Post on 26-May-2015
Caminho
Escuto o vácuo do infinito
O som de um deserto frio
O eco mudo
da quietude absoluta
A melodia silenciosa do vazio
Caminho
Escuto o vácuo do infinito
O som de um deserto frio
O eco mudo
da quietude absoluta
A melodia silenciosa do vazio
Não defino o que escuto
Ouço o silêncio?
Ou será que escuto o sonho?
Não defino o que escuto
Ouço o silêncio?
Ou será que escuto o sonho?
Vejo o que meus olhos
não alcançam
Algo olha-me
observa-me
vigia-me
Vejo o que meus olhos
não alcançam
Algo olha-me
observa-me
vigia-me
A amplitude do espaço
Interpreta-me
Por uma nesga
entre nuvens
espia-me
A amplitude do espaço
Interpreta-me
Por uma nesga
entre nuvens
espia-me
Não sei o que vejo
O que olha os meus olhos
Vejo o invisível?
Ou será que vejo o sonho?
Não sei o que vejo
O que olha os meus olhos
Vejo o invisível?
Ou será que vejo o sonho?
Algo fala-me
sem dizer uma palavra
Vê-me sem ao menos me olhar
Tenho a certeza
que acompanha o meu andar
Algo fala-me
sem dizer uma palavra
Vê-me sem ao menos me olhar
Tenho a certeza
que acompanha o meu andar
Não defino o que sinto
Sinto o insensível?
Ou será que sinto o que sonho?
Não defino o que sinto
Sinto o insensível?
Ou será que sinto o que sonho?
O que ouço, vejo e sinto?
O que me decifra
com tanta força viva?
Olha-me
Vê-me
faz-se presente
O que ouço, vejo e sinto?
O que me decifra
com tanta força viva?
Olha-me
Vê-me
faz-se presente
Não defino o que percebo
Há uma presença
que acompanha actos meus!
Percebo o intocável?
Ou será o toque de um sonho?
Não defino o que percebo
Há uma presença
que acompanha actos meus!
Percebo o intocável?
Ou será o toque de um sonho?
Não sei
Caminho
Como se estivesse sendo visto
A cada gesto
que me proponho a fazer
Tenho o zelo
de quem corre algum risco!
Não sei
Caminho
Como se estivesse sendo visto
A cada gesto
que me proponho a fazer
Tenho o zelo
de quem corre algum risco!