Coroada, enfrente a la Capilla
Militar del Buen Jesús, homenajea al primer santo portugués
natural de Valença.
CATEDRAL DE SANTA MARÍA DE TUI
Situada en el centro del conjunto histórico resalta por su carácter
fortifi cado. Máximo exponente de la riqueza artística de Tui
fue iniciada en el siglo xii, posiblemente sobre las ruinas de un
templo anterior. Se edifi ca en estilo románico su planta, su ábside
(transformado posteriormente en el siglo xv), los muros exteriores,
la portada norte y la magnífi ca iconográfi ca de sus capiteles con
temas zoomórfi cos y fl orales. Característica peculiar, que solo
encontramos en la catedral de Santiago, es el amplio transepto con
tres naves. El estilo del trabajo en la sede tudense se extiende por
toda la diócesis, con ejemplos singulares a ambos lados del Miño,
por ejemplo en la iglesia de Sanfi ns o Ganfei en Valença.
Las obras se reanudan alrededor de 1170. A un gótico naciente
corresponde la culminación de la nave central —con una mayor
altura—, la transformación de la tribuna en triforio con su galería,
la cubrición de las naves laterales con bóveda de crucería y, destaca
especialmente, la fachada principal, primera de este estilo realizada
en la Península Ibérica, posiblemente por un grupo procedente de
Francia; en su tímpano están representadas diversas escenas relacio-
nadas con el Nacimiento de Cristo en dos registros. Flanquean esta
portada un grupo de columnas con fi guras de tradición bíblica; de
izquierda a derecha: Moisés, Isaías, San Pedro y San Juan Bautista,
en el otro lado, Daniel, Jeremías, y Salomón con la reina de Saba,
que la tradición tudense identifi ca con Fernando II y su mujer doña
Urraca.
Esta superposición de estilos y estructuras provoca problemas
de estabilidad de la Catedral, que obliga a la colocación de codales
o tirantes desde el siglo xv en la nave central, que altera en la
perspectiva y visión del templo.
En su interior podemos contemplar numerosos elementos
decorativos de diversas épocas y estilos artísticos. Destaca el retablo
de la Expectación, una obra del escultor de Redondela Antonio
del Villar en el año 1722 entretanto que el estofado es obra de los
hermanos Fagundes de Braga realizada en 1728.
La capilla de las reliquias o de San Telmo, posee dos tramos; el
primero realizado por el obispo Diego de Torquemada en el siglo
xvi y donde se sitúa su sepulcro, y el segundo, obra del xviii, con una
cúpula sobre pechinas. Preside la capilla el singular altar relicario
realizado en 1735 por Francisco Castro, con muchas de las reliquias
depositadas en artísticos relicarios obra de orfebres tudenses, en
algunos casos de ascendencia judía.
En la capilla mayor, reformada en el xvi alterando su aspecto
románico original, está ubicado, actualmente, el coro realizado en
1699 por Francisco Castro Canseco, con escenas de la vida de San
Telmo y de Nuestra Señora así como diversos santos de devoción
en la diócesis. La sede episcopal corresponde a la sillería de la Sala
Capitular realizada por Domingo Rodríguez de Pazos en 1712.
Una pieza singular del mobiliario litúrgico barroco es el Monu-
mento de Jueves Santo, desmontable y hoy en la nave del Evangelio.
En la sacristía, una magnífi ca cajonería obra también del maestro
Domingo Rodríguez de Pazos en el año 1712, donde fi gura tallada la
representación, curiosa, de un «indio gaitero».
En el Museo Catedralicio destacan el copón de coco del xv y la
talla de la Virgen, conocida como «La Patrona», datada en el siglo
La invasión árabe de Almansor-Al Allah en 997, destruyó el
monasterio de Ganfei y Tui. Las invasiones desestructuran el
territorio y sólo a fi nales del siglo xi es restaurada la sede episcopal
de Tui y su coto que afi rma su poder sobre un territorio que incluía
Valença y Tui.
El nacimiento de Portugal establece una nueva dinámica. Los dos
monarcas intentan controlar este territorio y durante siglos será el
escenario de sucesivos episodios bélicos. El río Miño se consolida
como frontera entre los reinos ibéricos, la más antigua de Europa,
lo que no impide la vida entre sus poblaciones y que la diócesis
tudense, hasta el siglo xv, extiende sus dominios hasta al río Limia.
Desde 1121 Doña Teresa de Portugal y su hijo Afonso I intentaron
ocupar Tui. Este monarca y el castellano Alfonso VII fi rman el 4 de
julio de 1137 la Paz de Tui, uno de los precedentes de la indepen-
dencia de Portugal. Se inicia ahora la construcción de la Catedral
tudense, que cuenta con el primero ejemplo de gótico peninsular
en su portada.
Siguieron nuevas tentativas de invasión portuguesas. Las hostili-
dades llevaron a dotar a Tui de muralla en 1170 cuando Fernando II
le concede un fuero a la ciudad y en 1.200 se levanta la fortaleza de
Valença. Construcciones que no impidieron sucesivas ocupaciones.
El poder eclesiástico de Tui fl aquea con el «Cisma de Occidente»
y la fundación de la Colegiata de San Esteban de Valença, perdiendo
en 1444 el dominio defi nitivo sobre tierras portuguesas.
Valença y Tui se consolidan como urbes y centros económicos,
con sus puertos fl uviales. Las barcas de paso, en el Miño, dinamizan
la vida comercial, cultural y social.
La Eurocidade se reafi rma como una importante vía de conexión
del noroeste, quedando asociada como el epicentro del Camino
Portugués para Santiago.
Mientras la muralla tudense se refuerza con una falsa braga, la
monarquía portuguesa fortifi ca Valença y en 1512 el rey D. Manuel
le concede nuevo foral. Tui en el siglo xvi se reafi rma como una de
las capitales del Reino de Galicia.
Con Felipe II rey de Portugal en 1580, Valença y Tui viven en una
unión que perdura hasta 1640, fecha del inicio de la «Guerra de
la Restauración» portuguesa que termina en 1668. Tui y Valença
serán escenario de episodios bélicos y refuerzan sus defensas
militares. Es en esta fecha que Valença construye la fortifi cación que
perdura hasta a nuestros días, un exponente mundial del modelo
Vauban, demandante como Patrimonio de Interés Cultural para la
Humanidad delante de la unesco.
La ocupación francesa en 1809, alcanzó a las dos ciudades. Las
reformas liberales del siglo xix representan para Tui la supresión del
señorío episcopal en la ciudad, la desaparición de establecimientos
religiosos y la pérdida de la capitalidad provincial.
El siglo xix, con la llegada de la vía férrea y la construcción
del puente internacional (el principal símbolo de la unión entre
Valença y Tui y entre Galicia y Portugal) las ciudades ganan nuevas
dinámicas. Las urbes se expanden para fuera de las murallas, surge
CASTELLANO
EUROCIDADE TUI VALENÇA | VALENÇA TUI
Dos ciudades, tres lenguas y dos pueblos, unidos por un río, una
emoción y una voluntad.
(3–8) MARCO GEOGRÁFICO
Entre el Norte de Portugal y Galicia la Eurocidade marca el centro
neurálgico del Noroeste Peninsular. Buena accesibilidad por
carretera y ferrocarril, facilitan la conexión con Portugal, Galicia
y la Meseta Española. A menos de 30 minutos de los puertos de
Viana y Vigo y a menos de una hora de los aeropuertos de Oporto,
Vigo y Santiago, la Eurocidade es una plaza, cada vez más fi jadora
y potenciadora de los fl ujos industriales, turísticos, sociales y
humanos de esta euro-región.
Con 31 359 habitantes, distribuidos en 28 parroquias o freguesías,
con 169,14 habitantes por km2, distribuidos por un área de 185,4
km2, Valença y Tui son ciudades históricas, llenas de vida. Unidas
por dos puentes internacionales que permiten una continuidad
física y la interrelación de las redes urbanas de las dos ciudades.
INDICADORES VALENÇA – TUI – EUROCIDADE
Área total (km2): 117,1 – 68,3 – 185,4. Parroquias: 16 – 12 – 28. Altitud
máxima (m): (S. Lorenço 783) – (Aloia 629) – 783. Altitud mínima
(m): 6 – 6 – 6. Densidad de población: 121 (2011) – 252,27 (2012) –
169,14. Población residente: 14 129 (2011) – 17 230 (2102) – 31.359.
Tasa de natalidad (%): 7,3 (2007) – 8,4 (2010) – . Alojamientos: 8365
(2011) – 7344 (2011). Empresas: 1537 (2010) – 1438 (2011). Salario
medio mensual (euros): 824,8 (2009) – 932,1 (2011). Colectivos
deportivos: 25 – 31 – 56.
(9–21) MARCO HISTÓRICO
El territorio de la Eurocidade, por la localización junto al río Miño
y sus valles fértiles proporcionó asiento a la ocupación humana
desde los primeros tiempos. El paleolítico, la cultura megalítica, la
Edad del Bronce, con sus petroglifos, y del Hierro o cultura castreña
presentan testimonios en Valença y Tui.
La romanización, con la llegada del Cónsul Décimo Junio Bruto,
en 137 a. C. marca la aparición de una villa en Valença y del castellum
Tyde y de la mansio de la vía xix en Tui, confi gurado éste como uno
de los principales centros del Noroeste.
Con los suevos, en el siglo iv Tui se afi rma como una de las
capitales de Galicia, en el reinado de Rekiamundo, y comienza la
cristianización del territorio. San Epitacio, discípulo de Santiago
surge como el primer obispo de Tui y la sede está documentada
desde el año 562. Entre 697 y 701 Tui reafi rma su poder siendo
capital del reino con Witiza.
En 844 los normandos arrasaron Tui y vuelven varias veces, la
última comandada en 1014 por Olaf Haraldsson. Además de saquear,
dejaron su huella en las embarcaciones típicas del río Miño.
la industria, los hoteles y nuevos comercios, asociado a una intensa
vida cultural y social, a los teatros, a las alamedas, a los jardines
públicos. Tui es sede, en 1891, de los Xogos Florais de Galicia, primer
acto público íntegramente en gallego.
Tui es la última ciudad gallega a caer en las manos de Franco en
la Guerra Civil española. Las dictaduras ibéricas marcaron décadas
de intenso control en la frontera y propiciaron la aparición del
contrabando, sobre todo del Trapiche. Valença pierde su condición
de fortaleza militar y se reinventa como plaza comercial y Tui
conserva su dinámica comercial y de servicios.
La democracia, el refuerzo de los poderes municipales, la
integración en Europa en 1986, la supresión de las fronteras en 1995
abrieron puertas a una mayor aproximación institucional entre las
dos ciudades y a la creación de la Eurocidade.
(22–41) RUTAS DE ARTE Y PATRIMONIO
Ciudades históricas marcadas por la Fortaleza de Valença y su red
urbana, por la Catedral Fortaleza de Tui y su Conjunto Histórico
la Eurocidade es un manantial vivo de riquezas patrimoniales. Los
monasterios, las iglesias, los castros, los dólmenes, los grabados
rupestres, complementan la oferta e son una invitación irresistible
para conocer e sentir la evolución de los pueblos y de la cultura de
la región.
PUENTE METÁLICO
El puente internacional o puente metálico es el símbolo que expresa
de manera mas patente la unión de la Eurocidade, una unión no
tanto simbólica sino que el propo puente está integrado en la trama
urbana de Tui y Valença.
La necesidad de su construcción es patente cuando se abren las
líneas férreas Guillarei-Tui con Vigo y de Porto a Valença, urgiendo
la conexión de ambas líneas. El 31 de julio de 1879 se fi rma en
Madrid el acuerdo que encarga el proyecto de construcción del
puente al ingeniero español Pelayo Mancebo Agreda (Calahorra,
1845–1912), autor de numerosas obras públicas a lo largo de la
península, y que opta por la estética del hierro para el diseño de
este puente.
En el mes de junio de 1880 se acuerda la construcción de un
fuerte cerca del puente, para acoger una guarnición de 200 soldados,
que tendría como principal misión actuar rápidamente y volar el
puente, en el caso de guerra con Portugal.
En octubre 1880 es realizada la subasta de la obra, en la que par-
ticipan ocho empresas, entre las que se encontraba la dirigida por
el afamado ingeniero francés Gustave Eiffel, «Eiffel y Cía.», aunque
fi nalmente resultó ganadora la empresa belga «Braine-Lee-Compte»
con un proyecto reformado y fi rmado en Lisboa por Eugene Rolin
y cuyo presupuesto de adjudicación fue de 205 766 000 reales. De
este total le correspondían a España el pago de 104 168 010 reales y a
Portugal el resto, 101 591 000 reales. El proceso de construcción del
puente suscitó un enorme interés social como queda refl ejado en el
seguimiento realizado por la prensa de aquel tiempo, donde se aco-
gen las expectativas de una obra que estaba llamada a transformar la
economía del noroeste peninsular. La Voz de Galicia daba la noticia
que el puente quedaría defi nitivamente rematado a fi nales de 1884 y
lo describe de este modo:
«Consta de cinco tramos de celosía. Los dos tramos laterales miden
una luz de 61 metros, y los centrales 66 metros entre los paramentos de
los apoyo. Y se asienta sobre cuatro pilas, dos estribos de 10 metros y dos
viaductos laterales de 15 metros cada uno sobre las avenidas de acceso al
tablero interior destinado a carretera. Su altura desde el tablero superior
sobre el lecho del río es de 23 metros en crecidas ordinarias, y la altura
media de las cimentaciones es de 14 a 22 metros.
La parte metálica fue construida en los talleres belgas de la sociedad
Braine-le-Compte. Y en todas las pilas se han construído hornillos, como
medida preventiva en casos de guerra.
Los estribos principales están formados en la parte inferior por dos
pilastras y un arco de 4 metros, y en la superior por arcos elegantísimos.
Terminan los estribos en cornisa de cantería modelada. La vía, por su
parte, está asentada sobre traviesas de roble, elevadas con tirafondos.»
