Fernando Fagundes Ferreira EACH/USP Gerson Francisco IFT/UNESP

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MODELAGEM DE SISTEMAS COMPLEXOS E ECONOFÍSICA. Fernando Fagundes Ferreira EACH/USP Gerson Francisco IFT/UNESP. INTRODUÇÃO. Tentativa de Definição. - PowerPoint PPT Presentation

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Fernando Fagundes FerreiraEACH/USP

Gerson Francisco IFT/UNESP

MODELAGEM DE SISTEMAS MODELAGEM DE SISTEMAS COMPLEXOSCOMPLEXOS

EE ECONOFÍSICAECONOFÍSICA

2

INTRODUÇÃO

Sistemas Complexos não possuem uma definição precisa, como em outras áreas do conhecimento. Contudo, um consenso sobre seu significado, embora vago, é o de um sistema formado por muitas partes que interagem de maneira não linear. Algumas propriedades genéricas desses sistemas auxiliam a identificação:

As componentes de um sistema complexo interagem dinamicamente; Estão confinadas em algum meio; Possuem capacidade de auto-organização; Ocorre feedback; Aparecem propriedades emergentes, ou seja, efeitos coletivos que não podem ser simplesmente deduzidos pela soma de suas partes.

Tentativa de Definição

3

EstatísticaProbabilidade

Física estatísticaSistemas Dinâmicos

Computação científicaProcessos estocásticos

Modelos baseados em agentes

INTRODUÇÃO

Tool Box

4

INTRODUÇÃO

TIPO DE ABORDAGEM

A análise e modelagem de sistemas complexos adotada aqui diz respeito à evolução temporal de alguma característica do sistema.

TERMINOLOGIA

Em estatística e econometria: Séries temporaisEm engenharia e biologia: Sinais.

5

INTRODUÇÃOExemplo: Atividade Elétrica Cerebral

6

INTRODUÇÃOExemplo: Mercado Financeiro

7

INTRODUÇÃOExemplo: Fenômenos Atmosféricos

8

ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃOObjetivos da Classificação

Linear DeterminísticoEstacionárioGaussianoPersistente

Não-Linear Estocástico Não-EstacionárioNão-GaussianoAnti-Persistente

.

.

.

.

.

.

9

Alguns Exemplos de Ferramentas para Análise

ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO

Inferência Estatística Reconstrução no Espaço de Fase Filtragem de Ruído Transformações Detrended Fluctuation Analysis Multifractal

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Métodos de Classificação

ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO

LINEARIDADE Surrogate data e estatística BDS DETERMINISMO Recurrence Plot, CWM, Complexidade ESTACIONARIDADE Raiz Unitária, Cross Prediction, Recurrence Time GAUSSIANIDADE Estimação da Curtose

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Modelagem Visando Previsão

ESTOCÁSTICO LINEAR Usar modelos tipo ARIMA DETERMINÍSTICO NÃO LINEAR RNA padrão, CWM, Método da Projeção ESTOCÁSTICO NÃO-LINEAR ESTACIONÁRIO Rede Neural de Hussmeier ESTOCÁSTICO NÃO-LINEAR NÃO-ESTACIONÁRIO ??? MODELAGEM BASEADA EM AGENTES (Econofísica)

MODELAGEM

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MODELAGEMUm Possível Roteiro

Entrada de Dados

Determinístico?

Estacionário?

????

não

não

sim

Linear?

não

sim

CWM

ARIMAsim

Redes Neurais

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ECONOFÍSICA

Porque os físicos estão no “business” de desenvolver modelos há pelo menos 300 anos!

Porque os Físicos?

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1900 Bachelier

1905 Einstein

40´s Itô

Modelagem de trajetórias e aplicação na bolsa de Paris

Modelagem da densidade de partículas e movimento Browniano

Cálculo para funções não diferenciáveis. Integral estocástica e abertura para a teoria das equações diferenciais estocásticas

ECONOFÍSICAPerspectiva Histórica

50´s Markowitz

70´s Black-Scholes

Modelo Capital Asset Price Modeling- CAPM

Modelo para apreçamento de opções

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O conjunto das atividades dos físicos em economia e finanças é hoje conhecido por Econofísica, um neologismo criado por Eugene Stanley e Rosario Mantegna e título do primeiro livro sobre o assunto.

PREFACEIntroductionEfficient market hypothesisRandom walkLévy stochastic processes & limit theoremsScales in financial dataStationarity and time correlationTime correlation in financial time seriesStochastic models of price dynamicsScaling and its breakdown...Options...

ECONOFÍSICALivros que consolidaram essa atividade

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Outro livro importante publicado pouco depois, com viés para a Física. Foi escrito por Jean-Philippe Bouchaud e Marc Potters.

PREFACEPorbability theoryMaximum and addition of random variablesContinuous time limit, Ito calculus and path integral Analysis of empirical data Financial products and financial marketsStatistics of real prices: basic resultsNon-linear correlations: basic resultsNon-linear correlations and volatility fluctuationsSkewness and price-volatility correlations...Option: hedging and residual risk...

ECONOFÍSICALivros que consolidaram essa atividade

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Objetivo Principal: modelagem da incerteza e o controle do risco pois

Risco é incerteza que pode levar a perda

Grande interesse em construir modelos de trajetórias de preços, taxas e índices. Todos os demais instrumentos financeiros e construção de cenários são baseados, de uma forma ou de outra, na incertea dessas trajetórias.

