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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA (FARMACÊUTICO-BIOQUÍMICO)
FORMULÁRIO PARA AULAS PRÁTICAS DE
FARMACOTÉCNICA ESPECIAL 2010
PROFª Drª ELIANE MARIA DE ALMEIDA ORSINE LÍDER DA DISCIPLINA
São Paulo Novembro/2009
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 01
2. FÓRMULAS E TÉCNICAS DE PREPARAÇÃO 04
2.1. XAROPE SIMPLES 04
2.2. XAROPE DE IODETO DE POTÁSSIO 05
2.3. EMULSÃO ESCABICIDA 06
2.4. GEL REDUTOR CRIOGÊNICO 07
2.5. SUSPENSÃO ANTIÁCIDA
(Gel de hidróxido de alumínio) 08
2.6. PASTA DE ZINCO
(Pasta de Lassar, pasta de óxido de zinco) 09
2.7. POMADA BRANCA 10
2.8. POMADA DE ÓXIDO DE ZINCO 11
2.9. POMADA IODADA COM SALICILATO DE METILA 12
2.10. POMADA DE NITROFURAZONA 13
2.11. TALCO ANTI-SÉPTICO 14
2.12. GRANULADO DE GLUCONATO DE CÁLCIO 15
2.13. CÁPSULAS DE CÁSCARA SAGRADA 16
2.14. SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA 17
2.15. ÓVULOS DE GLICERINA E GELATINA 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20
ANEXO 1 22
ANEXO 2 23
ANEXO 3 25
Formulário para aulas práticas de Farmacotécnica Especial Profª Drª Eliane Maria de Almeida Orsine – São Paulo – Novembro/2009
01
1. INTRODUÇÃO
Desde a criação da disciplina de Farmacotécnica no Curso de Farmácia da
UNIP em 1991, tentamos trabalhar em aulas práticas com formulações conhecidas
e tradicionais no mercado farmacêutico, sempre priorizando os aspectos relativos
à estabilidade física, química, microbiológica, terapêutica e toxicológica dos
produtos, à luz da legislação vigente. Assim, ao longo de todos esses anos, com o
objetivo de manter a dinâmica que a área de desenvolvimento e obtenção de
produtos farmacêuticos exige, muitas preparações foram substituídas (em alguns
casos, para atender exigências da Legislação) e outras foram modificadas, em
relação à estrutura da fórmula ou à técnica de preparação, à medida em que se
apresentava a necessidade de se melhorar características relativas à sua
estabilidade ou apresentação estética.
A preparação de aulas práticas sempre funcionou como laboratório de
experimentação/desenvolvimento, e em muitos momentos houve a necessidade
de substituição de matérias-primas, para obtenção e/ou manutenção de melhores
características físicas, por exemplo.
No decorrer desses anos trabalhamos com alguns roteiros de aulas
práticas, cujos formulários apresentavam apenas a fórmula, as principais
indicações terapêuticas e modos de usar(ORSINE,E.M.A. et al, 1998; ZAMUR, J. et al, 1994; ZAMUR,
J. et al, 1993; ZAMUR, J. et al, 1992). Como até 2005 o Brasil não tinha seu Formulário
Nacional, as formulações oficinais trabalhadas em aulas práticas, constantes
naqueles roteiros, sempre se basearam em referências como a Farmacopéia
Brasileira, a Farmacopéia Americana/Formulário Nacional e Martindale, entre
outros.
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O presente formulário, voltado às aulas práticas da disciplina de
Farmacotécnica Especial, é o resultado do esforço conjunto de professores e
técnicos de laboratórios, que durante todo esse tempo trabalharam, direta ou
indiretamente, no sentido de melhorar as formulações. Nele são contempladas
preparações simples, com o objetivo de servir de bases para que os alunos que
pretendam seguir trabalhando na área de produção tenham referências para abrir
seus caminhos na busca de formulações mais complexas, apoiados no
atendimento às exigências das Boas Práticas de Manipulação.
Apesar deste material não se destinar à produção com finalidade de
comercialização, possuindo, portanto, objetivos apenas didáticos, é importante
ressaltar que, além de serem baseadas nas referências citadas acima, algumas
das fórmulas de preparações oficinais estudadas em aulas práticas e aqui
constantes, passaram a ser previstas, integral ou parcialmente, também na 1ª
edição do Formulário Nacional da Farmacopéia Brasileira, publicada pela ANVISA
em 2005 BRASIL, 2005, e/ou passaram a figurar na lista de medicamentos de
notificação simplificada e de venda isenta de prescrição médica, após a
publicação da RDC 199, de 26 de outubro de 2006 BRASIL, 2006, atualizada (em
relação à lista de produtos) pela Instrução Normativa nº 3, de 28 de abril de 2009 BRASIL, 2009.
