Fotógrafo Ripper

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RIPPERA fotografia à serviço dos excluídos

“Essas pessoas nunca desistem de serem felizes...” Ripper

Um dos fotógrafos mais

engajados nos movimentos populares que lutam pela conquista e

garantia dos Direitos Humanos,

João Roberto Ripper

com simplicidade e discrição, completa 35 anos de carreira , contribuindo com o grito dos excluídos e fazendo escola

entre as novas gerações de

fotógrafos.

“Em fotografia tem uma coisa muito clara. Se as pessoas não viram não existe e , portanto, se não é

mostrado, não é conhecido, não faz parte do conteúdo de

informações que faz o senso crítico coletivo. Isso acontece com o belo, com a dignidade e com as

realizações dos segmentos com menor

poder aquisitivo...

...fabricamos uma violência sobre os moradores das favelas que são constantemente confundidos no imaginário da classe média com

pessoas que geram violência. É construído então  uma

violência enorme com a informação que soma a outras forças violentas no Rio de Janeiro como o

Estado.A vítima é o morador das favelas.  

Ocorre muito parecido com os trabalhadores rurais, principalmente se pertencerem ao MST, com os quilombolas e com os índios...

...hoje, tão importante quanto denunciar é mostrar a beleza das populações que sofrem esse enorme processo de censura, de exclusão visual de sua beleza e portanto, de

segregação, de estigmatização através da violência, de marginalização e de criminalização”. Ripper

CPI do Trabalho Escravo

Uma documentação bem feita leva a sociedade a compreender a sua importância. O

trabalho de Ripper, intitulado “Carvoarias: um

desastre ambiental e humano” contribui para a

primeira CPI sobre o trabalho escravo no Brasil.

Desabafos e retratos de personagens viraram

provas judiciais no processo aberto no Ministério Público e na Comissão Parlamentar de Inquérito

instaurada no Estado de Minas Gerais.

Retratos como o menino Sidney ,eram a comprovação do

trabalho infantil.Seu olhar, congelado na imagem, expressa

todo o tipo de infortúnio. Aos dez anos já sabia pegar no garfo e na

esteira, se orgulhava do trabalho e

sonhava ser um jogador de

futebol.Não percebia que nunca iria realizá-lo.

Fontes consultadas,

referências bibliográficas,

entre outras :

GO.OGLE:www.imagenshumanas.org.br

Revista Fotografe melhor, Junho 2009Conversa informal em agosto de 2010

www.flickr.com/photos/djanatapp