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RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Licenciatura em Gestão
Ana Catarina Rodrigues Pinto
novembro 1 2015
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Instituto Politécnico da Guarda
R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O
ANA CATARINA RODRIGUES PINTO
RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADA
EM GESTÃO
Novembro de 2015
Transportes Rodoceloricense, SA
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Ficha de Identificação
Aluna: Ana Catarina Rodrigues Pinto
Número de Aluna: 1010807
Curso: Gestão
Orientadora de Estágio no IPG: Professora Maria Manuela Neves
Estabelecimento de Ensino: Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto
Politécnico da Guarda
Empresa: Transportes Rodoceloricense, SA
Morada da Empresa: Rua Principal, 6360-020 Baraçal, Celorico da Beira
Contacto da Empresa: 271 741 834
Fax da Empresa: 271 743 598
Supervisor de Estágio: Paula Gaspar
Início do Estágio: 08 de Junho
Conclusão do Estágio: 17 de Agosto
Duração do Estágio: 400 Horas
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Dedicatória
Dedico este trabalho à minha mãe, ao meu irmão e ao Davide que foram as pessoas que
mais me ajudaram e apoiaram ao longo do meu percurso.
Também às minhas companheiras e amigas, Catarina Santos, Catarina Carvalho e
Helena Lopes.
A todos eles uma enorme palavra de apreço e gratidão para o resto da vida.
“Tudo o que um sonho precisa para ser
realizado é alguém que acredite que ele possa ser
realizado.”
Roberto Shinyashiki
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Agradecimentos
O objectivo proposto durante o percurso académico foi conseguido, com o apoio e ajuda
daqueles que me acompanharam.
Agradeço de forma especial, à minha mãe e ao meu irmão pela força que me deram e
por estarem sempre do meu lado não só nos melhores momentos, mas também naqueles
menos positivos.
Ao Davide, pela presença, pelo apoio e por me acompanhar nesta caminhada.
À empresa Transportes Rodoceloricense, SA por me ter permitido a realização deste
estágio e em especial à minha supervisora Dra. Paula Gaspar, e restantes colegas de
trabalho por toda a atenção e disponibilidade, bem como pela ajuda e apoio para além
das suas obrigações profissionais.
Quero também agradecer à minha orientadora de estágio, Professora Maria Manuela
Neves, pela disponibilidade, colaboração e apoio que sempre demonstrou.
Agradeço à Professora Lúcia Marques pela disponibilidade e apoio que demonstrou.
Ao Instituto Politécnico da Guarda, nomeadamente à Escola Superior de Tecnologia e
Gestão, onde concluí a minha formação académica, quer por todos os meios colocados
ao meu dispor, quer pela ajuda e partilha de conhecimento por parte de todos os seus
docentes.
A todos os meus amigos e colegas do curso de Gestão com quem partilhei experiências
ao longo destes três anos.
À Catarina Santos, Catarina Carvalho, Helena Lopes, por estarem presentes em todos os
momentos, pela dedicação, amizade e pela partilha de experiências.
A todos o meu Muito Obrigada!
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Plano de Estágio
Conhecer e integrar o ambiente e a equipa de trabalho;
Aprofundar conhecimentos e adquirir experiência na área de controlo de gestão;
Organizar documentação para Contabilidade e monitorização de alguns
procedimentos de controlo interno;
Verificar dados para preparação da documentação de suporte ao processamento
de salários;
Atendimento telefónico mantendo um bom relacionamento com o cliente;
Controlar os movimentos bancários nomeadamente o controlo de leasings e
cheques;
Apoiar na Organização e Arquivo de Correspondência;
Controlar e separar faturas de fornecedores;
Apoiar na área de recursos humanos, nomeadamente os procedimentos relativos
à contratação de novos colaboradores.
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Resumo
No âmbito do curso de Gestão da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto
Politécnico da Guarda, é necessária a realização do estágio curricular e, por
conseguinte, a elaboração de um Relatório de Estágio.
O presente relatório pretende dar a conhecer a instituição de acolhimento, bem como o
local e as actividades desenvolvidas ao longo do estágio. Durante este período, tive a
oportunidade de realizar tarefas diversificadas, que irão ser descritas neste presente
relatório.
O estágio curricular foi realizado na empresa Transportes Rodoceloricense, SA e
decorreu no período compreendido entre 08 de Junho e 17 de Agosto de 2015.
Pode concluir-se que o estágio realizado na empresa Transportes Rodoceloricense, SA
foi bastante enriquecedor, uma vez que me permitiu colocar em prática o que foi
transmitido durante o curso e, simultaneamente, proporcionou-me um contacto real com
o mundo do trabalho.
Palavras – chave: Transporte, Gestão, Organização, Cliente, Colaborador
JEL classification: M1 (Business Administration), M10 (General)
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Glossário de Siglas
AA – Apoio Administrativo
ADM - Administração
CAM - Certificado de Aptidão para Motorista
CMR - Convenção Relativa ao Contrato de Transporte Internacional de Mercadorias por
Estrada
CT – Código do Trabalho
CTT - Correios, Telégrafos e Telefones
EDP – Eletricidade de Portugal
GT – Gestor de Tráfego
IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional
IRS - Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares
IUC - Imposto Único de Circulação
IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado
TOC – Técnico Oficial de Contas
TRC - Transportes Rodoceloricense, SA
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Índice Geral
Ficha de Identificação ........................................................................................................ I
Dedicatória........................................................................................................................ II
Agradecimentos .............................................................................................................. III
Plano de Estágio ............................................................................................................. IV
Resumo ............................................................................................................................. V
Glossário de Siglas ......................................................................................................... VI
Índice Geral ................................................................................................................... VII
Índice de Figuras ............................................................................................................ IX
Índice de Gráficos ............................................................................................................. X
Índice de Tabelas ............................................................................................................ XI
Introdução ......................................................................................................................... 1
Capítulo I – Apresentação da Entidade ............................................................................ 2
1.1. Enquadramento .................................................................................................. 3
1.2. Identificação da Empresa ................................................................................... 3
1.3. História da Empresa ........................................................................................... 4
1.4. Visão, Missão e Valores da TRC ....................................................................... 5
1.5. Estrutura Organizacional ................................................................................... 6
1.5.1. Organograma da Empresa .......................................................................... 6
1.5.2. Responsabilidades dos Departamentos ....................................................... 7
1.6. Organização Interna ......................................................................................... 10
1.6.1. Processo Gestão de Recursos Humanos ................................................... 10
1.6.2. Etapas do Processo de Transporte ............................................................ 13
1.6.3. Etapas do Processo Administrativo .......................................................... 14
1.7. Serviços ............................................................................................................ 15
1.8. Recursos ........................................................................................................... 15
1.8.1. Caraterização dos Colaboradores da TRC ................................................ 17
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1.9. Clientes / Fornecedores .................................................................................... 19
1.10. Concorrência da TRC ................................................................................... 20
1.11. Análise SWOT ............................................................................................. 21
1.12. Breve Análise Económico-Financeira da Empresa ...................................... 23
Capítulo II – Atividades Desenvolvidas no Estágio ....................................................... 30
2.1. Enquadramento ................................................................................................ 31
2.2. Área de Recursos Humanos ............................................................................. 31
2.3. Área de Apoio Administrativo ......................................................................... 34
2.4. Área de Contabilidade ..................................................................................... 38
2.5. Outras Tarefas .................................................................................................. 39
Conclusão ....................................................................................................................... 41
Bibliografia ..................................................................................................................... 42
ANEXOS ........................................................................................................................ 44
Índice de Anexos ............................................................................................................ 45
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Índice de Figuras
Figura 1 – Localização da Empresa .................................................................................. 4
Figura 2 – Organograma da TRC ..................................................................................... 6
Figura 3 – Etapas do Processo Transporte ..................................................................... 13
Figura 4 – Etapas do Processo Administrativo ............................................................... 14
Figura 5 – Frota da TRC ................................................................................................. 16
Figura 6 – Sistema Localização da TRC ........................................................................ 16
Figura 7 – Clientes da TRC ............................................................................................ 20
Figura 8 – Fornecedores da TRC .................................................................................... 20
Figura 9 – Concorrentes da TRC .................................................................................... 21
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Índice de Gráficos
Gráfico 1 – Distribuição das Habilitações Literárias dos Colaboradores da TRC ......... 17
Gráfico 2 – Distribuição da Idade dos Colaboradores da TRC ...................................... 18
Gráfico 3 – Distribuição do Distrito de Residência dos Colaboradores da TRC ........... 19
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Índice de Tabelas
Tabela 1 – Análise SWOT .............................................................................................. 22
Tabela 2 – Rácios da Empresa ........................................................................................ 28
Tabela 3 – Documentação por Diário ............................................................................. 38
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Introdução
O presente relatório descreve as atividades realizadas durante o estágio, obrigatório para
o cumprimento dos requisitos necessários na obtenção do grau de Licenciatura em
Gestão na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda.
O estágio foi realizado na empresa Transportes Rodoceloricense, SA e teve a duração de
quatrocentas horas, com início dia 08 de Junho de 2015 e término no dia 17 de Agosto
de 2015. A escolha do local para a realização do estágio teve como principal objectivo
conhecer, de uma forma mais profunda e detalhada, as actividades e procedimentos de
gestão realizadas numa empresa do setor dos transportes rodoviários.
Durante o período de estágio houve oportunidade para colocar em prática uma parte dos
conhecimentos adquiridos ao longo do curso, o que possibilitou uma boa integração no
mundo do trabalho.
O presente relatório pretende descrever de forma pormenorizada as atividades
desenvolvidas durante o período de estágio tendo em atenção o plano de estágio
elaborado inicialmente. Deste modo, após a introdução seguem-se dois capítulos
diferenciados mas interligados entre si, para a realização dos quais se recorreu a
diferentes fontes de informação, nomeadamente a própria entidade de estágio,
bibliografia académica e recurso à internet.
No capítulo I, é apresentada a empresa onde foi realizado o estágio, Transportes
Rodoceloricense, SA e a informação relativa à mesma.
No capítulo II, são descritas as atividades desenvolvidas no decorrer do estágio e os
serviços efectuados maioritariamente na parte administrativa. Por último, é apresentada
uma breve conclusão sobre o trabalho desenvolvido, uma reflexão do relatório
elaborado, bem como do estágio curricular como um todo.
Relativamente aos anexos os mesmos são colocados sem preenchimento, por forma a
respeitar a confidencialidade da empresa.
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1.1. Enquadramento
Neste primeiro capítulo apresenta-se, a identificação da empresa, bem como a sua
história, estrutura organizacional, missão, visão, valores, recursos, serviços, clientes,
fornecedores, concorrentes e organização interna dos diversos processos da empresa.