Aqui são apresentadas, além da fórmula e das indicações terapêuticas,
também a técnica de preparação, a qual, sem a pretensão de ser única, serve de
orientação para a obtenção adequada dos produtos aqui propostos. Voltadas à
produção em pequena escala, as operações unitárias aqui descritas envolvem
vidrarias de pequeno volume, visando, por exemplo, a manipulação em
Farmácias, públicas ou hospitalares, e em laboratórios destinados ao
desenvolvimento de produto.
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Ao final deste material são encontrados 3 anexos: no Anexo 1 estão as
especificações oficiais para conservação em relação à temperatura; o Anexo 2 se
refere à lista de referências bibliográficas recomendadas para elaboração do
estudo crítico de cada formulação, o qual deve se basear na abordagem das
funções e dos principais dados de estabilidade e de incompatibilidade dos
componentes da mesma e o Anexo 3 é o roteiro das aulas teórico-práticas da
disciplina, com procedimentos e listas de materiais necessários à realização das
mesmas.
São Paulo, 03 de agosto de 2009
Profª Drª Eliane Maria de Almeida Orsine
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2. FÓRMULAS E TÉCNICAS DE PREPARAÇÃO 2.1. XAROPE SIMPLES
Açúcar (sacarose) 85,0 g Metilparabeno 0,18 g
Propilparabeno 0,02 g
Água destilada q.s.p. 100,0 mL
Principais indicações: veículo edulcorante.
Técnica de preparação
1. Adicionar 40,0 mL de água destilada em béquer contendo a sacarose, o
metilparabeno e o propilparabeno e aquecer em fogo brando.
2. Aos primeiros sinais de fervura retirar o aquecimento (o líquido deverá ficar
transparente, indicando a solubilização total dos componentes).
3. Resfriar.
4. Transferir para copo graduado de 125 mL, completar o volume para 100 mL
com água destilada e homogeneizar.
5. Filtrar através de gaze.
6. Acondicionar em recipientes adequados, de vidro âmbar, ao abrigo da luz e
à temperatura ambiente.
7. Rotular.
OBSERVAÇÃO: caso o xarope simples seja utilizado na preparação imediata
do xarope de iodeto de potássio, os conservantes poderão ser colocados no
último e podem ser, também, dispensadas as etapas de 5 a 7.
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2.2. XAROPE DE IODETO DE POTÁSSIO
Iodeto de potássio 2,0 g
Extrato fluído de casca de laranja 4,5 mL
Extrato fluído de cipó cravo 3,0 mL
Xarope simples q.s.p. 100,0 mL
Principais indicações Terapêuticas: Mucolítico e expectorante. Técnica de preparação
1. Transferir 70,0 mL de xarope simples para copo graduado de 125 mL.
2. Adicionar o iodeto de potássio previamente dissolvido em q.s. de água
destilada (em torno de 3,0 mL) e os extratos. Agitar.
3. Completar o volume para 100,0 mL com xarope simples e homogeneizar.
4. Filtrar através de gaze.
5. Acondicionar em recipientes adequados, de vidro âmbar, bem fechados, ao
abrigo da luz e à temperatura ambiente.
6. Rotular.
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2.3. EMULSÃO ESCABICIDA
Ácido esteárico 3,0 g
Benzoato de benzila 20,0 g
Trietanolamina 0,6 g
Água destilada q.s.p. 100,0 mL
Principais indicações Terapêuticas: tratamento da escabiose.
Técnica de preparação
1. Aquecer a fase oleosa (ácido esteárico e benzoato de benzila) até 75ºC, em
cápsula de porcelana. Paralelamente, aquecer a fase aquosa (cerca de 40 mL
de água destilada e a trietanolamina) até 75ºC, em béquer.
2. Transferir a fase oleosa para gral de massa previamente aquecido (flambado
com cerca de 3 mL de álcool, com cuidado!) e adicionar a fase aquosa, através
de fio contínuo, com agitação enérgica com o pistilo. Haverá aparecimento de
espuma, (indicando a formação do emulsificante, o estearato de
trietanolamina). A preparação passa a ficar leitosa e viscosa, caracterizando a
formação da emulsão.
3. Resfriar e transferir para copo graduado de 125 mL.
4. Acondicionar em recipientes adequados, de plástico opaco ou vidro âmbar,
bem fechados, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente.