En las obras de construcción del puente «se han invertido 700 kg de
plomo y 1 540 365 kg de hierro. La sillería se transportó desde Lanhelas
(Caminha-Portugal) y procedía de 24 km de distancia, la mampostería
es de las canteras de Guillarei-Tui, la cal de fábricas de Portugal y el
cemento de Zumaya-Vizcaya. Todos estos materiales eran transportados
en barcazas remolcadas por lanchas de vapor. Una de estas fue construida
en Oporto y el 10 de abril de 1882 era esperada en Caminha para
transportar hierro».
El acto de inauguración ofi cial tuvo lugar el 25 de marzo de 1886.
Amaneció un día de lluvia y las locomotoras Alfonso XII y Valença
trasladaron a las autoridades de ambos países al centro del puente,
donde tuvieron lugar los actos protocolarios. Asistieron, según los
cronistas de la época, hasta veinte mil personas.
Desde aquel momento este puente se convirtió en símbolo de
la unión entre Valença y Tui pero también entre Galicia y el norte
de Portugal. El puente metálico fue incorporado a la vida de los
ciudadanos tudenses y valencianos y se integra de tal manera en
la vida de ambas ciudades, que andando los años, no existe una
discontinuidad en el trazado urbano entre ambos extremos del
puente que queda así integrado como un elemento más de la vida
común de ambas ciudades.
Las estadísticas recogen que es cruzado diariamente por más de
cinco mil vehículos que corresponden mayoritariamete al tráfi co
local pues la apertura del nuevo puente, de la autopista, asume
el gran volumen del tráfi co de esta frontera (más de veinte mil
vehículos/día).
Muchos episodios de la vida de Valença y Tui han girado alrededor
de este viejo puente metálico, convirtiéndose en un referente
omnipresente en la vida local: el contrabando, con las trapicheiras y
raianas con las amplias faldas o «madranas», los agentes de aduanas,
las largas «colas» o «bicha» de vehículos esperando en control
aduanero, etc.
(78)
Sin rescimo lorpore rfernatur?At volorerio. Explita quam sequi volorit atquam eatatem quas-sus estrum sum aliqui debisquam ent.Pel ma issequis ven-daes molleni necestia cus, omnis vellatur sum recuptatem earibus que essunt alis re voluptatur seque conse pro cus ullore ven-diatem quiatis con non-seritium nes que pos etur, quis comnis quas verum exceatiumque apelliq uatur? Quis mos pe voluptae nestem qui dolesequis asitiorit eum adis siminis quis si aut pe non repers-perita simus eum que sant velecuptasse sumqui quam, consedis endellorem. Ibusapera anistiis modita volupta-te sime porrovit resed et eliquod quas aut alia ditem se sundae magnim idempeditem. Nament plabo. Pisit aut ad quo volupicium essi to eat aut maio berspel ipis ipsam apernam doluptat essita volora suntem ernatem fuga. Nem faccaessit pelitat endam, to dolorepudae voluptur?Facepel loresci enimus dolores est vende vo-luptatisi tores enimus vollatinimus ped utem volorem re idiossin everum dolorum in parunt lat quas sus.Otatati nisit, il magnitia-sit everum facea exe-rio. Itatend errumquia nonsendant fugitae estio dolore optat
quias as num qui dit, is ulluptae liquaerunt dus, quident.Ugiae nobitaqui accaborum ut rerum la etur?Nis estiatis utatis eatur, ame nos que parchilit mi, quod et inciam et hitatios essi autecae dio. Voluptae et quis nus nobitae exerovid et preiurion eatibero moluptas ipsam apero-re nonsequatiam fugia et aut quidus, conse sant, torest, sequias-ped etum se volese nis aliquatem am quat quam dic tet, volor aut as qui dolupis resequi qui quia volectur? Qui ut excerunt lantotatur am quas imus, odis ditatur?Harchilitas duntori bus-ciliquam velent quiam simod mo iditaqui ratum rero doles ide nimagni hilignat quo dolores ratem nimus di odic tem eum sa doluptin ped eicidel molectur aut labo-rumquo id et alissimi, ut eum, eos et, aut prepudi tatiatiam que seditatem sunt quo et quias modit, iliquam usamus mo beaqui dolore, quat alit facese-nimet od que nam aut laut doluptatem quis sus rerro et et et et ut faccusamusam eius duci toriand andites tionsed estiae voluptae ventia corehen dellut hillam eatque pro et labora volupta ssequo-dis mos volor asperum atem illiqui dolorem fuga. Dolorrum ace
Anim eosapiciis nam, cum, nosaperunt est ullisci psaest, odi ducidem ant rem eatiundae. Ceptaquam si optati nonseque nul-parum utem. Ut quatis volupta spiendelecto beaquam, ut aut fugit offi cipsam rector as sit aut quatisti adita cum facepudae ommos in re qui omni blandanis eum fugit ea sum aperovitia voluptus, sinis dolorpor sequaec tendigenis etur adi dempos aut facesti nctorro repedi occae rati as explaut voluptat modis ipis mincima iorisqu issunt, inihilit laborib uscimagnim nobis voluptati rem quid et voluptae labo. Luptibus sum quia simpere preius repel in nobisciet et qui occus.Occae paruntiossit ant, niene et hit at autecto rectiantur alique vero idenisc illiquost, sunditati sed es sintion seditat iosandis que dolupta spello totae nobit esciae pelliam imaio. Itatur? Dae. Namus dolorer estrum quam volori dus quas repudis eiume corehen denist ipsapiene que quam, saeptatur apic-tetur adit presequos aut que excere suntiae et voloresciati beaquid uscilitibea pratisin et ipis escil eaqui dolupti-bus, si coreperum sinc-tur, qui amus porumqui cumquos magnatu repratem essus que quo tem lant.Is desto volupitium que
voluptae. Itate et quo comni offi c teturiant quis unt eum quiam que et lam exerfer feri-bust eatur? Od quis et eos sequi sa conecae rnatemporem quae pos etur sed maximus, sectendiat.Ximporem quideni magnat voloressi cust que coriand aerati tem volorrum endae eos vitiundit ped que conecep eribus, core volorro mil int et rest, esto offi cab ime aut ipsae doluptis volorum ullante nimi-llorit, omnimus molore verrum, consed que perit ad mod endempor sapeditate nonsed ut quis restisque vent ut maxim ventota nis dolorro cullorp oresci-demqui optatisque nus, odia quia vero occum facepudit, estorrum este volo ex et plis ad moloratus aborest, quiassum quibuscius esequam asita quat laut elitium aceatem aut dolupta parum consed evelent.Us dolende num fuga. Dolupta quiassi maio-samusam hillique nulla-cculpa pro mo berspid usantur? Epe estiorem quia platium cor maio bearciust ipsapicipsam ditintem fugias est hiliqui debiscia veratiis venecatur ad molore-hent, offi ctam vent.Tinctum quia vendit aut dolori cum excesto tatibus dandis molup-tiur sed minveratur? Quibus autempelit faccumeniet aut ut dit
(79)(79)
(72–74) MENSAJE INSTITUCIONAL
A Eurocidade Tui Valença | Valença Tui es un encuentro de volun-
tades de 35 mil habitantes, en un nuevo concepto de cooperación,
de segunda generación, en el ámbito europeo. Dos ciudades, que
viven frente a frente, «unidas» físicamente por el río Miño y por
la frontera, están institucionalizando una cooperación que ya es
efectiva y real en la vida diaria de las dos comunidades.
Tui y Valença son el centro geo-estratégico del noroeste peninsu-
lar, con una esfera de infl uencia, a 1h30, de 6 millones de habitantes
y la frontera terrestre más transitada, entre Portugal y España, con el
paso diario de 25 000 vehículos.
La creciente interligación local y regional, entre el norte de
Portugal y Galicia, en la que la Eurocidade, es el ejemplo más
brillante, ha abierto muchas ventanas de oportunidad a la relación
entre las personas, a la colaboración entre las instituciones y ha
abierto nuevas oportunidades de negocio a la expansión económica
natural, entre los dos márgenes.
El trabajo conjunto se dirige al ciudadano y a las administraciones
locales, promoviendo la convergencia institucional, económica,
social, cultural y ambiental entre las dos ciudades, que encuentran,
en la frontera, una oportunidad para el desarrollo del territorio.
Conscientes de estas dinámicas, Valença y Tui, han potenciado las
sinergias entre las dos ciudades, al nivel de la promoción turística,
de la gestión compartida de los equipamientos públicos y en la
organización de eventos, en las más diversas áreas. Se está ganando
escala, amplitud, impacto y visibilidad creciente para nuestro
territorio, las instituciones y para los eventos que proyectamos.
Ciudades históricas y turísticas, con monumentos de gran
valor, como la Fortaleza de Valença y la Catedral de Tui, un rico y
diversifi cado tejido comercial, la oferta de actividades deportivas y
de ocio y buena oferta hotelera y de restauración colocan al turismo
como una de las grandes apuestas de la Eurocidade. Las presencia
de la Eurocidade en la btl, fitur y Vigoferia, son ejemplos de la
promoción conjunta de los dos territorios en el exterior, cada vez
más efectiva y que destaca por su novedad.
Compartir equipamientos y servicios es otra de las grandes
realidades que las dos ciudades quieren institucionalizar. La Piscina
Municipal de Valença, el Teatro Municipal de Tui, los Bomberos
Voluntarios de Valença y los Servicios de Salud son algunos de los
servicios y equipamientos con utilización conjunta cuyos modelos
de gestión compartida pueden aportar grandes benefi cios para las
comunidades locales e incluso regionales.
Esta gestión compartida del territorio es la gran meta de Tui
y Valença con la institucionalización de una Eurocidade, en un
modelo de cooperación que sea un ejemplo para Europa y el mundo.
Con la cobertura de la Unión Europea, de los gobiernos de Portugal
y España y la cobertura de la Xunta de Galicia, de la Comissão
de Coordenação de la Região Norte y de la aect —Agrupación
Europea de Cooperación Territorial Norte de Portugal-Galicia— la
Eurocidade será, en un futuro que se quiere próximo, un espacio
singular. Un ejemplo de cooperación en la Península Ibérica y en
Europa, avanzando para nuevos modelos de relación, de segunda
generación, que pretenden, también, demostrar y afi rmar un nuevo
modelo de ciudadanía europea.
Es esta nueva ventana de oportunidades que se abre y está
creando algo nuevo, con nuevas dinámicas que querríamos ver
aprovechadas y potenciadas, también, por los tejidos empresariales
de Galicia y del norte de Portugal.
Valença ya no es el baluarte tapón de la defensa inexpugnable
de Portugal, ni Tui de España. Aquí corren las memorias seculares
de dos ciudades, dos países, un río que nos une y una voluntad de
caminar conjuntamente que merece todo el estímulo de Portugal y
España y de la Unión Europea.
Jorge Salgueiro Mendes
Presidente da Câmara Municipal de Valença
Moisés Rodríguez Pérez
Alcalde-Presidente do Excmo. Concello de Tui
Faccum andigent eos et optas nus nost, autem aligentiunt atem-
por endae. Ut re mo volupta nonet, quatur arundam sapit ab is etus
dolo molore, odit exeria quidempel est, ut maximen debitaspiet,
omnimillor reces undis essequunti te doloribus qui temo et ium
inulpa voloreius molutem sin pre ne dolorup taquis dolore quis
nus, omnimus dolores equae. Nemoluptaque soluptas di dolorest,
ullab iminciis eosae consequam voluptus si dolum qui dustiore
sectoriti seque vellanis dentus re repuditem sit dolorupiendi
ditatempor aut ad quat faccabor millestiur?
Udio occusto berro beatemost perum re, serem reribus as est
aut eos sin rem essunt odi odignam qui rest, cus nisquis plici nus
quisciet dolorerunt pro magnis comnis di a non nihilib ustium
volo bero berae poremol orendit, offi c tem volorat offi cti beatiati de
verspient voluptatur?
Enihitibus. Tem ne reped maiorem. Nam sit premque nullacc
uptaepudis moluptis is des modi odit et eum qui restio. Itatem
escidun tessinc ipitatur sendi solupta nisti rem fugitaerro quunt,
evelitas nesenda corro ea vendunt modionese cus adi cust elenis
doloruptias qui atest ut facerio cupta dolesedist, tescitasitem
asitiscium fuga. Piet audam iditae ipid ut enda aut ut qui optiam
quodita que offi cae con non etur, si quate re cum sus etusda sim
quos magnimus qui consequodis eatusci pidest occupta tatiam
etur accum qui ulluptaernam quae pro quiaercia nosant que
exerchi cipsapit aut debis utatur? Quiassi moditat rehenimped
quam faces dolorerovid utatisquisti is re sequos et odigeni hillest
ad etum aut as nonseri culluptaerum et alignam rehenimus quo
volupta ssitia quaest anienditatem aut quam sum, id undi ipidebis
doloribus estem que aliquibust volupiducit ad mollaut abore pre,
vendam ilissit iunture peritis eturemque vollam natum sintiis ea
nam ium consedi orerunto esectet et esto voluptati ullab ipicat
veria cullam, occulparum hitae sum res mos eum dolupta id eatio
quam, sanihilique quist aboreperum voluptati te imodipsam restiae
num, conserit abo. Ut porenda peribus andent dolupit estiossus
memorias ferroviarias de Valença y la riqueza de la fauna y fl ora del
río Miño y el Observatorio de Avifauna en Friestas permite observar
la riqueza ambiental de la Ínsula del Crasto.
PARQUE NATURAL DE LA SEÑORA DE LA CABEZA
Localizado en la feligresía de Cristelo Côvo, donde se realiza la
tradicional romería de la Señora de la Cabeza, el parque con el
mismo nombre es un lugar reservado al bienestar y al recreo.
Punto de encuentro para la conversación o para la realización de
picnic. La cercanía con el río, donde existen dos muelles —uno para
embarcaciones de recreo, otro para barcos tradicionales— potencia
la realización de deportes náuticos, destacando la pesca deportiva,
el remo y las canoas. La naturaleza es una compañía constante,
gracias a la existencia de varias especies de vegetación como el
sauce llorón, álamo negro, roble, castaño, juncos, zarzas, tamujos,
avellano, laurel, madreselva, rosal bravo y los lirios bravos, entre
muchas otras.
BIOTIPO DE A VEIGA DA MIRA
A Veiga da Mira es una importante zona natural envolvente a la
margen izquierda del río Miño. Está caracterizada por una extensa
área de vega, inundable, donde predomina la vegetación ribereña
de bosque de los tipo laurel, palustre y de roble, siendo por eso, un
hábitat privilegiado para varias especies de aves migratórias y para
la alondra.