Evidencia-se igualmente a análise SWOT da empresa, a caracterização dos
colaboradores e uma breve análise económico-financeira da empresa.
1.2. Identificação da Empresa
Denominação: TRANSPORTES RODOCELORICENSE, S.A.
Morada: Rua Principal Nº36, Cortegada, 6360-021 Baraçal - Celorico da
Beira
Telefone: 271 741 834
Fax: 271 743 598
Página Web www.transtrc.com
Ramo de
atividade Transportes Nacionais e Internacionais
Número de
contribuinte 504 895 206
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Figura 1 – Localização da Empresa
Fonte: www.google.com
1.3. História da Empresa
Em Janeiro de 2001, foi criada a empresa “Transportes Rodoceloricense, Transporte
Nacional de Mercadorias, Unipessoal, Lda” com sede na Rua Principal, sem número,
lugar de Cortegada, freguesia de Baraçal, concelho de Celorico da Beira, conforme
figura 1. A empresa foi inscrita na Conservatória do Registo Comercial de Celorico da
Beira no 26 de Janeiro de 2001 com a matrícula n.º 245.
A empresa tem a natureza jurídica de sociedade por quotas, tendo como número de
identificação fiscal o 504 895 206. O seu capital social realizado em dinheiro é de
50.000,00 € distribuído por dois sócios. A sociedade tem por objecto o transporte
nacional e internacional de mercadorias, por conta de outrem.
A Gerência da sociedade ficou a cargo dos sócios João Nunes e Ana Rodrigues e do não
sócio António Baltazar, possuidor da capacidade profissional para o exercício da
profissão de transportador rodoviário de mercadorias por conta de outrem de âmbito
internacional.
TRC
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Em Abril de 2002, o gerente António Baltazar deixou de exercer as suas funções no seio
da empresa, tendo a gerente Ana Rodrigues adquirido a capacidade profissional em
Janeiro de 2002. Em Maio de 2005, procedeu-se a um aumento de capital de 100.000,00
€ capital social que a partir dessa data elevou a 150.000,00 €. Em Janeiro de 2007, o
sócio João Nunes também adquiriu a capacidade profissional.
No ano de 2007, a Transportes Rodoceloricense (TRC) decidiu aumentar a sua frota
mas desta vez dedicando-se ao transporte de mercadoria carga geral. Para tal, criou uma
filial chamada TLC – Transportes e Logística Celoricense, Lda.
Em Maio de 2011, procedeu-se a um novo aumento de capital social, passando este a
ser de 350.000,00 €, distribuído por quatro acionistas e a designação social da empresa
passou para Sociedade Anónima.
1.4. Visão, Missão e Valores da TRC
A visão de uma empresa traduz, de forma abrangente, um conjunto de intenções e de
aspirações para o futuro, servindo de inspiração a todos os membros da organização. A
missão consiste numa declaração escrita que traduz os ideais e orientações globais da
empresa. (Lisboa et al., 2011)
De acordo com as informações cedidas pela TRC, a missão, a visão e os valores que ela
pretende alcançar são descritos de seguida.
Missão:
“Satisfazer os clientes através da qualidade e da melhoria contínua dos serviços
prestados”.
Visão:
“Ser uma empresa de referência no ramo dos transportes nacionais e internacionais”
Valores:
Excelência na prestação de serviços;
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Inovação e conquista;
Sustentabilidade;
Segurança.
1.5. Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional da TRC, pode ser apresentada de forma objectiva e clara,
conforme se ilustra na figura 2.
A TRC está divida em 3 departamentos principais: departamento administrativo,
departamento tráfego e departamento manutenção.
1.5.1. Organograma da Empresa
Figura 2 – Organograma da TRC
Fonte: Elaboração própria, a partir de informação cedida pela empresa
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1.5.2. Responsabilidades dos Departamentos
Na empresa existem vários departamentos e cada um apresenta diversos cargos, cada
cargo possui responsabilidades, as quais se referem de seguida.
De acordo com as informações cedidas pela empresa, descrevem-se as principais
responsabilidades por departamentos.
Administração
Definição de prioridades e linhas de orientação;
Gestão de recursos humanos e financeiros;
Gestão e controlo directo das compras;
Gestão de meios e equipamentos produtivos da empresa;
Prospecção e contacto de clientes;
Elaboração de propostas e contratos;
Gestão e controlo administrativo;
Garantir o respeito pelas especificações, códigos e normas.
Apoio Administrativo
Atendimento telefónico mantendo um bom relacionamento com o cliente;
Organizar as Guias de Transporte / Convenção Relativa ao Contrato de
Transporte Internacional de Mercadorias por Estrada (CMR’s) para servirem de
base à faturação;
Fazer a faturação introduzindo os dados e serviços no sistema informático;
Preparar as faturas feitas para serem enviadas para os clientes;
Emitir recibos das faturas e das notas de crédito/débito;
Contactar clientes para cobrança;
Controlar os consumos do gasóleo, procedendo ao lançamento mensal dos
quilómetros registados pelos motoristas;
Organizar documentos referentes a fornecedores para envio à contabilidade;
Verificação de dados para preparação da documentação de suporte ao
processamento dos salários;
Gestão das participações de seguros de carga, seguros das viaturas e acidentes de
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trabalho às Companhias Seguradoras;
Descarregar o cartão de motorista do tacógrafo digital antes dos 28 dias, não
excedendo este limite;
Descarregar o tacógrafo digital do camião antes dos 90 dias, não excedendo este
limite.
Gestor de Tráfego
Aceitar e planear os pedidos de transporte solicitados pelos clientes;
Preparar e preencher os registos comprovativos das atividades inerentes à gestão
do tráfego da TRC;
Atribuir serviço ao motorista, verificar documentos resultantes e lançar os
serviços na documentação destinada ao efeito;
Arquivar toda a documentação do departamento de tráfego;
Rececionar e tratar reclamações de clientes.
Motorista
Conduzir a viatura cumprindo o código da estrada;
Acompanhar a carga e descarga confirmando sempre as quantidades das
mercadorias de acordo com as instruções e verificar o estado da mercadoria;
Acondicionar correctamente as cargas;
Fazer as verificações à viatura de acordo com o plano de verificações à
viatura/equipamento e comunicar imediatamente todas as anomalias, sob pena
de ficarem responsáveis por outros problemas daí decorrentes;
Preencher, de acordo com as instruções, os discos de tacógrafo, os CMR’s ou
guias de transporte, os registos de serviço diário e entregá-los devidamente
organizados;
Controlar a validade dos documentos em sua posse (do motorista e da viatura) e
zelar pelo seu estado de conservação;
Fazer comunicação de anomalias;
Contactar imediatamente o gestor de tráfego (GT) /administração (ADM)
sempre que ocorram imprevistos que alterem o planeamento do serviço de
transporte;
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Cumprir os itinerários definidos pelo GT/ADM;
Cumprir horários (quando estipulados);
Cumprir as regras de abastecimento e utilização de cartões definidas pelo apoio
administrativo (AA);
Entregar as multas imediatamente à ADM (quando aplicável);
Acompanhar os serviços de desempanagem / reboque e solicitar os registos de
intervenção;
Comportar-se adequadamente no relacionamento com os clientes;
Manter uma boa apresentação (limpo e adequadamente vestido) e a viatura
limpa (por dentro e por fora);
Conduzir tendo em atenção os outros, o consumo e a manutenção da viatura;
Informar a ADM sobre reclamações de clientes;
Manter em condições os equipamentos que forem atribuídos ao motorista e à
viatura.
Recepcionista
Coordenar e validar a manutenção preventiva (revisões) das viaturas;
Avaliar a necessidade de intervencionar a viatura (com a ADM, se necessário)
face a comunicações de avarias e assistências em viagem entregues pelo GT e
motoristas;
Preparar e preencher registos comprovativos das actividades de manutenção
(Folha de Obra, Planos de Manutenção Preventiva, etc.);
Apoiar a ADM na decisão pela desempanagem ou reboque da viatura, em caso
de avaria ou acidente;
Garantir a gestão de stocks eficaz do armazém de peças e componentes
existentes na TRC;
Verificar o estado dos pneus bem como a respetiva pressão
Mecânico
Executar a manutenção preventiva (revisões) das viaturas quando solicitado;
Reparar avarias mecânicas em estrada quando solicitado;
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Afinar, lubrificar, conservar e reparar vários tipos de máquinas, motores e outros
conjuntos mecânicos;
Manter a oficina limpa e arrumada incluindo as suas ferramentas de trabalho.
1.6. Organização Interna
A empresa possui o processo gestão de recursos humanos, processo transporte e o
processo administrativo, processos estes onde se descrevem os procedimentos a adoptar
e respeitar em cada área.
De acordo com as informações cedidas pela empresa, descrevem-se os principais
processos da empresa.
1.6.1. Processo Gestão de Recursos Humanos
Sempre que a ADM da TRC deteta a necessidade de contratar um novo colaborador
inicia o processo de recrutamento.
O recrutamento inicia-se com a consulta dos “Curriculum Vitae” de candidatos que se
tenham apresentado espontaneamente ou provenientes de outros processos de
recrutamento, por exemplo, com recurso à colaboração do Instituto de Emprego e
Formação Profissional (IEFP).
Com base nos dados disponíveis, a ADM, consoante a função a desempenhar, faz a
selecção do pessoal, neste caso um motorista, em respeito pelos seguintes parâmetros:
Nível de aptidão para a função de acordo com o definido na Ficha de Funções de
motorista elaborada pela empresa;
Carta de Condução de Pesados /Articulados;
Certificado de Aptidão para Motorista (CAM);
Carácter e formação pessoal (atributos pessoais);
Experiência profissional;
Formação profissional;
Nível de escolaridade.
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Pode aceitar-se a aquisição de qualificações após a admissão na empresa, através de
compromissos de formação adequada. A experiência comprovada poderá dispensar os
correspondentes requisitos de formação escolar ou profissional formal. Assim, nenhum
dos requisitos definidos constitui, por si só, factor determinante de preferência ou
invalidação. A avaliação final de um candidato deverá ponderar todos os factores no seu
conjunto, podendo, por isso, não se observar o cumprimento de um deles desde que não
estejam comprometidos factores de exigência ao nível de atributos pessoais.
Os candidatos que reúnam as condições pretendidas são entrevistados pela ADM que,
posteriormente, seleciona o candidato que cumprir os requisitos.
O processo de contratação inicia-se com a assinatura do contrato de trabalho entre o
novo colaborador e a ADM.
