EXATIDÃO COMPONENTES DA EXATIDÃO VALIDADE REPRODUTIBILIDADE.

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VERDADEVERDADEVERDADE

CONFIABILIDADE

ALTA BAIXA

VALIDADE

ALTA

BAIXA

EXATIDÃO

COMPONENTES DA EXATIDÃO

VALIDADE

REPRODUTIBILIDADE

VALIDADE SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE

VALIDADE SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE

REPRODUTIBILIDADE ÍNDICE KAPPA COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO INTRACLASSE

A SENSIBILIDADE E A ESPECIFICIDADEDE UM EXAME

SÃO DETERMINADASUSANDO COMO REFERÊNCIA UM

PADRÃO-OURO

A SENSIBILIDADE E A ESPECIFICIDADEDE UM EXAME

SÃO DETERMINADASUSANDO COMO REFERÊNCIA UM

PADRÃO-OURO

PADRÃO-OURO = CERTEZA DIAGNÓSTICA

A SENSIBILIDADE E A ESPECIFICIDADEDE UM EXAME

SÃO DETERMINADASUSANDO COMO REFERÊNCIA UM

PADRÃO-OUROEM ESTUDO

ESPECIALMENTE PLANEJADO PARA ESSE FIM

A SENSIBILIDADE E A ESPECIFICIDADEDE UM EXAME

SÃO DETERMINADASUSANDO COMO REFERÊNCIA UM

PADRÃO-OUROEM ESTUDO

ESPECIALMENTE PLANEJADO PARA ESSE FIM

SE CONCORDAR EM PARTICIPAR,O PARTICIPANTE DEVERÁ SUBMETER-SE

AOS DOIS EXAMES

A SENSIBILIDADE E A ESPECIFICIDADEDE UM EXAME

SÃO DETERMINADASUSANDO COMO REFERÊNCIA UM

PADRÃO-OUROEM ESTUDO

ESPECIALMENTE PLANEJADO PARA ESSE FIM

E A INTERPRETAÇÃO DOS EXAMESDEVERÁ SER FEITA DE FORMA

MASCARADA

A SENSIBILIDADE E A ESPECIFICIDADEDE UM EXAME

SÃO DETERMINADASUSANDO COMO REFERÊNCIA UM

PADRÃO-OUROEM ESTUDO

ESPECIALMENTE PLANEJADO PARA ESSE FIM

E A INTERPRETAÇÃO DOS EXAMESDEVERÁ SER FEITA DE FORMA

MASCARADAQUEM INTERPRETA UM EXAME

NÃO PODE SABER O RESULTADO DO OUTRO,E VICE-VERSA

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

SENSIBILIDADE

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

SENSIBILIDADE

Sensibilidade = PV / Doentes

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

SENSIBILIDADE

Sensibilidade = PV / Doentes

ESPECIFICIDADE

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

SENSIBILIDADE

Sensibilidade = PV / Doentes

ESPECIFICIDADE

Especificidade = NV / Não doentes

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

SENSIBILIDADE

Sensibilidade = PV / Doentes

ESPECIFICIDADE

Especificidade = NV / Não doentes

Sensibilidadee especificidade são calculadas

em colunas diferentes

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

SENSIBILIDADE

Sensibilidade = PV / Doentes

ESPECIFICIDADE

Especificidade = NV / Não doentes

Sensibilidadee especificidade são calculadas

em colunas diferentes

ISTO QUER DIZER QUE

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

SENSIBILIDADE

Sensibilidade = PV / Doentes

ESPECIFICIDADE

Especificidade = NV / Não doentes

Sensibilidadee especificidade são calculadas

em colunas diferentes

ISTO QUER DIZER QUE

o cálculo da sensibilidade nada tem a ver com o cálculo da especificidade

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

SENSIBILIDADE

Sensibilidade = PV / Doentes

ESPECIFICIDADE

Especificidade = NV / Não doentes

Sensibilidadee especificidade são calculadas

em colunas diferentes

ISTO QUER DIZER QUE

o cálculo da sensibilidade nada tem a ver com o cálculo da especificidade

MAS...

QUANDO UM EXAME NÃO É 100% ACURADO

QUANDO UM EXAME NÃO É 100% ACURADO

AUMENTO NA SENSIBILIDADE

QUANDO UM EXAME NÃO É 100% ACURADO

AUMENTO NA SENSIBILIDADE

ACARRETA DIMUNIÇÃO NA ESPECIFICIDADE

QUANDO UM EXAME NÃO É 100% ACURADO

AUMENTO NA SENSIBILIDADE

ACARRETA DIMUNIÇÃO NA ESPECIFICIDADE

E VICE-VERSA

%

Valores crescentes de glicemia de jejum

NÃO DOENTES DOENTES

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Glicemia

NÃO DOENTES

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

ponto de corte

NÃO DOENTES

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes positivosTestes negativos

ponto de corte

NÃO DOENTES

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes positivosTestes negativos

ponto de corte

NÃO DOENTES

100

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes positivos

NÃO DOENTES

100

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes positivos

FALSOSPOSITIVOS

NÃO DOENTES

100

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes negativos

NÃO DOENTES

100

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes negativos

FALSOSNEGATIVOS

NÃO DOENTES

100

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes negativos Testes positivos

FPFN

NÃO DOENTES

100

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes negativos Testes positivos

FPFN

PVNV

NÃO DOENTES

100

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes negativos Testes positivos

FPFN

PVNV

NÃO DOENTES

100

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes negativos Testes positivos

FPFN

PVNV

NÃO DOENTES

100

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

ponto de corte

NÃO DOENTES

100

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

ponto de corte

NÃO DOENTES

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

ponto de corte

NÃO DOENTES

60

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes positivosTestes negativos

NÃO DOENTES

60

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes positivosTestes negativos

Sensibilidade

NÃO DOENTES

60

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes positivosTestes negativos

FP

Sensibilidade

NÃO DOENTES

60

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes positivosTestes negativos

FP

Sensibilidade

NÃO DOENTES

60

Especificidade

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

ponto de corte

NÃO DOENTES

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

ponto de corte

NÃO DOENTES

140

Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

NÃO DOENTES

140

Testes positivosTestes negativos Glicemia

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

NÃO DOENTES

140

Testes positivosTestes negativos

Especificidade

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

NÃO DOENTES

140

Testes positivosTestes negativos

FN

Especificidade

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes negativos

FN

Sensibilidade

NÃO DOENTES

140

Testes positivos

Especificidade

A curva ROC

(Receiver Operating Characteristic curve)

é a plotagem

da sensibilidade e da especificidade

em diferentes pontos de corte

do teste diagnóstico.

