Post on 14-Jul-2020
No dia 6 de janeiro, o CAO convi-
dou a direção da APCG e todos
os seus colaboradores para assis-
tirem à atividade de Reis. Desde
logo, preparada com especial
dedicação, teve como intuito
saudar e agradecer a todos os
presentes o ano terminado e
celebrar a vinda de um novo.
Ainda durante todo o mês de
janeiro, os jovens do CAO, deslo-
caram-se a várias entidades para
cantar os Reis. Foi com
muito entusiasmo e dina-
mismo que nos desloca-
mos às empresas Texal,
Kyaia, Somafer, Pereira da
Cunha, Pereira & Ribeiro,
Restaurante Rosinha em
São João de Ponte, Livra-
ria Flor do Ave, Infantário de Pense-
lo, Colégio do Ave, Creche e Infan-
tário da Somelos, Creche e Infantá-
rio do Patronato de São Sebastião.
A todos aqueles que nos receberam
deixamos desde já um muito obri-
gado!
Como desfecho desta época festiva,
no dia 20 de janeiro, participamos
como nos anos anteriores, no VII
Encontro Intergeracional de Reis,
que decorreu na Fraterna. Foi um
dia de verdadeiro convívio e diver-
são!
Flor de CerejeiraFlor de CerejeiraFlor de Cerejeira
EDITORIAL
A APCG continua a mudar… Diariamente os seus colaboradores dão o seu melhor para irem a o e n c o n t r o d a s necessidades e aspi-rações dos seus clien-tes. É f u n d a m e n t a l o e n v o l v i m e n t o d e todos. Das famílias, dos amigos, da socie-dade. Cabe a todos e a cada um mudar mentalida-des, mudar aborda-gens. Cabe a todos e a cada um ultrapassar pre-conceitos, ultrapassar múltiplas barreiras. A APCG está a iniciar novos projetos: o “ G r u p o d e A j u d a Mútua”, o “Conversar com os Sentidos”, o “Mais que Pais” e as “Oficinas para Pais” são exemplo de como continuamente procu-ramos ajustar a quali-dade e a diversidade das nossas respostas. A APCG continua a mudar… a pensar nos frutos.
Diana Guedes de Pinho
Número 3, Edição Trimestral, Março de 2012
Vamos cantar as Janeiras...com o CAO!
No dia 15 de fevereiro, o CAO participou
no desfile Intergeracional de Carnaval,
que decorreu no Pavilhão Multiusos em
Guimarães. Com trajes alusivos à Capital
Europeia a Cultura, não faltou diversão!
Desfile de Carnaval Multiusos
Página 2 Flor de Cerejeira
Ainda durante o mês de fevereiro,
alguns clientes empregaram o seu
tempo à realização de máscaras
de carnaval que puderam usar em
momentos de diversão. Ninguém
os reconheceu!!
Mais Carnaval na APCG!
A 14 de fevereiro o Centro Cultural Vila Flor encheu-se logo de manhazinha de uma multidão entusiasta, pronta a participar no evento TEDxVi-maranes. Fazendo parte da iniciativa TED, plataforma global que acredita no poder das ideias que merecem ser divulgadas, Vimaranes foi o nome escolhido para o 1º evento TEDx em Guimarães, dado ter sido o 1º nome da cidade e a origem do nome da sua gente.
O TEDxVimaranes teve como tema principal 'SER MINHO', as suas origens e os desafios do presente, promovendo um ponto de encontro para a partilha livre e inspiradora de ideias capazes de transfor-mar o presente.
Os oradores presentes foram distribuídos por 4 painéis – "Solidário Sorridente",
APCG presente na TEDxVimaranes
"Empreendedorismo", "Inovação e Tecnologia" e "Educação, Arte e Cultura". A APCG, inserida no 1º painel, contou a sua curta história, ape-lando a um espírito solidário e participativo, para uma audiência composta por 400 pessoas que acreditam no poder da partilha de ideias.
O nosso Pai é especial!
Dia da Árvore: Vamos celebrar a chegada da Primavera!
Depois de muito pensar .. .Eureka!
Deitamos mãos à obra e elaboramos
bonitos porta chaves feitos de gesso e
pintados com as nossas próprias mãos.
Que lindos ficaram… e nós também!
E porque os nossos pais são especiais, não quise-
mos deixar passar o mês de março e o dia dedi-
cado aos mesmos em branco e decidimos pensar
e m a l g o
p a r a l h e s
o f e r e c e r .
Mas o quê?
A chegada da primavera foi celebrada em grande pelo Centro de
Reabilitação da APCG. A Escola Básica de Penselo juntou-se às nos-
sas comemorações e, em conjunto, dedicamos a tarde do dia 19 de
março a atividades relacionadas com a árvore, símbolo perfeito da
primavera!
Flor de Cerejeira Página 3
As atividades foram diversas, desde o momento da Hora
do Conto, à reflexão do mesmo com a construção, em
pequeno grupo, de frases partindo de símbolos relacio-
nados com a primavera, até à plantação de uma árvore
no nosso jardim. No final, ainda houve oportunidade
para uma pequena pausa no parque infantil adaptado da
instituição, onde pequenos e graúdos brincaram e se
divertiram.
O produto final de tanto trabalho foi exposto na sala de
espera do Centro de Reabilitação para lembrar a todos
os que por lá passam que todos os anos há primavera!