Relativamente ao processo de contratação cabe ao AA elaborar o dossier individual do
colaborador, que deve conter os seguintes impressos:
Ficha Individual de Colaborador;
Ficha de Acolhimento/Integração de Novos Colaboradores;
Ficha Individual de Funções;
Fotocópias de documentos pessoais (Bilhete de Identidade / Cartão de Cidadão,
Cartão de Contribuinte, Carta de Condução, CAM);
Contrato de Trabalho.
O acompanhamento e integração do novo colaborador passa pela preparação de um
conjunto de ações que facilitam a sua integração e que são registadas na “Ficha de
Acolhimento/Integração de Novos Colaboradores”, nomeadamente:
informação aos colaboradores da TRC sobre o novo elemento;
preparação do espaço de trabalho para o novo elemento;
visita às instalações da TRC e apresentação dos seus colaboradores;
reunião com a equipa de trabalho com quem vai ser envolvido (quando
aplicável);
apresentação do antecessor e transmissão de informação (quando aplicável);
acompanhamento no posto de trabalho de acordo com a função a desempenhar.
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Durante o período de acolhimento e integração de novos colaboradores (motoristas),
quando os mesmos são admitidos mas não possuem formação ao nível do
manuseamento das estruturas dos veículos é facultado um período de formação com
outro motorista. Esta formação é registada no impresso relativo ao acolhimento e
integração em campo próprio e, posteriormente, é avaliada pelo formador juntamente
com um elemento da ADM. Quando o motorista já possui experiência apenas se refere
que já a possui.
Nesta fase processa-se ainda a entrega de equipamento pessoal, constante no Espólio do
Motorista, e o equipamento relativo à viatura, constante do Espólio da Viatura.
Relativamente ao processo de formação de colaboradores, anualmente a empresa
procede à identificação das necessidades de formação.
A necessidade poderá surgir, entre outras, numa das seguintes situações:
fase de admissão ou transferência ou mudança de funções;
introdução de novos equipamentos ou nova tecnologia na TRC;
diversas constatações, cujas causas estejam relacionadas com deficiente
formação do(s) colaborador(es);
elevado nível de reclamações.
Depois de validadas as necessidades de formação procede-se ao planeamento da
formação e à sua realização ao longo do ano consoante a disponibilidade da entidade
formadora e dos colaboradores.
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1.6.2. Etapas do Processo de Transporte
O processo de transporte compreende diversas etapas, as quais estão descritas na figura
3.
Fonte: Elaboração Própria
1 - O cliente faz o pedido do serviço desejado, por escrito ou de forma não escrita, onde
se incluem contactos via telefone, visitas directas do cliente e, ainda, contactos
estabelecidos pela empresa.
2 - O GT/ADM faz o registo dos dados necessários para prestar o serviço ao cliente
conforme acordado ou a acordar (caso o serviço ainda não tenha sido acordado):
mercadoria; cliente; local de carga e de descarga, datas e horas de carga e de descarga;
outros elementos considerados necessários conforme o acordo estabelecido.
3 - O GT na posse dos elementos necessários para programar o serviço, procura o tipo,
estado e posição dos meios disponíveis, por forma a fazer a afectação dos meios mais
adequados para a execução daquele transporte.
Pedido do serviço por
parte do cliente
Aceitação do serviço
por parte do cliente
Realização do serviço
Envio cotação e
previsibilidade para
realização do serviço
Figura 3 – Etapas do Processo Transporte
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4 - O GT comunica com o motorista seleccionado para lhe transmitir todos os dados
necessários para ele realizar o transporte pretendido e, posteriormente, regista os dados
relativos ao transporte num ficheiro em suporte informático “gestão de tráfego”.
Caso o motorista comunique e evidencie qualquer impossibilidade, o GT procura
seleccionar novos meios para que o serviço se realize em conformidade com os
requisitos aplicáveis e a satisfazer.
5 - O motorista ao rececionar os dados fornecidos pelo GT para a realização do
transporte, informa simultaneamente que o mesmo é possível e passa à execução do
mesmo.
6 - O motorista durante a execução do transporte preenche adequadamente o Registo
Diário do Motorista, Guia de Transporte ou CMR, conforme o exigível e conforme as
respetivas instruções e o “Registo Mensal de Abastecimentos”.
1.6.3. Etapas do Processo Administrativo
O processo administrativo contém diversas etapas, as quais estão enumeradas na figura
4.
O motorista entrega a
documentação
referente aos serviços
prestados.
Elaboração da
faturação
Envio da faturação
Verificação das
condições acordadas
com o cliente
Figura 4 – Etapas do Processo Administrativo
Fonte: Elaboração Própria
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1- O motorista após a execução do serviço, entrega ao AA os documentos resultantes do
mesmo, nomeadamente: CMR ou Guia de Transporte, Registo Diário do Motorista
(mensalmente), “Guias de Remessa”, quando aplicável, comprovativos de despesas
(abastecimentos, portagens, eventuais componentes, etc) e outros documentos.
2- O AA controla os documentos recebidos de cada serviço e procede ao controlo dos
serviços efectuados no registo “mapa de faturação”.
3- Quando estiverem introduzidos todos os dados referentes aos serviços prestados, o
AA procede à faturação informaticamente por cliente.
4- O AA confere, envia e arquiva as faturas.
1.7. Serviços
A TRC efetua transportes de veículos para um vasto conjunto de países europeus, como
Espanha, França, Alemanha, Áustria, Bélgica, Luxemburgo, Holanda, Suíça, Itália, quer
abrangendo eixos entre estes e Portugal, quer entre eles mesmos.
1.8. Recursos
Procurando responder às necessidades de todos os seus clientes, a TRC tem à disposição
um vasto conjunto de viaturas que lhe permitem oferecer um serviço de qualidade na
área do transporte de veículos. Com efeito, dispõe de 47 viaturas que se repartem pelos
transportes de veículos a nível nacional e internacional.
A TRC possui 41 porta-carros e 6 porta-camiões. Os porta-carros destinam-se ao
transporte de viaturas ligeiras de passageiros e comerciais, possuiu igualmente um
conjunto de porta-camiões que se destinam ao transporte específico de veículos pesados,
nomeadamente, camiões, autocarros, chassis e tractores, como se ilustra na figura
seguinte.
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Figura 5 – Frota da TRC
Fonte: Transportes Rodoceloricense, SA
A TRC utiliza um sistema de localização das viaturas, conforme figura 6, para fazer o
seguimento de todo o serviço e acompanhamento das cargas.
Figura 6 – Sistema Localização da TRC
Fonte: Navfleets (2015)
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Os colaboradores são dotados de uma formação especializada e contínua, com vista a
um desempenho exemplar. Atualmente a empresa TRC tem cerca de 47 colaboradores
ao seu serviço.
1.8.1. Caraterização dos Colaboradores da TRC
Seguidamente será apresentada uma breve caraterização dos colaboradores da TRC de
acordo com as seguintes características: idade, habilitações literárias e distrito de
residência.
Na procura de potenciar a eficácia das empresas e dos seus recursos humanos, a
formação para o desempenho do cargo é essencial para o sucesso. Uma organização
ruma ao sucesso se se mostrar flexível face ao mercado em constante mudança, ou seja,
uma organização tem que ser capaz de se adaptar e preparar o pessoal para a mudança e
de certificar a eficiência e eficácia das tarefas realizadas.
A maioria do pessoal não tem qualquer tipo de qualificação superior, como é possível
observar no Gráfico 1.
Gráfico 1 – Distribuição das Habilitações Literárias dos Colaboradores da TRC
Fonte: Elaboração Própria, a partir de dados cedidos pela empresa
4,26%
17,02%
27,66%
51,06%
Habilitações Literárias
Licenciatura
12ºAno
9ºAno
Menos 9ºAno
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A partir dos dados do Anexo 1, é-nos possível observar que a TRC é constituída por
quarenta e sete pessoas, exceptuando o pessoal da ADM.
Continuando a analisar o Gráfico 1, podemos inferir que a maior parte dos
colaboradores da TRC, cerca de cinquenta e um por cento, têm qualificação inferior ao
nono ano de escolaridade, correspondendo estas habilitações maioritariamente a
motoristas, pois a sua função não exige elevada formação académica, embora requeira
formação profissional, ao nível de manuseamento do tacógrafo e dos equipamentos.
Cerca de vinte e oito por cento dos colaboradores têm qualificação equivalente ao nono
ano de escolaridade e cerca de dezassete por cento apresentam como qualificação o
décimo segundo ano de escolaridade, incluindo nestes valores funcionários com a
função de motorista e, também, funcionários administrativos.
Sensivelmente quatro por cento do pessoal é licenciado e pertence ao departamento
administrativo. É de notar que não existe nenhum colaborador com grau superior a
licenciado.
A TRC é composta essencialmente por pessoas cuja faixa etária varia entre os trinta e
cinco e os cinquenta e quatro anos, como se pode observar no Gráfico 2.
Gráfico 2 – Distribuição da Idade dos Colaboradores da TRC
Fonte: Elaboração Própria a partir de dados cedidos pela empresa
23%
43%
30%
4%
Idade
25 a 34 anos
35 a 44 anos
45 a 54 anos
55 a 65 anos
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A TRC é composta essencialmente por pessoas cujo principal distrito de residência é a
Guarda, seguindo- se o distrito de Coimbra, como se pode observar no Gráfico 3.
Gráfico 3 – Distribuição do Distrito de Residência dos Colaboradores da TRC
Fonte: Elaboração Própria a partir de dados cedidos pela empresa
1.9. Clientes / Fornecedores
A construção de um bom relacionamento entre o cliente e a empresa é fundamental.
Para isso acontecer é preciso saber manter uma boa comunicação, escutar as suas
necessidades e reconhecer a sua fidelidade, com vista à sua satisfação.
A TRC apresenta diversos tipos de clientes, ou seja, clientes particulares e clientes
empresariais. Apresenta como principais clientes, a CAT Portugal/França, Gefco
Portugal/França, AutoTrans Express, Transordizia, Pañalon, como se ilustra na figura
seguinte.
47%
11%
4%
17%
2% 4%
9%
4% 2%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Guarda Viseu Aveiro Coimbra Braga Santarém Porto Lisboa Bragança
Distrito de Residência
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Figura 7 – Clientes da TRC
Fonte: www.google.pt
A TRC possui instalações oficinais, nas quais se efetuam pequenas reparações das suas
viaturas e, para isso, possui um vasto conjunto de fornecedores. Estes fornecem-lhe os
componentes necessários para a realização das reparações.
Os principais fornecedores são: Europart Portugal, SA, Motorbus, Vicauto, Pecol,
Berner, Ecopartes, Visoparts, entre outros, como se mostra na figura 8.
