Excreção 07.11

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fisiologia 1414

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F S L 1 0 1 5 – F I S I O L O G I A A N I M A L C O M PA R A D AP R O F. D R . B E R N A R D O B A L D I S S E R O T T O

BRUNA KIST BRUSIUSCARLOS EDUARDO DE SOUZA

BRENERKAREN LUISE MOREIRA

Excreção

Introdução

O que é EXCREÇÃO?

Mecanismo que estabelece o equilíbrio dinâmico interior do corpo, e entre o corpo e o meio ambiente (homeostase).

Introdução

Qual a função de um órgão excretor?

Princípio básico: manutenção de um meio interno constante.

Qualquer material captado pelo organismo deve ser

equilibrado pela remoção de igual quantidade do material.

Através da excreção são eliminadas substâncias tóxicas do

organismo (como resíduos nitrogenados provenientes do

metabolismo de proteínas) e substâncias não tóxicas que se

encontram em concentrações elevadas em determinado

momento.

Introdução

Quais as principais funções dos SISTEMAS EXCRETORES?

manutenção de concentrações apropriadas de solutos

manutenção de um volume corpóreo adequado

eliminação de produtos metabólicos

eliminação de substâncias estranhas

são responsáveis ainda pelos controle hídrico e de sais do

organismo (osmorregulação ou regulação osmótica)

Processos básicos

ULTRAFILTRAÇÃO:

Pressão força fluido através de uma membrana

semipermeável, que retêm proteínas e grandes

moléculas, porém permite passagem de água e

pequenos solutos moleculares, como sais, açúcares

e aminoácidos.

Processos básicos

Processos básicos

TRANSPORTE ATIVO:

Movimento de soluto contra um gradiente

eletroquímico, por processos que requerem energia

metabólica.

Se o transporte ativo for do animal para luz :

secreção ativa.

Se o transporte for da luz para o animal:

reabsorção ativa.

Excreção

A maioria dos alimentos que os animais ingerem contém: carboidratos,

lipídeos e proteínas, além de quantidade menores de ácidos nucléicos.

Quando os carboidratos e os lipídeos são metabolizados, há formação de

CO2 e água, como produtos finais da oxidação.

O metabolismo oxidativo de proteínas e de ácidos nucléicos também

produz CO2 e água, mas além disso, o nitrogênio ligado quimicamente a

esses nutrientes leva à formação de alguns produtos que contêm

nitrogênio, sendo os de maior interesse a amônia, a uréia e o ácido úrico.

Excreção de nitrogênio

AMÔNIA (NH3):

TÓXICA.

A digestão de proteínas fornece aminoácidos que serão utilizados, em parte, na síntese de novas proteínas pelo organismo e em parte, como fonte de energia. No segundo caso, os aminoácidos perdem o radical amina (NH2), resultando na produção de amônia (NH3).

A maioria dos invertebrados aquáticos excreta amônia como produto final do metabolismo proteico.

Animais que sintetizam amônia são chamados de amoniotélicos.

Excreção de nitrogênio

URÉIA:

MODERADAMENTE TÓXICA.

Sua síntese inicia-se com a conjugação da amônia e dióxido de carbono com fosfato.

Animais que sintetizam uréia são chamados de ureotélicos.

Excreção de nitrogênio

ÁCIDO ÚRICO:

pode ser considerado uma adaptação bem-sucedida á conservação de água no habitat terrestre.

prevalece nos insetos, nos caracóis terrestres, na maioria dos répteis e nas aves.

Vacúolos Contráteis

Função primária: são responsáveis pelo equilíbrio osmótico, ao eliminarem o excesso de água nas células.

Em protozoários e esponjas.

As formas de água doce são hiperosmóticas em relação ao meio em que vivem e permeáveis à água, sendo assim, tendem a inchar como resultado do influxo osmótico da água.

Necessitam constantemente expelir água e repor solutos perdidos, provavelmente pela captação ativa de sais do meio externo.

Vacúolos Contráteis

A observação microscópica de um vacúolo contrátil de

um protozoário de água doce, revela alterações cíclicas

contínuas.

Ele coleta fluido e gradualmente aumenta de volume,

até atingir um tamanho crítico, quando então, expele

seu conteúdo e diminui de tamanho, após começa a

avolumar-se novamente, repetindo o ciclo.