5. Rotular.
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2.4. GEL REDUTOR CRIOGÊNICO
Carbômero 0,8 g
Trietanolamina 0,5 g
Cânfora 0,4 g
Mentol 1,0 g
Álcool 15,0 mL
Polissorbato 80 6,5 g
Metilparabeno 0,1 g
Corante q.s.
Água destilada q.s.p. 100,0 mL
Principais indicações: adjuvante no tratamento de celulites. Técnica de preparação
1. Dispersar o carbômero com 20% da água total em copo graduado de 125
mL (deixar em contato na véspera, para aumentar a molhabilidade do agente
gelificante).
2. Triturar a cânfora e o mentol em gral de vidro. Adicionar o álcool e misturar.
Adicionar o Polissorbato 80 e agitar.
3. Transferir para o copo graduado contendo o carbômero disperso em água.
4. Adicionar água destilada até 100 mL, a trietanolamina, gota a gota (agitando
do meio para as laterais do copo graduado, evitando a formação de bolhas de
ar), o corante previamente solubilizado e homogeneizar.
5. Acondicionar em recipientes adequados.
6. Rotular.
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2.5. SUSPENSÃO ANTIÁCIDA
(Gel de hidróxido de alumínio)
Hidróxido de alumínio 8,0 g
Carboximetilcelulose sódica 1,0 g
Glicerina 20,0 mL
Metilparabeno 0,1 g
Essência de Hortelã-pimenta q.s.
Sacarina sódica 0,2 g
Água destilada q.s.p. 100,0 mL
Preparar ½ da fórmula
Principais indicações Terapêuticas: antiácido, indicado nos casos de hiperacidez estomacal, como coadjuvante no tratamento de gastrite e úlceras gástricas e duodenais e, também, na esofagite de refluxo.
Técnica de preparação
1. Dissolver o metilparabeno na glicerina aquecida em fogo brando, em béquer.
2. Resfriar.
3. Dispersar a carboximetilcelulose sódica na mistura de glicerina e
metilparabeno, em gral de porcelana (agitando cuidadosamente para evitar a
formação de grumos), e, em seguida, em q.s. de água destilada.
4. Adicionar o hidróxido de alumínio previamente triturado (e tamisado, se
necessário), triturando bem para dispersar, destacando as bordas com
espátula, para que não fique retido material nas paredes.
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5. Adicionar a essência e misturar.
6. Adicionar a sacarina sódica previamente dissolvida em q.s. de água
destilada e misturar.
7. Transferir para o copo graduado de 125,0 mL, lavando o gral com água para
evitar perdas na transferência, completar o volume para 100,0 mL e
homogeneizar. ATENÇÃO! NÃO FILTRAR.
8. Acondicionar em recipientes adequados, de plástico opaco ou vidro âmbar,
bem fechados, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente.
9. Rotular, com a informação “Agite antes de usar”.
2.6. PASTA DE ZINCO
(Pasta de Lassar, pasta de óxido de zinco)
Óxido de zinco 25,0 g
Amido 25,0 g
Vaselina sólida q.s.p. 100,0 g
Preparar 1/2 da fórmula
Principais indicações Terapêuticas: tratamento de dermatoses pruriginosas. Utilizada como anti-séptico, adstringente, secativo e cicatrizante.
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Técnica de preparação
1. Fundir a vaselina sólida em cápsula de porcelana.
2. Dispersar, aos poucos, os pós na vaselina fundida em gral de porcelana
previamente aquecido (flambado), misturados e triturados previamente.
3. Homogeneizar
4. Acondicionar em recipientes adequados, de vidro âmbar ou plástico opaco,
bem fechados, ao abrigo da luz e á temperatura ambiente.
6. Rotular.
2.7. POMADA BRANCA
Cera branca 5,0 g
Vaselina sólida q.s.p. 100,0 g
Preparar ½ da fórmula
Principais indicações: excipiente, base de outras preparações.
Técnica de preparação
1. Fundir a cera branca e a vaselina em cápsula de porcelana e misturar.
2. Transferir para gral de porcelana previamente aquecido (flambado) e
continuar misturando bem até resfriamento.
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3. Acondicionar em recipientes adequados, de vidro ou plástico, bem fechados,
à temperatura ambiente.
4. Rotular.
OBSERVAÇÃO: caso a pomada branca seja utilizada na preparação imediata
da pomada de óxido de zinco, podem ser dispensadas as etapas 3 e 4.
2.8. POMADA DE ÓXIDO DE ZINCO
Óxido de zinco 20,0 g
Vaselina líquida 15,0 g
Pomada branca q.s.p. 100,0 g
Preparar ½ da fórmula
Principais indicações Terapêuticas: anti-séptico, secativo e cicatrizante. Usada em assaduras, acne e outros.