Fonte: www.google.pt
1.10. Concorrência da TRC
O mercado do transporte automóvel em território nacional está concentrado num
pequeno número de empresas, pois os equipamentos para este tipo de mercado exigem
Figura 8 – Fornecedores da TRC
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um grande investimento, tanto na sua aquisição como na sua manutenção,
comparativamente a outras áreas de transporte.
A TRC no território nacional tem como principais concorrentes, a Rodocargo, SA e
Auto Transcais, Lda, ambas situadas na zona de lisboa, conforme figura 9.
Figura 9 – Concorrentes da TRC
Fonte: www.google.pt
1.11. Análise SWOT
A Análise SWOT é uma ferramenta de gestão muito utilizada pelos gestores no
planeamento estratégico dos seus negócios. O termo SWOT advém do inglês e
representa as iniciais das palavras Streghts (forças), Weaknesses (fraquezas),
Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Esta análise serve como base à
análise das principais competências e capacidades da organização.
Ao construir a matriz as variáveis são sobrepostas, facilitando a sua análise e a
apresentação de sugestões para a tomada de decisões, sendo uma ferramenta
imprescindível na criação de Planos de Negócio e na definição de Estratégias.
Para a construção da matriz são necessários dois tipos de análises: a Análise Interna e a
Análise Externa. Na Análise Interna são identificados os aspetos positivos (Pontos
Fortes) e os aspetos mais fracos (Pontos Fracos) que a organização apresenta
relativamente aos seus concorrentes. A Análise Externa consiste numa avaliação da
envolvente de forma a identificar Oportunidades e Ameaças com que esta se depara ou
possa vir a deparar. Qualquer uma destas análises deverá ser efetuada não apenas numa
perspetiva estática, mas também numa perspetiva dinâmica e permanente. (Lisboa et al.,
2011)
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De seguida, apresenta-se a análise SWOT da empresa, conforme tabela 1, deixando
algumas sugestões de possível implementação.
Tabela 1 – Análise SWOT
Pontos Fortes Pontos Fracos
- Boa localização;
- Pessoal qualificado;
- Elevada experiência no
ramo;
- Bom relacionamento com
os clientes;
- Sistema de localização de
viaturas.
- Horários de trabalho
pouco flexíveis;
- Descontentamento por
parte de alguns
trabalhadores;
- Ausência de tecnologia
sofisticada, como por
exemplo programa de
gestão de frota.
Oportunidades Sugestões Sugestões
- Novas tecnologias,
programas de controlo de
gestão de frota.
- Avaliar a possibilidade de
adquirir um programa de
controlo de frota, por forma
a melhorar o controlo de
custos.
Ameaças Sugestões Sugestões
- Atual crise e recessão;
- Custo de investimento
elevado;
- Aumento dos
combustíveis;
- Introdução de novas
portagens;
- Melhorar a flexibilidade
de horários, por forma a
manter os colaboradores
satisfeitos e por sua vez,
aumentar a produtividade.
Fonte: Elaboração Própria, a partir de informação cedida pela empresa
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1.12. Breve Análise Económico-Financeira da Empresa
Neste ponto será feita uma breve análise económico-financeira da empresa analisando
os valores do volume de negócios, ativo total, passivo total e resultado líquido. Serão
estudados, igualmente, os principais rácios, tais como a liquidez geral, o endividamento,
a autonomia financeira e a solvabilidade.
A liquidez geral é uma representação do fundo de maneio e tem grande importância
para os credores. O fundo de maneio é muitas vezes apresentado como a “almofada de
segurança” da empresa quando os credores reclamam os reembolsos das dívidas a curto
prazo.
Liquidez geral =𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐 𝑪𝒐𝒓𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆
𝑷𝒂𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐 𝑪𝒐𝒓𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆
O fundo de maneio é o excedente do ativo corrente em relação às dívidas a curto prazo.
É constituído pela parte do ativo corrente que não é financiada pelos débitos a curto
prazo, mas pelos capitais permanentes (débitos a médio e longo prazo e capitais
próprios).
Uma empresa tem liquidez quando o seu fundo de maneio é suficiente para permitir
fazer face aos riscos resultantes da lentidão com que valores ativos se transformam em
dinheiro. Se isso não acontecer pode provocar desequilíbrios na tesouraria.
Se a liquidez geral for inferior à unidade, conclui-se que o ativo corrente é inferior às
dívidas a curto prazo, conduzindo desta forma a um fundo de maneio negativo.
Significa que a empresa tem dificuldades de tesouraria.
Se a liquidez geral for igual à unidade, conclui-se que o ativo corrente é igual às dívidas
a curto prazo conduzindo, desta forma, a um fundo de maneio nulo. A empresa cumpre
a regra do equilíbrio financeiro mínimo.
Se a liquidez geral for superior à unidade, conclui-se que o ativo corrente é superior às
dívidas a curto prazo conduzindo desta forma a um fundo de maneio positivo. Esta
situação reflete baixo risco para os credores da empresa, dado que a realização dos
ativos correntes em liquidez é suficiente para fazer face às dívidas correntes e a empresa
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ainda detém alguma margem de segurança. A empresa apresenta-se equilibrada.
(Fernandes et al., 2014)
O endividamento determina a proporção de capitais alheios em relação às aplicações
totais, dando apoio na análise do risco sobre a estrutura financeira de uma empresa.
Endividamento=𝑷𝒂𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍
𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍× 𝟏𝟎𝟎%
Quanto mais elevado for o nível do passivo, maior o nível de endividamento da empresa
face a terceiros. Deste modo, quanto maior o nível de endividamento maior o risco
associado.
A maioria dos analistas considera aceitável situações em que o endividamento <35%.
(Fernandes et al., 2014)
A autonomia financeira determina a (in)dependência da empresa face a capitais alheios,
dando apoio na análise do risco sobre a estrutura financeira de uma empresa.
Autonomia Financeira =𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚𝐥 𝐏𝐫ó𝐩𝐫𝐢𝐨
𝐀𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥× 𝟏𝟎𝟎%
A autonomia financeira varia entre zero e um, dado que os capitais próprios não podem
ser superiores ao valor do próprio ativo líquido. Quanto mais elevado for o nível dos
capitais próprios, maior o nível de autonomia da empresa face a terceiros. Deste modo,
quando a autonomia financeira apresenta um valor baixo, indica grande dependência em
relação aos credores, situação que para além dos riscos inerentes, é desvantajosa na
negociação de novos financiamentos. Quando a autonomia financeira apresenta valores
tanto mais próximos da unidade, a empresa é menos dependente de capitais alheios,
apresentando valores mais baixos de encargos financeiros e beneficiando a sua
rendibilidade. O valor máximo de 100% representa a situação em que o ativo líquido é
financiado a 100% por capitais próprios, ou seja, a empresa tem 0% de dívidas a
terceiros.
Embora não haja um valor de referência universal, em termos gerais, (Nabais, 2005)
refere que a maioria dos analistas considera aceitável situações em que a autonomia
financeira ≥ 35%, ou seja, que o ativo Líquido seja financiado, pelo menos, por 35% de
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capitais próprios. Por outro lado, valores demasiado elevados (quanto mais perto da
unidade) podem representar excesso de capitais próprios, situação que prejudica o rácio
da rendibilidade financeira. (AF, 2015)
A solvabilidade determina a capacidade que empresa tem para fazer face aos seus
compromissos a médio longo prazo, reflectindo o risco que os seus credores correm,
através da comparação dos níveis de capitais próprios investidos pelos sócios ou
accionistas, com os níveis de capitais alheios aplicados pelos credores.
Solvabilidade =𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒂𝒍 𝑷𝒓ó𝒑𝒓𝒊𝒐
𝑷𝒂𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍× 𝟏𝟎𝟎%
Se a solvabilidade é inferior a 100%, significa que o valor dos capitais próprios é
inferior ao passivo. Esta situação reflecte elevado risco para os credores da empresa,
dado que os capitais próprios não são suficientes para fazer face às dívidas a terceiros.
Se a solvabilidade for igual a 100%, significa que o valor dos capitais próprios é igual
ao valor do passivo, ou seja, a empresa detém capital próprio suficiente para cobrir
todos os créditos obtidos.
Se a solvabilidade for superior a 100%, significa que o valor dos capitais próprios é
superior ao passivo. Esta situação reflecte baixo risco para os credores da empresa, dado
que os capitais próprios são suficientes para fazer face às dívidas a terceiros e a empresa
ainda detém alguma margem de segurança.
Por uma questão de prudência, os analistas argumentam que os capitais próprios devem
ser, no mínimo, iguais aos capitais alheios, ou seja, uma solvabilidade superior ou igual
à unidade. (Fernandes et al., 2014)
E supondo que as demonstrações financeiras da empresa seriam as seguintes:
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Fonte: Elaboração própria, a partir de elementos simulados (TRC, 2013,2014,2015)
TRANSPORTES BOA VIAGEM, S.A.
Balanço individual Unidade Monetária: euros
31-12-2012 31-12-2013 31-12-2014
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis 5.489.180,56 4.534.309,10 3.451.613,02
Activos intangíveis 266,58 72,88 0,00
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 293.208,30 329.697,50 396.851,44
Participações financeiras - outros métodos 5.000,00 5.049,42 5.000,00
Outros activos financeiros 0,00 0,00 2.390,84
Activos por impostos diferidos 31.039,04 5.337,50 0,00
5.818.694,48 4.874.466,40 3.855.855,30
Activo Corrente
Clientes 2.573.555,02 1.673.379,28 1.836.278,40
Estado e outros entes públicos 58.553,62 53.728,66 5.878,42
Accionistas/sócios 128.000,00 128.000,00 128.000,00
Outras contas a receber 732.027,54 820.770,92 785.393,06
Diferimentos 90.000,94 62.292,92 6.017,22
Activos não correntes detidos para venda 266.503,68 185.551,48 185.551,48
Caixa e depósitos bancários 210.916,12 149.671,00 343.675,42
4.059.556,92 3.073.394,26 3.290.794,00
Total do activo 9.878.251,40 7.947.860,66 7.146.649,30
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital realizado 700.000,00 700.000,00 700.000,00
Outros Instrumentos Capital Proprio 400.000,00 400.000,00 400.000,00
Reservas legais 120.000,00 120.000,00 120.000,00
Resultados transitados (9.122,74) (27.212,68) (57.442,38)
Ajustamentos em activos financeiros 23.031,08 43.208,30 79.697,50
1.233.908,34 1.235.995,62 1.242.255,12
Resultado líquido do período 2.087,28 6.259,50 149.197,84
Total do capital próprio 1.235.995,62 1.242.255,12 1.391.452,96
Passivo
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos 4.019.719,72 2.697.576,58 1.428.951,54
4.019.719,72 2.697.576,58 1.428.951,54
Passivo corrente
Fornecedores 2.017.941,56 1.710.556,86 1.619.924,22
Adiantamentos de clientes 0,00 0,00 38.000,00
Estado e outros entes públicos 118.834,60 60.895,36 68.666,02
Financiamentos obtidos 2.209.969,20 2.016.818,02 2.305.659,68
Outras contas a pagar 275.790,70 219.758,72 293.994,88
4.622.536,06 4.008.028,96 4.326.244,80
Total do passivo 8.642.255,78 6.705.605,54 5.755.196,34
Total do capital próprio e do passivo 9.878.251,40 7.947.860,66 7.146.649,30
DATASRUBRICAS NOTAS
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Fonte: Elaboração própria, a partir de elementos simulados, (TRC, 2013,2014,2015)
No que diz respeito ao volume de negócios, atendendo à atividade da empresa e à crise
que se vivia em Portugal, o volume de negócios diminuiu 16% de 2012 para 2013,
tendo-se verificado uma ligeira melhoria de 2013 para 2014.
