Post on 16-Aug-2015
INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA
Profª Herculys Douglas
A IMAGEM RADIOGRAFICA
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A IMAGEM RADIOGRAFICA
IMAGEM RADIGRÁFICA
O feixe de Rx ao atravessar o objeto cria uma imagem não perceptível ao olho humano imagem latente.
Essa imagem pode torna-se visível sobre um receptor.
Radioscópica ou radiográfica
IMAGEM RADIOSCÓPICA
Imagem produzida sobre um écran fluoroscópico
Áreas escuras – radiopacas
Áreas claras – radiotransparentes
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
IMAGEM RADIOGRÁFICA
Imagem produzida sobre uma emulsão fotográfica
Áreas escuras – radiotransparentes
Áreas claras – radiopacas
NOÇÕES SOBRE FILME E ÉCRAN
INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA
Profº Herculys Douglasherculysdouglas@hotmail.com/ 9441-3966
FILME RADIOGRÁFICO
Receptor de imagemLocal de formação da imagem radiográficaFormado por cristais sensíveis à radiação X
e à luz
FILME RADIOGRÁFICO COMPOSIÇÃO:
Base: de poliéster, azulada, transparente e flexível. Tem função de dar suporte à emulsão radiográfica;
Emulsão fotográfica: formada por uma gelatina fotográfica e cristais de haleto de prata (10% de AgI e 90% de AgBr);
Camada protetora: camada fina de gelatina transparente. Tem função de proteger a emulsão fotográfica.
CLASSIFICAÇÃO DO FILME
NÃO-CROMATIZADO:
Sensibilidade na faixa do ultravioleta ao azul
CROMATIZADO:
Ortocromático – sensibilidade na faixa do verde-amarelo
Pancromático – sensibilidade ao infravermelho
CLASSIFICAÇÃO DO FILME
QUANTO A GRANULAÇÃO PODEM SER:
Filmes rápidos de alta velocidade (FAV)
Filmes de média velocidade (FMV)
Filmes de baixa velocidade (de detalhe)
CUIDADOS COM O FILME
As caixas devem ser armazenadas na verticalEm local seco e longe de fontes emissoras de
radiação ionizanteUmidade relativa do ar entre 30 e 50%Temperatura entre 10 e 21°C
ÉCRANS Também chamadas de telas intensificadoras de imagem
Desenvolvidas a partir da capacidade da radiação X de fazer fluorescer certos sais metálicos
Fluorescência ou fosforescência?
Fluorescente: absorve energia fornecida por determinada fonte e emite luz visível, porém, quando o fornecimento de energia acaba, a emissão da radiação para imediatamente.
Fosforescente: substância emite radiação visível porque absorve energia. Entretanto, mesmo depois que o fornecimento de energia parou, a substância fosforescente continua por algum tempo emitindo luz visível.
ÉCRANS COMPOSIÇÃO:
Base: de cartolina ou poliéster. Serve como suporte para o material fluorescente;
Camada fluorescente: formada por sais metálicos fluorescentes. Tem função de converter a radiação X em energia luminosa;
Camada refletora (opcional): de TiO2 ou MgO2, colocada entre a base e a camada fluorescente. Tem função de aumentar o rendimento luminoso do écran por meio da reflexão da luz emitida pelas cristais;
Camada absorvente (opcional): colocada entre a base e a camada fluorescente. Tem função de absorver a luz difusa emitida pelos cristais fluorescentes – aumento da nitidez.
ÉCRANS
ÉCRANS
SAIS FLUORESCENTES:
ÉCRANS
ÉCRANS
ASSOCIAÇÃO FILME-ÉCRAN
O filme deve possuir sensibilidade espectral na mesma faixa de emissão luminosa do écran
A portaria 435/98 determina que os écrans devem possuir metais “terras raras” como material fluorescente
O filme com uma camada de emulsão deve ser colocado no chassi com o lado da emulsão voltado para o écran. Isso garante maior contraste para a imagem – melhor estudo de partes moles
ASSOCIAÇÃO FILME-ÉCRAN
CHASSI
COMPOSIÇÃO:
Lado anterior: formado por material rígido e radiotransparente como baquelite (resina sintética), magnésio ou alumínio.
Lado posterior: lado por onde o chassi é aberto (presilhas), possui uma fina folha de chumbo para absorção da radiação secundária e uma camada de espuma para garantir um contato mais homogêneo entre filme e écran.
