PREFEITURA MUNICIPAL DE INDAIATUBA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Ana Maria Azevedo Campos

janeiro 2016

Objetivos: *Proporcionar argumentos para reflexão

sobre o desenvolvimento da moralidade e afetividade; *Facilitar uma Roda de conversa a respeito do assunto.

MORALIDADE INFANTIL E AFETIVIDADE

*A Afetividade permite ao ser humano demonstrar os seus sentimentos, formar vínculos, viver a felicidade interna: EMOÇÃO/ AFETIVIDADE

*O desenvolvimento moral é o progresso dos sentimentos, do seu crescimento, das crenças, valores e princípios:

RAZÃO/ MORALIDADE

*Depende da ação dos adultos!

*A criança pequena não distingue o que pode ou não fazer. Descobre o mundo pela ação física, pelo movimento, pelas sensações.

A grande preocupação dos educadores:

* qualidade do meio que nossas crianças estão crescendo, a escola, a família, enfim, todos os ambientes que favorecem as relações sociais.

*A presença ou ausência do afeto na vida da criança determina a forma com que ela se desenvolverá e a sua auto estima.

*A Escola é um espaço de formação onde predomina a heterogeneidade de valores, ideias e crenças. Nela se aprende a vivência e a convivência.

*Se a moral depende da razão, as crianças devem encontrar na escola um ambiente que propicie desafios à sua inteligência, que lhes permita tomar decisões, fazer escolhas, resolver seus conflitos.

*Respeito mútuo na escola e na vida é fundamental: respeitar a criança não é deixá-la livre para fazer o que bem entender!

*Se a criança sentir que suas ideias e sentimentos são respeitados, passará a respeitar os dos outros.

*Os valores morais precisam de uma construção interna que ocorre

à medida em que as crianças se relacionam com outras crianças e

adultos...

*O mais importante é que elas compreendam o motivo pelo qual aceitam ou seguem esses valores, acreditando que isso é o melhor para o seu convívio social.

“É preciso que a criança entenda conscientemente, a opinião de outrem, que construa sua própria auto estima e dignidade interior”. De la Taille (1996)

*Partir da educação de nossos pequenos é a verdadeira função da escola atual. Torná-lo ético, crítico, responsável e transformador não significa deixar de ouvi-lo.

*Ao contrário, seus sentimentos precisam estar presentes em todas as situações!

*Quando as crianças se acostumam a expressar o que sentem, suas dores, suas angústias num conflito, legitimam uma experiência extremamente relevante para seu psicológico: aprendem que o que sentem ou pensam precisa ser dito e é importante!

*Se permitirmos que as crianças experimentem expressar o que sentem, estamos permitindo que se indignem, que sintam raiva; *Ao se indignarem apresentando ao outro as razões de tal indignação, estamos favorecendo que elas possam construir:

*Valor da tolerância, do perdão, do arrependimento, da amizade, como consequência das ações não violentas de revide; * ... um gostar de si que não permita que a façam sofrer e um respeito pelo outro, porque lhe damos razões para desaprovar suas ações.

*É preciso permitir a raiva, instigar a criança a encontrar maneiras de expressar o que sente, sem violência!

*As crianças que vivenciam experiências de escolhas, de tomadas de decisão e de relações de confiança com a autoridade evidenciam a solidariedade.

*Trabalhar com a afetividade na escola, não significa acarinhar ou relevar comportamentos inadequados;

*O carinho ou a atenção que damos às crianças encontram-se na possibilidade de que elas construam sua estima própria e seu autocontrole e é a melhor forma de afeto;

*Valorizar cada aluno como indivíduo e as suas potencialidades é essencial para o crescimento; *Acreditar e demonstrar-lhe isso, melhora a imagem que ele tem de si mesmo;

Permita professor, que pelo exercício desse falar de si, o aluno perceba a importância fundamental da afetividade no dar e receber, no ser ouvido e ouvir...

Dicas para uma educação com autonomia *Pais, Professores e pessoas queridas são modelos para as crianças, é preciso considerar a revisão de seu próprio comportamento para orientá-las;

*Aproximar-se do seu aluno o faz compreender o quanto você se importa com ele; *Ouvi -lo é a melhor maneira de formá-lo uma pessoa segura e feliz;

*As regras são úteis para organizar os trabalhos dos grupos, para formar cidadãos do futuro!

*Re descobrir as regras conhecidas na sua aplicação, em situações concretas é fundamental!

*Sanções por reciprocidade: mais diálogo para que os alunos busquem, pensem em como consertar seus erros de modo a restituir relações sociais mais justas com inicial responsabilidade;

“Para chegar à autonomia a criança precisa primeiro dos limites colocados pelo adulto. Depois, ela constrói seus próprios limites”. Telma Vinha (1999)

*O adulto pode ensinar a criança a honrar sua palavra sempre que empenhá-la, ou seja, prometeu, cumpra. Desse modo a criança é levada a confiar em si mesma, e isso lhe dá dignidade.

Professor, muitos de nós só sentiu olhares e ouviu palavras de orientação e carinho de você... Não nos abandone à nossa própria sorte...

P

Referências http://www.rieoei.org/deloslectores/555Ruiz.PDF 07/07/14 VINHA, Telma Pileggi. O educador e a moralidade infantil: uma visão construtivista. Campinas, SP: Mercado das Letras, São Paulo: FAPESP, 2000. TOGNETTA, Luciene Regina Paulino. Conflitos na instituição educativa: perigo ou oportunidade?. Editora Mercado de Letras. http://www.scielo.br/pdf/ep/v32n1/a04v32n1 08/07014 http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=2 palavrasdearlete.blogspot.com https://www.google.com.br/search?q=emo%C3%A7%C3%A3o&biw=1920&bih=969&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&sqi=2&ved=0CDoQsARqFQoTCNqZ4MHP58cCFQKOkAodL0oLdw http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0180/aberto/mt_241980.shtml#topo C:\Users\Usuario\Desktop\Consulta_ Educação - Aluno indisciplinado - Sanções disciplinares passíveis de aplicação - Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente.html http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1466-6.pdf file:///C:/Users/Usuario/Downloads/cartilha%20-%20educa%C3%A7%C3%A3o%20legal%20e%20real.pdf http://www.cogeime.org.br/revista/cap0214.pdf 06/01/16

Obrigada!

Ana Maria

QUE SEU ANO NOVO SEJA MARAVILHOSO!