Relativamente ao ativo total, verificou-se uma diminuição ao longo dos anos, sendo que
a rúbrica que sofreu uma maior alteração foi a de ativos fixos tangíveis, por via das
depreciações acumuladas.
Relativamente ao passivo total, o passivo também sofreu uma enorme diminuição,
devido ao pagamento dos financiamentos obtidos. Passaram de 4.019.719,72€ para
1.428.951,54€.
No que se refere ao resultado líquido, o que é positivo ao longo dos anos, apresentou
um grande aumento no ano 2014, passou de 6.259,50€ para 149.197,84€. Para este
resultado contribui a diminuição dos encargos financeiros. No entanto, salienta-se que o
valor do resultado líquido apenas corresponde a 1% do volume de negócios.
TRANSPORTES BOA VIAGEM, S.A.
Demonstração individual dos resultados por naturezas
Unidade Monetária: euros
2012 2013 2014
Vendas e serviços prestados 12.258.502,90 10.269.717,70 10.650.303,10
Subsídios à exploração 0,00 0,00 1.233,42
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 20.177,22 36.489,20 67.153,94
Trabalhos para a própria entidade 145.121,02 101.780,48 42.413,04
Fornecimentos e serviços externos (8.355.838,40) (6.997.272,16) (7.005.972,30)
Gastos com o pessoal (2.534.319,50) (2.015.043,50) (2.206.368,78)
Outros rendimentos e ganhos 841.567,66 710.776,26 539.824,08
Outros gastos e perdas (982.240,82) (812.484,94) (617.870,36)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos 1.392.970,08 1.293.963,04 1.470.716,14
Gastos/reversões de depreciação e de amortização (1.196.906,60) (1.140.960,50) (1.180.932,98)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 196.063,48 153.002,54 289.783,16
Juros e gastos similares suportados (159.184,32) (107.319,36) (89.771,08)
Resultado antes de impostos 36.879,16 45.683,18 200.012,08
Imposto sobre o rendimento do período (34.791,88) (39.423,68) (50.814,24)
Resultado líquido do período 2.087,28 6.259,50 149.197,84
PERÍODOSRENDIMENTOS E GASTOS NOTAS
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No que diz respeito aos principais rácios da empresa foi elaborada uma análise no
período de 2012 a 2014, conforme tabela 2.
Tabela 2 – Rácios da Empresa
Rácios 2012 Variação
percentual 2013
Variação
percentual 2014
Liquidez Geral 0,88 -13% 0,77 -1% 0,76
Endividamento 87,49% -4% 84,37% -5% 80,53%
Autonomia
Financeira 12,51% 25% 15,63% 25% 19,47%
Solvabilidade 14,30% 30% 18,53% 31% 24,18%
Fonte: Elaboração própria, a partir dos dados da DR e Balanço.
Liquidez Geral
A liquidez geral é inferior à unidade, tendo diminuído o respectivo valor ao longo dos
anos; conclui-se então que o ativo corrente é inferior às dívidas a pagar no curto prazo,
conduzindo desta forma a um fundo de maneio negativo e que a empresa apresenta
dificuldades de tesouraria.
Esta situação revela um elevado risco para os credores da empresa, dado que a
realização dos ativos correntes em liquidez não é suficiente para fazer face às dívidas
correntes.
Endividamento
A empresa apresenta um nível de endividamento elevado, sempre superior a 80%, o que
revela um elevado risco associado.
Autonomia Financeira
A autonomia financeira apresenta um valor reduzido o que revela que a empresa tem
uma grande dependência em relação aos credores, situação esta que irá aumentar o risco
financeiro da empresa, o que irá ter implicações nas negociações de novos
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financiamentos em curso. No entanto, destaca-se o esforço da empresa para melhorar
este indicador o qual tem sofrido melhorias ao longo dos anos em estudo.
Solvabilidade
O valor dos capitais próprios é inferior ao passivo. Esta situação reflecte um elevado
risco para os credores da empresa, dado que os capitais próprios não são suficientes para
fazer face às dívidas a terceiros. Em 2014, os capitais próprios apenas seriam suficientes
para cobrir 24,2% das dívidas a terceiros.
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Capítulo II – Atividades Desenvolvidas
no Estágio
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2.1. Enquadramento
Neste segundo capítulo serão apresentadas as actividades desenvolvidas ao longo do
estágio. Estas passaram pelas áreas de recursos humanos, administrativa e
contabilidade.
Para a elaboração deste capítulo, determinadas informações foram cedidas pela
empresa.
Uma das primeiras actividades foi a organização e realização das tarefas a desempenhar
pela estagiária, devidamente acompanhada pelo supervisor, por forma a tomar
conhecimento das principais actividades desenvolvidas e ambientar-se no espaço da
empresa.
2.2. Área de Recursos Humanos
Toda a informação relativa aos recursos humanos é arquivada no dossier de recursos
humanos. Com a devida regularidade é verificada a veracidade dos documentos e/ou a
falta de algum.
Tarefa:
Verificar quaisquer falhas no dossier dos recursos humanos. A estagiária
procedeu a essa verificação e deparou-se com a falta de alguns documentos de
diversos colaboradores como, por exemplo, fotocópia do cartão de cidadão e
carta de condução caducados, falta do cartão CAM, falta de assinatura em
diversos impressos, tais como ficha de acolhimento e funções e falta da ficha de
aptidão.
Sendo estes documentos importantes para o decorrer da atividade que prestam, é
necessário encontrarem-se sempre válidos.
O CAM, Certificado de Aptidão de Motorista é uma formação obrigatória pois
sem ela o colaborador não poderá desempenhar a sua atividade, por esse motivo
a empresa deve verificar a sua existência e a validade da mesma. “As condições
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necessárias para a obtenção do CAM são as seguintes: se o motorista tiver
obtido a sua carta de condução após 9 de Setembro de 2009 o CAM é obtido na
hora e no local de um exame, após a sua conclusão com sucesso. Para este
exame é obrigatória a frequência de curso de formação inicial com a duração
de 140 horas, com aproveitamento, se o motorista tiver obtido a sua carta de
condução antes de 9 de Setembro de 2009 o CAM é obtido mediante formação
contínua com duração de 35 horas, com aproveitamento.” (IMT, 2015)
A ficha de aptidão é igualmente importante pois é ela que permite aferir, através
de consultas médicas periódicas, se o trabalhador se encontra em condições de
saúde para desempenhar a sua profissão. Estas consultas são feitas
periodicamente consoante a idade do trabalhador. A periodicidade destes exames
para trabalhadores com mais de 50 anos é anual e para trabalhadores com menos
de 50 anos é bianual.
Por forma a colmatar estas lacunas e a facilitar o trabalho de consulta da
respectiva validade ou falta de documentos, a estagiária procede à elaboração de
um mapa de pessoal onde são introduzidos todos os dados do trabalhador e
respectivas validades dos documentos. Esse documento possui alertas através de
fórmulas do Excel por forma a avisar sobre a caducidade dos documentos. Este
documento vem facilitar o processo de consulta e verificação, pois desta forma
evita verificar-se no dossier manualmente um por um. (Anexo 1)
É elaborado pela empresa um mapa de férias onde se coloca as férias gozadas de cada
trabalhador.
Segundo o nº1 do artigo 238º do CT, os trabalhadores têm um período anual de férias
com duração mínima de 22 dias úteis. Salvo no ano de admissão, no qual o trabalhador
tem direito a dois dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até 20 dias,
cujo gozo pode ter lugar após seis meses completos de execução do contrato, segundo o
nº1 do artigo 239º do CT. (CT,2015)
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Tarefa:
A estagiária procede ao preenchimento do mapa de férias anual, (Anexo 2), onde
constam todos os colaboradores. Este mapa tem como objetivo verificar os dias
de férias gozados e por gozar.
Sempre que necessário a empresa procede à contratação de novos colaboradores,
principalmente motoristas.
Quando a empresa tem necessidade de contratação recorre ao Centro de Emprego onde
solicita o envio de trabalhadores para entrevista e analisa também as inscrições
existentes, provenientes de candidaturas espontâneas na sede da empresa e convoca os
interessados para uma entrevista. Depois da realização das entrevistas, a empresa
procede ao processo de selecção do candidato ou candidatos, consoante a necessidade.
Posto isto, contacta-se o trabalhador para o informar que foi selecionado e se este
estiver disponível procede-se à contratação. Este processo consiste, de uma maneira
geral, no preenchimento dos impressos relativos à contratação e respetiva assinatura do
contrato de trabalho e Segurança Social, os quais são arquivados no dossier de recursos
humanos.
Caso o trabalhador não tenha experiência no ramo é facultado um período de formação
com outro colega, ficando registado na ficha de acolhimento. Neste caso é feito um
contrato de formação durante esse período de aprendizagem e, posteriormente, é
elaborado o contrato de trabalho.
Tarefa:
A estagiária efetua o processo de contratação de diversos trabalhadores. A
primeira parte do processo consiste aquando da chegada do trabalhador
fotocopiaram-se todos os documentos de identificação, tais como, cartão de
cidadão, carta de condução, CAM e Cartão de Condutor, por forma a ficarem
arquivados no respectivo processo do colaborador.
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Procede-se ao preenchimento dos seguintes impressos: ficha individual do
colaborador (Anexo 3), ficha de acolhimento (Anexo 4) e ficha de funções
(Anexo 5).