La dinámica de la «alimentación» de esta zona se hace,
esencialmente, por el río Miño y, también, por tres de los principales
cursos de agua: a Ribeira de Favais, a Ribeira da Canteira, a Ribeira
da Formigosa y sus afl uentes que, forman de más extensa cuenca
hidrográfi ca del ayuntamiento, estando poblados sus márgenes por
algunas de las vegetaciones más ricas, lujuriosas y características
de este tipo de terrenos. Esta es una zona bien demarcada en el
territorio, encajada entre las principales zonas de vivienda del
ayuntamiento, S. Pedro da Torre, Valença, Arão, Cristelo Côvo,
como, por el río Miño.
Sus cerca de 300 hectáreas son muy ricas a nivel natural, así como
a nivel de patrimonio histórico. Se encuentran en esta zona uno de
los recorridos de la vía romana y, un fortín del tiempo de la Guerra
de la Restauración.
La geografía de A Veiga da Mira hace que esta sea un área especial
en términos de hábitats, lo que la llevó a su clasifi cación como parte
integrante de la Red Natura 2000.
LAS PESQUERAS
Las pesqueras del río Miño (pequeña pared de una piedra construida
perpendicularmente a la corriente del río) son hoy importantes
puntos de apoyo a la pesca con caña o al ancoradouro de pequeñas
embarcaciones. Las de São Pedro da Torre, Cristelo Côvo, Frades,
Tadim, Lagartão, Paiola y Gingleta son las más emblemáticas, junto
a las conservadas en Caldelas, Baldráns o Paramos.
Constituyen aún motivos de gran atracción especialmente en
las tierras piscícolas de Cristelo Côvo y S. Pedro da Torre, donde las
viejas artes de la pesca se mantienen bien vivas.
(64–68) LA EUROCIDADE
Valença y Tui, con la creación de la Eurocidade en el año 2012 han
potenciado las sinergias entre las dos ciudades, al nivel de la gestión
compartida de los equipamientos públicos y en la organización
de eventos, en las más diversas áreas. Estamos ganando escala,
capacidad, impacto y visibilidad creciente para nuestro territorio,
las instituciones y los eventos que proyectamos.
Compartir equipamientos y servicios es otra de las grandes
realidades que las dos ciudades quieren institucionalizar. La Piscina
Municipal de Valença, el Teatro Municipal de Tui, los Bomberos
Voluntarios de Valença y los Servicios de Salud son algunos de los
servicios y equipamientos con utilización conjunta cuyos modelos
de gestión compartida pueden traer grandes benefi cios para las
comunidades locales e incluso regionales.
La gestión armonizada del territorio es la gran meta de Valença y
Tui con la institucionalización de la Eurocidade, en un modelo de
cooperación que sea un ejemplo para Europa y el mundo.
La Eurocidade Tui Valença | Valença Tui es un encuentro de
voluntades de 31 365 habitantes, de las dos ciudades, en un nuevo
concepto de cooperación de segunda generación, en el ámbito
europeo.
La creciente interligación local y regional, entre el norte de Por-
tugal y Galicia, de la cual la Eurocidade, es el ejemplo más brillante,
ha abierto muchas ventanas de oportunidad a la relación entre las
personas, la cooperación entre las instituciones y suscitando nuevas
expectativas de negocio a la expansión económica natural, entre las
dos márgenes del río Miño.
El trabajo conjunto se dirige al ciudadano y a las instituciones,
promoviendo la convergencia institucional, económica, social,
cultural y ambiental entre las dos ciudades, que encuentran, en la
frontera, una oportunidad para el desarrollo del territorio.
Ciudades históricas y turísticas, con monumentos de gran
valor, como la Fortaleza de Valença y la Catedral de Tui, un rico y
diversifi cado tejido comercial, la oferta de actividades deportivas
y de ocio y una buena oferta hostelera y de restauración colocan
al turismo como una de las grandes apuestas de la Eurocidade. La
presencia de la Eurocidade en la btl, fitur y Vigoferia, son ejemplos
de la promoción conjunta de los dos territorios en el exterior, cada
vez más efectiva y que resaltaron por la novedad.
Valença fue considerada uno de los diez grandes destinos
turísticos de Portugal, por el prestigioso periódico español El País
y continúa a reforzar la apuesta por la promoción turística de la
Eurocidade en mercados estratégicos que pretenden incrementar el
fl ujo de visitantes.
(69–71) AGENDA DE LA EUROCIDADE
misionero y evangelizador, renunciando a diversas prebendas.
Peregrinó a Tierra Santa como consejero de Afonso I de Portugal.
Murió en 1162. Fue el primer santo portugués canonizado.
Fray Pedro González, San Telmo, nació en Frómista (ca. 1190).
Llegó muy joven a deán de la Catedral de Palencia cargo al que
renuncia para ingresar en la orden de los dominicos, consejero del
rey Fernando III, misionero y evangelizador en tierras de Portugal
y Galicia. Muere en Tui en 1246 extendiéndose su culto con el
nombre, primero, de «Cuerpo Santo» y después San Telmo como
patrón de los marineros.
Sus paralelismos, la devoción de valencianos y tudenses encen-
dida durante tantos siglos hacen de San Telmo y San Teotonio otro
ejemplo de la simbiosis de esta Eurocidade Tui Valença | Valença Tui.
(54–63) NATURALEZA DE LA EUROCIDADE
El río Miño, en su camino para su desembocadura y al cruzar
entre los dos centinelas que son el Monte Aloia y el Monte do Faro
proporciona una naturaleza prodigiosa, protegida por las directivas
comunitarias de la Red Natura 2000.
La conservación, interpretación y valorización de la riqueza
del patrimonio ambiental hace que la Eurocidade tenga el Parque
Natural del Monte Aloia, el Biotipo de A Veiga da Mira, el castillo
natural de la Furna y las márgenes del río Miño como espacios de
gran interés ambiental. Espacios que pueden ser visitados a través
de la Ecopista del río Miño y por las 18 sendas de la Eurocidade
El río Miño es también un espacio privilegiado para la práctica
deportiva, destacando la gran afi ción existente en la Eurocidade a
los deportes naúticos, especialmente el piragüismo y el remo.
MONTE ALOIA
El Monte Aloia forma parte de la Sierra del Gallinero y posee un
singular paisaje dertivado de su emplazamiento y de la exótica
repoblación realizada a principios del siglo xx con cipreses, abetos,
cedros del Líbano, etc. promovida por el ingeniero tudense Rafael
Areses. Es el primer lugar declarado Parque Natural de Galicia por la
riqueza forestal y faunística de amplia diversidad. Desde su cumbre
contemplamos un amplio panorama con las tierras hermanas de
Portugal, con cinco extraordinarios miradores sobre el valle del
Miño y el oceáno Atlántico.
En el Aloia hay importantes restos arqueológicos destacando
la excepcional muralla pétrea que recorre la cumbre con más de
kilómetro y medio de extensión. Su historia está rodeada de leyenda
y conserva singulares elementos etnográfi cos («Cama de San Xián»)
o monumentales como la ermita de San Xiao del siglo xviii.
El Parque Natural del Monte Aloia posee seis rutas de senderismo
con un total de 19,5 km de recorrido.
· Ruta del arroyo de la Piedra: Con una longitud de 3000 m,
discurre paralela a un antiguo surco de piedra. Antes de llegar a su
término, recorre la Senda Botánica, dotada con paneles explicativos
de la riqueza vegetal y faunística del parque. Tiene una duración
aproximada de dos a tres horas.
· Ruta de Cabaciñas-Poza de Cabanas: Esta ruta es de 1800 m.
Comienza con la subida al mirador de Cabaciñas, para retornar por
el riachuelo llamado Cabanas hasta el poza del mismo nombre.
Dura aproximadamente entre una hora y media y dos.
· Ruta del Castro Alto de los Cubos: Con 2500 m de longitud,
saliendo desde Frinxo llega hasta el enclave arqueológico del Castro
Alto de los Cubos o Cabeza de Francos. La duración aproximada es
de dos a tres horas.
· Ruta de los Molinos del Tripes: Posee 2800 m de longitud y va
paralela al río Tripes, pasando por los molinos restaurados de la
zona alta, para en lo sucesivo descender por el bosque hasta el lugar
de inicio.
· Ruta de los Molinos de Paredes: Con 9000 m de longitud, se
inicia en el Centro de Interpretación y fi naliza en Paredes, en una
zona de ocio con varios molios, para retornar al punto de partida.
· Senda Botánica: Ruta que se desarrolla en 400 m de longitud por
el arboreto ilustrado del parque natural, identifi cando las especies
que rodean esta espacio próximo al Centro de Interpretación.
SENDERO PRG19
El sendero prg19, de 19 kilómetros de longitud tiene un caracter
circular teniendo su lugar de inicio y fi n en la ciudad de Tui.
Comienza en el antiguo puente internacional, continua por el Paseo
Fluvial tudense y la Veiga do Louro y zonas de las parroquias de
Caldelas, Baldráns, Paramos y Guillarei. En su recorrido circula por
la ribera del río Miño en un entorno de gran belleza y altos valores
naturales, hasta llegar al Balneario de Caldelas.
LAGUNA DE CALDELAS
Asociada al río Miño, se encuentra en la ribera de Caldelas, Con
unas dimensiones entre 90 x 50 m es el lugar donde habita uno de
los tesoros botánicos más importantes de Galicia: la Nymphoides
Peltata, una de las prantas más raras y amenazadas de la Península
Ibérica.
MONTE DO FARO
En la cumbre del Monte do Faro, encontramos uno de los miradores
más privilegiados del Alto Miño, con una vista que abarca todo
el valle del Miño (Portugal y Galicia), desde la movida ciudad
comercial de Valença, con el puente que la une a Tui, hasta la hoz
del río en Caminha. Aquí están, aún, erguidas las capillas de Nuestra
Señora del Faro y de Santa Ana que tienen, como escenario de fondo,
toda la extensión de un parque natural de amplios espacios de ocio,
pintados de verde.
ECOPISTA DEL RÍO MIÑO
Clasifi cada como la cuarta mejor vía verde de la Europa, este es un
recorrido paralelo al río Miño. Los primeros trechos hicieron el
aprovechamiento de la antigua línea ferroviaria, entre Valença y
Monção. Hoy, la vía, con 20 km recorre toda la margen de Valença
del río Miño de norte a sur.
Un recorrido de gran belleza y riqueza natural y paisajística.
El Centro de Interpretación de la Ecopista, permite conocer las
a la catedral, modifi cado en el siglo xvi y fi nalmente reedifi cado
por el obispo Juan Manuel Rodríguez Castañón, en 1756. En la
actualidad acoge el Museo de la diócesis de Tui-Vigo.
Además estaba el hospital de San Xián dos Gafos, situado en
el arrabal del Rollo, y el de Santa María de Bongoi ubicado en la
parroquia de Rebordáns.
En este camino portugués hay documentados peregrinos desde
época muy temprana. Posiblemente el «primer» peregrino con nom-
bre propio fue D. Hugo, obispo de Porto, muerto en 1156. Siguen
Afonso II (1220), tal vez Sancho II (1244) y Santa Isabel, la «Rainha
Santa» que tras enviudar de D. Dinís lo hizo en dos ocasiones. En
1502 recorre este ruta el rey D. Manuel, el Venturoso.
Pero también muchos peregrinos europeos toman este camino,
bien en la ida o en la vuelta a Compostela: el barón bohemio León de
Rosmithal (1466), Nicolás de Pielovo, de Silesia (1484), el médico de
Núremberg, Jerónimo Münzer (1494), Giovani Battista Confalonieri
(1594), nuncio en Lisboa, que dejó un minucioso relato de su
recorrido, o Cosme III de Médicis (1699) y tantos otros peregrinos
anónimos de múltiples orígenes.
En la actualidad los albergues de peregrinos «São Teotónio» de
Valença y el del Xacobeo en Tui acogen, junto a una amplia oferta de
establecimientos privados, a los cada vez mas numerosos peregrinos
que recorren este camino portugués de peregrinación a Compostela.
(47–53) CULTURA POPULAR
Dos ciudades, dos países, tres lenguas, un río y un manantial de
historias y relaciones proporcionadas por siglos de fraternal y pro-
funda convivencia. Las memorias de la frontera, del contrabando,
del trapiche...
La Eurocidade, es sobre todo una, es historia y símbolo de las
relaciones transfronterizas entre Portugal y España. Es, hoy, un
espacio multicultural de puertas abiertas a la modernidad y a la
diferencia en una sociedad global, sin fronteras para el intercambio
de las tradiciones y de los valores patrimoniales de la Humanidad.
VALENÇA Y TUI, MARAVILLAS GASTRONÓMICAS
Siglos profundizando en el gusto y en las recetas, hacen de Valença
destino gastronómico privilegiado. «¡Tierra donde el bacalao es
rey!». Venga a probar el bacalao a la San Teotonio, saborear la
tradición con el caldo verde, una de las 7 maravillas gastronómicas
de Portugal y pruebe los borrachinhos de Valença, un dulce único.
Por su parte en Tui existe una extensa tradición de la gastronomía
basada en los productos del río Miño: las angulas (conocidas cómo
«o meixón» por las gentes miñotas), la lamprea, el sábalo, etc. junto
a las «tapas» que enriquecen el panorama de las mesas tudenses.
Reconocidos también son los dulces elaborados por las monjas
clarisas o «encerradas» en su monasterio: los pececitos de almendra.
El municipio de Tui forma parte del territorio de la «Denomina-
ción de origen Rías Baixas» del afamado vino albariño. Existen en
Tui diversas bodegas que producen excelentes vinos albariños que
acompañan cualquier comida.
MUSEOS
La Eurocidade presenta una rica y diversifi cada red de espacios
museológicos que tienen por objetivo transmitir conocimiento
integrado, preservar y divulgar el patrimonio, favoreciendo la
cultura en todas sus vertientes.
El Museo Diocesano de Tui, el Museo del Bombero, el Núcleo
Museológico Municipal, el Núcleo Museológico Ferroviario, en las
instalaciones de la Estación de Ferrocarril, la Colección Visitable de
Pesos y Medidas en el Mercado Municipal, también en la feligresía
de Taião, el Núcleo Museológico Rural de Taião.