O nascimento de um filho constitui-
se inevitavelmente como um
acontecimento fulcral no ciclo
vivêncial da maioria dos pais e
mães. Quando o filho tão sonhado
e i d e a l i z a d o n a s c e c o m
determinado problema ou começa a
dar indicações de um atraso
desenvolv imenta l , é comum
ocorrerem nos pais sentimentos de
culpabilização, revolta, ansiedade,
t r i s t e z a , v u l n e r a b i l i d a d e ,
i n s e g u r a n ç a e m e d o d o
desconhecido. Sentimentos esses
que podem interferir na capacidade
de assumirem o papel parental. O
filho desejado, parece diferente dos
demais exigindo dos pais de forma
precoce e rápida um conjunto de
adaptações e re formulações
internas e externas que é tanto
maior quanto for a tipologia do
problema do filho. A investigação
evidencia que para ocorrerem
essas reformulações é necessário
que os pais passem pelas várias
fases de um processo de luto como
sejam: (1) o desespero, (2) o
desespero e a desorganização, (3)
o torpor e (4) a reorganização.
(1) Desespero. Fase inicial onde
se denota a raiva e revolta como
sentimentos mais frequentes.
(2) Desespero e desorganização.
F a s e o n d e s e r e a l ç a a
Crianças com Necessidade Educativas Especiais: A Vivência da Parentalidade
por Lígia Truta
“…O amor parental derruba todas as dificuldades.”
Bayle (2008, p.111)
Página 4 Flor de Cerejeira
O I n s t i t u t o Nacional para a Reabilitação, I.P. (INR), abr iu a edição 2012, do P r é m i o Engenheiro Jaime Filipe.
E s te c onc urso visa estimular a c o n c e ç ã o d e equipamentos, i n s t ru men to s , u t e n s í l i o s e tecnologias que p r o m o v a m a autonomia das p e s s o a s c o m deficiência nos a t o s d a v i d a diária, pessoal e s o c i a l e q u e e s t i m u l e m e prolonguem as suas capacidades físicas, cognitivas e s o c i a i s , contribuindo para u m a m a i o r q u a l i d a d e d e vida.
As candidaturas e n c o n t r a m - s e abertas até ao último dia útil do mês de junho. P o d e m c a n d i d a t a r -s e p e s s o a s s i n g u la r es o u p e s s o a s coletivas.
Mais informações no site do INR.
F a s e o n d e s e r e a l ç a a
sintomatologia depressiva, onde a
deceção, o choque, a descrença e a
não aceitação da deficiência são
comuns. Seguidamente ocorrem
sentimentos de culpabilidade, raiva
e hostilidade, e uma procura em
des cobr i r a s c au sas par a o
problema particular da criança.
(3)Torpor. Nesta fase é frequente
existir uma enorme dificuldade em
aceitar a perda e l idar com a
realidade.
(4) Reorganização. Esta última fase
reporta para uma aceitação da
perda, reorganizando as suas
representações do filho idealizado e
reajustando-se ao mundo novo do
seu filho real.
Face a a todo este cenário de
grande fragilidade emocional, ter
um f i l h o c om nece s s i dades
educativas especiais (NEE) significa
t e r um f i l h o que apr e sen t a
dif iculdades de aprendizagem,
comparativamente aos pares, e/ou
determinado comprometimento de
caractér físico (Paralisia Cerebral,
Espinha Bífida, Distrofia Muscular
ou outros problemas de saúde...),
sensor ial (def ic iência v isual ,
auditiva...), intelectual (Deficiência
M e n t a l , T r i s s o m i a 2 1 ,
Sobretodação...), sócio-emocial
(Psicoses, problemas graves do
Rua Nossa Senhora de Fátima, Penselo 4800-110 Guimarães
Nome da empresa
Telefone: 253516197 Email: geral@apcg.pt Site: www.apcg.pt
Ficha Técnica Propriedade: APCG - Associação de Parali-sia Cerebral de Guimarães Textos e imagens: Colaboradores da APCG Periodicidade: Trimestral Quantidade/Edição: 500 exemplares Execução Gráfica: Alexandra Gomes
torna-se importante que a criança com estas
particularidades seja acompanhada por um
equipa multidisciplinar no sentido de ser
estimulada precocemente e de forma a
potenciar todas as suas capacidades. Uma vez
que estes profissionais trabalham numa lógica
biopsicossocial podem efectivamente fomentar
condições para que estas famíl ias com
características tão singulares tenham uma
trajectória de vida mais fácil, dando-lhes a
possibilidade de projetarem o futuro familiar.
Em suma, apesar da conotação negativa que
frequentemente rodeia o significado que um
criança com necessidades educativas especiais
representa no seio familiar, há estudos que
demonstram que pai s que conseguem
ul t rapassar o luto do bebé ideal izado,
conseguem pos ter i ormente v iver mais
t ranquilamente e disfrutar de todos os
pequenos ganhos do seu filho, tão único... mas
tão especial.
comportamento, Perturbações do Espectro do
Autismo) e/ou a sua conjugação. O Decreto-Lei
n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, enquadra as
crianças com NEE como: “…alunos com
limitações significativas ao nível da actividade e
da participação, num ou vários domínios de
vida, decorrentes de alterações funcionais e
estruturais de caráter permanente, resultando
em dificuldades continuadas ao nível da
comunicação, da aprendizagem, da mobilidade,
da autonomia, do relacionamento interpessoal e
da participação social…”. Esta classificação
permite um conhecimento das causas, uma
formu lação de um d iagnós t i co e uma
consequente realização de um programa de
intervenção apropriado e individualizado.
Face ao exposto, o que se pretende é que o seu
filho especial tenha direitos e apoios para a sua
inclusão escolar e funcional e usufrua de expe-
riências semelhantes à das crianças da sua ida-
de, numa lógica biopsicossocial. Neste âmbito
Crianças com Necessidade Educativas Especiais: A Vivência da Parentalidade
CONT.