A estagiária procede à elaboração do contrato de trabalho e respetivas adendas
segundo modelo pré-definido (Anexo 6) e procede ao preenchimento da
comunicação à Segurança Social (Anexo 7), os quais posteriormente são dados a
assinar à ADM e ao trabalhador.
Caso o trabalhador não tenha experiência a estagiária elabora o contrato de
formação (Anexo 8)
A estagiária procede à entrega do equipamento pessoal, constante no espólio do
motorista (Anexo 9), nomeadamente, um telemóvel, um carregador de isqueiro,
botas de segurança, luvas e roupa de trabalho, os quais devem ser utilizados para
uso exclusivo dos serviços da empresa.
Aquando o momento da contratação, a estagiária segundo orientações da
empresa, tem como função proceder ao esclarecimento sobre o funcionamento
da empresa ao trabalhador, nomeadamente, a explicação de cartões de gasóleo,
onde devem ser usados e a entrega de mapas e livros das petrolíferas,
preenchimento dos mapas mensais, nomeadamente, o registo diário do motorista
(Anexo 10), o registo de abastecimentos mensal (Anexo 11), o preenchimento da
guia de transporte (Anexo 12) e CMR (Anexo 13).
Em seguida, a pessoa responsável pelo parque procede à entrega da viatura ao
motorista. O mesmo deve proceder ao preenchimento do espólio da viatura (Anexo 14),
onde consta todo o material relativo à mesma.
2.3. Área de Apoio Administrativo
Relativamente ao processamento de salários é necessário o apuramento dos quilómetros
percorridos no mês em questão pelos diversos motoristas, para posterior apuramento das
ajudas de custo.
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Os motoristas elaboram mensalmente um mapa de registo de quilómetros, no qual é
registado diariamente o local de saída e de chegada e os quilómetros de início e de fim do
mês.
Relativamente ao ordenado dos motoristas este consiste num vencimento base no valor de
523.74€, no prémio TIR no valor de 125€, na cláusula 74 no valor de 294.60€, e nas ajudas
de custo onde são contemplados os quilómetros referidos anteriormente e os fins-de-
semana passados no estrangeiro, sendo que cada um terá o valor de 50€. No que diz
respeito aos restantes trabalhadores (escriturárias e mecânicos) têm o vencimento base e
respetivo subsídio de alimentação.
A cláusula 74 consiste “numa prestação que constitui uma retribuição especial destinada
a compensar os trabalhadores pela maior penosidade, esforço e risco acarretados pela
possibilidade de desempenho de funções no estrangeiro. A referida cláusula consagra um
direito dos motoristas em serviço no transporte internacional a receber uma retribuição
especial e específica que integra a retribuição global do trabalhador, não estando em
causa qualquer compensação de trabalho suplementar efectivamente prestado pelo
trabalhador.” (C74, 2014)
O Prémio TIR consiste “Numa ajuda de custo de 125€ que os motoristas deslocados em
serviço internacional auferirão”. (P TIR, 2011)
Tarefa:
A estagiária, com base nesse mapa, procede ao apuramento dos quilómetros
percorridos num dado mês, dos fins-de-semana passados no estrangeiro e
igualmente dos dias de trabalho.
No que diz respeito aos funcionários afetos à oficina e escritórios, procede-se ao
apuramento do subsídio de alimentação.
Com base em todas estas informações, procede-se então ao preenchimento do
mapa de salários (Anexo 15).
Esse mapa servirá para o apuramento das ajudas de custo dos motoristas e para
apuramento dos dias de trabalho de todos os colaboradores, depois de elaborado é
enviado para a contabilidade para procederem ao processamento dos salários.
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Após estes procedimentos, cabe à estagiária conferir os recibos de vencimento
segundo o mapa de salários, especificamente, os dias trabalhados, o valor de ajudas
de custo, os respetivos subsídios de férias e Natal, cláusula 74 e prémio TIR.
No que se refere aos motoristas, eles possuem um cartão designado de “Liserteco”, o
qual tem como finalidade o pagamento de despesas. Sempre que surja um pagamento de
despesas (multas, despesas de reparação, entre outras), o motorista comunica à empresa,
e esta procede à ativação do referido cartão, com o montante necessário para aquela
operação.
A ativação consiste em ligar para a empresa responsável pelo cartão e solicitar a
activação do mesmo, com o montante necessário, referindo o local e o tipo de despesa.
Tarefa:
A estagiária sempre que necessário procede à activação do referido cartão
seguindo os passos anteriormente referidos.
Na empresa também se procede ao controlo dos movimentos bancários. Para isso é
elaborada uma folha de bancos. (Anexo 16)
Tarefa:
A estagiária procede ao lançamento dos movimentos bancários, que é feito por
banco e dá seguimento à classificação destes movimentos, consoante a sua
natureza e de acordo com a contabilidade e posteriormente, procede ao envio do
referido ficheiro ao Técnico de Contas.
Existe um controlo ao nível dos leasings que a empresa possui. Para esse efeito é
elaborado um mapa onde constam as informações dos diversos leasings, tais como:
número do contrato, equipamento, valor do contrato, data de início, data de termo, valor
residual, capital, juro, despesas, valor do IVA, valor da renda e o dia de vencimento.
(Anexo 17)
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Tarefa:
A estagiária procede ao lançamento das rendas aquando da receção da carta de
aviso do débito do leasing, colocando para esse efeito o número da renda e o
valor. Mais tarde é conferido quando a entidade bancária executa o seu débito.
No que diz respeito ao controlo de cheques aquando do seu débito, procede-se à sua
conferência no banco, por comparação entre o extracto bancário e o canhoto dos
cheques. Salvo se se tratar de cheques pré-datados, é elaborado um mapa de cheques
pré-datados onde são lançados para se poder ter uma previsibilidade diária do débito dos
cheques. (Anexo 18)
Tarefa:
A estagiária realiza o processo de conferência de cheques referido
anteriormente.
Relativamente às faturas de fornecedores a empresa possui um processo de tratamento
para as mesmas.
Tarefa:
Relativamente às faturas de fornecedores a estagiária procede à separação do
original e duplicado. O original é arquivado nas pastas da contabilidade e o
duplicado, consoante o tipo de fornecedor, é encaminhado para o departamento
responsável para posterior conferência. Após conferência por parte dos
departamentos responsáveis, os duplicados são encaminhados para o departamento
da faturação onde se faz o seu lançamento no programa de faturação Gestware.
(Anexo 19) A estagiária procede ao lançamento dos duplicados no programa
Gestware, (Anexo 20) por fornecedor e, posteriormente, arquiva-os, por
fornecedor e ordem alfabética, para que mais tarde possam ser consultados pela
pessoa responsável pelos pagamentos.
Por altura do lançamento no programa Gestware, caso a ficha do fornecedor já seja
existente, lança-se a fatura, quando não existir, a estagiária tem de proceder
primeiro a criação da ficha. (Anexo 21)
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2.4. Área de Contabilidade
A organização da documentação para a contabilidade é caraterizada pela separação dos
diversos documentos, segundo diversos diários definidos pela contabilidade da empresa,
conforme tabela 3.
A separação é feita por diversos diários tais como:
Diário de Compras a Fornecedores;
Diário de Despesas Diversas;
Diário de Vendas e Prestação de Serviços;
Diário de Bancos;
Diário de Caixa;
Diário de Salários;
Diário de Pagamento a Fornecedores;
Diário de Apuramento de IVA;
Diário de Imobilizado.
Tabela 3 – Documentação por Diário
Diários Documentação
Compras a
Fornecedores
- Faturas de fornecedores;
- Notas de crédito de fornecedores,
Despesas Diversas - Seguros;
- Extratos de cartão de crédito com as despesas;
- Despesas de restauração, alojamento e outras pagas com cartão
de débito;
- Despesas com pagamento multas;
- Imposto Único de Circulação (IUC);
- Faturas EDP, Água, Telecomunicações, CTT;
- Todas as despesas diversas…
Vendas e Prestação
de Serviços
- Notas de Crédito emitidas a Clientes.
- Faturas
Bancos - Extratos bancários;
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- Despesas bancárias.
Caixa - Folhas de caixa e despesas;
Salários - Folha de vencimentos;
- Recibos de vencimento assinados;
- Folha de Segurança Social e IRS
Pagamento a
Fornecedores
- Recibos de fornecedores;
- Avisos de pagamento emitidos a fornecedores.
Apuramento de
IVA
- Documentação relativa ao apuramento do IVA;
- Declaração periódica de IVA.
Imobilizado - Faturas de leasing;
- Aviso de débito de leasings.
Fonte: Elaboração própria, a partir de informação cedida pela empresa
A tarefa desempenhada nesta área foca a separação da documentação consoante os
diários expostos anteriormente e o arquivo da mesma facilitando assim o
lançamento a realizar pelo TOC. A documentação é organizada por meses e anos,
para isso, a estagiária elabora mensalmente uma pasta com os devidos separadores
(diários).
Relativamente aos cartões de crédito que a empresa possui, a estagiária aquando da
receção do extrato por parte do banco, junta as devidas despesas e só depois
procede ao seu arquivo.
2.5. Outras Tarefas
No atendimento telefónico deve ser mantido um bom relacionamento com o cliente.
A estagiária sempre teve a preocupação de atender o cliente com simpatia, uma vez
que um bom atendimento reflete a boa imagem da empresa. Saber falar bem, com
uma boa entoação e ter uma pronúncia correta é fundamental para saber
comunicar. Este tipo de atendimento é muitas vezes o primeiro contacto que se tem
com a empresa e é a partir daí que fica registada a primeira imagem da mesma. A
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primeira impressão que os clientes têm da empresa é fulcral para a continuidade
das relações.
Apoio na Organização e Arquivo de Correspondência.
Diariamente a estagiária procede à abertura da correspondência recebida e trata
da que se refere a assuntos que lhe estão conferidos e a restante encaminha para
os diferentes departamentos.
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Conclusão
O estágio curricular é um passo importante para a inserção na vida ativa, pois é o
primeiro contato com o mercado de trabalho e o cruzamento de conhecimentos
adquiridos ao longo do curso de Licenciatura com a realidade empresarial.
No estágio foi possível conhecer e integrar no ambiente e na equipa de trabalho,
aprofundar conhecimentos e adquirir experiência na área de controlo de gestão.
A integração na empresa foi muita boa, pois sempre existiu um óptimo ambiente de
trabalho. As pessoas, no geral, também foram muito simpáticas e acolhedoras.
Durante o estágio houve sempre recetividade a novos conhecimentos e desafios, sendo
que todos os obstáculos foram ultrapassados. Foi adotada sempre uma postura ativa,
interessada e empenhada, para que o máximo de partido deste período de aprendizagem
fosse retirado.
