Post on 03-Mar-2018
No dia 13 de setembro,
celebraremos em nosso
ministério, a festa dos
Tabernáculos, mas, para enten-
dermos o que significa
Tabernáculos, devemos antes
entender o que significa
princípios de restauração.
Tabernáculos é uma linguagem
de restauração, é uma chamada
de mudança plena. Além de ser
uma linguagem de nível
profético, é uma linguagem
de nível espiritual, partindo do
coração de Deus.
Tabernáculos é a festa dos
segredos do coração de Deus.
Nem todos têm Tabernáculos.
Muitos acreditam que, para ser
evangélico, para ser cristão, a
Páscoa basta, porque Jesus é o
Cordeiro Pascal. Porém, para
andar à luz da revelação que
Deus tem trazido à nossa gera-
ção, uma geração de conquista,
precisamos de entendimento
ampliado acerca das três festas
fixas do Senhor: Páscoa,
Pentecostes e Tabernáculos.
A Páscoa ou Pessach é a festa
que aponta para o Cordeiro, pa-
ra Yeshua, para Jesus, o
Redentor e Conquistador de
todas as nações da Terra. A
mensagem da Páscoa arranca o
homem do lamaçal do pecado e
o devolve para o Reino de
Deus. Jesus morreu e
ressuscitou. Essa é a tônica da
Páscoa.
Em Pentecostes ou Shavuot,
celebramos as primícias. É uma
festa de inauguração profética,
é um ponto de partida. É
entregar a Deus os primeiros
frutos na
certeza de que teremos provisão
para todo o ano. No Novo
Testamento, vemos que em
plena Festa de Pentecostes,
houve a liberação do poder
sobrenatural do Espírito Santo.
Foi exatamente 50 dias após a
celebração da Páscoa. Ali, a
terra entregava aos céus os
primeiros frutos da semeadura
que Jesus fez na terra quando
entregou Sua própria vida como
grão de trigo que precisa morrer
para frutificar.
Quem tem Páscoa não significa
que tenha Pentecoste, mas
quem tem Pentecostes,
certamente, já tem Páscoa,
porque ninguém pode ser
batizado no Espírito Santo,
receber poder, sem ter passado
pela graça salvífica em Jesus.
Quem passa pela obra da
redenção, está no primeiro
degrau da revelação, mas há
outros degraus para serem
galgados. O degrau seguinte é
Pentecostes, poder do Espírito
Santo. Mas há o terceiro degrau,
a Festa dos Tabernáculos.
A Festa dos Tabernáculos é a
festa do Messias, a festa que
trará de volta o Messias,
portanto devemos celebrar essa
Festa que é estatuto perpétuo.
O Natal faz ressuscitar Noel, a
Festa dos Solstícios, o
marketing comercial, mas
nunca trará de volta o Messias.
A Festa dos Tabernáculos ou a
Festa das Colheitas, como
também é conhecida, foi
instituída por Deus. É estatuto
perpétuo por todas as gerações,
como podemos comprovar
através da Palavra (Dt 16; Lv 23;
Zc 14).
Tabernáculos é uma festa de
grande alegria. Um tempo para
celebrar diante do Pai por todas
as bênçãos recebidas, pelos
frutos colhidos. Deus quer que
aprendamos a entrar na Sua
alegria, pois nós somos salvos e
essa salvação é pela graça.
Graça, no grego, karis, quer
dizer alegria. No hebraico,
roni, quer dizer, danças e
celebração pela libertação.
A Palavra de Deus nos ensina
que o Filho do Homem Se
manifestou para nos dar vida
em abundância e para que Sua
alegria seja completa em nós
(Joao 10:10 e 17:13). Alegria
completa é aquela que preenche
o nível do espírito, da alma e do
corpo.
A Páscoa nos leva a um choro e
um pranto: Jesus morreu.
Mas, o em seguida, vem a
alegria: Jesus ressuscitou! Vem,
também, a alegria de
Pentecostes: o poder do Espírito
Santo. Em Tabernáculos,
celebramos a alegria do retorno
do Messias, celebramos a
parousia, a certeza de que o
Verbo Vivo de Deus que Se
tabernaculou em nosso meio
cumprirá a promessa de que
voltará para arrebatar Sua
Noiva, a Igreja.
Shabat é o nome hebraico para o sábado, e significa descanso. Deus comanda que os judeus
descansem no Shabat e
comemore com orações, estudo da palavra e refeições, que é
representada em nosso
ministério pelo pão e o vinho,
onde o pão representa a
provisão de Senhor em nossas vidas e vinho representa a Sua algria. Shabat, no entanto, não é apenas uma pausa a partir do que fazemos, é um portal em que estamos e, posteriomente, acrescenta significado para tudo que fazemos. O Shabat é para semana, o que a alma é para o corpo. Você pode apenas prestar
atenção ativa à sua alma,
periodicamente, mas ela
constantemente inspira e
vitaliza seu corpo. Da mesma forma, o Shabat só acontece
uma vez por semana, mas
melhora o desempenho e as
perspectivas da semana inteira.
ALEGREI-ME QUANDO ME DISSERAM... É TEMPO DE BUSCAR AO SENHOR
“Então, eu disse: semeai para vós outros em justiça, ceifai segundo a misericórdia; arai o campo de
pousio; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que ele venha, e chova a justiça sobre vós.” Oséias 10:12.
Não há ninguém de vida saudável que não queira prosperar no que faz. Apenas aqueles que estão
manifestados em sua alma, não almejam progredir. No reino dos homens, o caminho para isso envolve competição, ambição, autoconfiança, além de uma boa dose de “sorte”. No reino de Deus, o trajeto é um pouco
diferente... Essas palavras, profetizadas por Oséias, são um bom guia para nossas conquistas. Seja na vida pessoal,
emocional, familiar, profissional e, principalmente, espiritual, há atitudes que precisam ser mantidas para que provemos os frutos com os quais tanto sonhamos.
“Arar o campo de pousio” é, portanto, investir no desbravamento de novas realidades, novas experiências,
novos territórios. Se não ousarmos começar projetos novos, estabelecer relacionamentos novos, seguiremos no nível de conquista que já temos, sem avançar para coisas maiores.
“Semear em justiça”. Sem investimento, não há resultado. Sem semeadura não há colheita. Você precisa olhar para as áreas de sua vida onde quer ver prosperidade e se perguntar: “O que e quanto eu estou investindo
aqui?”.
“É tempo de buscar ao Senhor!” É tempo de buscar ao Senhor! Devemos tomar essa frase como um decreto dos céus para que nossas
conquistas sejam realmente sobrenaturais. A não ser que, antes de fazermos todas as coisas que precisam ser feitas, dediquemos tempo à oração, à adoração e a ouvir sua voz, estaremos presos ao que nosso braço pode
alcançar. E isso é muito pouco! Os resultados extraordinários que queremos, serão frutos dessa fusão entre o nosso esforço e a nossa
dependência de Deus, revelada pelo nível da nossa busca. Sementes plantadas em solo arado só produzirão se o
Senhor fizer “chover justiça” sobre nós. Nossa colheita não ocorrerá se basearmo-nos em soberba e suor. Segundo Oséias, precisamos “ceifar em misericórdia” e isso só se conquista de joelhos.