Sensibilidade

0

100

Sensibilidade

0

100 0Especificidade

Sensibilidade

0

100

100

0Especificidade

Proporção de falsos-positivos

Sensibilidade

0

100 0Especificidade

Sensibilidade

0

100 0Especificidade

TESTE PERFEITO

Sensibilidade

0

100 0Especificidade

TESTE PERFEITO

TESTE SEM NENHUM PODER

DISCRIMINATÓRIO

Sensibilidade

0

100 0Especificidade

Sensibilidade

0

100 0Especificidade

Sensibilidade

0

100 0Especificidade

Sensibilidade

0

100 0Especificidade

Sensibilidade

0

100 0Especificidade

Sensibilidade

0

100 0Especificidade

Exercício CURVAS ROC (Receiver operating characteristic curves) Considere as propriedades da glicemia de jejum e da glicemia colhida uma hora após sobrecarga de glicose para diagnóstico de diabetes mellitus.

Ponto de corte GLICEMIA DE JEJUM GLICEMIA 1a. HORA

mg/dl Sensibilidade Especificidade Sensibilidade Especifiidade

% % % %

70 95,7 11,0 100,0 8,2

80 91,4 36,3 97,1 22,4

90 82,9 65,7 97,1 39,0

100 65,7 84,7 95,7 57,3

110 54,3 92,7 92,9 70,6

120 50,0 96,7 88,6 83,3

130 44,3 99,0 78,6 90,6

140 37,1 99,6 68,6 95,1

150 30,0 99,8 57,1 97,8

160 25,7 99,8 52,9 99,4

170 25,7 99,8 47,1 99,6

180 22,9 99,8 40,0 99,8

190 21,4 100,0 34,3 100,0

200 17,1 100,0 28,6 100,0

PÁGINA 72

E S P E C I F I C I D A D E

100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 90

S 80 E N 70 S I 60 B I 50 L I 40 D A 30 D E 20 10 0

Jejum

1a hora

Subformas do CKMB

CKMB total

1 - especificidade

Sens

ibilid

ade

100

50

00 50 100

Área subformas = 0,948

Área CKMBtotal = 0,778

Puleo PR, Meyer D, Wathen C, et al. - Use of a rapid assay of subforms of creatine kinase-MB to diagnose or rule out acute myocardial infarction. N Engl J Med 1994;331(9):561-6.

Marcopito LF - Roll-over test in primigravidae attending a public primary care service.Rev Paul Med. 1997;115:1533-6.

Sens

ibilid

ade

100

50

0

Especificidade

100 50 0

Mais de um exame

Exames interpretados EM PARALELO

Exames interpretados EM PARALELO

Exame A Exame B Interpretação

Exames interpretados EM PARALELO

Exame A Exame B Interpretação

+ + Positivo

Exames interpretados EM PARALELO

Exame A Exame B Interpretação

+ + Positivo

+ - Positivo

Exames interpretados EM PARALELO

Exame A Exame B Interpretação

+ + Positivo

+ - Positivo

- + Positivo

Exames interpretados EM PARALELO

Exame A Exame B Interpretação

+ + Positivo

+ - Positivo

- + Positivo

- - Negativo

Exames interpretados EM PARALELO

AUMENTAM a SENSIBILIDADE

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes positivosTestes negativos

ponto de corte

FP

Sensibilidade

NÃO DOENTES

Especificidade

Exames interpretados EM PARALELO

AUMENTAM a SENSIBILIDADE

Exames interpretados EM PARALELO

AUMENTAM a SENSIBILIDADE

mas aumentam também a

proporção de FALSOS-POSITIVOS

Exames interpretados EM PARALELO

AUMENTAM a SENSIBILIDADE

mas aumentam também a

proporção de FALSOS-POSITIVOS

pela diminuição na ESPECIFICIDADE

Exames aplicados EM SÉRIE

AUMENTAM a ESPECIFICIDADE

0

2

4

6

8

10

12

40 44 48 52 56 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100

104

108

112

116

120

124

128

132

136

140

144

148

152

156

160

164

168

SADIOS DOENTES

%

Testes positivosTestes negativos

ponto de corte

Especificidade

FN

Sensibilidade

NÃO DOENTES

Exames aplicados EM SÉRIE

AUMENTAM a ESPECIFICIDADE

Exames aplicados EM SÉRIE

AUMENTAM a ESPECIFICIDADE

e diminuem a

proporção de FALSOS-POSITIVOS.

Atualmente, no diagnóstico de infecção pelo HIV,

Atualmente, no diagnóstico de infecção pelo HIV,

se o Elisa for positivo (ou duvidoso),

Atualmente, no diagnóstico de infecção pelo HIV,

se o Elisa for positivo (ou duvidoso),

o Western Blot é aplicado EM SÉRIE.

Rastreamento do câncer da próstata

Exame Sensibilidade (%) Especificidade (%)

Rastreamento do câncer da próstata

Exame Sensibilidade (%) Especificidade (%)

PSA 4,0 ng/ml 67 97

Rastreamento do câncer da próstata

Exame Sensibilidade (%) Especificidade (%)

PSA 4,0 ng/ml 67 97

Toque retal alterado 50 94

Rastreamento do câncer da próstata

Exame Sensibilidade (%) Especificidade (%)

PSA 4,0 ng/ml 67 97

Toque retal alterado 50 94

PSA 4,0 ng/ml ou toque retal alterado(em paralelo)

84 92

Rastreamento do câncer da próstata

Exame Sensibilidade (%) Especificidade (%)

PSA 4,0 ng/ml 67 97

Toque retal alterado 50 94

PSA 4,0 ng/ml ou toque retal alterado(em paralelo)

84 92

PSA 4,0 ng/ml e toque retal alterado(em série)

34 99,5

Rastreamento do câncer da próstata

Valores preditivos

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

SENSIBILIDADE

Sensibilidade = PV / Doentes

ESPECIFICIDADE

Especificidade = NV / Não doentes

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Um resultado positivo

é positivo verdadeiro ou

é falso positivo ?

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Valor preditivo de um teste positivoouValor Preditivo PositivoouVPP

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Valor preditivo de um teste positivoouValor Preditivo PositivoouVPP

VPP

VPP = PV / Positivos

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Valor preditivo de um teste positivoouValor Preditivo PositivoouVPP

VPP

VPP = PV / Positivos

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

VPP é a probabilidade de existir doençase o resultado do testefoi positivo

VPP

Um resultado negativo

é negativo verdadeiro ou

é falso negativo ?

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

Valor preditivo de um teste negativoouValor Preditivo NegativoouVPN

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

VPN

Valor preditivo de um teste negativoouValor Preditivo NegativoouVPN

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

VPN

VPN = NV / Negativos

Valor preditivo de um teste negativoouValor Preditivo NegativoouVPN

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

VPN é a probabilidade de não existir doençase o resultado do testefoi negativo

VPN

VPN = NV / Negativos

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

VPN

VPN = NV / Negativos

VPP = PV / Positivos

VPP

Valores preditivos

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

VPN

VPP

SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE

Um exame é muitíssimo específico.Explique isso a um leigo, com pouquíssimas palavras.