Em suma, foi uma experiência bastante enriquecedora e gratificante, tanto a nível
pessoal como profissional, tendo para isso sido essencial a colaboração, dedicação e
empenho de todos os colaboradores da Transportes Rodoceloricense, SA, os quais
diariamente tiveram a preocupação de acompanhar e ensinar a estagiária presente.
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Bibliografia
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Índice de Anexos
ANEXO 1 – FOLHA DE PESSOAL ............................................................................. 46
ANEXO 2 – MAPA DE FÉRIAS .................................................................................. 49
ANEXO 3 – FICHA INDIVIDUAL DO COLABORADOR ........................................ 51
ANEXO 4 – FICHA DE ACOLHIMENTO................................................................... 53
ANEXO 5 - FICHA DE FUNÇÕES .............................................................................. 55
ANEXO 6 – CONTRATO DE TRABALHO E ADENDAS ......................................... 57
ANEXO 7 – COMUNICAÇÃO À SEGURANÇA SOCIAL ........................................ 65
ANEXO 8 - CONTRATO DE FORMAÇÃO ................................................................ 69
ANEXO 9 – ESPÓLIO DO MOTORISTA .................................................................... 73
ANEXO 10 – REGISTO DIÁRIO DO MOTORISTA .................................................. 75
ANEXO 11 – REGISTO DE ABASTECIMENTOS MENSAL ................................... 77
ANEXO 12 – GUIA DE TRANSPORTE ...................................................................... 79
ANEXO 13 – CMR ........................................................................................................ 81
ANEXO 14 – ESPÓLIO VIATURA .............................................................................. 83
ANEXO 15 – MAPA DE SALÁRIOS ........................................................................... 85
ANEXO 16 – FOLHA DE BANCOS ............................................................................ 87
ANEXO 17 – MAPA DE LEASING ............................................................................. 89
ANEXO 18 – MAPA DE CHEQUES PRÉ-DATADOS ............................................... 91
ANEXO 19 – PROGRAMA GESTWARE .................................................................... 93
ANEXO 20 – LANÇAMENTO DE FATURA DE FORNECEDOR ............................ 95
ANEXO 21 – CRIAÇÃO DO FORNECEDOR ............................................................. 97
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Nome Dt Nascimento Idade Profissão HabilitaçõesDistritos de
residência
Funcionário 1 10-12-1970 44 Motorista Pesados 8º ano Guarda
Funcionário 2 09-09-1963 51 Motorista Pesados 8º Ano Guarda
Funcionário 3 03-01-1977 38 Escriturário 3 Licenciatura Guarda
Funcionário 4 06-07-1979 36 Motorista Pesados 9º Ano Guarda
Funcionário 5 17-07-1982 33 Motorista Pesados 6º Ano Guarda
Funcionário 6 25-10-1966 48 Serralheiro 8º ano Guarda
Funcionário 7 21-04-1975 40 Escriturário 3 9º Ano Guarda
Funcionário 8 07-01-1970 45 Motorista Pesados 7º Ano Guarda
Funcionário 9 14-07-1982 33 Motorista Pesados 12º Ano Viseu
Funcionário 10 01-11-1973 41 Motorista Pesados 9º Ano Aveiro
Funcionário 11 30-09-1964 50 Motorista Pesados 9º Ano Viseu
Funcionário 12 22-05-1982 33 Motorista Pesados 12º Ano Guarda
Funcionário 13 12-11-1976 38 Motorista Pesados 9º Ano Aveiro
Funcionário 14 01-08-1960 55 Motorista Pesados 7º Ano Guarda
Funcionário 15 08-04-1970 45 Motorista Pesados 6º Ano Coimbra
Funcionário 16 25-02-1980 35 Escritorário 3 Licenciatura Guarda
Funcionário 17 21-08-1968 46 Motorista Pesados 6º Ano Guarda
Funcionário 18 25-07-1979 36 Motorista Pesados 6º Ano Santarém
Funcionário 19 14-10-1968 47 Motorista Pesados 12º Ano Santarém
Funcionário 20 25-10-1969 45 Motorista Pesados 9º Ano Braga
Funcionário 21 11-11-1979 35 Motorista Pesados 12º Ano Guarda
Funcionário 22 14-11-1985 29 Motorista Pesados 9º Ano Coimbra
Funcionário 23 30-08-1980 34 Motorista Pesados 9º Ano Guarda
Funcionário 24 20-09-1980 34 Motorista Pesados 8º Ano Viseu
Funcionário 25 25-11-1981 33 Motorista Pesados 9º Ano Guarda
Funcionário 26 23-04-1978 37 Motorista Pesados 7º Ano Coimbra
Funcionário 27 28-01-1972 43 Montador de Pneus 4º Ano Guarda
Funcionário 28 28-11-1970 44 Motorista Pesados 7º Ano Coimbra
Funcionário 29 06-11-1986 28 Motorista Pesados 12º Ano Guarda
Funcionário 30 22-12-1962 52 Gestor de Trafego 12º Ano Lisboa
Funcionário 31 15-02-1950 65 Motorista Pesados 4º Ano Lisboa
Funcionário 32 04-01-1984 31 Motorista Pesados 9º Ano Guarda
Funcionário 33 02-07-1968 47 Motorista Pesados 9º Ano Coimbra
Funcionário 34 04-03-1971 44 Motorista Pesados 9º Ano Porto
Funcionário 35 16-09-1978 36 Motorista Pesados 9º Ano Bragança
Funcionário 36 18-06-1967 48 Motorista Pesados 7º Ano Viseu
Funcionário 37 16-06-1971 44 Motorista Pesados 6º Ano Porto
Funcionário 38 22-10-1977 37 Motorista Pesados 4º Ano Guarda
Funcionário 39 28-04-1973 42 Motorista Pesados 6º Ano Coimbra
Funcionário 40 24-04-1974 41 Motorista Pesados 6º Ano Porto
Funcionário 41 14-08-1990 25 Motorista Pesados 12º Ano Viseu
Funcionário 42 15-11-1961 53 Motorista Pesados 4º Ano Porto
Funcionário 43 10-01-1975 40 Motorista Pesados 6º Ano Coimbra
Funcionário 44 01-12-1960 54 Motorista Pesados 4º Ano Guarda
Funcionário 45 30-06-1966 49 Motorista Pesados 8º Ano Guarda
Funcionário 46 18-03-1976 39 Motorista Pesados 8º Ano Coimbra
Funcionário 47 08-09-1986 28 Recepcionista 12º Ano Guarda
Lista de Colaboradores - TRC (Agosto/2015)
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ANEXO 3 – FICHA INDIVIDUAL DO
COLABORADOR
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ANEXO 6 – CONTRATO DE
TRABALHO E ADENDAS
Transportes Rodoceloricense, SA
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CONTRATO DE TRABALHO A TERMO CERTO
Contratantes:
Primeiro: Transportes Rodoceloricense SA, com contribuinte nº 504.895.206,
segurança social nº 20003815808, com sede na Rua Principal – Cortegada 6360-020
Baraçal CLB, aqui representada pelo seu administrador João Manuel Nunes Pinto;
Segundo: ……….., estado civil, portador do Cartão de Cidadão n.º …….., com validade
até …….., contribuinte n.º …………., benificiário da segurança social nº …………., nascido a
…………. e residente em ………..
Entre os contratantes é celebrado o presente contrato de trabalho a termo certo, de
acordo com o estatuído nos artigos 139º e seguintes da Lei nº 7/2009, de 12/02 e a
que os contratantes se obrigam nos seguintes termos:
1º
Categoria Profissional / Funções
1 - A primeira outorgante, que se dedica à atividade de transporte rodoviário de
mercadorias, admite ao seu serviço o segundo outorgante, para exercer as funções de
motorista afecto ao transporte rodoviário internacional de mercadorias, com idêntica
categoria profissional, ficando assim e no desempenho das tarefas que lhe forem
conferidas, sob a autoridade e direção da primeira outorgante.
2 – Incluem-se nas tarefas do segundo outorgante rogar pelo bom funcionamento,
higiene e boa conservação do veículo que lhe for atribuído, verificando níveis de óleo,
água, gasóleo e estado dos pneus, substituir pneus quando em trânsito, colocar e
remover os oleados e zelar pela integridade das mercadorias nas cargas e descargas,
podendo ainda a entidade patronal encarregar temporariamente o segundo
outorgante de funções não compreendidas na atividade, dando este, desde já a sua
concordância para tal.
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2º
Local de Prestação de Trabalho
O segundo contratante obriga-se a prestar a sua actividade profissional no
estabelecimento sito na Rua Principal S/N, Cortegada 6360-020 Baraçal CLB, e em toda
a área de intervenção territorial da empresa.
3º
Horário de Trabalho
O Horário de Trabalho será o legal e em vigor na empresa, comprometendo-se o
trabalhador a respeitar as disposições dos Regulamentos CEE n.º 382/85 do Conselho,
de 20 de Dezembro e 561/2006 de 15 de Março de 2005, sobre tempos de condução e
repouso.
4º
Mudança de Horário e de Local de Trabalho
O segundo contratante aceita e dá o seu acordo quanto à mudança de horário de
trabalho e secção.
5º
Prazo e Justificação do Contrato
O presente contrato vigorará pelo prazo de 6 meses em razão do acréscimo
temporário e excepcional da actividade exercida pela “entidade empregadora” (artigo
140º do Código de Trabalho). Com efeito, e tal como adiante se refere, o “trabalhador”
é contratado ao abrigo do presente contrato para exercer as funções de motorista
afecto ao transporte rodoviário de mercadorias, dedicando-se a “entidade
empregadora” ao transporte rodoviário de mercadorias. Ora tem-se verificado, nas
últimas semanas, um acréscimo significativo e excepcional na procura dos serviços de
Transporte de mercadorias prestados pela “entidade empregadora” no âmbito da sua
actividade social, acréscimo este proveniente dos diversos pedidos daquele tipo de
transporte que lhe têm sido feitos pelos seus clientes, dos quais se destacam Gefco-
Transitários Lda; Grupo CAT; Manheim; Aixam SA; JDM Lda; Uniroute; TEA; Walon;
Sagar Lda; Transordizia S.L.; Autotrans Lda; entre outros.
