Expansão marítima e comercial absolutismo-mercantilismo

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EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL

SÉC. XV

Profª: Daniela TorresProfª: Daniela Torres

ROTAS DAS ESPECIARIAS

DOMÍNIOS ÁRABES

PORTUGAL

FORMAÇÃO DE PORTUGAL

Portugal foi governado por mais de 200 anos pelos reis da dinastia de Borgonha; no reinado de D. Dinis (1279-1325) iniciou-se um período de organização interna do país.

Em 1383, com a morte do Rei D. Fernando, que não deixou um sucessor do sexo masculino, a dinastia de Borgonha chegou ao final. A rainha, D. Leonor Teles, assumiu o poder como regente e estava disposta a entregar o trono português a sua filha Beatriz, casada com o rei de Castela.

Assim, apoiado por comerciantes e banqueiros, D. João, filho bastardo de D. Fernando, saiu-se vitorioso, preservando a independência política de Portugal, dando início à Dinastia de Avis. Esse evento ficou conhecido como Revolução de Avis.

MOTIVOS PARA A EXPANSÃO:

Conquista de CONSTANTINOPLA (1453)

Necessidade de NOVOS MERCADOS Falta de METAIS PRECIOSOS INTERESSE dos Estados nacionais Propagação da FÉ CRISTÃ AMBIÇÃO material PROGRESSO tecnológico

NOVAS INVENÇÕES

PIONEIRISMO PORTUGUÊS

Centralização administrativa

MercantilismoAusência de GuerrasEscola de SagresPosição Geográfica

Favorável

PORTUGUESES CHEGARAM À ÍNDIA

Em 1498, Vasco da Gama chega às Índias e retorna em 1499, com um carregamento que superou em 60 vezes o custo da expedição.

Em 9 de março de 1500, Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa com destino à Calicute (Índia) com uma tripulação de 1500 pessoas. Acabou “descobrindo” o Brasil em 22 de abril de 1500.

PORTUGUESES CHEGARAM AO BRASIL

Carta de Pero Vaz DE Caminha

“Esta terra, senhor, é muito chã e muito formosa. Nela até agora não podemos saber se haja ouro, nem prata, nem nenhuma coisa de metal...; porém a terra em si é de muito bons ares; as águas são muitas, infindas; em tal maneira é graciosa, que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela de tudo; porém o melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente...”

NAVEGAÇÕES PORTUGUESAS

ESPANHA

ESPANHAA Espanha se atrasou no processo

de Expansão Marítima graças a sua Guerra de Reconquista.

No mesmo ano da expulsão definitiva dos muçulmanos do último território espanhol ainda ocupado (Granada) Colombo alcança a América.

DESCOBRIMENTO DA AMÉRICA

Com três caravelas (Santa Maria, Pinta e Nina) concedidas pelos reis espanhóis, Colombo e sua tripulação partiram do porto de Palos em 3 de agosto de 1492. Em 12 de outubro, chegaram à América, mas pensavam ter alcançado a Índia. Por isso, os habitantes da nova terra foram chamados de índios.

NAVEGAÇÕES ESPANHOLAS

DIVISÃO DO MUNDO

INGLESES, FRANCESES E ESPANHÓIS Tentando descobrir novos caminhos

para as Índias esses países procuravam uma passagem noroeste para a Ásia.

Não acharam a “tal passagem” e dedicaram-se a ocupar e explorar as terras da América do Norte, além de praticarem pirataria, inclusive com a ajuda dos corsários.

MERCANTILISMO

ATENÇÃO Poderíamos conceituar mercantilismo, como política econômica do Estado Absolutista ou doutrina econômica estabelecida pelos países da Europa nos séculos XVI e XVII (16 e 17). Mas, quando estamos estudando para o vestibular o conceito é o que menos interessa .

SE LIGUE NO MERCANTILISMO.

As formas de mercantilismo: Mercantilismo metalístico ou bulionista, a

Espanha viveu essa experiência. Mercantilismo industrial - a França é o seu

melhor representante; também chamado de Golbertismo.

Mercantilismo comercial, tendo a Inglaterra seu expoente.

Mercantilismo industrial e comercial- experiência Holandesa.

Mercantilismo de plantagem- experiência Portuguesa baseada na produção tropical.

CARACTERÍSTICAS DO MERCANTILISMO

É a sua engrenagem, seu funcionamento, que você não deve esquecer. É assim que aparece nas questões de vestibular: balança comercial favorável, protecionismo, monopólio e o intervencionismo estatal; não esquecer que no mercantilismo o ESTADO controla a economia.

A ocupação portuguesa estruturou-se nos termos da política econômica mercantilista.

O mercantilismo não foi um sistema econômico e, portanto, não pode ser considerado um modo de produção, terminologia que se aplica ao feudalismo. O mercantilismo é a lógica econômica da transição do feudalismo para o capitalismo.

TRATADOS E LIMITES E EXPANSÃO PORTUGUESA

Portugal depois do domínio espanhol.

Depois de 60 anos os espanhóis deixaram o reino português uma herança desastrosa. Portugal passou a ser dependente da economia inglesa; isso se agravou a partir de 1642 quando o país concede à Inglaterra o tratamento de nação mais favorecida. o Tratado de Methuen estabelecia a redução de impostos sobre os vinhos portugueses e sobre os tecidos ingleses, conhecidos também como Tratado de Panos e Vinhos.

ABSOLUTISMO

Fundi-se com o mercantilismo, é normal encontrarmos uma fusão entre eles. Podemos aplicar um conceito de mercantilismo: como política econômica do absolutismo, ou ABSOLUTISMO, como doutrina política da economia mercantil. Veja os exemplos nas características do mercantilismo: O intervencionismo estatal, o estado e o rei são praticamente as mesmas coisas; o monopólio que é concedido pelo rei.

Tem o seu principal expoente Luis XVI, “o Estado sou eu ou o Estado é meu”. O rei era o dono da vida e da morte na sociedade francesa, ocupante dos cargos mais importante de seu governo. O rei acumulava funções como: Chefe Supremo do Exército, O supremo mandatário do Tribunal de Justiça.

Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.

Exemplos de alguns reis deste período :

Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII

Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII

Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.

Fernando e Isabel - governaram a Espanha no século XVI.

ETAPAS DE FORMAÇÃO DO ABSOLUTISMO

Insurreições camponesas – enfraquecem a nobreza.

Insurreições urbanas – reduz o poder da nobreza e corrompe a burguesia.

Desenvolvimento do comércio – Gera a centralização do poder nas mãos do Rei.

Guerras – Exigiram disciplina e comando centralizado.

EVOLUÇÃO DO ABSOLUTISMO

Expansão marítima e desenvolvimento do comércio internacional.

Reforma Protestante. Exploração das colônias

Maquiavel- escreveu a obra: O príncipe, nele o autor reconhece que o chefe de estado pode tudo para se manter no poder

( os fins justificam o meio).

Jacques Bossuet - escreveu a origem da sagrada escritura, nela o rei tem a autoridade dada por Deus

Thomas Hobbes – escreveu Leviatã, a obra define a sociedade como um caos, e para regular,administrar esse “ monstro”, o rei aparece com todas suas potencialidades.

AS TEÓRICOS ABSOLUTISTAS

Jean Bodin - autor de “A República” defende a idéia da soberania não partilhada. Para ele o poder também emana de Deus e o príncipe tem o poder de legislar sem precisar do consentimento de quem quer que seja.

Hugo Grotius - defende o governo despótico, o poder ilimitado do estado, afirmando que sem ele estabeleceria o caos e a turbulência política.

AS TEÓRICOS ABSOLUTISTAS

Não podemos esquecer que:

O governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um reino, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional. 

Podemos citar como principais características do sistema econômico mercantilista: Metalismo, Industrialização, Protecionismo Alfandegário, Pacto Colonial, Balança Comercial Favorável.