Técnica de preparação
1. Colocar o óxido de zinco em superfície lisa (pedra de mármore) e levigar
com a vaselina líquida, espatulando bem a mistura.
2. Adicionar a pomada branca, aos poucos (tomando cuidado para que não
haja formação de grumos), e misturar bem.
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3. Verificar se não há aspecto “arenoso” no produto. Caso seja necessário,
espatular mais até que o produto fique homogêneo.
4. Acondicionar em recipientes adequados, de vidro ou de plástico, bem
fechados e à temperatura ambiente.
5. Rotular.
2.9. POMADA IODADA COM SALICILATO DE METILA
Iodo 5,0 g
Salicilato de metila 5,0 g
Ácido oleico 15,0 g
Vaselina sólida 75,0 g
Preparar ½ da fórmula
Principais indicações Terapêuticas: alívio de dores musculares intensas.
Técnica de preparação
1. Em gral de vidro seco, triturar o iodo (pesado com espátula de plástico e em
vidro de relógio).
2. Adicionar o ácido oleico e triturar até completa dissolução.
3. Adicionar o salicilato de metila e homogeneizar.
4. Adicionar a vaselina, aos poucos, e homogeneizar.
5. Acondicionar em recipientes adequados, de vidro âmbar, ao abrigo da luz e
à temperatura ambiente.
9. Rotular.
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2.10. POMADA DE NITROFURAZONA
Nitrofurazona 0,2 g
Polietilenoglicol 4000 20,0 g
Polietilenoglicol 1500 24,0 g
Polietilenoglicol 400 16,0 g
Metilparabeno 0,2 g
Propilenoglicol q.s.p. 100,0 g
Preparar ½ da fórmula
Principais indicações Terapêuticas: pomada hidrófila, lavável, para o tratamento de infecções bacterianas. Indicada para tratamento de queimaduras, em que existam riscos de infecções.
Técnica de preparação
1. Fundir os polietilenoglicóis em cápsula de porcelana.
2. Desligar o fogo, adicionar o propilenoglicol contendo o metilparabeno
dissolvido e misturar.
3. Resfriar até 40ºC, aproximadamente e transferir, aos poucos, para gral de
vidro contendo a nitrofurazona.
4. Triturar até completa dissolução e homogeneização (a pomada adquire
consistência característica lentamente.)
5. Acondicionar em recipientes adequados, de vidro âmbar ou plástico opaco,
ao abrigo da luz e à temperatura ambiente.
6. Rotular.
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2.11. TALCO ANTI-SÉPTICO
Talco 88,0 g
Borato de sódio (60) 10,0 g
Mentol 0,01 g
Irgasan DP300® 1,0 g
Essência de alfazema q.s.
Principais indicações Terapêuticas: desodorante, anti-séptico e antipruriginoso. Combate o excesso de suor dos pés e axilas.
Técnica de preparação
1. Triturar o borato de sódio, passar através de tamis 60 e transferir para gral
de vidro contendo o Irgasan DP300® e triturar.
2. Adicionar o mentol e triturar.
3. Adicionar a essência e triturar.
4. Adicionar o talco, aos poucos, triturando até homogeneização total e passar
através de Tamis 60.
5. Acondicionar em recipientes adequados,
7. Rotular.
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2.12. GRANULADO DE GLUCONATO DE CÁLCIO
Gluconato de cálcio (60) 10,0 g
Lactose 60,0 g
Sacarose 30,0 g
Goma arábica em pó 1,0 g
Álcool diluído q.s.
Vanilina q.s.
Corante róseo q.s.
Preparar ¼ da fórmula
Principais indicações Terapêuticas: fonte de cálcio.
Técnica de preparação
1. Triturar o gluconato de cálcio e passar através de tamis 60.
2. Misturar os pós em gral de vidro, empregando a técnica de diluição
geométrica e o corante como indicador de mistura (iniciar colocando a goma
arábica e o corante e homogeneizar. Adicionar, a seguir, gluconato, sacarose e
lactose.)
3. Adicionar q.s. de álcool diluído contendo a vanilina dissolvida, até que a
mistura dos pós fique um pouco úmida (não muito), para facilitar a formação
dos grânulos na próxima etapa.
4. Passar a massa obtida através de tamis 20, na posição invertida, recebendo
o material em bandeja forrada com papel manteiga.
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5. Secar em estufa a aproximadamente 40ºC, durante 12 horas.