EVENTOS ANUALES DE INTERÉS TURÍSTICO
· Enero: 5: Cabalgata de Reyes de la Eurocidade. Valença-Tui | 27:
Fiesta de San Julián en el Monte Aloia. Tui | Fortaleza de Chocolate.
Fortaleza de Valença.
· Febrero: 18: Fiestas de S. Teotonio. Festivo Municipal de Valença y
evocación del primer santo portugués | Fortaleza de los Enamorados.
Fortaleza de Valença | Martes de Carnaval. Festivo en Tui y desfi le
de comparsas.
· Marzo: Fiesta de la lamprea en São Pedro da Torre. Valença.
· Marzo-Abril: Lunes de Pascua. Lanzamiento de la Cruz en Cristelo
Côvo. Valença | Lunes de la infraoctava de Pascua: Fiesta de San
Telmo, patrón de Tui (feria de los caballos y procesión). Fiestas de
interés turístico gallego.
· Abril: Sabores de la Aldea. Valença.
· Mayo: 17: Día das Letras Galegas. Feria del libro en Tui | Primer
fi n de semana: Feria de artesanía en Tui | Fortaleza con Maias.
Fortaleza de Valença | Sabores Serranos en São Julião. Valença | BTT
Eurocidade. Tui-Valença | Fiesta del sábalo en Ganfei. Valença.
· Junio: 23: Hogueras de San Juan en Tui | 24: San Juan y aniversario
de los Xogos Florais de Galicia. Tui | Eurocidade 10. Valença-Tui |
Feria de las Tradiciones en Verdoejo. Valença.
· Julio: Primer domingo: Romería de las Angustias en el Monte
Aloia. Tui | Semana del Río en el Parque de la Senhora da Cabeça en
Cristelo Côvo. Valença | Sanfi ns Medieval. Valença.
· Agosto: 24: San Bartolomé. Feria de los caballos. Tui | Fiestas de
la Ciudad de Valença | Descenso del Miño en piragua. Tui | Último
lunes: Romería de la Rocha en Caldelas. Tui (cena con empanadas en
la ribera del Miño).
· Septiembre: Último domingo: Jornadas de Cultura Judía en Tui.
· Noviembre: Feria Anual de los Santos en Cerdal. Valença.
· Diciembre: Fortaleza Pesebre. Fortaleza de Valença | Fiestas de
Navidad en Tui.
SAN TEOTONIO Y SAN TELMO
Los santos patronos de Valença y Tui reunen una tradición de más
de ocho siglos de devoción compartida.
San Teotonio, nacido en Ganfei en 1082 cursó parte de su
formación en San Bartolomé de Tui, siendo después fundador de
los Canónigos Regulares de la Santa Cruz de Coimbra. Incansable
(80)
Sin rescimo lorpore rfernatur?At volorerio. Explita quam sequi volorit atquam eatatem quas-sus estrum sum aliqui debisquam ent.Pel ma issequis ven-daes molleni necestia cus, omnis vellatur sum recuptatem earibus que essunt alis re voluptatur seque conse pro cus ullore ven-diatem quiatis con non-seritium nes que pos etur, quis comnis quas verum exceatiumque apelliq uatur? Quis mos pe voluptae nestem qui dolesequis asitiorit eum adis siminis quis si aut pe non repers-perita simus eum que sant velecuptasse sumqui quam, consedis endellorem. Ibusapera anistiis modita volupta-te sime porrovit resed et eliquod quas aut alia ditem se sundae magnim idempeditem. Nament plabo. Pisit aut ad quo volupicium essi to eat aut maio berspel ipis ipsam apernam doluptat essita volora suntem ernatem fuga. Nem faccaessit pelitat endam, to dolorepudae voluptur?Facepel loresci enimus dolores est vende vo-luptatisi tores enimus vollatinimus ped utem volorem re idiossin everum dolorum in parunt lat quas sus.Otatati nisit, il magnitia-sit everum facea exe-rio. Itatend errumquia nonsendant fugitae estio dolore optat
quias as num qui dit, is ulluptae liquaerunt dus, quident.Ugiae nobitaqui accaborum ut rerum la etur?Nis estiatis utatis eatur, ame nos que parchilit mi, quod et inciam et hitatios essi autecae dio. Voluptae et quis nus nobitae exerovid et preiurion eatibero moluptas ipsam apero-re nonsequatiam fugia et aut quidus, conse sant, torest, sequias-ped etum se volese nis aliquatem am quat quam dic tet, volor aut as qui dolupis resequi qui quia volectur? Qui ut excerunt lantotatur am quas imus, odis ditatur?Harchilitas duntori bus-ciliquam velent quiam simod mo iditaqui ratum rero doles ide nimagni hilignat quo dolores ratem nimus di odic tem eum sa doluptin ped eicidel molectur aut labo-rumquo id et alissimi, ut eum, eos et, aut prepudi tatiatiam que seditatem sunt quo et quias modit, iliquam usamus mo beaqui dolore, quat alit facese-nimet od que nam aut laut doluptatem quis sus rerro et et et et ut faccusamusam eius duci toriand andites tionsed estiae voluptae ventia corehen dellut hillam eatque pro et labora volupta ssequo-dis mos volor asperum atem illiqui dolorem fuga. Dolorrum ace
Anim eosapiciis nam, cum, nosaperunt est ullisci psaest, odi ducidem ant rem eatiundae. Ceptaquam si optati nonseque nul-parum utem. Ut quatis volupta spiendelecto beaquam, ut aut fugit offi cipsam rector as sit aut quatisti adita cum facepudae ommos in re qui omni blandanis eum fugit ea sum aperovitia voluptus, sinis dolorpor sequaec tendigenis etur adi dempos aut facesti nctorro repedi occae rati as explaut voluptat modis ipis mincima iorisqu issunt, inihilit laborib uscimagnim nobis voluptati rem quid et voluptae labo. Luptibus sum quia simpere preius repel in nobisciet et qui occus.Occae paruntiossit ant, niene et hit at autecto rectiantur alique vero idenisc illiquost, sunditati sed es sintion seditat iosandis que dolupta spello totae nobit esciae pelliam imaio. Itatur? Dae. Namus dolorer estrum quam volori dus quas repudis eiume corehen denist ipsapiene que quam, saeptatur apic-tetur adit presequos aut que excere suntiae et voloresciati beaquid uscilitibea pratisin et ipis escil eaqui dolupti-bus, si coreperum sinc-tur, qui amus porumqui cumquos magnatu repratem essus que quo tem lant.Is desto volupitium que
voluptae. Itate et quo comni offi c teturiant quis unt eum quiam que et lam exerfer feri-bust eatur? Od quis et eos sequi sa conecae rnatemporem quae pos etur sed maximus, sectendiat.Ximporem quideni magnat voloressi cust que coriand aerati tem volorrum endae eos vitiundit ped que conecep eribus, core volorro mil int et rest, esto offi cab ime aut ipsae doluptis volorum ullante nimi-llorit, omnimus molore verrum, consed que perit ad mod endempor sapeditate nonsed ut quis restisque vent ut maxim ventota nis dolorro cullorp oresci-demqui optatisque nus, odia quia vero occum facepudit, estorrum este volo ex et plis ad moloratus aborest, quiassum quibuscius esequam asita quat laut elitium aceatem aut dolupta parum consed evelent.Us dolende num fuga. Dolupta quiassi maio-samusam hillique nulla-cculpa pro mo berspid usantur? Epe estiorem quia platium cor maio bearciust ipsapicipsam ditintem fugias est hiliqui debiscia veratiis venecatur ad molore-hent, offi ctam vent.Tinctum quia vendit aut dolori cum excesto tatibus dandis molup-tiur sed minveratur? Quibus autempelit faccumeniet aut ut dit
(81)(81)
gen las expectativas de una obra que estaba llamada a transformar la
economía del Noroeste peninsular. La Voz de Galicia daba la noticia
que el punte quedaría defi nitivamente rematado a fi nales de 1884 y
lo describe de este modo:
· Consta de cinco tramos de celosía. Los dos tramos laterales
miden una luz de 61 metros, y los centrales 66 metros entre los para-
mentos de los apoyo. Y se asienta sobre cuatro pilas, dos estribos
de 10 metros y dos viaductos laterales de 15 metros cada uno sobre
las avenidas de acceso al tablero interior destinado a carretera. Su
altura desde el tablero superior sobre el lecho del río es de 23 metros
en crecidas ordinarias, y la altura media de las cimentaciones es de
14 a 22 metros.
· La parte metálica fue construida en los talleres belgas de la
sociedad Braine-le-Compte. Y en todas las pilas se han construído
hornillos, como medida preventiva en casos de guerra.
· Los estribos principales están formados en la parte inferior por
dos pilastras y un arco de 4 metros, y en la superior por arcos ele-
gantísimos. Terminan los estribos en cornisa de cantería modelada.
La vía, por su parte, está asentada sobre traviesas de roble, elevadas
con tirafondos.
En las obras de construcción del puente “se han invertido 700 kg
de plomo y 1.540.365 kg de hierro. La silleria se transportó desde
Lanhelas (Caminha - Portugal) y procedía de 24 km de distancia,
la mamposteria es de las canteras de Guillarei - Tui, la cal de
fábricas de Portugal y el cemento de Zumaya - Vizcaya. Todos estos
materiales eran transportados en barcazas remolcadas por lanchas
de vapor. Una de estas fue construida en Oporto y el 10 de abril de
1882 era esperada en Caminha para transportar hierrro”.
El acto de inauguración ofi cial tuvo lugar el 25 de marzo de
1886. Amaneció un día de lluvia y las locomotoras “Alfonso XII” y
“Valença” trasladaron a las autoridad de ambos países al centro del
puente, donde tuvieron lugar los actos protocolarios. Asistieron,
según los cronistas de la época, hasta 20.000 personas.
Desde aquel momento esta puente se convirtió en símbolo de
la unión entre Valença y Tui pero también entre Galicia y el Norte
de Portugal. El puente metálico fue incorporado a la vida de los
ciudadanos tudenses y valencianos y se integra de tal manera en
la vida de ambas ciudades, que andando los años, no existe una
discontinuidad en el trazado urbano entre ambos extremos del
puente que queda así integrado como un elemento más de la vida
comun de ambas ciudades.
Las estadísticas recogen que es cruzado diariamente por más de
cinco mil vehículos que corresponden mayoritariamete al tráfi co
local pues la apertura del nuevo puente, de la autopista, asume el
gran volumen del trafi co de esta frontera (cerca 20.000 vehículos/
día).
Muchos episodios de la vida de Valença y Tui han girado alrededor
de este viejo puente metálico, convirtiéndose en un referente
omnipresente en la vida local: el contrababo, con las traipcheiras y
raianas con las amplias faldas o “madranas”, los agentes de aduanas,
las largas “colas” o “ bicha” de vehículos esperando en control
aduanero, etc.
FORTALEZA DE VALENÇA
La Fortaleza de Valença abraza a la medieval catedral de Tui,
teniendo al Rio Miño por testigo de las aventuras de estas tierras de
frontera. La fortaleza, con 5 km de perímetro amurallado, vio nacer
los primeros muros en el siglo XIII, implantados en un promontorio
ocupado anteriormente por un castro y una villa romana.
La fortifi cación concluida nos siglos XVII/XVIII, es hoy uno de los
exponentes mundiales do modelo Vauban y aguarda su declaración
como Patrimonio de Interés Cultural para la Humanidad.
Monumento Nacional, ofrece uno de los mayores e mejor conser-
vados cascos históricos de Europa, do genero, en donde destacan 12
baluartes e 4 revellines.
En su interior destacan:
Iglesia de Santa María de los Ángeles: templo románico, del siglo
XIII;
Iglesia da Colegiata de San Esteban: del siglo XIII, templo romá-
nico, con reconstrucción neoclásica e que fue sede de la antigua
Colegiata de Valença y del Obispado de Ceuta. En su interior destaca
la silla episcopal gótico-mudéjar, del siglo XV;
Capilla Militar del Buen Jesús: del siglo. XVII, de arquitectura
barroca y neoclásica.
Capilla del Señor del Encuentro: del siglo XVIII, de arquitectura
barroca;
Capilla da Misericordia: del siglo XVI, de arquitectura barroca
y neoclásica. En el interior, la escultura del “Señor Muerto”, de la
autoría del Maestro Teixeira Lopes;
Paiol do Azogue: del siglo. XVIII, almacén militar rectangular,
rodeado por un alto muro con portal entre pilastras,
Paiol de Marte: del siglo XVIII, almacén militar de 2 salas
rectangulares
Portas da Coroada: del siglo XVII, mandadas construir por el rey
D. Pedro II, son la principal entrada en la fortifi cación.
Marco Miliario Romano: IIP, del siglo I D.C.; marca las 42
millas de distancia de Braga a Tui y fue mandado construir por el
Emperador Claudio; sirvió también de pelourinho
Cortinas de S. Francisco: sala de armas de la fortaleza, al naciente,
junto a los baluartes de S. Francisco y del Faro;
Palacio do Gobernador Militar: albergó, también, el aula real de
artillería de Valença;
Antigua Domus Municipalis: del siglo XIV, destacan los aboveda-
mientos, en ladrillo burro, y sus arcadas;
Fuente de la Villa: fuente Roquera, del siglo XV, medieval, en el
lado poniente de la fortaleza.
Estatua de S. Teotónio: en la coroada, en frente a la Capilla Militar
del Buen Jesús, homenajea al primer santo portugués natural de
Valença.
Domingo Rodríguez de Pazos en el año 1712, donde fi gura tallada la
representación, curiosa, de un “indio gaitero”.
En el Museo Catedralicio destacan el copón de coco del XV y la
talla de la Virgen, conocida cómo “La Patrona”, datada en el siglo
XIV, la custodia procesional y un fragmento del primitivo retablo
mayor de piedra caliza de 1520.
El claustro es el único gótico conservado en las catedrales
gallegas. Destacar el paisaje que se contempla desde el torreón de los
Soutomaior y la primitiva Sala Capitular románica del siglo XII.
