Maria AparecidaCarlos LuísMárcio Robson

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História das Fontes de Salvador Salvador é a cidade das fontes d’águas. As antigas fontes foram construídas para facilitar o acesso da população à água e assim abastecer a Cidade.

Existem desde a época das capitanias hereditárias e representaram, durante longos anos, fator de real importância para a população.

O fato é que os chafarizes e as fontes públicas existentes na primeira metade do século XIX já não atendiam à demanda da comunidade e nem às aspirações de desenvolvimento da época (BAHIA, 2003).

Em 1850, Salvador, com 60 mil habitantes, carecia de um sistema de abastecimento de água (BAHIA, 2003).Resolveu-se nesse período, estabelecer um serviço de canalização.

Principais locais de abastecimento da população do período sempre representaram um problema para a administração. Eram locais de muitos conflitos, pois se caracterizavam como territórios dos aguadeiros, em sua maioria escravos que vendiam água.O espaço público soteropolitano, de modo geral, era o espaço do negro, do trabalho escravo e de ganho (SILVEIRA, 2003,).

Havia uma grande fonte em torno do dique (lado direito). Os moradores do Tororó e Nazaré se abasteciam nela.

Data do século XVI, e é uma das mais utilizadas, ainda hoje, pelas pessoas que residem em seu entorno. É também uma das mais antigas. Foi construída em 1585. A fonte integra a área tombada pelo IPHAN do subdistrito de Conceição da Praia. Foi tombada em 1984 e hoje sua fachada encontra-se pichada e com limo, bacia suja, mais conhecida como Fonte da Preguiça porque fica naquela zona da cidade. 

Essa antiga fonte da Mãe d'Água (Iemanjá) ficava nos rochedos, perto do Farol da Barra. Foi registrada em algumas fotografias antigas.

Assim, Salvador que já foi conhecida como a “cidade das mil fontes” pela sua riqueza na produção de água potável, perdeu essa condição para buscar o fornecimento hídrico distante. Muitas das fontes originais da cidade já estão desaparecidas e as que ainda existem estão em total processo de abandono.

A importância do sistema de abastecimento de

águaOs aspectos sanitário e social:

• melhoria da saúde e das condições de vida de uma comunidade; • diminuição da mortalidade em geral, principalmente da infantil; • aumento da esperança de vida da população; • diminuição da incidência de doenças relacionadas a água; • implantação de hábitos de higiene na população; • facilidade na implantação e melhoria da limpeza pública; • facilidade na implantação e melhoria dos sistemas de esgotos sanitários; • possibilidade de proporcionar conforto e bem-estar; • melhoria das condições de segurança.

Os aspectos econômico:

• aumento da vida produtiva dos indivíduos economicamente ativos; • diminuição dos gastos particulares e públicos com consultas e internações hospitalares; • facilidade para instalações de indústrias, onde a água é utilizada como matéria-prima ou meio e operação; • incentivo à indústria turística em localidades com potencialidades para seu desenvolvimento.

Cuidados com a Qualidade da Água na rede de

distribuição • o sistema deve ser projetado e construído para que mantenha-se a pressão mínima em qualquer ponto da rede;

• os registros e dispositivos de descarga devem ser posicionados e projetados para que quando houver manutenção não prejudique o abastecimento;

• o sistema deve estar protegido para que não haja poluição externa, em uma eventual manutenção deve-se tomar todo cuidado para não contaminar a rede;

• em ruas de grandes larguras, é ideal implantar a rede nas calçadas, pois é vantajoso e econômico.

Bibliografia

http://www.rigs.ufba.br/pdfs/RIGS_v1n1_art5.pdf

http://www.cidade-salvador.com/patrimonios/fontes/fontes.htmhttps://www.youtube.com/watch?v=MiitKHNc9do