NÃO TENTE RESOLVER UM PROBLEMA SOBRE TESTE DIAGNÓSTICO

SEM UMA TABELA 2x2 !

NÃO TENTE RESOLVER UM PROBLEMA SOBRE TESTE DIAGNÓSTICO

SEM UMA TABELA 2x2 !

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

NÃO TENTE RESOLVER UM PROBLEMA SOBRE TESTE DIAGNÓSTICO

SEM UMA TABELA 2x2 !

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

SE UM EXAME TEM 100% DE ESPECIFICIDADE,NÃO HÁ RESULTADOS FALSOS-POSITIVOS !

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV zero Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

SE UM EXAME TEM 100% DE ESPECIFICIDADE,NÃO HÁ RESULTADOS FALSOS-POSITIVOS !

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV zero Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

VPP = 100%

Um exame é muitíssimo sensível.Explique isso a um leigo, com pouquíssimas palavras.

NÃO TENTE RESOLVER UM PROBLEMA SOBRE TESTE DIAGNÓSTICO

SEM UMA TABELA 2x2 !

NÃO TENTE RESOLVER UM PROBLEMA SOBRE TESTE DIAGNÓSTICO

SEM UMA TABELA 2x2 !

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

NÃO TENTE RESOLVER UM PROBLEMA SOBRE TESTE DIAGNÓSTICO

SEM UMA TABELA 2x2 !

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo FN NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

SE UM EXAME TEM 100% DE SENSIBILIDADE,NÃO HÁ RESULTADOS FALSOS-NEGATIVOS !

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo zero NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

SE UM EXAME TEM 100% DE SENSIBILIDADE,NÃO HÁ RESULTADOS FALSOS-NEGATIVOS !

Doença,

pelo padrão-ouro

Sim Não Total

Positivo PV FP Positivos

Resultado do exame

Negativo zero NV Negativos

Total Doentes Não

doentes Total

VPN = 100%

PROBLEMA FICTÍCIO:

Existe um “padrão-ouro” para o diagnóstico da doença xisnigma, mas este é caríssimo e invasivo.

A dosagem de enfermina salivar, teste de custo irrisório e não-invasivo, mostrou sensibilidade de 95% e especificidade de 90% quando aplicado em adultos, num estudo milionário, tendo esse “padrão-ouro” como “certeza diagnóstica”.

O teste da enfermina salivar foi então aplicado em toda a população adulta do município de Cariapoaçu, que somava 10 mil pessoas, resultando em 1.850 exames positivos.

Qual a verdadeira prevalência de xisnigma na população adulta de Cariapoaçu ?

PÁGINA 76

PROBLEMA FICTÍCIO:

Existe um “padrão-ouro” para o diagnóstico da doença xisnigma, mas este é caríssimo e invasivo.

A dosagem de enfermina salivar, teste de custo irrisório e não-invasivo, mostrou sensibilidade de 95% e especificidade de 90% quando aplicado em adultos, num estudo milionário, tendo esse “padrão-ouro” como “certeza diagnóstica”.

O teste da enfermina salivar foi então aplicado em toda a população adulta do município de Cariapoaçu, que somava 10 mil pessoas, resultando em 1.850 exames positivos.

Qual a verdadeira prevalência de xisnigma na população adulta de Cariapoaçu ?

PÁGINA 76

PROBLEMA FICTÍCIO:

Existe um “padrão-ouro” para o diagnóstico da doença xisnigma, mas este é caríssimo e invasivo.

A dosagem de enfermina salivar, teste de custo irrisório e não-invasivo, mostrou sensibilidade de 95% e especificidade de 90% quando aplicado em adultos, num estudo milionário, tendo esse “padrão-ouro” como “certeza diagnóstica”.

O teste da enfermina salivar foi então aplicado em toda a população adulta do município de Cariapoaçu, que somava 10 mil pessoas, resultando em 1.850 exames positivos.

Qual a verdadeira prevalência de xisnigma na população adulta de Cariapoaçu ?

PÁGINA 76

PROBLEMA FICTÍCIO:

Existe um “padrão-ouro” para o diagnóstico da doença xisnigma, mas este é caríssimo e invasivo.

A dosagem de enfermina salivar, teste de custo irrisório e não-invasivo, mostrou sensibilidade de 95% e especificidade de 90% quando aplicado em adultos, num estudo milionário, tendo esse “padrão-ouro” como “certeza diagnóstica”.

O teste da enfermina salivar foi então aplicado em toda a população adulta do município de Cariapoaçu, que somava 10 mil pessoas, resultando em 1.850 exames positivos.

Qual a verdadeira prevalência de xisnigma na população adulta de Cariapoaçu ?

PÁGINA 76

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

DoentesPrevalência = ——————— = ?

Total

NÃO TENTE RESOLVER UM PROBLEMA SOBRE TESTE DIAGNÓSTICO

SEM UMA TABELA 2x2 !

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

Sensibilidade = 0,95

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

Sensibilidade = 0,95

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

0,90 = Especificidade

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

0,90 = Especificidade

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

0,95x + 0,1(10.000-x) = 1.850

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

0,95x + 0,1(10.000-x) = 1.850

0,95x +1.000 – 0,1x = 1.850

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

0,95x + 0,1(10.000-x) = 1.850

0,95x +1.000 – 0,1x = 1.850

0,85x = 850

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 0,95x 0,1(10.000-x) 1.850

Enfermina salivar

Negativa 0,05x 0,9(10.000-x) 8.150

Total x (10.000-x) 10.000

0,95x + 0,1(10.000-x) = 1.850

0,95x +1.000 – 0,1x = 1.850

0,85x = 850

x = 1.000

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 950 900 1.850

Enfermina salivar

Negativa 50 8.100 8.150

Total 1.000 9.000 10.000

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 950 900 1.850

Enfermina salivar

Negativa 50 8.100 8.150

Total 1.000 9.000 10.000

Há 1.850 resultados positivos,

Xisnigma

Sim Não Total

Positiva 950 900 1.850

Enfermina salivar

Negativa 50 8.100 8.150

Total 1.000 9.000 10.000

Há 1.850 resultados positivos,

mas há só 1.000 doentes !

Você usariaeste exame

numa clínicadeatendimentoprimário ?

Por quê ?

Artigo original adaptado

N-acetil-glucosaminidase urinária no diagnósticoda origem renal de hipertensão arterial sistêmica

Mansell N, Herbert J Lancet 1978; ii(6):803-4.

Justificativa: Embora 95% doscasos novos de hipertensão arterialsistêmica (HAS) sejam de origemessencial (desconhecida), o especia-lista recebe casos de HAS que, comalta probabilidade, são não-essen-ciais. Dos 5% de casos novos deHAS não-essenciais, cerca de 20%são de origem renal. Um exame quepudesse orientar o clínico na identi-ficação precoce de causas não-essen-ciais de HAS poderia ser de grandeutilidade ao paciente.

Objetivo: Verificar se a dosagem deN-acetil-glucosaminidase (NAG) naurina de 24 horas pode indicar aorigem renal da HAS.

Método:Delineamento: Estudo prospectivo,feito com pacientes encaminhados àDivisão de Nefrologia do RoyalCollege of Medicine durante o ano de1977.Critérios de elegibilidade: Homensde 30-59 anos de idade, com diag-nóstico de HAS não-responsiva aotratamento habitual.

Tamanho da casuística: Total de125 pacientes.Teste realizado: Dosagem de NAGna urina de 24 horas, utilizando oscritérios da International Federationof Hypertension.Critério de positividade: Dosagensde NAG urinária > 300 ng/ml foramconsideradas positivas para doençarenal.Diagnóstico de certeza de HAS deorigem renal: Biópsia renal.

Resultados: Entre os 28 pacientescom NAG > 300 ng/ml, 23 tinhambiópsia renal positiva (valor preditivopositivo = 82%). Entre os 97 paci-entes com NAG 300 ng/ml, 95tinham biópsia renal negativa (valorpreditivo negativo = 98%).

Conclusão: Devido aos elevadosvalores preditivos deste teste, reco-mendamos seu uso rotineiro naclínica de atendimento primário, paratriagem e encaminhamento maisprecoce do paciente hipertenso a umaclínica especializada em nefrologia.

PÁGINA 78

Você usariaeste exame

numa clínicadeatendimentoprimário ?

Por quê ?

Artigo original adaptado

N-acetil-glucosaminidase urinária no diagnósticoda origem renal de hipertensão arterial sistêmica

Mansell N, Herbert J Lancet 1978; ii(6):803-4.

Justificativa: Embora 95% doscasos novos de hipertensão arterialsistêmica (HAS) sejam de origemessencial (desconhecida), o especia-lista recebe casos de HAS que, comalta probabilidade, são não-essen-ciais. Dos 5% de casos novos deHAS não-essenciais, cerca de 20%são de origem renal. Um exame quepudesse orientar o clínico na identi-ficação precoce de causas não-essen-ciais de HAS poderia ser de grandeutilidade ao paciente.

Objetivo: Verificar se a dosagem deN-acetil-glucosaminidase (NAG) na

origem renal da HAS.

Método:Delineamento: Estudo prospectivo,feito com pacientes encaminhados à

College of Medicine durante o ano de1977.Critérios de elegibilidade: Homensde 30-59 anos de idade, com diag-

tratamento habitual.

Tamanho da casuística: Total de125 pacientes.Teste realizado: Dosagem de NAGna urina de 24 horas, utilizando oscritérios da International Federationof Hypertension.Critério de positividade: Dosagensde NAG urinária > 300 ng/ml foramconsideradas positivas para doençarenal.Diagnóstico de certeza de HAS deorigem renal: Biópsia renal.

biópsia renal positiva (valor preditivopositivo = 82%). Entre os 97 paci-

tinham biópsia renal negativa (valorpreditivo negativo = 98%).

valores preditivos deste teste, reco-

clínica de atendimento primário, para

precoce do paciente hipertenso a umaclínica especializada em nefrologia.

Doença renal,pela biópsia

Sim Não Total

Positivo 23 5 28NAGurinário

Negativo 2 95 97

Total 25 100 125

Doença renal,pela biópsia

Sim Não Total

Positivo 23 5 28NAGurinário

Negativo 2 95 97

Total 25 100 125

Doença renal,pela biópsia

Sim Não Total

Positivo 23 5 28NAGurinário

Negativo 2 95 97

Total 25 100 125

Valor preditivo positivo (VPP) = 23 / 28 = 82%

Doença renal,pela biópsia

Sim Não Total

Positivo 23 5 28NAGurinário

Negativo 2 95 97

Total 25 100 125

Doença renal,pela biópsia

Sim Não Total

Positivo 23 5 28NAGurinário

Negativo 2 95 97

Total 25 100 125

Valor preditivo negativo (VPN) = 95 / 97 = 98%

Com base nessa evidência, você pediria a dosagem de NAG-urinária para os seus

pacientes com HAS atendidos em uma clínica

de atenção primária ?

Doença renal,pela biópsia

Sim Não Total

Positivo 23 5 28NAGurinário

Negativo 2 95 97

Total 25 100 125

Doença renal,pela biópsia

Sim Não Total

Positivo 23 5 28NAGurinário

Negativo 2 95 97

Total 25 100 125

Sensibilidade = 23 / 25 = 92%

Doença renal,pela biópsia

Sim Não Total

Positivo 23 5 28NAGurinário

Negativo 2 95 97

Total 25 100 125

Sensibilidade = 23 / 25 = 92%

Especificidade = 95 / 100 = 95%

Doença renal,pela biópsia

Sim Não Total

Positivo 23 5 28NAGurinário

Negativo 2 95 97

Total 25 100 125

Sensibilidade = 23 / 25 = 92%

Especificidade = 95 / 100 = 95%

Prevalência de doença renal = 25 / 125 = 20%

Qual a prevalência

de hipertensão de origem renal

em novos hipertensos numa

clínica de atenção primária ?

Você usariaeste exame

numa clínicadeatendimentoprimário ?

Por quê ?

Artigo original adaptado

N-acetil-glucosaminidase urinária no diagnósticoda origem renal de hipertensão arterial sistêmica

Mansell N, Herbert J Lancet 1978; ii(6):803-4.

Justificativa: Embora 95% doscasos novos de hipertensão arterialsistêmica (HAS) sejam de origemessencial (desconhecida), o especia-lista recebe casos de HAS que, comalta probabilidade, são não-essen-ciais. Dos 5% de casos novos deHAS não-essenciais, cerca de 20%são de origem renal. Um exame quepudesse orientar o clínico na identi-ficação precoce de causas não-essen-ciais de HAS poderia ser de grandeutilidade ao paciente.

Objetivo: Verificar se a dosagem deN-acetil-glucosaminidase (NAG) na

origem renal da HAS.

Método:Delineamento: Estudo prospectivo,feito com pacientes encaminhados à

College of Medicine durante o ano de1977.Critérios de elegibilidade: Homensde 30-59 anos de idade, com diag-

tratamento habitual.

Tamanho da casuística: Total de125 pacientes.Teste realizado: Dosagem de NAGna urina de 24 horas, utilizando oscritérios da International Federationof Hypertension.Critério de positividade: Dosagensde NAG urinária > 300 ng/ml foramconsideradas positivas para doençarenal.Diagnóstico de certeza de HAS deorigem renal: Biópsia renal.

biópsia renal positiva (valor preditivopositivo = 82%). Entre os 97 paci-

tinham biópsia renal negativa (valorpreditivo negativo = 98%).

valores preditivos deste teste, reco-

clínica de atendimento primário, para

precoce do paciente hipertenso a umaclínica especializada em nefrologia.

Você usariaeste exame

numa clínicadeatendimentoprimário ?

Por quê ?

Artigo original adaptado

N-acetil-glucosaminidase urinária no diagnósticoda origem renal de hipertensão arterial sistêmica

Mansell N, Herbert J Lancet 1978; ii(6):803-4.

Justificativa: Embora 95% doscasos novos de hipertensão arterialsistêmica (HAS) sejam de origemessencial (desconhecida), o especia-lista recebe casos de HAS que, comalta probabilidade, são não-essen-ciais. Dos 5% de casos novos deHAS não-essenciais, cerca de 20%são de origem renal. Um exame quepudesse orientar o clínico na identi-ficação precoce de causas não-essen-ciais de HAS poderia ser de grandeutilidade ao paciente.

Objetivo: Verificar se a dosagem deN-acetil-glucosaminidase (NAG) na

origem renal da HAS.

Método:Delineamento: Estudo prospectivo,feito com pacientes encaminhados à

College of Medicine durante o ano de1977.Critérios de elegibilidade: Homensde 30-59 anos de idade, com diag-

tratamento habitual.

Tamanho da casuística: Total de125 pacientes.Teste realizado: Dosagem de NAGna urina de 24 horas, utilizando oscritérios da International Federationof Hypertension.Critério de positividade: Dosagensde NAG urinária > 300 ng/ml foramconsideradas positivas para doençarenal.Diagnóstico de certeza de HAS deorigem renal: Biópsia renal.

biópsia renal positiva (valor preditivopositivo = 82%). Entre os 97 paci-

tinham biópsia renal negativa (valorpreditivo negativo = 98%).

valores preditivos deste teste, reco-

clínica de atendimento primário, para

precoce do paciente hipertenso a umaclínica especializada em nefrologia.

20% de 5%

= 1%

Doençarenal

Sim Não Total

Positivo 92 495 587NAGurinário

Negativo 8 9.405 9.413

Total 100 9.900 10.000

Prevalência de doença renal = 1%

Doençarenal

Sim Não Total

Positivo 92 495 587NAGurinário

Negativo 8 9.405 9.413

Total 100 9.900 10.000

Prevalência de doença renal = 1%

Prevalência de doença renal = 1%

Doençarenal

Sim Não Total

Positivo 92 495 587NAGurinário

Negativo 8 9.405 9.413

Total 100 9.900 10.000

Prevalência de doença renal = 1%

Doençarenal

Sim Não Total

Positivo 92 495 587NAGurinário

Negativo 8 9.405 9.413

Total 100 9.900 10.000

Prevalência de doença renal = 1%

Doençarenal

Sim Não Total

Positivo 92 495 587NAGurinário

Negativo 8 9.405 9.413

Total 100 9.900 10.000

Sensibilidade = 92%

Prevalência de doença renal = 1%

Doençarenal

Sim Não Total

Positivo 92 495 587NAGurinário

Negativo 8 9.405 9.413

Total 100 9.900 10.000

Sensibilidade = 92%

Prevalência de doença renal = 1%

Doençarenal

Sim Não Total

Positivo 92 495 587NAGurinário

Negativo 8 9.405 9.413

Total 100 9.900 10.000

Prevalência de doença renal = 1%

Doençarenal

Sim Não Total

Positivo 92 495 587NAGurinário

Negativo 8 9.405 9.413

Total 100 9.900 10.000

Especificidade = 95%

Prevalência de doença renal = 1%

Especificidade = 95%

Doençarenal

Sim Não Total

Positivo 92 495 587NAGurinário

Negativo 8 9.405 9.413

Total 100 9.900 10.000

Prevalência de doença renal = 1%

Doençarenal

Sim Não Total

Positivo 92 495 587NAGurinário

Negativo 8 9.405 9.413

Total 100 9.900 10.000

Prevalência de doença renal = 1%

Doençarenal

Sim Não Total

Positivo 92 495 587NAGurinário

Negativo 8 9.405 9.413

Total 100 9.900 10.000

Prevalência de doença renal = 1%

Doençarenal

Sim Não Total

Positivo 92 495 587NAGurinário

Negativo 8 9.405 9.413

Total 100 9.900 10.000

Prevalência de doença renal = 1%

Doençarenal

Sim Não Total

Positivo 92 495 587NAGurinário

Negativo 8 9.405 9.413

Total 100 9.900 10.000

Valor preditivo positivo (VPP) = 92 / 587 = 15,7%

Prevalência de doença renal = 1%

Doençarenal

Sim Não Total

Positivo 92 495 587NAGurinário

Negativo 8 9.405 9.413

Total 100 9.900 10.000

Valor preditivo positivo (VPP) = 92 / 587 = 15,7%

Valor preditivo negativo (VPN) = 9405 / 9413 = 99,9%

Esse exame com92% de sensibilidade e95% de especificidade,

Esse exame com92% de sensibilidade e95% de especificidade,

Prevalência

20%

Esse exame com95% de sensibilidade e90% de especificidade,

Prevalência VPP

20% 82,1%

Esse exame com95% de sensibilidade e90% de especificidade,

Prevalência VPP VPN

20% 82,1% 97,9%

Esse exame com95% de sensibilidade e90% de especificidade,

Prevalência VPP VPN

20% 82,1% 97,9%

1%

Esse exame com95% de sensibilidade e90% de especificidade,

Prevalência VPP VPN

20% 82,1% 97,9%

1% 15,7%

Esse exame com95% de sensibilidade e90% de especificidade,

Prevalência VPP VPN

20% 82,1% 97,9%

1% 15,7% 99,9%

Propriedades estáveis:

Sensibilidade

Especificidade

Propriedades que variam com a prevalência da doença:

Valor preditivo positivo

Valor preditivo negativo

Propriedades dos testes diagnósticos

Se o exame não for 100% acurado, os valores preditivos dependerão da prevalência da

doença no grupo que está sendo examinado

PÁGINA 79

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

Probabilidades pré-teste

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

20

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

20 980

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

20 980

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

20 980

19

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

20 980

19

1

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

20 980

19

1

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

20 980

19

1 882

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

20 980

19

1 882

98

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

20 980

19

1 882

98 117

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

20 980

19

1 882

98 117

883

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

20 980

19

1 882

98 117

883

16,2%

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

20 980

19

1 882

98 117

883

16,2%

99,9%

Teste com sensibilidade = 95% e especificidade = 90%, aplicado em diferentes grupos

Prevalência = 2% Doença Probabilidade de ser doente, sem teste =

Sim Não Total Probabilidade de ser doente, se o teste for positivo =

Teste Positivo

Negativo Probabilidade de não ser doente, sem teste =

Total 1000 Probabilidade de não ser doente, se o teste for negativo =

2,0%

98,0%

20 980

19

1 882

98 117

883

16,2%

99,9%

Probabilidades pós-teste

EXATIDÃO

COMPONENTES DA EXATIDÃO

VALIDADE

REPRODUTIBILIDADE

Medidas de concordância

na interpretação

de testes diagnósticos

Medidas de concordância

na interpretação

de testes diagnósticos

Reprodutibilidade = confiabilidade

Positivo

Positivo Negativo

Positivo Negativo

Positivo Negativo

?

52

8 32

8

Positivo Negativo

Positivo

Negativo

Observadorno 1

Observador no 2

60 40 100

40

60

Concordância observada

Observada = (52+32) / 100 = 0,84

52

8 32

8

Positivo Negativo

Positivo

Negativo

Observadorno 1

Observador no 2

60 40 100

40

60

Concordância observada

Observada = (52+32) / 100 = 0,84

52

8 32

8

Positivo Negativo

Positivo

Negativo

Observadorno 1

Observador no 2

60 40 100

40

60

Concordância observada

Observada = (52+32) / 100 = 0,84

52

8 32

8

Positivo Negativo

Positivo

Negativo

Observadorno 1

Observador no 2

60 40 100

40

60

Concordância observada

Observada = (52+32) / 100 = 0,84

52

8 32

8

Positivo Negativo

Positivo

Negativo

Observadorno 1

Observador no 2

60 40 100

40

60

Concordância observada

Observada = (52+32) / 100 = 0,84

36

24 16

24

Positivo Negativo

Positivo

Negativo

Observadorno 1

Observador no 2

60 40 100

40

60

Concordância esperada por acaso

Esperada = (36+16) / 100 = 0,52

36

24 16

24

Positivo Negativo

Positivo

Negativo

Observadorno 1

Observador no 2

60 40 100

40

60

Concordância esperada por acaso

Esperada = (36+16) / 100 = 0,52

36

24 16

24

Positivo Negativo

Positivo

Negativo

Observadorno 1

Observador no 2

60 40 100

40

60

Concordância esperada por acaso

Esperada = (36+16) / 100 = 0,52

36

24 16

24

Positivo Negativo

Positivo

Negativo

Observadorno 1

Observador no 2

60 40 100

40

60

Concordância esperada por acaso

Esperada = (36+16) / 100 = 0,52

36

24 16

24

Positivo Negativo

Positivo

Negativo

Observadorno 1

Observador no 2

60 40 100

40

60

Concordância esperada por acaso

Esperada = (36+16) / 100 = 0,52

36

24 16

24

Positivo Negativo

Positivo

Negativo

Observadorno 1

Observador no 2

60 40 100

40

60

Concordância esperada por acaso

Esperada = (36+16) / 100 = 0,52

Concordância observada - Concordância esperada

kappa = ————————————————————————

1 - (Concordância esperada)

Para dados em categorias:

Concordância observada - Concordância esperada

kappa = ————————————————————————

1 - (Concordância esperada)

Para dados em categorias:

0,84 – 0,52 0,32

kappa = —————— = ——— = 0,67 ou 67%

1 – 0,52 0,48

Concordância observada - Concordância esperada

kappa = ————————————————————————

1 - (Concordância esperada)

Para dados em categorias:

0,84 – 0,52 0,32

kappa = —————— = ——— = 0,67 ou 67%

1 – 0,52 0,48

Concordância observada - Concordância esperada

kappa = ————————————————————————

1 - (Concordância esperada)

Para dados em categorias:

0,84 – 0,52 0,32

kappa = —————— = ——— = 0,67 ou 67%

1 – 0,52 0,48

Concordância nula 0

Concordância completa 100

Concordância nula 0

Concordância completa 100

Concordância observada

84

Concordância nula 0

Concordância completa 100

Concordância observada

Concordância esperada por acaso

52

84

Concordância nula 0

Concordância completa 100

Concordância observada

Concordância esperada por acaso

Potencial concordância além do acaso

52

84

Concordância nula 0

Concordância completa 100

Concordância observada

Concordância esperada por acaso

Potencial concordância além do acaso

52

84

Concordância nula 0

Concordância completa 100

Concordância observada

Concordância esperada por acaso

Potencial concordância além do acaso

52

84

KAPPA

0,75

KAPPA Concordância

0,75 Excelente

KAPPA Concordância

0,75 Excelente

0,50 – 0,74 Boa

KAPPA Concordância

0,75 Excelente

0,50 – 0,74 Boa

0,25 – 0,49 Razoável

KAPPA Concordância

0,75 Excelente

0,50 – 0,74 Boa

0,25 – 0,49 Razoável

< 0,25 Ruim

Medida de concordância para variáveis numéricas:

coeficiente de correlação intraclasse

Imagine que dois observadores,

usando o mesmo estetoscópio especial

com saída dupla em “Y”,

registrassem ao mesmo tempo

a pressão arterial sistólica (pas)

de 10 diferentes pessoas.

obs

123456789

10

pas1

120124136138140144146150154160

pas2

130134146148150154156160164170

Imagine que dois observadores,

usando o mesmo estetoscópio especial

com saída dupla em “Y”,

registrassem ao mesmo tempo

a pressão arterial sistólica (pas)

de 10 diferentes pessoas.

obs

123456789

10

pas1

120124136138140144146150154160

pas2

130134146148150154156160164170

Imagine que dois observadores,

usando o mesmo estetoscópio especial

com saída dupla em “Y”,

registrassem ao mesmo tempo

a pressão arterial sistólica (pas)

de 10 diferentes pessoas.

Registros feitos pelo observador 1

obs

123456789

10

pas1

120124136138140144146150154160

pas2

130134146148150154156160164170

Imagine que dois observadores,

usando o mesmo estetoscópio especial

com saída dupla em “Y”,

registrassem ao mesmo tempo

a pressão arterial sistólica (pas)

de 10 diferentes pessoas.

Registros feitos pelo observador 1

Registros feitos pelo observador 2

120

130

140

150

160

170

180

120 130 140 150 160 170 180

obs pas1 pas2

1 120 1302 124 1343 136 1464 138 1485 140 1506 144 1547 146 1568 150 1609 154 164

10 160 170

120

130

140

150

160

170

180

120 130 140 150 160 170 180

obs pas1 pas2

1 120 1302 124 1343 136 1464 138 1485 140 1506 144 1547 146 1568 150 1609 154 164

10 160 170

120

130

140

150

160

170

180

120 130 140 150 160 170 180

obs pas1 pas2

1 120 1302 124 1343 136 1464 138 1485 140 1506 144 1547 146 1568 150 1609 154 164

10 160 170

120

130

140

150

160

170

180

120 130 140 150 160 170 180

obs pas1 pas2

1 120 1302 124 1343 136 1464 138 1485 140 1506 144 1547 146 1568 150 1609 154 164

10 160 170

120

130

140

150

160

170

180

120 130 140 150 160 170 180

obs pas1 pas2

1 120 1302 124 1343 136 1464 138 1485 140 1506 144 1547 146 1568 150 1609 154 164

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1 120 1302 124 1343 136 1464 138 1485 140 1506 144 1547 146 1568 150 1609 154 164

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CORRELAÇÃO PERFEIT

A !

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CORRELAÇÃO PERFEIT

A !

Coeficiente de correlação linear (r) = 1,00

120

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1 120 1302 124 1343 136 1464 138 1485 140 1506 144 1547 146 1568 150 1609 154 16410 160 170

No entanto, os registros de pas diferem sistematicamente em

10 mmHg !

120

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No entanto, os registros de pas diferem sistematicamente em

10 mmHg !

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1 120 1302 124 1343 136 1464 138 1485 140 1506 144 1547 146 1568 150 1609 154 16410 160 170

No entanto, os registros de pas diferem sistematicamente em

10 mmHg !

O coeficiente de correlação intraclasse (CCI) leva em conta essa discrepância:

120

130

140

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No entanto, os registros de pas diferem sistematicamente em

10 mmHg !

O coeficiente de correlação intraclasse (CCI) leva em conta essa discrepância:

CCI = 0,758

Endoscopy 1997; 29:620-5

Interobserver agreement in the staging of rectal cancerusing endoscopic ultrasonography

Burtin P, Rabot AF, Heresbach D, Carpentier S, Rousselet MC, Le Berre N, Boyer J

BACKGROUND AND STUDY AIMS: Inrectal tumors invasion of the rectal fat andperirectal lymph nodes are generally regardedas independent prognostic factors in mostprospective series. There are no studies in theliterature concerning interobserver agreementon the staging of rectal cancer by endorectalultrasonography (EUS). The aim of the presentstudy was to assess interobserver agreementusing EUS in the TN staging of rectal cancer.

PATIENTS AND METHODS: Thirty-sevenpatients with rectal cancer were investigated attwo centers using EUS as part of thepretherapeutic staging (Olympus EUM-3 orEUM-20). All examinations were videotapedand reviewed six months later by fourindependent observers who assessed the stageof the tumor (from uT1 to uT4) and lymphaticinvasion on a blinded basis. When the tumorwas assessed as uT3, the observers specified thedegree of involvement of the rectal fat (inmillimeters). Interobserver agreement wasestimated using the kappa coefficient (k) andthe intraclass correlation coefficient (ICC).Agreement was classed as poor (k < 0.40), fairto good (0.40 < or = k < 0.75) or excellent (k <or = 0.75).

RESULTS: Agreement was fair for uT1tumors (k = 0.40) and poor for uT2 tumors (k =0.20). Agreement was good (k = 0.58; CI 0.51to 0.65) for uT3 tumors; there was a significantinterobserver correlation for the exact measureof the extent of rectal fat (ICC = 0.65). Theagreement was also good (k = 0.54, CI 0.47 to0.61) for metastatic lymph nodes.

CONCLUSION: As in the case of esophagealcancer, interobserver agreement on the stagingof uT2 tumors is poor with EUS. Theevaluation of rectal tumors with a poorprognosis shows good interobserver agreement.

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Na maioriade trabalhos prospectivos sobre tumores retais, ainvasão da gordura retal e a invasão dos linfonodosperirretais costumam ser consideradas fatores prog-nósticos independentes. Não há na literatura estudosobre a concordância inter-observador no estadia-mento do câncer retal pela ultrassonografia endorre-tal (EUS). O objetivo deste estudo foi avaliar aconcordância inter-observador, usando a EUS noestadiamento TN (tumor-node) do câncer retal.

PACIENTES E MÉTODOS: Trinta e setepacientes com câncer retal foram examinadospor EUS (marca Olympus, modelos EUM-3 ouEUM-20) em dois centros, como parte do esta-diamento pré-terapêutico. Todos os exames fo-ram gravados em vídeo e revistos seis mesesdepois por quatro observadores independentes,que avaliaram de forma mascarada o estádio dotumor (de uT1 a uT4) e a situação dos linfono-dos. Quando o tumor era avaliado como uT3, oobservador especificava o grau de acometimen-to da gordura retal (em milímetros). A concordânciainter-observador foi estimada pelo índice kappa (k)e pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI), eclassificada como fraca (k<0,40), razoável para boa(0,40k<0,75) ou excelente (k0,75).

RESULTADOS: A concordância foi razoável emtumores uT1 (k=0,40) e fraca em tumores uT2(k=0,20). Foi boa (k=0,58; IC de 95%: 0,51-0,65)em tumores uT3, com significante correlação inter-observador na medida de acometimento da gorduraretal (CCI=0,65). A concordância também foi boa(k=0,54; IC de 95%: 0,47-0,61) em linfonodosmetastáticos.

CONCLUSÃO: Assim como ocorre no de câncerdo esôfago, a concordância inter-observador é fracapela EUS no estadiamento de tumores uT2. Já aavaliação de tumores retais de mau prognósticomostra boa concordância inter-observador.

PÁGINA G

Endoscopy 1997; 29:620-5

Interobserver agreement in the staging of rectal cancerusing endoscopic ultrasonography

Burtin P, Rabot AF, Heresbach D, Carpentier S, Rousselet MC, Le Berre N, Boyer J

Endoscopy 1997; 29:620-5

Interobserver agreement in the staging of rectal cancerusing endoscopic ultrasonography

Burtin P, Rabot AF, Heresbach D, Carpentier S, Rousselet MC, Le Berre N, Boyer J

BACKGROUND AND STUDY AIMS: Inrectal tumors invasion of the rectal fat andperirectal lymph nodes are generally regardedas independent prognostic factors in mostprospective series. There are no studies in theliterature concerning interobserver agreementon the staging of rectal cancer by endorectalultrasonography (EUS). The aim of the presentstudy was to assess interobserver agreementusing EUS in the TN staging of rectal cancer.