PATRIMONIO CULTURAL DE LA EUROCIDADE
Conjunto histórico de Tui
Declarado conjunto histórico, es un singular ejemplo de urbe
medieval, con numerosas viviendas blasonadas o con arcos conopia-
les de los siglos XV y XVI. Es el segundo conjunto monumental de
Galicia en extensión.
Murallas tudenses
Conserva la ciudad restos de dos recintos amurallados. Del medieval
(s. XII y XIII) se conserva “A Porta da Pía” y diversos lienzos con sus
torreones. Cuando las guerras con Portugal, se edifi ca un nuevo
sistema amurallado, más amplio con varios baluartes aún en pie.
Iglesia de San Francisco
Propia del convento franciscano, con un destacado retablo barroco
de inicios del XVIII. El antiguo convento es, en la actualidad,
Seminario Diocesano desde 1850..
Iglesia de Santo Domingo
Ejemplo del gótico con dos magnífi cos retablos barrocos: el mayor
de Antonio del Villar y, en el crucero sur, el retablo de la Virgen del
Rosario con una curiosa representación de la batalla de Lepanto. Fue
el panteón de la nobleza tudense.
Capilla de San Telmo
Ejemplar único del barroco portugués en Galicia, edifi cada sobre
la casa donde murió este santo dominico en el siglo XIII. Destaca
su planta circular, su cúpula gallonada o los frescos de principios
del XIX.
Convento de las Clarisas
Sobre los antiguos palacios episcopales de la Oliveira se levanta,
entre el XVII y XVIII, el actual convento. La Iglesia, de fi nales del
XVII, diseñada por el arquitecto Domingo de Andrade, autor de
la fachada del Obradoiro compostelano. Estas monjas clarisas, o
“Encerradas”, elaboran unos deliciosos pececitos de almendra.
Iglesia de San Bartolomé de Rebordáns
Levantada sobre precedentes romanos y suevos data del siglo XI,
con su planta basilical, sus capiteles de rudo primitivismo y en la
capilla mayor unas magnífi cas pinturas murales del siglo XVI. Fue
sede episcopal en los primeros tiempos medievales.
Presencia judía
CATEDRAL DE SANTA MARÍA DE TUI
Situada en el centro del conjunto histórico resalta por su carácter
fortifi cado. Máximo exponente de la riqueza artística de Tui
fue iniciada en el siglo XII, posiblemente sobre las ruinas de un
templo anterior. Se edifi ca en estilo románico su planta, su ábside
(transformado posteriormente en el siglo XV), los muros exteriores,
la portada norte y la magnífi ca iconográfi ca de sus capiteles con
temas zoomórfi cos y fl orales. Característica peculiar, que sólo
encontramos en la catedral de Santiago, es el amplio transepto con
tres naves. El estilo del trabajo en la sede tudense se extiende por
toda la diócesis, con ejemplos singulares a ambos lados del Miño,
por ejemplo en la iglesia de Sanfi ns o Ganfei en Valença.
Las obras se reanudan alrededor de 1170. A un gótico naciente
corresponde la culminación de la nave central —con una mayor
altura—, la transformación de la tribuna en triforio con su galería,
la cubrición de las naves laterales con bóveda de crucería y, destaca
especialmente, la fachada principal, primera de este estilo realizada
en la Península Ibérica, posiblemente por un grupo procedente de
Francia; en su tímpano están representadas diversas escenas relacio-
nadas con el Nacimiento de Cristo en dos registros. Flanquean esta
portada un grupo de columnas con fi guras de tradición bíblica; de
izquierda la derecha: Moisés, Isaías, San Pedro y San Juan Bautista,
en el otro lado, Daniel, Jeremías, y Salomón con la reina de Saba,
que la tradición tudense identifi ca con Fernando II y su mujer doña
Urraca.
Esta superposición de estilos y estructuras provoca problemas
de estabilidad de la Catedral, que obliga a la colocación de codales
o tirantes desde el siglo XV en la nave central, que altera en la
perspectiva y visión del templo.
En su interior podemos contemplar numerosos elementos
decorativos de diversas épocas y estilos artísticos. Destaca el retablo
de la Expectación, una obra del escultor de Redondela Antonio
del Villar en el año 1722 entretanto que el estofado es obra de los
hermanos Fagundes de Braga realizada en 1728.
La capilla de las reliquias o de San Telmo, posee dos tramos; el pri-
mero realizado por el obispo Diego de Torquemada en el siglo XVI
y donde se sitúa su sepulcro, y el segundo, obra del XVIII, con una
cúpula sobre pechinas. Preside la Capilla el singular altar relicario
realizado en 1735 por Francisco Castro, con muchas de las reliquias
depositadas en artísticos relicarios obra de orfebres tudenses, en
algunos casos de ascendencia judía..
En la capilla mayor, reformada en el XVI alterando su aspecto
románico original, está ubicado, actualmente, el coro realizado en
1699 por Francisco Castro Canseco, con escenas de la vida de Sano
Telmo y de Nuestra Señora así como diversos santos de devoción
en la diócesis. La sede episcopal corresponde a la sillería de la Sala
Capitular realizada por Domingo Rodríguez de Pazos en 1712.
Una pieza singular del mobiliario litúrgico barroco es el Monu-
mento de Jueves Santo, desmontable y hoy en la nave del Evangelio.
En la sacristía, una magnífi ca cajonería obra también del maestro
vendis aut quis maio. Iqui nam num re volentis reiciis pore nulpa
estionserum explaces praepta quia duciatecus nus aped quatus et
quiae. Nem ut eiciet voloreium aut et everio. Cus velecul luptate
mquidel ipsunt ma volorro estorestem. Cae ommodi nullacepe
autest hil il id mi, enestib eatur? Qui di ius aut optae commo et
ipsae nosaepel ipsapernat.
Imet mod ut omnia parumqui berae essecest, experion eatureium
dolore, ut voluptisquid quatas ad quiate lab inciend aectem sande
venist, esequi offi ci temque earunt pedit fugiat.
Vendend itiunde sendae dolutatem unt, que voloreh enisquas
nist, senitatiunt volesero consequi as es arum eatempo reperro
vidusci lluptame molectur autem verupta temolup tiosantur,
volore, vita audae. Nam inum et ius porerum nimenis earuntiori
bersper ibusapi tatiisquidus etur mod estrum quas molorest, oditae
comnimilit vernamusa doluptas dolorehendi aci res diciatur accum
a volorem que omnistr unturibus dolupta sperunt uribus everum
volorpor sed mos entis accum quas pro venissequid quatum es
conecum invel mos magnima volest el ipsum con pos nitaspe
rferferis earchic iducientem quibus in pa volorum imagnat reratur,
nam que net ulparch ilibus molor sum qui doles re nulla cus et alit
adis estemporias ipsanim endio. Pudae quidiscipsam doluptatus
repelib usanduc iandit aut expernatas evelit at hillab imaximodipit
aliquunt re, volupta debitatibus eatibus nonseque nos autem hit re
acero conectem. Ut expellis eiciis serspella qui cuption sequia debis
eos adicill anditas perrum quate omnis debitat.
Tatem nulparis simin niendi nihille cturepta cuptae senis pa
net venda ipit velenihit, volorro in expernam, vollorestia post,
nobis et fugia suntis aspera sam faccae dolore velit, cus est, adi to
ipsum explacesed mincto corerum quam velecep rorios asimo odias
dolupta sectat elit ea velecul parumentio to vereperest, offi cillorem
quaest, qui doloreperio modisqu aeruptatiis qui dolliquatus etur
rectis ant, nonsequod quatia dolor acea nos
(75–84) TEXTOS EN CASTELLANO E INGLÉS
(85–87) ÍNDICE FOTOGRÁFICO
(88) CRÉDITOS – FICHA TÉCNICA
EDICIÓN | TEXTOS | COORDINACIÓN Y FOTOGRAFÍA | TRADUC-
CIÓN INGLÉS | DISEÑO Y MAQUETACIÓN | IMPRESIÓN
la industria, los hoteles y nuevos comercios, asociado a una intensa
vida cultural y social, a los teatros, a las alamedas, a los jardines
públicos. Tui es sede, en 1.891, de los Xogos Florais de Galicia,
primer acto público íntegramente en gallego.
Tui es la última ciudad gallega a caer en las manos de Franco en
la Guerra Civil española. Las dictaduras ibéricas marcaron décadas
de intenso control en la frontera y propiciaron la aparición del
contrabando, sobre todo del Trapiche. Valença pierde su condición
de fortaleza militar y se reinventa como plaza comercial y Tui
conserva su dinámica comercial y de servicios.
La democracia, el refuerzo de los poderes municipales, la
integración en Europa en 1.986, la supresión de las fronteras 1.995
abrieron puertas a una mayor aproximación institucional entre las
dos ciudades y a la creación de la Eurocidade.
(22–41) RUTAS DE ARTE Y PATRIMONIO
Ciudades históricas marcadas por la Fortaleza de Valença y su red
urbana, por la Catedral Fortaleza de Tui y su Conjunto Histórico
la Eurocidade es un manantial vivo de riquezas patrimoniales. Los
monasterios, las iglesias, los castros, l os dólmenes, los grabados
rupestres, complementan la oferta e son una invitación irresistible
para conocer e sentir la evolución de los pueblos y de la cultura de
la región.
PUENTE METÁLICO
El puente internacional o puente metálico es el símbolo que expresa
de manera mas patente la unión de la Eurocidade, una unión no
tanto simbólica sino que el propo puente está integrado en la trama
urbana de Tui y Valença.
La necesidad de su construcción es patente cuando se abren las
líneas férreas Guillarei-Tui con Vigo y de Porto a Valença, urgiendo
la conexión de ambas líneas. El 31 de julio de 1879 se fi rma en
Madrid el acuerdo que encarga el proyecto de construcción del
puente al ingeniero español Pelayo Mancebo.Agreda (Calahorra
1845/1912), autor de numerosas obras públicas a lo largo de la
Península, y que opta por la estética del hierro para el diseño de este
puente.
En el mes de junio de 1880 se acuerda la construcción de un
fuerte cerca del puente, para acoger una guarnición de 200 soldados,
que tendría como principal misión actuar rápidamente y volar el
puente, en el caso de guerra con Portugal.
En octubre 1880 es realizada la subasta de la obra, en la que par-
ticipan ocho empresas, entre las que se encontraba la dirigida por
el afamado ingeniero francés Gustave Eiffel, “Eiffel y Cía”, aunque
fi nalmente resultó ganadora la empresa belga “Braine-Lee-Compte”
con un proyecto reformado y fi rmado en Lisboa por Eugene Rolin
y cuyo presupuesto de adjudicación fue de 205.766.000 reales. De
este total le correspondían a España el pago de 104.168.010 reales y a
Portugal el resto, 101.591.000 reales. El proceso de construcción del
puente suscitó un enorme interés social como queda refl ejado en el
seguimiento realizado por la prensa de aquel tiempo, donde se aco-
La invasión árabe de Almansor-Al Allah en 997, destruyó el
monasterio de Ganfei y Tui. Las invasiones desestructuran el
territorio y sólo a fi nales del siglo XI es restaurada la sede episcopal
de Tui y su coto que afi rma su poder sobre un territorio que incluía
Valença y Tui.
El nacimiento de Portugal establece una nueva dinámica. Los dos
monarcas intentan controlar este territorio y durante siglos será el
escenario de sucesivos episodios bélicos. El río Miño se consolida
como frontera entre los reinos ibéricos, la más antigua de Europa,
lo que no impide la vida entre sus poblaciones y que la diócesis
tudense, hasta el siglo XV, extiende sus dominios hasta al río Lima.
Desde 1.121 Doña Teresa de Portugal y su hijo Afonso I intentaron
ocupar Tui. Este monarca y el castellano Alfonso VII fi rman el 4 de
julio de 1.137 la Paz de Tui, uno de los precedentes de la indepen-
dencia de Portugal. Se inicia ahora la construcción de la Catedral
tudense, que cuenta con el primero ejemplo de gótico peninsular
en su portada.
Siguieron nuevas tentativas de invasión portuguesas. Las hostili-
dades llevaron a dotar a Tui de muralla en 1.170 cuando Fernando II
le concede un fuero a la ciudad y en 1.200 se levanta la fortaleza de
Valença. Construcciones que no impidieron sucesivas ocupaciones.
El poder eclesiástico de Tui fl aquea con el «Cisma de Occidente»
y la fundación de la Colegiata de San Estebán de Valença, perdiendo
en 1.444 el dominio defi nitivo sobre tierras portuguesas.
Valença y Tui se consolidan como urbes y centros económicos,
con sus puertos fl uviales. Las barcas de paso, en el Miño, dinamizan
la vida comercial, cultural y social.
La Eurocidade se reafi rma como una importante vía de conexión
del noroeste, quedando asociada como el epicentro del Camino
Portugués para Santiago.
Mientras la muralla tudense se refuerza con una falsa braga, la
monarquía portuguesa fortifi ca Valença y en 1.512 el rey D. Manuel
le concede nuevo foral. Tui en el siglo XVI se reafi rma como una de
las capitales del Reino de Galicia.
Con Felipe II rey de Portugal en 1.580, Valença y Tui viven en una
unión que perdura hasta 1.640, fecha del inicio de la «Guerra de
la Restauración» portuguesa que termina en 1.668. Tui y Valença
serán escenario de episodios bélicos y refuerzan sus defensas
militares. Es en esta fecha que Valença construye la fortifi cación que
perdura hasta a nuestros días, un exponente mundial del modelo
Vauban, demandante como Patrimonio de Interés Cultural para la
Humanidad delante de la UNESCO.
La ocupación francesa en 1.809, alcanzó a las dos ciudades. Las
reformas liberales del siglo XIX representan para Tui la supresión
del señorío episcopal en la ciudad, la desaparición de establecimien-
tos religiosos y la pérdida de la capitalidad provincial.
El siglo XIX, con la llegada de la vía férrea y la construcción
del puente internacional (el principal símbolo de la unión entre
Valença y Tui y entre Galicia y Portugal) las ciudades ganan nuevas
dinámicas. Las urbes se expanden para fuera de las murallas, surge
ENGLISH
EUROCIDADE TUI VALENÇA | VALENÇA TUI
Two cities, three languages and two towns, unidos por un rio, una
emoción y una voluntad.