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Acontece que, o dito acréscimo exige o aumento imediato da capacidade produtiva da
empresa pertença da “entidade empregadora” nomeadamente no sector dos
transportes rodoviários de mercadorias, de forma a poder ser dada resposta a todos os
supra referidos pedidos. Sucede que, a “ entidade empregadora” não tem ao seu
serviço o número suficiente de …………….. que lhe permita ultrapassar com eficácia e
celeridade o acréscimo de trabalho que actualmente se verifica na sua empresa, o qual
se prevê venha a manter-se durante, pelo menos, todo o período de duração do
presente contrato, atento o elevado número dos pedidos em causa. Assim sendo, a “
entidade empregadora” vê-se na necessidade de proceder à contratação do
“trabalhador”. Todavia, a “entidade empregadora” desconhece se o citado acréscimo
na procura dos serviços que presta se irá ou não prolongar para além do dito período,
pelo que se vê na necessidade de proceder à presente contratação a termo certo.
6º
Retribuição
O primeiro contratante obriga-se a remunerar o segundo contratante com o
pagamento mensal ilíquido de 523,74 Euros como vencimento base, a quantia de
125,00 Euros a título de ajuda de custo mensal para os motoristas deslocados em
serviço internacional, vulgo prémio TIR, receberá ainda a retribuição mensal de 294,60
Euros referente ao nº 6 da Cláusula 74. Todos os abonos aqui referidos serão passíveis
dos descontos legais quando aplicável. A retribuição respeitante a cada mês vence-se
no dia quinze do mês imediatamente seguinte e será paga através de transferência
bancária para a conta protocolada designada pela “entidade empregadora”.
7º
Início do Trabalho
Este contrato é celebrado a Termo Certo, por um período de 6 (seis meses), com início
em ../../… e termo em ../../…
8º
Obrigações resultantes da Admissão
O primeiro contratante obriga-se a fazer comunicações estabelecidas no artigo 144º
do diploma citado.
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9º
Férias e Subsídio de Férias
A duração das férias e respectivo subsídio serão calculados de harmonia com o
estabelecido nos artigos 237º e seguintes e 264º da Lei referida.
10º
Período Experimental
Durante os primeiros 30 dias de vigência do presente contrato, qualquer das partes o
pode rescindir sem aviso prévio nem invocação de justa causa, não havendo lugar a
qualquer indemnização – artigo 114º do mesmo regime jurídico.
11º
Instrumento e Regulamentação de Trabalho
O instrumento de regulamentação de trabalho aplicável para o sector foi publicado no
B. T. E. nº 23 de 15/05/1988 e a ultima alteração no B. T. E. nº 30 de 15/08/ 1997.
12º
Caducidade
O contrato caduca nos termos do prazo fixado de acordo com o nº 7 do presente
contrato, desde que o primeiro contratante comunique ao segundo contratante até
quinze dias antes do prazo expirar por forma escrita a vontade de não o renovar. Caso
contrário renovar-se-á por período igual ao prazo inicial, até ao máximo de três
renovações, desde que até quinze dias antes de cada prazo expirar e pela mesma
forma, o primeiro contratante o não denuncie – artigo 344º, nº 1.
13º
Extinção do Contrato
À extinção do contrato antes de decorrido o prazo, por alegação de justa causa,
aplicam-se as disposições gerais relativas à cessação do contrato.
14º
Legislação Aplicável
Na integração das lacunas e resolução das dúvidas eventualmente emergentes do
clausulado no presente contrato, rege a legislação aplicável.
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15º
Tribunal Competente
Os contratantes acordam que, para julgamento de quaisquer questões emergentes do
não cumprimento deste contrato, o foro competente seja o Tribunal da Comarca da
Guarda.
O presente contrato reproduz a vontade expressa de ambos os contratantes, de livre
vontade e boa fé e foi feito em duplicado, ficando cada um com um exemplar.
Cortegada, (data)
O Primeiro Contratante: ____________________________________________
O Segundo Contratante: ____________________________________________
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Adenda ao Contrato de Trabalho
Entre a empresa
Transportes Rodoceloricense SA, com contribuinte 504.895.206, com sede na Rua
Principal – Cortegada 6360-020 Baraçal CLB, aqui representada pelo seu administrador
João Manuel Nunes Pinto;
E o trabalhador
nome, estado civil, portador do Cartão de Cidadão n.º …….., com validade até ……..,
contribuinte n.º …………., benificiário da segurança social nº …………., nascido a ………….
e residente em ………..
Admitido ao serviço em …/…/….
Ficou devidamente esclarecido que a Ajuda de Custo de Serviço Internacional,
processada em recibo de salário e constante do C.C.T.V. em anexo (tabela salarial),
destina-se a compensar a diferença de preço de bens de consumo adquiridos pelo
motorista, despesas pessoais, quando se encontra no estrangeiro.
Cortegada, (data)
A Administração: ___________________________________________
O Trabalhador: _____________________________________________
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Adenda ao Contrato de Trabalho Celebrado Entre:
Contratantes:
Primeiro: Transportes RodoCeloricense SA, com contribuinte 504.895.206, com sede
na Rua Principal – Cortegada 6360-020 Baraçal CLB, aqui representada pelo seu
administrador João Manuel Nunes Pinto;
Segundo:
nome, estado civil, portador do Cartão de Cidadão n.º …….., com validade até ……..,
contribuinte n.º …………., benificiário da segurança social nº …………., nascido a ………….
e residente em ………..
Entre o primeiro e o segundo contratante foi acordado que cada dia que passa no
estrangeiro em Sábados, Domingos e Feriados o trabalho extraordinário prestado
nesses dias no estrangeiro e respectivos descansos compensatórios, assim como as
despesas com a alimentação e a folga da véspera da partida para o estrangeiro, são
pagas por ajudas de custo processadas no recibo de salários como “Ajudas de Custos
Estrangeiro”.
O segundo contratante é livre de em qualquer momento da relação laboral, optar pelo
processamento autónomo em recibo de salários dos valores relativos ao trabalho
extraordinário, sendo consequentemente retirado do processamento em ajudas de
custo.
Cortegada, (data)
O Primeiro Contratante: __________________________________________
O Segundo Contratante: __________________________________________
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ANEXO 7 – COMUNICAÇÃO À
SEGURANÇA SOCIAL
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CONTRATO DE FORMAÇÃO
Entre: PRIMEIRO OUTORGANTE: TRC – Transportes Rodoceloricense, S.A., NIF 504 895 206,
com sede em Rua Principal s/n Cortegada 6360-020 Baraçal, representada por João Manuel
Nunes Pinto, adiante designada “ entidade formadora”e,
SEGUNDO OUTORGANTE: nome, estado civil, portador do Cartão de Cidadão nº ……..,
com validade até ……….. contribuinte fiscal nº …………, residente …………………., é celebrado o
presente contrato de formação que se rege pelo disposto nas seguintes cláusulas:
PRIMEIRA(objecto do contrato)
1º - O 1º outorgante compromete-se a proporcionar ao 2º outorgante, a formação adequada
para vir a poder desempenhar a função de motorista de veículos pesados para o transporte
rodoviário de mercadorias.
2º - A formação é realizado em contexto real de trabalho.
3º - O presente contrato não gera nem titula relações de trabalho subordinado.
SEGUNDA(inicio)
O presente contrato produz efeitos a partir de … de ………. de ……..
TERCEIRA(local, duração e horário)
1º - A formação é assegurada pelo 1º outorgante, ministrada nas suas instalações, localizadas
na Cortegada, 6360-020 Baraçal e/ou nas suas viaturas afectas ao transporte rodoviário de
mercadorias.
2º -A duração da formação é deixada à consideração do 2º outorgante, sendo que no máximo
não pode exceder os 90 dias.
3º -Por outro lado, a formação termina, quando o formando se submete à realização da
avaliação prevista na cláusula sexta, obtém a classificação de “Apto”.
4º -O horário em que decorre a formação é estabelecida por acordo com o formador, tendo
obrigatoriamente que cumprir com os horários estipulados pelo Regulamento CE 3820/85 e
com as alterações introduzidas pelo Regulamento CE 561/06.
QUARTA(Direitos do formando)
O 2º outorgante tem direito a:
a. Receber formação em conformidade com o programa, metodologia e processo de
trabalho definidos.
b. Recebe o valor de 10€ por dia de formação efectiva, para fazer face a eventuais
despesas que tenha (ex. alimentação).
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c. Quando em viagem o alojamento é assegurado pela”entidade formadora”, na viatura
de formação.
d. Durante o período em que o formando se encontra a frequentar a formação, está
coberto por um Seguro contra Acidentes Pessoais.
e. Que o 1º outorgante respeite e faça respeitar as condições de higiene e segurança no
trabalho para o sector.
2º -O 2º outorgante terá direito a que o 1º outorgante cumpre com os deveres previstos
na cláusula 6ª do presente contrato.
3º -O segundo outorgante fica livre de qualquer encargos relativo à formação, caso o 1º
outorgante não o venha a admitir ao seu serviço no prazo máximo de 90 dias, conforme
condições previstas na alínea g) da cláusula 6ª.
QUINTA(Deveres do Formando)
São deveres do 2º outorgante:
a. Frequentar com assiduidade e pontualidade o curso, visando adquirir os
conhecimentos teóricos e práticos que lhe forem ministrados, respeitando o
Regulamento Interno em vigor.
b. Guardar lealdade ao 1º outorgante, nomeadamente não transmitindo para o
exterior informações sobre equipamento, clientes e fornecedores de que tome
conhecimento por ocasião do curso.
c. Utilizar com cuidado e zelar pela boa conservação dos equipamentos e demais
bens que lhe sejam confiados para efeitos de formação.
SEXTA (Deveres da entidade formadora)
São deveres do 1º outorgante
a. Desenvolver a formação programada com respeito pelas disposições legais e
regulamento em vigor.
b. Facultar ao formando os equipamentos sociais.
c. Respeitar e fazer respeitar as condições de Higiene e Segurança no Trabalho.
d. Ter um seguro de acidentes pessoais.
e. Não exigir ao formando tarefas não compreendidas no objectivo do curso.
f. Cumprir os termos do presente contrato.
SÉTIMA(Avaliação)
1º - A avaliação consta da parte prática.
2º -Considera-se concluída a formação quando o formando obtiver a classificação de
“Apto”.
OITAVA(Cessação do contrato)
1º -O presente contrato só pode cessar por mútuo acordo das partes.
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2º -O contrato de formação caduca quando se verificar a impossibilidade superveniente,
absoluta e definitiva, do 1º outorgante não poder proporcionar ao 2º a realização da
formação.
NONA: (Aceitação)
1º -Ambos os contraentes declaram aceitar o presente contrato nos seus precisos termos,
comprometendo-se a cumprir como nele se contém.
Cortegada, (data)
PRIMEIRO OUTORGANTE:
SEGUNDO OUTORGANTE:
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ANEXO 11 – REGISTO DE
ABASTECIMENTOS MENSAL
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ANEXO 20 – LANÇAMENTO DE
FATURA DE FORNECEDOR