6. Após secagem, passar através de tamis adequado, caso necessário e
acondicionar em recipientes adequados,
7. Rotular.
2.13. CÁPSULAS DE CÁSCARA SAGRADA
Cáscara sagrada 0,30 g
Ágar 0,20 g
Lactose q.s.p. 1 cápsula
Mande 10 cápsulas
Principais indicações Terapêuticas: auxiliar nos regimes de emagrecimento.
Técnica de preparação
1. Misturar os pós em gral de vidro, utilizando a técnica de diluição geométrica
(a quantidade de lactose deve ser calculada em função da quantidade total a
ser colocada em cada cápsula, levando-se em conta o tamanho da mesma.)
2. Encapsular.
3. Acondicionar em recipientes adequados.
4. Rotular.
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2.14. SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA
Glicerina 30,0 g
Carbonato de sódio (seco) 0,5 g
Ácido esteárico 2,0 g
Água destilada 5,0 mL
Para obter 10 supositórios
Principais indicações Terapêuticas: laxante.
Técnica de preparação
1. Transferir a glicerina, o carbonato de sódio, o ácido esteárico e a água
destilada para cápsula de porcelana e aquecer em fogo brando até que a
reação se complete (isto pode ser verificado pelo desaparecimento da espuma
que se forma no processo). Nesta etapa, evitar agitação excessiva.
2. Transferir imediatamente o material quente para os moldes limpos e
lubrificados previamente com vaselina líquida através de algodão. Colocar
excesso em cada compartimento do molde, pois há retração de volume
durante o resfriamento.
3. Resfriar (o resfriamento pode ser acelerado sob refrigeração).
4. Verificar se houve endurecimento adequado, retirar o excesso com espátula
e retirar os supositórios dos moldes.
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6. Acondicionar em recipientes adequados, com proteção contra calor e
umidade.
7. Rotular.
2.15. ÓVULOS DE GLICERINA E GELATINA
Gelatina 15,0 g
Água destilada 20,0 g
Glicerina 65,0 g
Principais indicações: base para óvulos medicamentosos.
Técnica de preparação
1. Colocar a água destilada sobre a gelatina em béquer e deixar em contato
até que a água seja completamente absorvida.
2. Aquecer moderadamente a glicerina (sem ferver), em béquer, e adicionar à
gelatina.
3. Homogeneizar até dissolução (caso não esteja tudo dissolvido, aquecer
mais um pouco até que isto ocorra). Não agitar muito, para evitar incorporação
de ar.
4. Transferir imediatamente o material quente para os moldes limpos e
lubrificados previamente com vaselina líquida através de algodão. Colocar
excesso em cada compartimento do molde, pois há retração de volume
durante o resfriamento.
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3. Resfriar (o resfriamento pode ser acelerado sob refrigeração).
4. Verificar se houve endurecimento adequado, retirar o excesso com espátula
e retirar os óvulos dos moldes.
5. Acondicionar em recipientes adequados,
6. Rotular.
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20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
FORMULÁRIO NACIONAL DA FARMACOPÉIA BRASILEIRA, 1ª edição, 2005.
172p. Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em 30 de julho de 2009.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
RDC 199, 26 de outubro de 2006. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30 de
outubro de 2006. Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em 30 de julho de
2009.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Instrução Normativa nº 3, 28 de abril de 2009. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 29 de abril de 2009. Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em 30 de
julho de 2009.
ORSINE, E.M.A., NICOLETTI, M.A., BERTUZZI, H.J., ZAMUR, J. Roteiro
prático de Farmacotécnica. Universidade Paulista, São Paulo, Inscrição na
Fundação Biblioteca Nacional (Escritório de Direitos Autorais): 151.299, 1998,
52p.
ZAMUR, J., BERTUZZI, H.J., ORSINE, E.M.A. - Farmacotécnica. Postila de
aulas práticas, Universidade Paulista, São Paulo, 1994, 35p.
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21
ZAMUR, J., BERTUZZI, H.J., ORSINE, E.M.A. - Farmacotécnica. Postila de
aulas práticas, Universidade Paulista, São Paulo, 1993, 20p.
ZAMUR, J., BERTUZZI, H.J., ORSINE, E.M.A. - Farmacotécnica. Postila de
aulas práticas, Universidade Paulista, São Paulo, 1992, 20p.