(3–8) GEOGRAPHIC AREA
Entre el Norte de Portugal y Galicia la Eurocidade marca el centro
neurálgico del Noroeste Peninsular. Buena accesibilidad por
carretera y ferrocarril, facilitan la conexión con Portugal, Galicia
y la Meseta Española. A menos de 30 minutos de los puertos de
Viana y Vigo y a menos de una hora de los aeropuertos de Oporto,
Vigo y Santiago, la Eurocidade es una plaza, cada vez más fi jadora
y potenciadora de los fl ujos industriales, turísticos, sociales y
humanos de esta euro-región.
Con 31 359 habitantes, distribuidos en 28 parroquias o freguesías,
con 169,14 habitantes por km2, distribuidos por un área de 185,4
km2, Valença y Tui son ciudades históricas, llenas de vida. Unidas
por dos puentes internacionales que permiten una continuidad
física y la interrelación de las mallas urbanas de las dos ciudades.
INDICADORES VALENÇA – TUI – EUROCIDADE
Área total (km2): 117,1 – 68,3 – 185,4. Parroquias: 16 – 12 – 28. Altitud
máxima (m): (S. Lorenço 783) – (Aloia 629) – 783. Altitud mínima
(m): 6 – 6 – 6. Densidad de población: 121 (2011) – 252,27 (2012) –
169,14. Población residente: 14 129 (2011) – 17 230 (2102) – 31.359.
Tasa de natalidad (%): 7,3 (2007) – 8,4 (2010) – . Alojamientos: 8365
(2011) – 7344 (2011). Empresas: 1537 (2010) – 1438 (2011). Salario
medio mensual (euros): 824,8 (2009) – 932,1 (2011). (INE). Colectivos
deportivos: 25 – 31 – 56.
(9–21) MARCO HISTÓRICO
El territorio de la Eurocidade, por la localización junto al río Miño
y sus valles fértiles proporcionó asiento a la ocupación humana
desde los primeros tiempos. El paleolítico, la cultura megalítica, la
Edad del Bronce, con sus petroglifos, y del Hierro o cultura castreña
presentan testimonios en Valença y Tui.
La romanización, con la llegada del Cónsul Décimo Junio
Bruto, en 137 a.c. marca la aparición de una villa en Valença y del
Castellum Tyde y de la mansio de la vía XIX en Tui, confi gurado éste
como uno de los principales centros del Noroeste.
Con los suevos, en el siglo IV Tui se afi rma cómo una de las
capitales de Galicia, en el reinado de Rekiamundo, y comienza la
cristianización del territorio. San Epitacio, discípulo de Santiago
surge como el primer obispo de Tui y la sede está documentada
desde el año 562. Entre 697 y 701 Tui reafi rma su poder siendo
capital del reino con Witiza.
En 844 los normandos arrasaron Tui y vuelven varias veces,
la última comandada en 1.014 por Olaf Haraldsson. Además de
saquear, dejaron su huella en las embarcaciones típicas del río Miño.
(82)
Sin rescimo lorpore rfernatur?At volorerio. Explita quam sequi volorit atquam eatatem quas-sus estrum sum aliqui debisquam ent.Pel ma issequis ven-daes molleni necestia cus, omnis vellatur sum recuptatem earibus que essunt alis re voluptatur seque conse pro cus ullore ven-diatem quiatis con non-seritium nes que pos etur, quis comnis quas verum exceatiumque apelliq uatur? Quis mos pe voluptae nestem qui dolesequis asitiorit eum adis siminis quis si aut pe non repers-perita simus eum que sant velecuptasse sumqui quam, consedis endellorem. Ibusapera anistiis modita volupta-te sime porrovit resed et eliquod quas aut alia ditem se sundae magnim idempeditem. Nament plabo. Pisit aut ad quo volupicium essi to eat aut maio berspel ipis ipsam apernam doluptat essita volora suntem ernatem fuga. Nem faccaessit pelitat endam, to dolorepudae voluptur?Facepel loresci enimus dolores est vende vo-luptatisi tores enimus vollatinimus ped utem volorem re idiossin everum dolorum in parunt lat quas sus.Otatati nisit, il magnitia-sit everum facea exe-rio. Itatend errumquia nonsendant fugitae estio dolore optat
quias as num qui dit, is ulluptae liquaerunt dus, quident.Ugiae nobitaqui accaborum ut rerum la etur?Nis estiatis utatis eatur, ame nos que parchilit mi, quod et inciam et hitatios essi autecae dio. Voluptae et quis nus nobitae exerovid et preiurion eatibero moluptas ipsam apero-re nonsequatiam fugia et aut quidus, conse sant, torest, sequias-ped etum se volese nis aliquatem am quat quam dic tet, volor aut as qui dolupis resequi qui quia volectur? Qui ut excerunt lantotatur am quas imus, odis ditatur?Harchilitas duntori bus-ciliquam velent quiam simod mo iditaqui ratum rero doles ide nimagni hilignat quo dolores ratem nimus di odic tem eum sa doluptin ped eicidel molectur aut labo-rumquo id et alissimi, ut eum, eos et, aut prepudi tatiatiam que seditatem sunt quo et quias modit, iliquam usamus mo beaqui dolore, quat alit facese-nimet od que nam aut laut doluptatem quis sus rerro et et et et ut faccusamusam eius duci toriand andites tionsed estiae voluptae ventia corehen dellut hillam eatque pro et labora volupta ssequo-dis mos volor asperum atem illiqui dolorem fuga. Dolorrum ace
Anim eosapiciis nam, cum, nosaperunt est ullisci psaest, odi ducidem ant rem eatiundae. Ceptaquam si optati nonseque nul-parum utem. Ut quatis volupta spiendelecto beaquam, ut aut fugit offi cipsam rector as sit aut quatisti adita cum facepudae ommos in re qui omni blandanis eum fugit ea sum aperovitia voluptus, sinis dolorpor sequaec tendigenis etur adi dempos aut facesti nctorro repedi occae rati as explaut voluptat modis ipis mincima iorisqu issunt, inihilit laborib uscimagnim nobis voluptati rem quid et voluptae labo. Luptibus sum quia simpere preius repel in nobisciet et qui occus.Occae paruntiossit ant, niene et hit at autecto rectiantur alique vero idenisc illiquost, sunditati sed es sintion seditat iosandis que dolupta spello totae nobit esciae pelliam imaio. Itatur? Dae. Namus dolorer estrum quam volori dus quas repudis eiume corehen denist ipsapiene que quam, saeptatur apic-tetur adit presequos aut que excere suntiae et voloresciati beaquid uscilitibea pratisin et ipis escil eaqui dolupti-bus, si coreperum sinc-tur, qui amus porumqui cumquos magnatu repratem essus que quo tem lant.Is desto volupitium que
voluptae. Itate et quo comni offi c teturiant quis unt eum quiam que et lam exerfer feri-bust eatur? Od quis et eos sequi sa conecae rnatemporem quae pos etur sed maximus, sectendiat.Ximporem quideni magnat voloressi cust que coriand aerati tem volorrum endae eos vitiundit ped que conecep eribus, core volorro mil int et rest, esto offi cab ime aut ipsae doluptis volorum ullante nimi-llorit, omnimus molore verrum, consed que perit ad mod endempor sapeditate nonsed ut quis restisque vent ut maxim ventota nis dolorro cullorp oresci-demqui optatisque nus, odia quia vero occum facepudit, estorrum este volo ex et plis ad moloratus aborest, quiassum quibuscius esequam asita quat laut elitium aceatem aut dolupta parum consed evelent.Us dolende num fuga. Dolupta quiassi maio-samusam hillique nulla-cculpa pro mo berspid usantur? Epe estiorem quia platium cor maio bearciust ipsapicipsam ditintem fugias est hiliqui debiscia veratiis venecatur ad molore-hent, offi ctam vent.Tinctum quia vendit aut dolori cum excesto tatibus dandis molup-tiur sed minveratur? Quibus autempelit faccumeniet aut ut dit
(83)(83)
hermanas de Portugal, con cinco extraordinarios miradores sobre el
valle del Miño y el oceáno Alántico.
En el Aloia hay importantes restos arqueológicos destacando
la excepcional muralla petrea que recorre la cumbre con más de
kilómetro y medio de extensión. Su historia está rodeada de leyenda
y conserva singulares elementos etnográfi cos (“Cama de San Xián”)
o monumentales como la ermita de Sano Xiao del siglo XVIII.
El Parque Natural del Monte Aloia posee seis rutas de senderismo
con un total de 19,500 km de recorrido.
· Ruta del arroyo de la Piedra: Con una longitud de 3.000 metros,
discurre paralela a un antiguo surco de piedra. Antes de llegar a su
término, recorre la Senda Botánica, dotada con paneles explicativos
de la riqueza vegetal y faunística del parque. Tiene una duración
aproximada de dos a tres horas.
· Ruta de Cabaciñas-Poza de Cabanas: Esta ruta es de 1.800 metros
comienza con la subida al mirador de Cabaciñas, para retornar por
el riachuelo llamado Cabanas hasta el poza del mismo nombre.
Dura aproximadamente entre una hora y medía y dos.
· Ruta del Castro Alto de los Cubos: Con 2.500 metros de longitud,
saliendo desde Frinxo llega hasta el enclave arqueológico del Castro
Alto de los Cubos o Cabeza de Francos. La duración aproximada es
de dos a tres horas.
· Ruta de los Molinos del Tripes: Posee 2.800 metros de longitud
y va paralelo al río Tripes, pasando por los molinos restaurados de
la zona alta, para en lo sucesivo descender por el bosque hasta el
lugar de inicio.
· Ruta de los Molinos de Paredes: Con 9.000 metros de longitud, se
inicia en el Centro de Interpretación y fi naliza en Paredes, en una
zona de ocio con varios molios, para retornar al punto de partida.
· Senda Botánica: Ruta que se desarrolla en 400 metros de longitud
por el arboreto ilustrado del parque natural, identifi cando las espe-
cies que rodean esta espacio próximo al Centro de Interpretación.
SENDERO PRG 19
El sendero P.R. G.19, de 19 kilómetros de longitud tiene un caracter
circular teniendo su lugar de inicio y fi n en la ciudad de Tui.
Comienza en el antiguo ponte internacional, continua por el Paseo
Fluvial tudense y la Veiga del Louro y zonas de las parroquias de
Caldelas, Baldráns, Paramos y Guillarei. En su recorrido circula por
la ribera del río Miño en un entorno de gran belleza y altos valores
naturales, hasta llegar al Balneario de Caldelas.
LAGUNA DE CALDELAS
Asociada al río Miño, se encuentra en la ribera de Caldelas, Con unas
dimensiones entre 90x50 ms es el lugar donde habita uno de los
tesoros botánicos más importantes de Galicia: la Nymphoides Peltata,
una de las prantas más raras y amenazadas de la Península Ibérica.
MONTE DO FARO
En la cumbre del Monte del Faro, encontramos uno de los miradores
más privilegiados del Alto Miño, con una vista que abarca todo
el Bono del Miño (Portugal y Galicia), desde la movida ciudad
como una de las grandes apuestas de la Eurocidade. La presencia
de la Eurocidade en la BTL, FITUR y Vigoferia, son ejemplos de la
promoción conjunta de los dos territorios en el exterior, cada vez
más efectiva y que resaltaron por la novedad.
Valença fue considerada uno de los 10 grandes destinos turísticos
de Portugal, por el prestigioso periódico español Él País y continúa
a reforzar la apuesta por la promoción turística de la Eurocidade
en mercados estratégicos que pretenden incrementar los fl ujo de
visitantes.
(69–71) AGENDA DE LA EUROCIDADE
(72–74) MENSAJE INSTITUCIONAL
A Eurocidade Valença - Tui es un encuentro de voluntades de 35
mil habitantes, en un nuevo concepto de cooperación, de segunda
generación, en el ámbito europeo. Dos ciudades, que viven frente a
frente, “unidas” físicamente por el Río Miño y por la frontera, están
institucionalizando una cooperación que ya es efectiva y real en la
vida diaria de las dos comunidades.
Tui y Valença son el centro geo-estratégico del Noroeste Peninsu-
lar, con una esfera de infl uencia, a 1h30, de 6 millones de habitantes
y la frontera terrestre más transitada, entre Portugal y España, con el
paso diario de 25 mil vehículos.
La creciente interligación local y regional, entre el Norte de
Portugal y Galicia, en la que a Eurocidade, es el ejemplo mas
brillante, ha abierto muchas ventanas de oportunidad a la relación
entre las personas, a la colaboración entre las instituciones y ha
abierto nuevas oportunidades de negocio a la expansión económica
natural, entre las dos márgenes.
El trabajo conjunto es dirigido al ciudadano y las administracio-
nes locales, promoviendo la convergencia institucional, económica,
social, cultural y ambiental entre las dos ciudades, encuentran, en la
frontera, una oportunidad para el desarrollo del territorio.
Conscientes de estas dinámicas, Valença y Tui, han potenciado las
sinergias entre las dos ciudades, al nível de la promoción turística,
de la gestión compartida de las equipamientos públicos y en la
organización de eventos, en las más diversas áreas. Se está ganando
escala, amplitud, impacto y visibilidad creciente para nuestro
territorio, las instituciones y para los eventos que proyectamos.
Ciudades históricas y turísticas, con monumentos de gran
valor, como la Fortaleza de Valença y la Catedral de Tui, un rico y
diversifi cado tejido comercial, la oferta de actividades deportivas y
de ocio y buena oferta hotelera y de restauración colocan al turismo
como una de las grandes apuestas de la Eurocidade. Las presencia
de la Eurocidade en la BTL, FITUR y Vigoferia, son ejemplos de la
promoción conjunta de los dos territorios en el exterior, cada vez
más efectiva y que destaca por su novedad.
Compartir equipamientos y servicios es otra de las grandes
realidades que las dos ciudades quieren institucionalizar. La Piscina
Municipal de Valença, el Teatro Municipal de Tui, los Bomberos
Voluntários de Valença y los Servicios de Salud son algunos de los
comercial de Valença, con la ponte que la une Tui, hasta ala foz del
río en Camina. Aquí están, aun, erguidas las capillas de Nuestra
Señora. del Faro y de Santa Ana que tienen, como escenario de
fondo, toda la extensión de un parque natural de amplios espacios
de ocio, pintados de verde.
