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Instalações Elétricas I

Prof. Fábio de Araújo Leite

FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA

ENGENHARIA ELETRICA

Discussão da Ementa da Disciplina

As 12 normas de convivência

1. - Recomenda-se chegar à aula no horário estabelecido.

2. – Evitar o uso do celular e colocar obrigatoriamente no silencioso durante as aulas, pois a participação ativa nas aulas

é sempre incentivada.

3. - As provas tem duração de no máximo 100 minutos.

4. - Quem chegar com até 30 minutos de atraso em prova será autorizado a entrar desde que nenhum aluno tenha saído

até aquele momento.Além disso, não ganhará tempo de compensação.

5. - Depois de entregar a prova, o aluno não pode ficar no corredor das salas.

6. - Não é permitida a ida ao banheiro durante a prova.

7. - A prova deverá necessariamente ser preenchida por caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Não serão aceitas

reclamações à lápis.

8. - Não é permitido durante a prova pedir qualquer material ao colega.

9. - Não serão permitidas calculadoras gráficas, celulares ou qualquer outro dispositivo que permita comunicação.

10. - A boa organização da apresentação é responsabilidade do aluno sendo objeto de avaliação, desta forma caso não

seja possível compreender adequadamente as questões, estas serão consideradas sem efeito.

11. - Não haverá atendimento individual durante a prova.

12. - Qualquer violação do comportamento adequado será punida com as medidas administrativas previstas no

regimento da faculdade.

REGIMENTO GERAL DA FSA

CAPÍTULO V

DA AVALIAÇÃO E DO DESEMPENHO ACADÊMICO

Art. 76. A avaliação do desempenho acadêmico é feita por disciplina de forma processual,

quantitativa, qualitativa e contínua, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento.

Art. 77. A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitidas aos alunos

matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas, salvo os casos previstos em legislação

específica.

§ 1º. Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina

o aluno que não obtenha frequência de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e

demais atividades programadas.

§ 2º. A verificação e o registro de frequência são de responsabilidade do professor.

Art.78. O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e

dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares e no exame final.

§ 1º. Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios escolares sob a forma de

avaliações e determinar os demais trabalhos, bem como lhes julgar os resultados.

§ 2º. As avaliações da aprendizagem, em número mínimo de 03 (três) por semestre visam à

avaliação progressiva do aproveitamento do aluno e constam de avaliações escritas, sob a

forma de testes dissertativos e outras formas de verificação previstas no plano de ensino da

disciplina.

REGIMENTO GERAL DA FSA

Art. 79. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota em grau numérico de 0

(zero) a 10 (dez).

§ 1º. Ressalvado o disposto no § 2º deste artigo, atribui-se nota 0 (zero) ao aluno que deixar

de submeter-se à verificação na data fixada, bem como ao que nela se utilizar de meio

fraudulento.

§ 2º. Ao aluno que deixar de comparecer à avaliação na data fixada, poderá ser concedida

segunda oportunidade, requerida, no prazo de 05 (cinco) dias corridos.

REGIMENTO GERAL DA FSA

Art. 80. Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às

aulas e a demais atividades escolares é aprovado: I. independente de exame final, o aluno que

obtiver média de aproveitamento não inferior a 07 (sete) correspondente à média aritmética

das notas dos exercícios escolares realizados durante o semestre letivo; II. o aluno que,

mediante exame final, obtiver média aritmética igual ou superior a 06 (seis), resultante da

média aritmética do semestre letivo e a nota do exame final.

§ 1º. As notas de cada avaliação poderão ser arredondadas em até 0,2 (dois décimos).

§ 2º. As médias são apuradas até a primeira decimal, sem arredondamento.

§ 3º. Fica reprovado, sem direito a exame final, o aluno que atingir média inferior a quatro

nas avaliações realizadas durante o semestre letivo.

REGIMENTO GERAL DA FSA

Art. 81. O aluno reprovado por falta, mesmo que obtenha as notas mínimas exigidas,

repetirá a disciplina obedecendo aos critérios de frequência e aproveitamento,

estabelecidos neste Regimento Geral.

Art. 82. É promovido à série seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas da série

cursada, admitindo-se, ainda a promoção com até 02 (duas) dependências.