Formulário para aulas práticas de Farmacotécnica Especial Profª Drª Eliane Maria de Almeida Orsine – São Paulo – Novembro/2009
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ANEXO 1
ESPECIFICAÇÕES OFICIAIS PARA TEMPERATURA Em congelador – temperatura entre -20ºC e 0ºC
Em refrigerador – temperatura entre 2ºC e 8ºC
Local frio – temperatura até 8ºC
Local fresco – temperatura entre 8ºC e 15ºC
Temperatura ambiente – temperatura entre 15ºC e 30ºC
Local quente – temperatura entre 30ºC e 40ºC
Calor excessivo – temperatura acima de 40ºC
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23
ANEXO 2
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RECOMENDADAS PARA
APOIO NA ELABORAÇÃO DO ESTUDO CRÍTICO DE CADA
FORMULAÇÃO
1 – ALLEN Jr., L.V., POPOVICH, N.G., ANSEL, H.C. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 776p (ISBN 978-85-363-0760-2). 2 - ANSEL, H.C., PRINCE, S.S. Manual de cálculos farmacêuticos. Porto Alegre:
Artmed, 2005. 300p. (ISBN: 85-363-0525-8). 3 - ANSEL, H.C., POPOVICH, N.G., ALLEN, L.V. Farmacotécnica. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. São Paulo: Premier, 2000. 4. ANSEL, H.C. & POPOVICH, N.G. Pharmaceutical dosage forms and drug delivery systems. 6 ª ed., Philadelphia: Lea & Febiger, 1995.
5 - AULTON, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 678p. (ISBN: 85-363-0152-x) 6 - CHARPENTIER, B., HAMON-LORLÉAC’H, F., HARLAY, A., HUARD, A.,
RIDOUX, L. Conceitos básicos para a prática farmacêutica. São Paulo: Organização Andrei Editora Ltda, 2002. 796p.
7 - DEF – Dicionário de especialidades farmacêuticas. São Paulo: Editora de Publicações Científicas, última edição. 8. FARMACOPÉIAS (Brasileira, Americana, Britânica, Européia). Última
edição. 9. MARTINDALE, W.H. The extra pharmacopeia. London: Royal pharmaceutical Society (última edição).
10. The Merck Index. Whitehouse Station, NJ: Merck & CO., INC. (última edição.)
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11. PRISTA, L.N., ALVES, A.C., MORGADO, R. Técnica farmacêutica e farmácia galênica. 4.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1991. V.1, 2 e 3.
12. REMINGTON farmácia. 17 ed. Buenos Aires: Medica Panamericana, 1987.
13. REMINGTON’S pharmaceutical sciences. Easton: Mack Publishing Company, (última edição).
14. Revistas técnicas da área. 15 – THOMPSON, J.E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos.
Porto Alegre: Artmed, 2006. 576p 16. Site: http://anvisa.gov.br
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ANEXO 3
ROTEIRO DAS AULAS TEÓRICO-PRÁTICAS
Aula 1
Estudo crítico e elaboração de formas farmacêuticas: xarope
simples e xarope de iodeto de potássio
Metodologia a ser utilizada
Preparação das fórmulas descritas nos itens 2.1 e 2.2 deste formulário.
Materiais necessários para a aula 1
Material necessário Quantidade por dupla ou grupo
Açúcar (sacarose) 85,0 g
Metilparabeno 0,18 g
Propilparabeno 0,02 g
Água destilada q.s.p. 200,0 mL
Iodeto de potássio 2,0 g
Extrato fluído de casca de laranja 4,5 mL
Extrato fluído de cipó cravo 3,0 mL
cálice graduado de 15 mL 1
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Material necessário Quantidade por dupla ou
grupo béquer de 250 mL 1
Bico de Bunsen 1
Tela de amianto 1
Tripé p/ aquecimento em Bico de Bunsen 1
Gás
Recipiente com água para resfriamento (bacia plástica)
1
Copo graduado de 125 mL 1
Bastão de vidro 1
Suporte para filtração c/ argola 1
Funil de vidro p/ filtração 1
Gaze 1
Balança A ser estabelecida de acordo
com a quantidade de
duplas/grupos de alunos
Papel p/ pesagem 3
Espátula p/pesagem 2
Material de acondicionamento de 100 mL 1
Rótulo 1
Cepilho 1
Descarte
Caso seja necessário o descarte de alguma das substâncias utilizadas na aula,
recolher em frascos coletivos, separadamente, com rótulos em que constem o
nome de cada uma, para que os responsáveis pelo laboratório providenciem
encaminhamento adequado. O mesmo se aplica a outros materiais, como os de
filtração e pesagem utilizados. Não devem ser jogados na pia ou lixo.
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Aula 2
Estudo crítico e elaboração de formas farmacêuticas: emulsão
escabicida, gel redutor criogênico e suspensão anti-ácida
Metodologia a ser utilizada
Preparação das fórmulas descritas nos itens 2.3, 2.4 e 2.5 deste formulário. Materiais necessários para a aula 2
Material necessário Quantidade por dupla ou grupo
Ácido esteárico 3,0 g
Benzoato de benzila 20,0 g
Trietanolamina 1,1 g
Água destilada q.s.p. 250,0 mL
Carbômero 0,8 g
Cânfora 0,4 g
Mentol 1,0 g
Álcool 25,0 mL
Polissorbato 80 6,5 g
Metilparabeno 0,15 g
Corante q.s.