ECOPISTA DEL RÍO MIÑO
Clasifi cada como la cuarta mejor vía verde de la Europa, este es
un recorrido paralelo al río Miño. Los primeros trechos hicieron
el aproveitameto de la antigua línea ferroviaria, entre Valença y
Monção, hoy, la vía, con 20 Km’s recorre toda la margen de Valença
del río Miño de norte a sur.
Un recorrido de gran belleza y riqueza natural y paisajística.
El Centro de Interpretación de la Ecopista, permite conocer las
memorias ferroviarias de Valença y la riqueza de la fauna y fl ora del
Río Miño y el Observatorio de Avifauna en Friestas permite observar
la riqueza ambiental de la Ínsula del Crasto.
PARQUE NATURAL DE LA SEÑORA DE LA CABEZA
Localizado en la feligresía de Cristelo Côvo, donde se realiza la
tradicional romaria de la Señora de la Cabeza, el parque con el
incluso nombre es un lugar reservado al bienestar y al recreo.
Punto de encuentro para la conversación o para la realización de
picnic. La cercanía con el río, donde existen dos muelles, uno para
embarcaciones de recreo, otro para barcos tradicionai; potencia
aun la realización de deportes náuticos, con destaque para la pesca
deportiva, el remo y las canoas. La naturaleza es una compañía
constante, gracias a la existencia de varias especies de vegetación
como el sauce, choupo negro, roble, castaño, xuncos, asubíar,
tamuxos, aveleira, laurel, madressilva, rosal bravo y los jarros
bravos, entre muchas otras.
BIOTIPO DE A VEIGA DA MIRA
A Veiga de la Mira es una importante zona natural envolvente a la
margen izquierda del río Miño. ES caracterizada por una extensa
árela de vega, inundável, donde predomina la vegetación ribeireña
de bosque de los tipo Loureiro, Palustres y de Carvallo, siendo por
eso, un hábitat privilegiado para varias especies de aves migratórias
y para la lontra.
La dinámica de la ?alimentación? de esta zona se hace, esencial-
mente, por el Río Miño y, también, por tres de los principales cursos
de agua, a saber: a Ribeira de Favais, a Ribeira de la Cantera, a Ribeira
de la Formigosa y sus afl uente que, forman de más extensa cuenca
hidrográfi ca del ayuntamiento, estando pobladas sus márgenes por
algunas de las vegetaciones más ricas, luxuriantes y características
de este tipo de terrenos. Esta es una zona bien demarcada en el
territorio, encajada entre las principales zonas de vivienda del
ayuntamiento, S. Pedro da Torre, Valença, Arão, Cristelo Côvo,
como, por el Río Miño.
Las suas cerca de 300 hectáreas son así, muy ricas a nivel natural,
bien como, a nivel de patrimonio histórico. Se encuentran en esta
zona uno de los recorridos de la vía romana y, un fortin del tiempo
de la Guerra de la Restauración.
La geografía de A Veiga de la Mira hace que esta sea un área
especial en tener de hábitats, lo que la llevó su clasifi cación como
parte integrante de la Red Natura 2000.
LAS PESQUERAS
Las pesquerías del río Miño (pequeña pared de una piedra
construida perpendicularmente a la corriente del río) son hoy
importantes puntos de apoyo a la pesca a la caña o al ancoradouro
de pequeñas embarcaciones. Las de São Pedro da Torre, Cristelo
Côvo, Frades, Tadim, Lagartão, Paiola y Gingleta son las más emble-
máticas, junto a las conservadas en Caldelas, Baldráns o Paramos.
Constituyen aún motivos de grande atracións especialmente en
las tierras piscícolas de Cristelo Côvo y S. Pedro da Torre, donde las
viejas artes de la pesca se mantienen bien vivas.
(64–68) LA EUROCIDADE
Valença y Tui, con la creación de la Eurocidade en el año 2012 han
potenciado las sinergias entre las dos ciudades, al nivel de la gestión
compartida de los equipamientos públicos y en la organización
de eventos, en las más diversas áreas. Estamos ganando escala,
capacidad, impacto y visibilidad creciente para nuestro territorio,
las instituciones y los eventos que proyectamos.
Compartir equipamientos y servicios es otra de las grandes
realidades que las dos ciudades quieren institucionalizar. La Piscina
Municipal de Valença, el Teatro Municipal de Tui, los Bomberos
Voluntarios de Valença y los Servicios de Salud son algunos de los
servicios y equipamientos con utilización conjunta cuyos modelos
de gestión compartida pueden traer grandes benefi cios para las
comunidades locales e incluso regionales.
La gestión armonizada del territorio es la gran meta de Valença y
Tui con la institucionalización de la eurocidade, en un modelo de
cooperación que sea un ejemplo para Europa y el mundo
La Eurocidade Valença Tui es un encuentro de voluntades de
31365 habitantes, de las dos ciudades, en un nuevo concepto de
cooperación de segunda generación, en el ámbito europeo.
La creciente interligación local y regional, entre el Norte de Por-
tugal y Galicia, de la cual la Eurocidade, es el ejemplo más brillante,
ha abierto muchas ventanas de oportunidad a la relación entre las
personas, la cooperación entre las instituciones y suscitando nuevas
expectativas de negocio a la expansión económica natural, entre las
dos márgenes del río Miño.
El trabajo conjunto es dirigido al ciudadano y a las instituciones,
promoviendo la convergencia institucional, económica, social,
cultural y ambiental entre las dos ciudades, que encuentran, en la
frontera, una oportunidad para el desarrollo del territorio.
Ciudades históricas y turísticas, con monumentos de gran valor,
como la Fortaleza de Valença y la Catedral de Tui, un rico y diversi-
fi cado tejido comercial, la oferta de actividades deportivas y de ocio
y una buena oferta hostelera y de restauración colocan al turismo
Tui contó con una dinámica población judía que disponía de sina-
goga, cementerio, la única carnicería judía documentada en Galicia,
etc. Tras su expulsión se mantiene la presencia de conservos como
lo testimonian los “sambenitos” únicos en España conservados en el
Museo Diocesano y la fi gura singular de médico y fi lósofo del siglo
XVI, Francisco Sánchez “El escéptico”
San Miguel de Pexegueiro
Iglesia románica.
Monasterio de Mosteiró
Templo románico, en Cerdal.
Monasterio de Ganfei
Inmueble de Interés Público, con origen románico, sufrió alteracio-
nes en el siglo xvii, en Ganfei.
Monasterio de Sanfi ns
Monumento Nacional, templo románico, en Sanfi ns.
Portada de la Quinta del Crasto
Inmueble de Interés Público, portal de grandes dimensiones, del
siglo xviii, en la parroquia de Friestas.
Puente de la Pedreira
Inmueble de Interés Público, puente de origen romano, en la
parroquia de Cerdal.
Pelourinho de Telheira
Inmueble de Interés Público, en la feligresía de Verdoejo.
Capilla de San Teotonio
En Tardinhade, Ganfei. Lugar de culto del primer santo portugués.
(42–46) CAMINO DE SANTIAGO
El Camino de Santiago es una de las marcas de la identidad de
la Eurociade. Las rutas de peregrinación del Norte de Portugal
confl uían siempre en Valença. En las tierras de Valença numerosos
testimonios documentan la tradición jacobea: en Fontoura el
Senhor de los Caminhos y el Crucero Setecentista con el cayado y
la vieira, en Cerdal el puente romano/medieval, en Arão el lugar
de Albergaria y en Valença la Fortaleza, la Piedra Jacobea del Cais
y el Puente Metálico Internacional, son marcas de la historia y de
la simbología jacobea, asociadas a muchas leyendas como la de la
Rainha Santa Isabel y de la Fonte Santa.
Los peregrinos cruzaban el río Miño por medio de las barcas de
pasaje existentes para encaminarse a la Catedral de Tui. La vía de
peregrinación era el camino real que, heredero de la vía XIX de
época romana, encaraba cara el Valle de la Louriña, pasando por el
convento de Santo Domingo, San Bartolomé y la Capilla de Nuestra
Señora del Camino, en Rebordáns, y después en Ribadelouro
cruzaban el riachuelo San Simón en la “Ponte das Febres” y poste-
riormente el Puente de la Madanela entrando ya en las Gándaras
de Budiño.
La Catedral conserva un culto inmemorial al Apóstol Santiago
cómo testimonia el retablo existente, incluso la tradición señala que
· Diciembre: Fortaleza Pesebre. Fortaleza de Valença | Fiestas de
Navidad en Tui.
Puda voluptatur, cor sin commoll eceatis moluptat doloratet,
nest, ullautem quatianditat aut enis et voluptatus vernatque sum,
quatur?
Ipsusda videbit quos ut la plam estiam doluptatur?
Us dolupiente eossit harchicit molo omnimus veliqui denissenist
lamendus enem quam quunt ut porehen tibeaquia si doluptaspe
nusam quia doluptassunt ipsae volupic ipsaper iaerum sumqui
ad quam id qui beatur, suntiatem quo totatur adis dit pa volupta
volorpore sed que ommolorectur as nam nectur, is pero quo etustio
reictiam repta nectorum, unt quis re, od quistiuntur?
Arciis adia cupta sequatem doluptatiur? Ulluptat erum et quias
et as voluptam sus cuptatus et res ent hit qui dolupta que poreptatis
ipsaperum vendict ecessin el mod ex explaturem fugitat laut
volorrum earcide lleste laut ditatia dolorae. Itatur, autas sedi nos
inullaut eic tet atur aut voluptibus, ut quibereium faceruntion re
repelli storempor aut assequi aliquodiamet autempore vit, ipsam
quaerum autate excerae. Ostio venis et labo. Ita si id quaspe sitat
antem rem nones explam di aut in pe netur, non corrum nimus aut
ent la pres everest faccabo ressim a ditatecum in nisciist etur alis
alit alia providistium velitaquis maximus ma videliqui dolorisintur
recate porae quaecusdant et porum eost lautem is adicien tiorat
facepudam quate labo. Num volorepudist pos reicid quiat as reratur
adit a sim quamus, net quid explignit resci optis pro dis alit ex et
poremquam reperuptia ventur?
(54–63) NATURALEZA DE LA EUROCIDADE
El río Miño, en su camino para su desembocadura y al cruzar
entre los dos centinelas que son el Monte Aloia y el Monte del Faro
proporciona una naturaleza prodigiosa, protegida por las directivas
comunitarias de la Red Natura 2000.
La conservación, interpretación y valorización de la riqueza
del patrimonio ambiental hace que la Eurocidade tenga el Parque
Natural del Monte Aloia, el Biotipo de A Veiga de la Mira, el castillo
natural de la Furna y las márgenes del río Miño como espacios de
gran interés ambiental. Espacios que pueden ser visitados a través
de la Ecopista del Río Miño y por las 18 sendas de la Eurocidade
El río Miño es también un espacio privilegiado para la practica
deportiva, destacando la gran afi ción existente en la Eurocidade a
los deportes naúticos, especialmente el piragüismo y el remo.
MONTE ALOIA
El Monte Aloia forma parte de la Sierra del Gallinero y posee un
singular paisaje dertivado de su emplazamiento y de la exótica
repoblación realizada a principios del siglo XX con cipreses, abetos,
cedros del Libano, etc promovida por el ingeniero tudense Rafael
Areses. Es el primero lugar declarado Parque Natural de Galicia
por la riqueza forestal y faunística de amplia diversidad. Desde
su cumbre contemplamos un amplio panorama con las tierras
el primer obispo tudense, S. Epitacio, fue su discípulo muriendo
también martirizado. La Catedral acogía a los peregrinos en su
triforio y estaba dotada de un “Maior Turibulus” o botafumeiro, del
que conservamos en el crucero las ménsulas decoradas con atlantes
policromados.
En Tui se contaba con hasta tres hospitales que acogían a los pere-
grinos. El primitivo Hospital tudense fue fundado en 1181 junto a la
Catedral, modifi cado en el siglo XVI y fi nalmente reedifi cado por el
obispo Juan Manuel Rodríguez Castañón, en 1756. En la actualidad
acoge el Museo de la diócesis de Tui-Vigo.
Además estaba el hospital de San Xián dos Gafos, situado en
el arrabal del Rollo, y el de Santa María de Bongoi ubicado en la
parroquia de Rebordáns.
En este camino portugués hay documentados peregrinos desde
época muy temprana. Posiblemente el “primer” peregrino con nom-
bre propio fue D. Hugo, obispo de Porto, muerto en 1156. Siguen
Afonso II (1220), tal vez Sancho II (1244) y Santa Isabel, la “Rainha
santa” que tras enviudar de Don Dinís lo hizo en dos ocasiones. En
1502 recorre este ruta el rey D. Manuel, el venturoso.
Pero también muchos peregrinos europeos toman este camino,
bien en la ida o en la vuelta a Compostela: el barón bohemio León de
Rosmithal (1466), Nicolás de Pielovo, de Silesia (1484), el médico de
Núremberg, Jerónimo Münzer (1494), Giovani Battista Confalonieri
(1594), nuncio en Lisboa, que dejó un minucioso relato de su
recorrido, o Cosme III de Médicis (1699) y tantos otros peregrinos
anónimos de múltiples orígenes
En la actualidad los albergues de peregrinos “San Teotonio”
de Valença y el del Xacobeo en Tui acogen, junto a una amplia
oferta de establecimientos privados, a los cada vez mas numerosos
peregrinos que recorren este camino portugués de peregrinación a
Compostela..
(47–53) CULTURA POPULAR
Dos ciudades, dos países, tres lenguas, un río y un manantial de
historias y relaciones proporcionadas por siglos de fraternal y pro-
funda convivencia. Las memorias de la frontera, del contrabando,
del trapiche....
La Eurocidade, es sobre todo una, es historia y símbolo de las
relaciones transfronterizas entre Portugal y España. Es, hoy, un
espacio multicultural de puertas abiertas a la modernidad y a la
diferencia en una sociedad global, sin fronteras para el intercambio
de las tradiciones y de los valores patrimoniales de la Humanidad.
VALENÇA Y TUI, MARAVILLAS GASTRONÓMICAS
Siglos profundizando en el gusto y en las recetas, hacen de Valença
destino gastronómico privilegiado. Terra donde el Bacalao es Rey!