Órgãos Excretores de Invertebrados

Protonefrídios: sistema ramificado de túbulos que possui uma extremidade fechada (célula flama) e uma extremidade aberta Batimento dos flagelos - pressão negativa - “suga” fluido

para porção tubular – água e metabólitos são recuperados Platelmintos, asquelmintos

www.infoescola.com

Órgãos Excretores de Invertebrados

Metanefrídios: conexão com o celoma por meio de uma estrutura em forma de funil (nefróstoma) Fluido do celoma “sugado” através nefróstoma - íons

absorvidos no túbulo - urina diluída Anelídeos

osmoregandexcretion.wikispaces.com

Órgãos Excretores de Invertebrados

Rim dos moluscos Semelhante aos metanefrídios Fluido formado por ultrafiltração do sangue – reabsorção

seletiva (glicose e aminoácidos) e secreção Animais marinhos = menor reabsorção de água

Glândula antenal dos crustáceos Glândula verde Bolsa terminal – labirinto – canal nefridial – bexiga – poro

excretor próximo à base das antenas Crustáceos marinhos serve para reter K+ Ca+ eliminar

Mg+ e sulfato Canal nefridial = urina diluida

Órgãos Excretores de Invertebrados

Órgãos Excretores de Invertebrados

Túbulos de Malpighi Insetos Estruturas com fundo cego Função = formação urina primária

KCl ou NaCl secretado do sangue para o lúmen do túbulo (transporte ativo)

Cl- acompanha passivamente o K+ Outros solutos entram no túbulo passivamente (aa, açúcares,

toxinas...) Proteínas não entram devido seu tamanho molecular grande

Reto reabsorve grande parte da água, K+, Na+ e Cl- Reto secreta H+ (sangue -> urina), essa acidificação

contribui para a precipitação do ácido úrico e urato

Órgãos Excretores de Invertebrados

Excreção em Vertebrados

Princípio de filtração-reabsorção

secreção tubular

Excreção em Vertebrados

Mecanismo de reabsorção

Rim de filtração-reabsorção

glicoseaminoácidos

vitaminas

99% reabsorvido

1% excretado

Excreção em Vertebrados

Néfron: unidade morfofuncional dos rins

Estrutura

Estrutura

Excreção em Vertebrados

Alça de Henle

avesmamíferos

peixesanfíbiosrépteis

↑ [urina]

↓ [urina]

Excreção em Vertebrados

Filtração

Reabsorção tubular

Secreção tubular

Excreção em Vertebrados

rins aglomerulares: urina formada por secreção de íons divalentes, Na+ e Cl-

Encontrados em alguns teleósteos marinhos, alguns anfíbios e répteis de ambientes secos

Excreção em Vertebrados

Myxine rim com glomérulo e túbulo curto semelhante ao proximal filtração sem reabsorção controle dos íons é extrarrenal

Excreção em Vertebrados

Excreção em Vertebrados

Excreção em Vertebrados

Aves: produção de urina com concentração 2 vezes superior à do plasma

Mamíferos: produção de urina com concentração 25 vezes superior à do plasma.

Quanto mais comprida a alça de Henle, maior a habilidade de concentrar a urina.

Excreção em Vertebrados

Conclusão

Excreção é o processo pelo qual os produtos residuais do

metabolismo e outros materiais sem utilidade são eliminados do

organismo. Este processo é realizado pelos pulmões, rins e pele.

A excreção é um processo essencial em todas as formas de vida.

Em organismos unicelulares os resíduos são eliminados através

da superfície da célula. Nos organismos pluricelulares há

métodos de excreção mais complexos: Plantas vasculares

eliminam gases por estômatos na superfície das folhas. Animais

possuem órgãos excretores.

Conclusão

Eliminação de substancias tóxicas de origem celular. Amônia, uréia

e ácido úrico são substancias tóxicas nitrogenadas, originadas do

metabolismo das proteínas. Acima de certa concentração nos

líquidos biológicos, causam intoxicação das células e até a morte.

Osmorregulação: todas as células do organismo estão mergulhadas

no sangue e em outros fluidos, com os quais se mantêm em

equilíbrio osmótico. Qualquer modificação na concentração desses

fluidos afeta diretamente as células, acarretando a entrada ou

perda excessiva de água, no ultimo caso a chamada desidratação.

Referências Bibliográficas

Hill, R.W.; Wyse, G.A.; Anderson, M. Animal physiology. Sinauer Associates, Inc., Sunderland, 2004, 770p.

Schmidt-Nielsen K. Fisiologia Animal: Adaptação e Meio Ambiente. 5a. ed. Rio de Janeiro: Livraria Santos Editora , 2002

Pough, F.H.; Heiser, J.B.; McFarland, W.N. A vida dos vertebrados. 3ª. ed., Atheneu Editora, São Paulo, 2003, 699p.

Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de Fisiologia Animal. 2ª Edição. Ed. Artmed, 2010.

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