Hidróxido de alumínio 4,0 g
Carboximetilcelulose sódica 0,5 g
Glicerina 10,0 mL
Essência de Hortelã-pimenta q.s.
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Material necessário Quantidade por dupla ou grupo
Sacarina sódica 0,1 g
Cápsula de porcelana. 1
béquer de 100 mL 2
Termômetro 1
Gral de massa e pistilo 1
Gral de vidro e pistilo 1
Cálice graduado de 15 mL 1
Cálice graduado de 30 mL 1
Espátula tipo “pão duro” 1
Bico de Bunsen 1
Tela de amianto 1
Tripé p/ aquecimento em Bico de Bunsen 1
Gás
Recipiente com água para resfriamento (bacia plástica)
1
Copo graduado de 125 mL 1
Bastão de vidro 1
Balança A ser estabelecida de
acordo com a quantidade
de duplas/grupos de alunos
Papel p/ pesagem 10
Espátula p/pesagem 5
Material de acondicionamento de 100 mL 2
Material de acond. de 100 g para semi-sólidos 1
Rótulo 3
Cepilho 1
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Descarte
Caso seja necessário o descarte de alguma das substâncias utilizadas na aula,
recolher em frascos coletivos, separadamente, com rótulos em que constem o
nome de cada uma, para que os responsáveis pelo laboratório providenciem
encaminhamento adequado. O mesmo se aplica a outros materiais, como os de
pesagem utilizados. Não devem ser jogados na pia ou lixo.
Aula 3
Estudo crítico e elaboração de formas farmacêuticas: pasta de
zinco, pomada branca e pomada de óxido de zinco.
Metodologia a ser utilizada
Preparação das fórmulas descritas nos itens 2.6, 2.7 e 2.8 deste formulário.
Materiais necessários para a aula 3
Material necessário Quantidade por dupla ou grupo
Óxido de zinco 22,5 g
Amido 12,5 g
Vaselina sólida q.s.p. 100,0 g
Cera branca 2,5 g
Vaselina líquida 7,5 g
Álcool q.s. para limpeza do
material de manuseio da
vaselina
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Material necessário Quantidade por dupla ou grupo
Cápsula de porcelana. 1
béquer de 100 mL 2
Gral de massa e pistilo 1
Pedra de mármore 1
Espátula tipo “pão duro” 1
Espátula de metal, de lâmina longa, para “espatulação” de pomada.
1
Bico de Bunsen 1
Tela de amianto 1
Tripé p/ aquecimento em Bico de Bunsen 1
Gás
Recipiente com água para resfriamento (bacia plástica)
1
Balança A ser estabelecida de acordo com a quantidade de duplas/grupos de alunos
Papel p/ pesagem 2
Espátula p/ pesagem 3
Material de acond. de 100 g para semi-sólidos 2
Rótulo 2
Cepilho 1
Descarte
Caso seja necessário o descarte de alguma das substâncias utilizadas na aula,
recolher em frascos coletivos, separadamente, com rótulos em que constem o
nome de cada uma, para que os responsáveis pelo laboratório providenciem
encaminhamento adequado. O mesmo se aplica a outros materiais, como os de
pesagem utilizados. Não devem ser jogados na pia ou lixo.
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Aula 4
Estudo crítico e elaboração de formas farmacêuticas: pomada
iodada com salicilato de metila e pomada de nitrofurazona.
Metodologia a ser utilizada
Preparação das fórmulas descritas nos itens 2.9 e 2.10 deste formulário.