Venga probar el Bacalao a la San Teotónio, saborear la tradición con
el Caldo Verde, una de las 7 maravillas gastronómicas de Portugal y
pruebe los Borrachinhos de Valença, un dulce único.
Por su parte en Tui existe una extensa tradición de la gastronomía
basada en los productos del río Miño: las angulas (conocidas cómo
“o meixón” por las gentes miñotas), la lampera, el sábalo, etc. junto a
las “tapas” que enriquecen el panorama de las mesas tudenses. Reco-
nocidos también son los dulces elaborados por las Monjas Clarisas o
“Encerradas” en su monasterio: los pececitos de almendra.
El municipio de Tui forma parte del territorio de la “Denomina-
ción de origen Rías Baixas” del afamado vino albariño. Existen en
Tui diversas bodegas que producen excelentes vinos albariños que
acompañan cualquier comida.
MUSEOS
La Eurocidade presenta una rica y diversifi cada red de espacios
museológicos que tienen por objetivo transmitir conocimiento
integrado, preservar y divulgar el patrimonio, favoreciendo la
cultura en todas sus vertientes.
El Museo Diocesano de Tui, el Museo del Bombero, el Núcleo
Museológico Municipal, el Núcleo Museológico Ferroviario, en las
instalaciones de la Estación de Ferrocarril, la colección Visitable de
Pesos y Medidas en el Mercado Municipal, también en la feligresía
deTaião, el Núcleo Museológico Rural de Taião.
EVENTOS ANUALES DE INTERÉS TURÍSTICO
· Enero: 5: Cabalgata de Reyes de la Eurocidade. Valença-Tui | 27:
Festa de San Xián en el Monte Aloia. Tui | Fortaleza de Chocolate.
Fortaleza de Valença
· Febrero: 18: Fiestas de S. Teotónio. Festivo Municipal de Valença y
evocación del primer santo portugués | Fortaleza de los Enamorados.
Fortaleza de Valença | Martes de Carnaval. Festivo en Tui y desfi le
de comparsas
· Marzo: Fiesta de la lamprea en São Pedro da Torre. Valença
· Marzo-Abril: Lunes de Pascua. Lanzamiento de la Cruz en Cristelo
Côvo. Valença | Lunes de la infraoctava de Pascua: Fiesta de San
Telmo, patrón de Tui (feria de los caballos y procesión). Fiestas de
interés turístico gallego
· Abril: Sabores de la Aldea. Valença
· Mayo: 17: Día de las letras gallegas. Feria del libro en Tui | Primer
fi n de semana: Feria de artesanía en Tui | Fortaleza con Maias.
Fortaleza de Valença | Sabores Serranos en São Julião. Valença | BTT
Eurocidade. Tui-Valença | Fiesta del sábalo en Ganfei. Valença
· Junio: 23: Hogueras de San Juan en Tui | 24: San Juan y aniversario
de los Xogos Florais de Galicia. Tui | Eurocidade 10. Valença-Tui |
Feria de las Tradiciones en Verdoejo. Valença
· Julio: Primer domingo: Romería de las Angustias en el Monte
Aloia. Tui | Semana del Río en el Parque de la Senhora da Cabeça en
Cristelo Côvo. Valença | Sanfi ns Medieval. Valença
· Agosto: 24: San Bartolomé. Feria de los caballos. Tui | Fiestas de
la Ciudad de Valença | Descenso del Miño en piragua. Tui | Último
lunes: Romería de la Rocha en Caldelas. Tui (Cena con empanadas
en la ribera del Miño)
· Septiembre: Último domingo: Jornadas de Cultura Judía en Tui
· Noviembre: Feria Anual de los Santos en Cerdal. Valença
(84) (85)(85)
ÍNDICE FOTOGRÁFICOÍNDICE FOTOGRÁFICO*
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
(sobrecuberta) | (sobrecuberta)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (22)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (30)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (03)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (24)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (31)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (07)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (26) arriba esda. | p. (26) arriba esda.
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (32) arriba | p. (32) arriba
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (08)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (26) arriba dta. | p. (26) arriba dta.
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (32) abaixo | p. (32) abaixo
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (09)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (26) abaixo esda. | p. (26) abaixo esda.
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (33)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (03)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (26) abaixo dta. | p. (26) abaixo dta.
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (34)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
sobrecuberta | sobrecuberta
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (27) arriba | p. (27) arriba
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (35) arriba | p. (35) arriba
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (03)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (27) abaixo | p. (27) abaixo
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (35) abaixo | p. (35) abaixo
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (18)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (28)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (21)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (29)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
servicios y equipamientos con utilización conjunta cuyos modelos
de gestión compartida pueden aportar grandes benefi cios para las
comunidades locales e incluso regionales.
Esta gestión compartida del territorio es la gran meta de Tui
y Valença con la institucionalización de una eurocidade, en un
modelo de cooperación que sea un ejemplo para Europa y el mundo.
Con la cobertura de la Unión Europea, de los gobiernos de Portugal
y España y la cobertura de la Xunta de Galicia, de la Comissão
de Coordenação de la Região Norte y de la AECT. —Agrupación
Europea de Cooperación Territorial Norte de Portugal / Galicia la
Eurocidade será, en un futuro que se quiere próximo, un espacio
singular. Un ejemplo de cooperación en la Península Ibérica y en la
Europa, avanzando para nuevos modelos de relación, de segunda
generación, que pretenden, también, demostrar y afi rmar un nuevo
modelo de ciudadanía europea.
Es esta nueva ventana de oportunidades que se abre y está
creando algo nuevo, con nuevas dinámicas que querriamos ver
aprovechadas y potenciadas, también, por los tejidos empresariales
de Galicia y del Norte de Portugal.
Valença ya no es el baluarte tapón de la defensa inexpugnable de
Portugal, nin Tui de España. Aquí corren las memorias seculares
de dos ciudades, dos países, un río que nos une y una voluntad de
caminar conjuntamente que merece todo el estimulo de Portugal y
España y de la Unión Europea.
Jorge Salgueiro Mendes
Presidente da Câmara Municipal de Valença
Moisés Rodríguez Pérez
Alcalde-Presidente do Excmo. Concello de Tui
Faccum andigent eos et optas nus nost, autem aligentiunt atem-
por endae. Ut re mo volupta nonet, quatur arundam sapit ab is etus
dolo molore, odit exeria quidempel est, ut maximen debitaspiet,
omnimillor reces undis essequunti te doloribus qui temo et ium
inulpa voloreius molutem sin pre ne dolorup taquis dolore quis
nus, omnimus dolores equae. Nemoluptaque soluptas di dolorest,
ullab iminciis eosae consequam voluptus si dolum qui dustiore
sectoriti seque vellanis dentus re repuditem sit dolorupiendi
ditatempor aut ad quat faccabor millestiur?
Udio occusto berro beatemost perum re, serem reribus as est
aut eos sin rem essunt odi odignam qui rest, cus nisquis plici nus
quisciet dolorerunt pro magnis comnis di a non nihilib ustium
volo bero berae poremol orendit, offi c tem volorat offi cti beatiati de
verspient voluptatur?
Enihitibus. Tem ne reped maiorem. Nam sit premque nullacc
uptaepudis moluptis is des modi odit et eum qui restio. Itatem
escidun tessinc ipitatur sendi solupta nisti rem fugitaerro quunt,
evelitas nesenda corro ea vendunt modionese cus adi cust elenis
doloruptias qui atest ut facerio cupta dolesedist, tescitasitem
asitiscium fuga. Piet audam iditae ipid ut enda aut ut qui optiam
quodita que offi cae con non etur, si quate re cum sus etusda sim
quos magnimus qui consequodis eatusci pidest occupta tatiam
etur accum qui ulluptaernam quae pro quiaercia nosant que
exerchi cipsapit aut debis utatur? Quiassi moditat rehenimped
quam faces dolorerovid utatisquisti is re sequos et odigeni hillest
ad etum aut as nonseri culluptaerum et alignam rehenimus quo
volupta ssitia quaest anienditatem aut quam sum, id undi ipidebis
doloribus estem que aliquibust volupiducit ad mollaut abore pre,
vendam ilissit iunture peritis eturemque vollam natum sintiis ea
nam ium consedi orerunto esectet et esto voluptati ullab ipicat
veria cullam, occulparum hitae sum res mos eum dolupta id eatio
quam, sanihilique quist aboreperum voluptati te imodipsam restiae
num, conserit abo. Ut porenda peribus andent dolupit estiossus
vendis aut quis maio. Iqui nam num re volentis reiciis pore nulpa
estionserum explaces praepta quia duciatecus nus aped quatus et
quiae. Nem ut eiciet voloreium aut et everio. Cus velecul luptate
mquidel ipsunt ma volorro estorestem. Cae ommodi nullacepe
autest hil il id mi, enestib eatur? Qui di ius aut optae commo et
ipsae nosaepel ipsapernat.
Imet mod ut omnia parumqui berae essecest, experion eatureium
dolore, ut voluptisquid quatas ad quiate lab inciend aectem sande
venist, esequi offi ci temque earunt pedit fugiat.
Vendend itiunde sendae dolutatem unt, que voloreh enisquas
nist, senitatiunt volesero consequi as es arum eatempo reperro
vidusci lluptame molectur autem verupta temolup tiosantur,
volore, vita audae. Nam inum et ius porerum nimenis earuntiori
bersper ibusapi tatiisquidus etur mod estrum quas molorest, oditae
comnimilit vernamusa doluptas dolorehendi aci res diciatur accum
a volorem que omnistr unturibus dolupta sperunt uribus everum
volorpor sed mos entis accum quas pro venissequid quatum es
conecum invel mos magnima volest el ipsum con pos nitaspe
rferferis earchic iducientem quibus in pa volorum imagnat reratur,
nam que net ulparch ilibus molor sum qui doles re nulla cus et alit
adis estemporias ipsanim endio. Pudae quidiscipsam doluptatus
repelib usanduc iandit aut expernatas evelit at hillab imaximodipit
aliquunt re, volupta debitatibus eatibus nonseque nos autem hit re
acero conectem. Ut expellis eiciis serspella qui cuption sequia debis
eos adicill anditas perrum quate omnis debitat.
Tatem nulparis simin niendi nihille cturepta cuptae senis pa
net venda ipit velenihit, volorro in expernam, vollorestia post,
nobis et fugia suntis aspera sam faccae dolore velit, cus est, adi to
ipsum explacesed mincto corerum quam velecep rorios asimo odias
dolupta sectat elit ea velecul parumentio to vereperest, offi cillorem
quaest, qui doloreperio modisqu aeruptatiis qui dolliquatus etur
rectis ant, nonsequod quatia dolor acea nos
(75–84) TEXTOS EN CASTELLANO E INGLÉS
(85–87) ÍNDICE FOTOGRÁFICO
(88) CRÉDITOS – FICHA TÉCNICA
EDICIÓN | TEXTOS | COORDINACIÓN Y FOTOGRAFÍA | TRADUC-
CIÓN INGLÉS | DISEÑO Y MAQUETACIÓN | IMPRESIÓN
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (53)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
(sobrecuberta) | (sobrecuberta)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (62)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (22)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (30)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (39) arriba | p. (39) arriba
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (54)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (03)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (68)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (24)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (31)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (39) abaixo | p. (39) abaixo
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (55)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (07)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (88)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (26) arriba esda. | p. (26) arriba esda.
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (32) arriba | p. (32) arriba
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (40) esda. | p. (40) esda.
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (56)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (08)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (88)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (26) arriba dta. | p. (26) arriba dta.
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (32) abaixo | p. (32) abaixo
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (40) dta. | p. (40) dta.
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (57)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (09)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (52)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (26) abaixo esda. | p. (26) abaixo esda.
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (33)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (41)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (58)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (03)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (52)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (26) abaixo dta. | p. (26) abaixo dta.
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (34)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (59)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
sobrecuberta | sobrecuberta
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (52)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (27) arriba | p. (27) arriba
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (35) arriba | p. (35) arriba
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (60) arriba | p. (60) arriba
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (03)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (52)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (27) abaixo | p. (27) abaixo
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (35) abaixo | p. (35) abaixo
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (60) medio | p. (60) médio
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (18)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (52)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (28)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (37)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (60) abaixo | p. (60) abaixo
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (21)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (52)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (29)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. 38)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (52)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (46)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (47)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (48)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (49) arriba | p. (49) arriba
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (49) abaixo | p. (49) abaixo
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (50)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (51)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (44)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (45)
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálicaValença do Minho
p. (42) arriba | p. (42) arriba
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (42) medio | p. (42) médio
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (42) abaixo | p. (42) abaixo
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (43) esda. | p. (43) esda.
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
Vista da ponte metálica | Vista da ponte metálica
Valença do Minho
p. (43) dta. | p. (43) dta.
coordenadas GPS | cordenadas GPS 34’ O 24’ S
EDICIÓN | EDIÇÃO
Xunta de GaliciaVicepresidencia e Consellería de Presidencia, Administracións Públicas e XustizaDirección Xeral de Relacións Exteriores e coa Unión EuropeaRúa dos Feáns, n.º 5 – baixo. 15706 Santiago de CompostelaTl. +34 981 541 002 – Fax +34 981.541.003sunioneu@xunta.eshttp://cpapx.xunta.es/exteriores-a-direccion-xeral
Câmara Municipal de ValençaPraça da República. 4930-702 ValençaTl. +351 251 809 500 – Fax +351 251 809 519geral@cm-valenca.ptwww.cm-valenca.pt
Concello de TuiPraza do Concello, 1. 36700 TuiTl. +34 986 603 625 – Fax +34 986 604 023info@concellotui.orgwww.concellotui.org
TEXTOS | TEXTOS
Rafael Sánchez Bargiela | Vítor Salvador
COORDINACIÓN E FOTOGRAFÍA | COORDENAÇÃO E FOTOGRAFIA
Gus Abreu
TRADUCIÓN INGLÉS | TRADUÇÃO INGLÊS
Elvira Abreu
DESEÑO E MAQUETACIÓN | DESIGN E MAQUETAÇÃO
María Rodríguez MARRRIA
IMPRESIÓN | IMPRESSÃO
Gráfi cas Juvia
© 2013, Eurocidade TUI VALENÇA | VALENÇA TUIISBN:Depósito Legal: