Família cactaceae

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Santana do Ipanema2014

Universidade Estadual de Alagoas – UNEALCurso: Ciências Biológicas

Disciplina: Sistemática Vegetal

Aldean Lima de SouzaDanivia MouraMaria Regina de Oliveira

CACTACEAE

1. INTRODUÇÃOA família Cactaceae, com mais de 100 gêneros e aproximadamente 2000 espécies, apresenta distribuição neotropical, originárias principalmente do México, América do Norte e América do Sul; no Brasil existem cerca de 40 gêneros e mais de 200 espécies.

Distribuição das Cactáceas e suculentas pelo mundo. Fonte: Modificado de Hewitt, 1997.

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• É uma das mais importantes famílias da divisão Magnoliophyta, apresentando uma nítida vocação para ambientes secos (xerófitos), com exceção das espécies epífitas, originárias das florestas tropicais.

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• Acredita-se que os cactos evoluíram com a Separação dos continentes.

• Perspectiva de vida entre 25 a 300 anos.

1. INTRODUÇÃO

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• A palavra cactus vem do grego Κακτος kaktos, empregada antigamente para designar uma espécie de cardo espinhoso, e foi escolhida como nome genérico cactus.

• Reino: Plantae • Divisão: Magnoliophyta• Classe: Magnoliopsida• Ordem: Caryophyllales• Família: Cactaceae

2. DEFINIÇÃO

Cereus jamacaru

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2. DIVISÃO GEOGRÁFICA

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O sistema como descrito em The Evolution and Classification of Flowering Plants (1988)Magnoliophyta (plantas com flor)

3. DIVISÃO TAXONÔMICA

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Classe Magnoliopsida (dicotiledônea) subclasse II. Hamamelidae ordem 11. Casuarinales família 1. Casuarinaceae subclasse III. Caryophyllidae ordem 1. Caryophyllales

família 1. Phytolaccaceae família 2. Achatocarpaceae família 3. Nyctaginaceae família 4. Aizoaceae

família 5. Didiereacea família 6. Cactaceae

3. DIVISÃO TAXONÔMICA

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4. EVOLUÇÃO

• Estudos das prováveis relações evolutivas entre as espécies indicam que a subfamília mais antiga das cactáceas seria PERESKIOIDEAE, cujos indivíduos apresentam folhas inteiras e que, com o passar de milhões de anos, foram adaptando-se aos locais de climas mais hostis, onde suas folhas se atrofiaram e se esclerificaram dando origem aos atuais espinhos que podemos observar

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5. CARACTERÍSTICAS GERAIS

Principais clados:AngiospermasMagnollideasMonocotiledôneasCommelinideasEudicotiledoneasNucleo eudicotiledoneas

A)4.1 Raízes: Possuem a função de sustentação, absorção de água e sais minerais.

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B) 4.2 Caule: As cactáceas armazenam água no tecido esponjoso do caule. Este, na maioria das espécies, é clorofilado e, portanto, local onde ocorre a fotossíntese.

5. CARACTERÍSTICAS GERAIS

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• C) 4.3 Folha:• Somente podem ser

observadas folhas inteiras nos gêneros Pereskia, Quiabentia (nativos do Brasil) e Pereskiopsis. Em Opuntia spp. as folhas podem ser observadas nos cladódios jovens, são caducas (caem depois de curto período de tempo) e subuladas (com estreitamento em direção ao ápice, terminando em ponta fina).

5. CARACTERÍSTICAS GERAIS

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D) 4.4 Aréolas: São as gemas das cactáceas.

5. CARACTERÍSTICAS GERAIS

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E) 4.5 Espinhos: Os espinhos são folhas

modificadas e possuem diferentes formatos. Protegem o tronco contra alguns predadores;

Condensa a umidade atmosférica para absorção pela raiz ;

Também servem para camuflar a planta;

Podem ser robustos, lenhosas ou peludos, farpado, preso ou curvos e de várias cores.

5. CARACTERÍSTICAS GERAIS

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5. CARACTERÍSTICAS GERAIS

Tipos de espinhos

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F) 4.6 Flores: As flores “brotam das aréolas próximas ao ápice dos talos, em coroas ou em fileiras longitudinais.

5. CARACTERÍSTICAS GERAIS

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G) 4.7 Fruto: O fruto provém da transformação do ovário após a polinização. Podem apresentar diferentes formatos e ser tomentosos, espinhosos ou escamosos.

5. CARACTERÍSTICAS GERAIS

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• Adaptação• Abre os estômatos apenas durante a noite

• Hormônio auxina• Giberulina induz a germinação

• Geralmente vivem em ambientes secos.

5. CARACTERÍSTICAS GERAIS

4.8 Fisiologia

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• Morfologia • Como a maioria das plantas superiores, os cactos são providos de raízes, folhas, flores, frutos e sementes. Possuem ainda órgãos mais específicos do grupo, como aréolas e espinhos (folhas modificadas).

5. CARACTERÍSTICAS GERAIS

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• Ocorre com a polinização das flores, o desenvolvimento do frutos e a dispersão das sementes, que pode acontecer através do vento, da chuva, ou por animais que ingerem seus frutos e defecam as sementes limpas e prontas para germinar.

6. REPRODUÇÃO

Echinopsis

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IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

• Paisagismo;• Jardins em regiões áridas;• Jardins decorativos dos climas mais quentes;

• Cercas vivas como segurança;• Cobiçadas por colecionadores;• Potencial ornamental; • Alguns produzem frutas comestíveis, como o Hylocereus que produz a fruta do dragão ou Pitaya;

• Alimento para animais.

7. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

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• Dentre as ameaçadas podemos citar: Ariocarpus, Astrophytum, Aztekium, Backebergia, Coryphanta, Echinocereus, Eichinomastus, Leuchtenbergia, Mammillaria, Pediocactus, Pelecyphora, Sclerocactus, Turbinicarpus e Wilcoxia.

• Opuntia cochenillifera –Quando os espanhóis chegaram ao Novo Mundo, deram início a suas próprias plantações e enviaram esta tintura para a Espanha. Atualmente existem muitas plantações no México para utilizar o corante em alimentos e batons.

8. CURIOSIDADES

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• Muitos espinhos de cactáceas são utilizados como palitos, agulhas ou pentes.

• Mammillaria bocasana– seu espinho é usado como anzol no México.

• Calibanus hookeri (México) - contém uma substância parecida com sabão.

• Trichocereus pasacana - usado para construção de casas e como lenha na fronteira da Bolívia com Argentina, onde existem poucas árvores.

• Ferocactus- espinhos usados para coleta de frutos.

8. CURIOSIDADES

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• A Opuntiapode ser usada para a produção de álcool.

• Opuntia ficus-indica- seus frutos são muito apreciados. No Brasil é conhecido como fígo-da-índia.

• Echinocereus triglochidiatus– os frutos são usados para a produção de geléia.

• Neowerdermanmia vorwerkii- (Bolívia) é cozida e comida como batata.

• Opuntia subulata (México) - seus brotos novos são descascados, cortados e fervidos para fazer “nopalitos”.

• Ferocactus wislizenisão adocicados em uma solução de açúcar para fazer um tipo de doce.

8. CURIOSIDADES

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• http://botanica.sp.gov.br/familia-cactaceae/, acessado em 23 de outubro de 2014 às 20h14min.

• BENEDITO, André Luiz Dadona; CORRADINI, Marcus Silva. Cultivo de Cactos e Suculentas. Prefeitura de Santo André. 2006.

9. REFERÊNCIAS

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