§ 1º. O aluno com 03 (três) ou mais dependências deverá cursá-las primeiro e,

posteriormente, prosseguir os estudos na série subseqüente.

§ 2º. As Coordenações de Cursos fixarão normas, diretrizes e critérios para o cumprimento

da(s) disciplina(s) em regime de dependência

REGIMENTO GERAL DA FSA

Fundamentos

NBR 5410

A norma 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão é a

norma aplicada a todas as instalações elétricas cuja tensão

nominal é igual ou inferior a:

a 1.000V em corrente alternada (CA);

a 1.500V em corrente contínua (CC).

NBR 5410

Tensão Nominal Classificação

≤ 50 V em CA

≤ 120 V em CC

Instalações Elétricas de Extra Baixa

Tensão.

1.000 V ≤ Tensão Nominal ≤ 36.200 V (CA ) Instalações Elétricas de Média Tensão.

Tensão Nominal > 36.200 V (CA) Instalações Elétricas de Alta Tensão.

NBR 5410

Objetivo

1.1 Esta Norma estabelece as condições a que devem

satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de

garantir:

a segurança de pessoas e animais,

o funcionamento adequado da instalação e

a conservação dos bens.

NBR 5410

1.2 Esta Norma aplica-se principalmente às instalações

elétricas de edificações, qualquer que seja seu uso

(residencial, comercial, público, industrial, de serviços,

agropecuário, hortigranjeiro, etc.), incluindo as pré-

fabricadas.

NBR 5410

1.2.1 Esta Norma aplica-se também às instalações elétricas:

a) em áreas descobertas das propriedades, externas às

edificações;

b) de reboques de acampamento (trailers), locais de

acampamento (campings), marinas e instalações análogas; e

c) de canteiros de obra, feiras, exposições e outras

instalações temporárias.

NBR 5410

1.2.3 Esta Norma aplica-se

às instalações novas e a

reformas em instalações

existentes.

NBR 5410: Definições

Define-se instalação elétrica como

um conjunto de componentes

elétricos, associados e com

características coordenadas entre si,

constituído para uma finalidade

determinada.

NBR 5410: Definições

Componente de uma instalação elétrica é um termo geral que

se refere a um equipamento elétrico, a uma linha elétrica ou a

qualquer outro elemento necessário ao funcionamento da

instalação.

NBR 5410: Definições

Equipamento elétrico é uma unidade funcional completa e

distinta, que exerce uma ou mais funções relacionadas com

geração, transmissão, distribuição ou utilização de energia,

incluindo máquinas, transformadores, dispositivos, aparelhos de

medição e equipamentos de utilização-que convertem energia

elétrica em outra forma de energia diretamente utilizável

(mecânica,luminosa,térmica,etc.).

NBR 5410: Definições

Linha elétrica:

Conjunto construído por um ou

mais condutores, com elementos

de fixação ou suporte e, se for o

caso, de proteção mecânica,

destinado a transportar energia

elétrica ou a transmitir sinal

elétrico.

NBR 5410: Definições

O termo aparelho elétrico designa equipamentos de medição e

outros de utilização, como:

eletrodoméstico;

eletroprofissional;

de iluminação.

NBR 5410: Definições

Um dispositivo elétrico é ligado a um circuito com o objetivo de

desempenhar uma ou mais das seguintes funções:

Manobra;

Comando;

Proteção;

Seccionamento

Conexão.

NBR 5410: Definições

Potência Instalada:

A potência instalada de uma instalação elétrica, de um setor

de uma instalação ou de um conjunto de equipamentos de

utilização é a soma das potências nominais dos

equipamentos presentes na instalação, do setor da

instalação ou do conjunto de equipamentos de utilização.

NBR 5410: Definições

Uma falta elétrica é o contato ou arco acidental entre:

partes vivas sob potenciais diferentes,

parte viva e a terra (falta para a terra)

parte viva e massa (falta para massa),

num circuito ou equipamento elétrico energizado.

As faltas são causadas, via de regra, por falhas de isolamento

entre as partes, podendo a impedância entre elas ser

considerável ou desprezível (falta direta).

NBR 5410: Definições

Uma sobre corrente é uma corrente que excede um valor

nominal. Para condutores, o valor nominal considerado é a

capacidade de condução de corrente. Nas instalações elétricas,

as sobre correntes podem ser de dois tipos:

Corrente de sobrecarga;

Corrente de falta.