PATIENTS AND METHODS: Thirty-sevenpatients with rectal cancer were investigated attwo centers using EUS as part of thepretherapeutic staging (Olympus EUM-3 orEUM-20). All examinations were videotapedand reviewed six months later by fourindependent observers who assessed the stageof the tumor (from uT1 to uT4) and lymphaticinvasion on a blinded basis. When the tumorwas assessed as uT3, the observers specified thedegree of involvement of the rectal fat (inmillimeters). Interobserver agreement wasestimated using the kappa coefficient (k) andthe intraclass correlation coefficient (ICC).Agreement was classed as poor (k < 0.40), fairto good (0.40 < or = k < 0.75) or excellent (k <or = 0.75).

RESULTS: Agreement was fair for uT1tumors (k = 0.40) and poor for uT2 tumors (k =0.20). Agreement was good (k = 0.58; CI 0.51to 0.65) for uT3 tumors; there was a significantinterobserver correlation for the exact measureof the extent of rectal fat (ICC = 0.65). Theagreement was also good (k = 0.54, CI 0.47 to0.61) for metastatic lymph nodes.

CONCLUSION: As in the case of esophagealcancer, interobserver agreement on the stagingof uT2 tumors is poor with EUS. Theevaluation of rectal tumors with a poorprognosis shows good interobserver agreement.

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Na maioriade trabalhos prospectivos sobre tumores retais, ainvasão da gordura retal e a invasão dos linfonodosperirretais costumam ser consideradas fatores prog-nósticos independentes. Não há na literatura estudosobre a concordância inter-observador no estadia-mento do câncer retal pela ultrassonografia endorre-tal (EUS). O objetivo deste estudo foi avaliar aconcordância inter-observador, usando a EUS noestadiamento TN (tumor-node) do câncer retal.

PACIENTES E MÉTODOS: Trinta e setepacientes com câncer retal foram examinadospor EUS (marca Olympus, modelos EUM-3 ouEUM-20) em dois centros, como parte do esta-diamento pré-terapêutico. Todos os exames fo-ram gravados em vídeo e revistos seis mesesdepois por quatro observadores independentes,que avaliaram de forma mascarada o estádio dotumor (de uT1 a uT4) e a situação dos linfono-dos. Quando o tumor era avaliado como uT3, oobservador especificava o grau de acometimen-to da gordura retal (em milímetros). A concordânciainter-observador foi estimada pelo índice kappa (k)e pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI), eclassificada como fraca (k<0,40), razoável para boa(0,40k<0,75) ou excelente (k0,75).

RESULTADOS: A concordância foi razoável emtumores uT1 (k=0,40) e fraca em tumores uT2(k=0,20). Foi boa (k=0,58; IC de 95%: 0,51-0,65)em tumores uT3, com significante correlação inter-observador na medida de acometimento da gorduraretal (CCI=0,65). A concordância também foi boa(k=0,54; IC de 95%: 0,47-0,61) em linfonodosmetastáticos.

CONCLUSÃO: Assim como ocorre no de câncerdo esôfago, a concordância inter-observador é fracapela EUS no estadiamento de tumores uT2. Já aavaliação de tumores retais de mau prognósticomostra boa concordância inter-observador.

Endoscopy 1997; 29:620-5

Interobserver agreement in the staging of rectal cancerusing endoscopic ultrasonography

Burtin P, Rabot AF, Heresbach D, Carpentier S, Rousselet MC, Le Berre N, Boyer J

BACKGROUND AND STUDY AIMS: Inrectal tumors invasion of the rectal fat andperirectal lymph nodes are generally regardedas independent prognostic factors in mostprospective series. There are no studies in theliterature concerning interobserver agreementon the staging of rectal cancer by endorectalultrasonography (EUS). The aim of the presentstudy was to assess interobserver agreementusing EUS in the TN staging of rectal cancer.

PATIENTS AND METHODS: Thirty-sevenpatients with rectal cancer were investigated attwo centers using EUS as part of thepretherapeutic staging (Olympus EUM-3 orEUM-20). All examinations were videotapedand reviewed six months later by fourindependent observers who assessed the stageof the tumor (from uT1 to uT4) and lymphaticinvasion on a blinded basis. When the tumorwas assessed as uT3, the observers specified thedegree of involvement of the rectal fat (inmillimeters). Interobserver agreement wasestimated using the kappa coefficient (k) andthe intraclass correlation coefficient (ICC).Agreement was classed as poor (k < 0.40), fairto good (0.40 < or = k < 0.75) or excellent (k <or = 0.75).

RESULTS: Agreement was fair for uT1tumors (k = 0.40) and poor for uT2 tumors (k =0.20). Agreement was good (k = 0.58; CI 0.51to 0.65) for uT3 tumors; there was a significantinterobserver correlation for the exact measureof the extent of rectal fat (ICC = 0.65). Theagreement was also good (k = 0.54, CI 0.47 to0.61) for metastatic lymph nodes.

CONCLUSION: As in the case of esophagealcancer, interobserver agreement on the stagingof uT2 tumors is poor with EUS. Theevaluation of rectal tumors with a poorprognosis shows good interobserver agreement.

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Na maioriade trabalhos prospectivos sobre tumores retais, ainvasão da gordura retal e a invasão dos linfonodosperirretais costumam ser consideradas fatores prog-nósticos independentes. Não há na literatura estudosobre a concordância inter-observador no estadia-mento do câncer retal pela ultrassonografia endorre-tal (EUS). O objetivo deste estudo foi avaliar aconcordância inter-observador, usando a EUS noestadiamento TN (tumor-node) do câncer retal.

PACIENTES E MÉTODOS: Trinta e setepacientes com câncer retal foram examinadospor EUS (marca Olympus, modelos EUM-3 ouEUM-20) em dois centros, como parte do esta-diamento pré-terapêutico. Todos os exames fo-ram gravados em vídeo e revistos seis mesesdepois por quatro observadores independentes,que avaliaram de forma mascarada o estádio dotumor (de uT1 a uT4) e a situação dos linfono-dos. Quando o tumor era avaliado como uT3, oobservador especificava o grau de acometimen-to da gordura retal (em milímetros). A concordânciainter-observador foi estimada pelo índice kappa (k)e pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI), eclassificada como fraca (k<0,40), razoável para boa(0,40k<0,75) ou excelente (k0,75).

RESULTADOS: A concordância foi razoável emtumores uT1 (k=0,40) e fraca em tumores uT2(k=0,20). Foi boa (k=0,58; IC de 95%: 0,51-0,65)em tumores uT3, com significante correlação inter-observador na medida de acometimento da gorduraretal (CCI=0,65). A concordância também foi boa(k=0,54; IC de 95%: 0,47-0,61) em linfonodosmetastáticos.

CONCLUSÃO: Assim como ocorre no de câncerdo esôfago, a concordância inter-observador é fracapela EUS no estadiamento de tumores uT2. Já aavaliação de tumores retais de mau prognósticomostra boa concordância inter-observador.