CHASSI
TIPOS DE CHASSI:Com janela e sem janelaCom écran e sem écran
CHASSI
TAMANHOS:
13X18
18X24
24X30
30X40
35X35
35X43
30X90
35X91
IDENTIFICAÇÃO Impressa e legível
Não deve sobrepor estruturas importantes
Sempre do lado direito do paciente
Usa-se marcadores alfa-numéricos de chumbo ou câmara de identificação
Deve conter logotipo ou nome da instituição, data, nome ou iniciais do paciente, tipo de exame e o número do registro do exame no Serviço de Radiologia
IDENTIFICAÇÃO
CÂMARA DE IDENTIFICAÇÃO:Fotografam os dados do
paciente escrito ou impressos em um papel no filme radiográfico
IDENTIFICAÇÃO
Exames de estruturas pares deve conter a identificação D ou E
Exames seriados devem possuir numeração sequenciada ou tempo
Exames no leito devem possuir localização do paciente e hora da realização do exame (ex: Q 11 09:35)
PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA
Profº Herculys Douglasherculysdouglas@hotmail.com
SENSIBILIZAÇÃO DO FILME
Formação da imagem latenteO filme é formado por íons de prata (Ag+) e
Bromo (Br-) e Iodo (I-)Na interação entre feixe de luz (écran) e os cristais
de haleto de prata (Br- e o I-) que liberam o elétron excedente, o qual é capturado pelo íons Ag+
Ag+ + e- Ag0 (prata metálica)
PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
Imagem latente imagem visível
PODE SER:ManualAutomáticoDigital*
PROCESSAMENTO MANUAL
Realizado na câmara escura
Usa-se substâncias químicas
Necessidade de cronômetro e termômetro
POSSUI CINCO ETAPAS:
Revelação
Interrupção
Fixação
Lavagem
Secagem
PROCESSAMENTO MANUAL
PROCESSAMENTO MANUAL
PROCESSAMENTO MANUAL
PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO
Realizado na câmara escura
Usa-se substâncias químicas
Uma processadora automática realiza o processo – controle do tempo e temperatura
POSSUI QUATRO ETAPAS:
Revelação
Fixação
Lavagem
Secagem
PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO
PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO
PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO
REVELAÇÃO
COMPOSIÇÃO DO REVELADOR:Agente acelerador ou ativador – responsável pela produção
do meio alcalino e amolecimento da gelatina – carbonato de cálcio
Agente revelador ou redutor – responsável pela redução química – metol, fenidona e hidroquinona
Agente retardador – responsável por regular a duração da revelação – brometo de potássio e iodeto de potássio
Agente preservativo – evitar a oxidação da solução Agente endurecedor – evita amolecimento excessivo da
emulsão – glutaraldeido
INTERRUPÇÃO
Interrompe o processo de revelaçãoÁcido acético glacial ou água corrente
FIXAÇÃO
COMPOSIÇÃO DO FIXADOR:
Agente acidificante – responsável pela neutralização do revelador – ácido acético ou ácido sulfúrico
Agente fixador – responsável pela remoção dos cristais de haleto de prata não expostos – tiossulfato de amônia ou tiossulfato de sódio
Agente preservador – evita a decomposição do fixador e auxilia no clareamento – sulfito de sódio
Agente endurecedor – impede o amolecimento excessivo da gelatina – sulfato de alumínio
REVELADOR E FIXADOR
LAVAGEM E SECAGEM
LAVAGEM:Em agua corrente
SECAGEM:Naturalmente em local livre de poeiraSecadora automática
TROCA DAS SOLUÇÕES
Com o tempo de uso (reações químicas) as soluções ficam saturadas
Devem ser trocadas periodicamente por soluções novas
O fixador saturado não deve ser descartado antes eu a prata seja retirada por um processo de eletrólise
LIMPEZA DOS TANQUES
Os racks devem ser lavados com bucha e sabão neutro pelo menos uma vez por semana
Observar com rigorosa atenção a posição dos racksOs tanques devem ser esvaziados e limpos com
periodicidade de três a seis meses Em caso de contaminação das soluções deve-se
descartar as soluções e realizar a limpeza dos tanques e racks
PROBLEMAS RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO
O processamento radiográfico depende dos seguintes fatores:
TemperaturaConcentraçãopHTempo
PROBLEMAS RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO
RADIOGRAFIA SUB-REVELADA:Redução do contraste – as partes negras ficam
semitransparentesRADIOGRAFIA SUPER-REVELADA:As partes brancas ficam acinzentadasRADIOGRAFIA SUBFIXADA:As partes transparente ficam esbranquiçadas e o
filme demora a secar e por isso sai úmido da processadora
CÂMARA ESCURA
A câmara escura deve ser planejada e construída considerando-se os seguintes requisitos:
a) Dimensão proporcional à quantidade de radiografias e ao fluxo de atividades previstas no serviço.
b) Vedação apropriada contra luz do dia ou artificial. Atenção especial deve ser dada à porta, passa chassis e sistema de exaustão.
c) O(s) interruptor(es) de luz clara deve(m) estar posicionado(s) de forma a evitar acionamento acidental.
d) Sistema de exaustão de ar de forma a manter uma pressão positiva no ambiente.
CÂMARA ESCURA
Paredes claras e sem brilho e com revestimento resistente à ação das substâncias químicas
Umidade relativa do ar entre 30 e 50%
Temperatura entre 15 e 25ºC
CÂMARA ESCURA
Piso anticorrosivo, impermeável e antiderrapante.Sistema de iluminação de segurança com lâmpadas
localizado a uma distância não inferior a 1,2 m do local de manipulação.
A câmara escura para revelação manual deve ser provida de cronômetro, termômetro e tabela de revelação
Deve possuir local adequado para o armazenamento de filmes radiográficos
CÂMARA ESCURA
CUIDADOS:Manter limpa a câmara escura e assegurar a sua
utilização exclusiva para a finalidade a que se destina.
Monitorar rotineiramente a temperatura e umidade da câmara escura.