NBR 5410: Definições

Uma sobretensão é definida como uma tensão cujo valor de

crista é maior do que o valor de crista correspondente à tensão

máxima de um sistema ou equipamento elétrico.

Principais Causas:

Descargas atmosféricas

Chaveamento de grandes Cargas.

NBR 5410: Definições

Choque elétrico é o efeito patofisiológico resultante da passagemde uma corrente elétrica, a chamada corrente de choque,através do corpo de uma pessoa ou de um animal. Eletrocussãoé o choque elétrico fatal.

NBR 5410: Definições

Um aterramento é umaligação intencional coma terra,realizada por um condutor oupor um conjunto decondutores enterrados no solo,que constituem o eletrodo deaterramento. Este pode serconstituído por uma simpleshaste vertical, por um conjuntode hastes interligadas ou pelasarmaduras de concreto dasfundações de uma edificação.

Alimentação de Instalações BT

Uma instalação de baixa tensão pode ser alimentada:

Diretamente em baixa tensão;

Em alta tensão, a través de subestação de transformação do usuário, caso típico de edificações de uso industrial de médio e grande porte;

Em alta tensão, a través de subestação de transformação da concessionária.

Por fonte própria em baixa tensão, como é o caso típico dos chamados “sistemas de alimentação elétrica para serviços de segurança”, ou mesmo de instalações em locais não servidos por concessionária.

Entrada de Serviço

Entrada de Serviço

Ponto de entrega:

Ponto até onde a concessionária deve fornecer energia

elétrica, participando dos investimentos necessários e

responsabilizando-se pela execução dos serviços, pela

operação e manutenção.

O ponto de entrega é o ponto a partir do qual se aplica a

NBR 5410.

Definições

Circuito:

é o conjunto de componentes da instalação alimentadosda mesma origem e protegidos pelo mesmo dispositivode proteção.

Circuito de Distribuição

alimenta um ou mais quadros de distribuição

CircuitosTerminais

está ligado diretamente a equipamentos de utilização oua tomadas de corrente.

Definições

Quadro de Distribuição

É um equipamento elétrico que recebe energia elétrica

de uma alimentação e a distribui a um ou mais circuitos.

Definições

Ponto de tomadas

Ponto de utilização em que a conexão do equipamento aser alimentado é feita por meio de uma tomada decorrente.

Tomadas de Uso Específico:

Ar condicionado, equipamentos estacionários de maiorporte.

Tomadas de Uso Geral:

Equipamentos móveis, portáteis e estacionários.

Definições

Pontos de Uso Específicos

Caixa de ligação, nas quais são ligados equipamentos fixos.

Equipamentos industriais.

Definições

Divisão das Instalações em circuitos:

Limitar as conseqüências de uma falta, que provocará

apenas o seccionamento do circuito atingido, deixando

apenas essa carga sem energia.

Facilitar as inspeções, ensaios e a manutenção.

Evitar os perigos que possa resultar da falha de um único

circuito (por exemplo de iluminação).

A norma recomenda que sejam previstos circuitos independentes

para equipamentos de corrente nominal superior a 10A.

Divisão das Instalações em circuitos

Prof. Fábio de Araújo Leite

FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA

ENGENHARIA ELETRICA

Planejamento da Instalação

Demanda e curva de carga

Demanda

Em uma instalação predial qualquer, a potência elétrica

instantânea consumida é variável em função do número

de cargas ligadas.

Para fim de projeto de uma instalação elétrica é mais

conveniente trabalhar com o valor médio da potência.

Utiliza-se a Demanda (D) que é igual ao valor médio da

potência ativa (P) em um intervalo de tempo ∆t.

Geralmente ∆t = ¼ h = 15 min.

Demanda e curva de carga

Demanda

Energia

Demanda e curva de carga

A curva que apresenta a demanda em função do tempo,

D(t), para dado período.

Curva de Carga

Demandas Máximas/Médias

Demanda Máxima

Para um período T, a ordenada máxima da curva define a

demanda máxima (DM )

Demanda média

A altura do retângulo cuja base é o período T e cuja a área

é a energia total (eT )

Fatores de Projeto

São os fatores utilizados durante o projeto de uma

instalação elétrica para determinação das demandas

máximas nos diversos setores da instalação e da demanda

máxima.