Materiais necessários para a aula 4
Material necessário Quantidade por dupla ou grupo
Iodo 2,5 g
Salicilato de metila 2,5 g
Ácido oleico 7,5 g
Vaselina sólida 37,5 g
Nitrofurazona 0,1 g
Polietilenoglicol 4000 10,0 g
Polietilenoglicol 1500 12,0 g
Polietilenoglicol 400 8,0 g
Propilenoglicol q.s.p 50 g
Metilparabeno 0,1 g
Álcool q.s. para limpeza do
material de manuseio da
vaselina
Cápsula de porcelana. 1
béquer de 100 mL 2
Gral de vidro e pistilo 1
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Material necessário Quantidade por dupla ou grupo
Cálice graduado de 15 mL 1
Espátula tipo “pão duro” 1
Bico de Bunsen 1
Tela de amianto 1
Tripé p/ aquecimento em Bico de Bunsen 1
Gás
Recipiente com água para resfriamento (bacia plástica)
1
Bastão de vidro 1
Balança A ser estabelecida de
acordo com a quantidade
de duplas/grupos de alunos
Papel p/ pesagem 5
Espátula p/ pesagem 5 (1 de plástico)
Vidro de relógio 1
Material de acond. de 100 g para semi-sólidos 2
Rótulo 2
Cepilho 1
Descarte
Caso seja necessário o descarte de alguma das substâncias utilizadas na aula,
recolher em frascos coletivos, separadamente, com rótulos em que constem o
nome de cada uma, para que os responsáveis pelo laboratório providenciem
encaminhamento adequado. O mesmo se aplica a outros materiais, como os de
pesagem utilizados. Não devem ser jogados na pia ou lixo.
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Aula 5
Estudo crítico e elaboração de formas farmacêuticas: talco anti-
séptico e granulado de gluconato de cálcio.
Metodologia a ser utilizada
Preparação das fórmulas descritas nos ítens 2.11 e 2.12 deste formulário.
Materiais necessários para a aula 5
Material necessário Quantidade por dupla ou grupo
Talco 88,0 g
Borato de sódio (60) 10,0 g
Mentol 0,01 g
Irgasan DP300® 1,0 g
Essência de alfazema q.s.
Gluconato de cálcio (60) 2,5 g
Lactose 15,0 g
Sacarose 7,5 g
Goma arábica em pó 0,25 g
Álcool diluído q.s.
Vanilina q.s.
Corante róseo q.s.
Tamis 60 1
Tamis 20 1
béquer de 100 mL 2
Gral de vidro e pistilo 1
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Material necessário Quantidade por dupla ou grupo
Cálice graduado de 15 mL 1
Balança A ser estabelecida de
acordo com a quantidade
de duplas/grupos de alunos
Papel p/ pesagem 8
Espátula p/pesagem 9
Bandeja inox 1
Papel manteiga 1 folha
Estufa de ar circulante, regulada para 40ºC
Material de acond. de 100 g para sólidos 2
Rótulo 2
Cepilho 1
Descarte
Caso seja necessário o descarte de alguma das substâncias utilizadas na aula,
recolher em frascos coletivos, separadamente, com rótulos em que constem o
nome de cada uma, para que os responsáveis pelo laboratório providenciem
encaminhamento adequado. O mesmo se aplica a outros materiais, como os de
pesagem utilizados. Não devem ser jogados na pia ou lixo.
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Aula 6
Estudo crítico e elaboração de formas farmacêuticas: cápsulas de
cáscara sagrada, supositórios de glicerina e óvulos de glicerina e
gelatina.
Metodologia a ser utilizada
Preparação das fórmulas descritas nos itens 2.13, 2.14 e 2.15 deste formulário.
Materiais necessários para a aula 5
Material necessário Quantidade por dupla ou grupo
Cáscara sagrada 3,0 g
Agar 2,0 g
Lactose q.s.p. 10 cápsulas
Cápulas de gelatina dura 10
Encapsulador A estabelecer no laboratório
Glicerina 95,0 g
Carbonato de sódio (seco) 0,5 g
Ácido esteárico 2,0 g
Água destilada 25,0 mL
Vaselina líquida q.s.
Algodão q.s.
Gelatina 15,0 g
Cápsula de porcelana 1
Bico de Bunsen 1
Tela de amianto 1
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36
Material necessário Quantidade por dupla ou grupo
Tripé p/ aquecimento em Bico de Bunsen 1
Gás
Moldes para supositórios A estabelecer no laboratório
Moldes para óvulos A estabelecer no laboratório
Refrigerador
béquer de 100 mL 2
Gral de vidro e pistilo 1
Balança A ser estabelecida de
acordo com a quantidade
de duplas/grupos de alunos
Papel p/ pesagem 4
Espátula p/ pesagem 6
Material de acond. para sólidos 3
Rótulo 3
Cepilho 1
Descarte
Caso seja necessário o descarte de alguma das substâncias utilizadas na aula,
recolher em frascos coletivos, separadamente, com rótulos em que constem o
nome de cada uma, para que os responsáveis pelo laboratório providenciem
encaminhamento adequado. O mesmo se aplica a outros materiais, como os de
pesagem utilizados. Não devem ser jogados na pia ou lixo.
Formulário para aulas práticas de Farmacotécnica Especial Profª Drª Eliane Maria de Almeida Orsine – São Paulo – Novembro/2009