ECONOFÍSICAFinalidade

18

ECONOFÍSICAFinalidade

Uma extensa atividade em finanças é o desenvolvimento de métodos para modelar a incerteza e controlar o risco. Eles são baseados na construção ótima de carteiras de investimento, no hedgede posições, na determinação do perfil dos tomadores de empréstimos, etc...

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Trajetórias complicadas, tratabilidade analítica baixaModelo realista

Trajetórias conhecidas, tratabilidade analítica altaModelo simples

ECONOFÍSICADilema

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Há modelos de derivativos que funcionam de maneira aceitável com modelos simples de processos estocásticos cujas trajetórias possuem incrementos independentes c/ distribuição Binomial e Gaussiana:

Random Walk (evolução discreta)

Movimento Browniano (evolução contínua, não diferenciável)

Tais evoluções são exemplos de processos de difusão, bem conhecidos dos Físicos e importantes na Econofísica pois os preços se comportam de modo parecido com a difusão.

Existe portanto uma analogia entre preços e processos de difusão ...

ECONOFÍSICAModelos Simples

21

Movimento BrownianoIncrementos independentes distribuídos como N(0,t)

ECONOFÍSICAModelos Simples

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A EDE mais simples para modelar a variação percentual do preço

dWdtS

dS

S Preço no instante t

Tendência (constante)

Volatilidade (constante)

ECONOFÍSICABlack-Scholes

Basta estimar e a partir dos dados de mercado!!

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Solução da equação diferencial estocástica dos preços usando o cálculo estocástico

TWT

T eSS

2

0

2

),0(~ TNWT

50 100 150 200 250 300 350

500

1000

1500

2000

2500

Trajetória típica: O preço nunca é negativo

S

ECONOFÍSICABlack-Scholes

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ECONOFÍSICASolução do Dilema

Chega de Usar Modelos Simples!!! (Derman).

Eles NÃO explicam fatos estilizados importantes (a seguir).Podem levar a perdas substanciais na presença de incerteza.

Equações Diferenciais Estocásticas mais realistas:

Volatilidade estocásticaJump diffusion

Etc

Modelos Baseados em Agentes

Jogo da Minoria GCJMGC Dessincronizado

Outras Variantes do JMGC

Não será discutido aqui Próximos slides

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ECONOFÍSICAFatos Estilizados

1. Ausência de autocorrelação no retorno2. Memória na autocorrelação na volatilidade3. Caudas pesadas (curtose)4. Decaimento exponencial/hiperbólico das

caudas P(r)?5. Aglomerado de volatilidade6. Gaussianidade agregada7. Assimetria ganho/perda8. Efeito de alavancagem9. Correlação negativa volatilidade e volume10. Multifractalidade

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ECONOFÍSICAJogo da Minoria

Decisões ai = -1 ou 1

Memória Armazena m_bits mais recentes

Informação Vetor que contém os m_bits

Estratégias Prescrevem a decisão a ser tomada mediante o padrão informacional dado pelo mercado.

Payoff Adiciona um ponto às estratégias que levam os agentes ao grupo da minoria soma zero, caso contrário.

Output Valor agregado é definido como soma das decisões individuais ai.

27

ECONOFÍSICAJogo da Minoria

.

Os agentes tem racionalidade limitada Estratégias introduzem desordem quenched. O modelo contém frustração (varias soluções).

28

ECONOFÍSICAJogo da Minoria

a) Série gerada pelo Jogo da Minoriab) Série do índice SP&500

29

ECONOFÍSICAJogo da Minoria

30

ECONOFÍSICA

Jogo da Minoria

Contexto <c >c

Volatilidade

Despredicio Global

Ineficiente

(pior do que aleatório)

Eficiente (melhor do que o aleatório)

Information/

arbitragem A(t)

Eficiente (nenhuma informação, H=0)

Ineficiente

(arbitrage, H 0 )

Condição Inicial Não Ergódico Ergódico

Transição de Fase

2

1

1PA

PH

NS

P

.

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RISCO DE

MERCADO

DERIVATIVOS

RISCO DE

CRÉDITO

SÉRIES TEMPORAIS

ANÁLISEMACRO

OPÇÕESREAIS

MODELOSMICROSCÓPICOS

CREDITSCORING

ECONOFÍSICAUm Resumo das Áreas de Finanças Econofísica

32

•André Fonseca •André Martins•Camilo Rodrigues Neto•Carlos Brito •Fernando Fagundes Ferreira•Gerson Francisco• Koichi Sameshima•Mário Brundo Filho•Renato Vicente•Rodrigo de Losso•Rogério Rosenfeld

•UFABC•USP•USP•USP•USP•UNESP•USP•FGV•USP•FGV•UNESP

•IFT•USP•USP•USP•USP•Londres•USP•Chicago•Birmingham•Chicago•Chicago

•Física•Física•Física•Economia•Física•Física•Medicina•Economia•Estatística•Economia•Física

Docentes

Grupo de Trabalho em São Paulo

Alunos de Doutrorado no Instituto de Física Teórica Antônio Fernando Crepaldi Birajara Soares MachadoDavid Carlo Almeida Barbato

Local de Trabalho Doutorado

COMPLEXIDADE E ECONOFÍSICA

Márcio de Menezes Paulo Tilles

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Participantes do Exterior

•Matheus Grasselli McMaster University Matemática PhD. Londres •Muruganandam Paulsamy Bharathidasan University Física e Computação PhD. Bharathidasan University

ECONOFÍSICA