Flavio,iara (2)

Post on 24-May-2015

215 views 0 download

Transcript of Flavio,iara (2)

Trabalho apresentado a disciplina de

LiteraturaSob orientação das professoras Marilza Nunes A. Nascimento

e Maria Aparecida Crivele

Fernando Pessoa e

Heterônimos

Fernando Pessoa foi o principal destaque do movimento Modernista em Portugal, que teve inicio no comesso do século XX, num momento histórico marcado pela revolução industrial, e pela Primeira Guerra Mundial.

Em sua obra Fernando pessoa assumiu vários Heterônimos entre os quais os principais foram:Alvares de Campo,Bernado Reis e Alberto Caeiro, do qual iremos comentar.

Alberto Caeiro

Com uma formação educacional simples (apenas o primário), este heterônimo fazia poesias de forma simples, direta e concreta. Suas obras estão reunidas em Poemas Completos de Alberto Caeiro. Veremos a seguir uma de suas obras.

O meu olhar azul como o céu

O meu olhar azul como o céu

É calmo como a água ao sol.

É assim, azul e calmo,

Porque não interroga nem se espanta...

Se eu interrogasse e me espantasse

Não nasciam flores novas nos prados

Nem mudaria qualquer cousa no sol de modo a ele ficar mais belo.

Mesmo se nascessem flores novas no pradoE se o sol mudasse para mais belo,Eu sentiria menos flores no pradoE achava mais feio o sol...Porque tudo é como é e assim é que é,E eu aceito, e nem agradeço.Para não parecer que penso nisso...

O meu olhar sobre as coisas

Baseado na obra O meu olhar azul como o céu, de Alberto Caeiro.

O meu o olhar sobre as coisas

não interroga nem se espanta

Pois sei que as coisas são como são independente de como as vejo.

A unica coisa que temo

é que elas deixem de ser assim

Por isso mesmo procuro não pensar assim.

Produzido pelos alunos Flávio Barros e Iara

do 3ºEnsino Médio da Escola Estadual Dr.Martinho

Marques

Taquarussu-2011

“Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:‘Navegar é preciso; viver não é preciso.’

Quero para mim o espírito dessa frase, transformada a forma de casar com o que sou:

Viver não é necessário; o que é necessário é criar.”

Palavras de Pórticos, Fernando Pessoa