1) Fator de Utilização

2) Fator de Demanda

3) Fator de diversidade

4) Fator de Carga

Fator de Utilização

Em alguns equipamentos pode ocorrer que a potência

efetivamente absorvida seja inferior à respectiva potência

nominal. Que é o caso dos Motores.

Fator de Utilização

A razão da potência (máxima) efetivamente absorvida (PM )

para a sua potência nominal.

Logicamente u≤1.

Fator de Utilização

Fator de Utilização

É muito importante observar que, se mal aplicado, o fator

de utilização pode conduzir ao subdimensionamento de

circuitos.

Portanto seu emprego deve ser cercado de cuidados.

Fator de Demanda

É a relação entre a demanda máxima (D.máx.) do sistema e

a carga total conectada (P.inst.) (potência Instalada).

Fator de Diversidade d

Razão da soma das demandas máximas dos diversos

conjuntos de cargas ligadas ao pondo (DM,i ) para a

demanda máxima do ponto de distribuição (DM ), ou seja:

Assim a demanda máxima de uma instalação à qual estão

ligados n conjuntos de carga, é dada por:

Fator de Carga

O Fator de Carga (FC) é um índice que mostra se as

instalações elétricas estão sendo utilizadas de forma racional

por um determinado consumidor. Ele pode ser expresso pela

fórmula abaixo:

FC = Demanda Média / Demanda Máxima Medida

Um baixo fator de carga pode indicar que está havendo uma

demanda de energia excessiva em determinado período do dia

enquanto que a demanda média ao longo do dia é baixa.

Para se melhorar o FC pode-se, por exemplo reprogramar o

período de funcionamento das cargas passíveis de

deslocamento.

Potência de Alimentação e

corrente de projeto

Potência de Alimentação

Potência realmente solicitada.

Em projetos de instalações elétricas devemos calcular a

potência de alimentação de cada um dos pontos de

distribuição.

Potência de Alimentação:

Potência de Alimentação Reativa

A potência de alimentação aparente:

Potência de Alimentação

Corrente de Projeto

Com t= 1 para circuitos monofásicos

t=√3 para circuitos trifásicos.

Potência Nominal e Fator de Potência

Para se determinar a Potência de Alimentação dos diversos

quadros de alimentação é necessário conhecer a potência

Nominal de todos os pontos de utilização previsto.

Pontos de Luz;

Pontos de Tomadas ou uso específico

Pontos de tomadas de uso geral.

Fator de Demanda Para Motores Elétricos

Exemplo:

De acordo com as orientações da AES Eletropaulo, as

demandas dos motores deve ser determinada:

1. Converte-se as potências de motores, de CV/HP para

KVA, utilizando tabelas.

2. Aplicando o fator de Demanda de 100% para o motor

de maior potência e 50% para os demais motores.

Previsão de Cargas de iluminação e

tomadas destinadas à habitação.

ILUMINAÇÃO:

A potência de Iluminação Mínima de dado Local é em

função da área S:

cômodos ou dependências com área igual ou

inferior a 6m2

carga mínima de 100 VA;

cômodos ou dependências com área superior a 6m2

carga mínima de 100 VA

para os primeiros 6m2, acrescida de 60 VA para

cada aumento de 4m2 inteiros.

Pontos de Tomadas

– em banheiros, pelo menos uma tomada junto ao lavatório;

– em cozinhas, copas e copas-cozinhas, no mínimo uma

tomada para cada 3,5 [m], ou fração de perímetro, sendo

que acima de cada bancada com largura igual ou superior a

0,30 m deve ser prevista pelo menos uma tomada;

– em subsolos, varandas, garagens e sótãos, pelo menos uma

tomada;

– demais cômodos e dependências: se a área for igual ou

inferior a 6m2, pelo menos uma tomada; se a área for

superior a 6m2, pelo menos uma tomada para cada 5 [m], ou

fração, de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto

possível.

Quanto a Potência a ser atribuída a cada

ponto de tomada

– tomadas de uso específico, a potência nominal do

equipamento a ser alimentado;

– tomadas de uso geral em banheiros, cozinhas, copas,

copa-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais

análogos, no mínimo 600 [VA] por tomada, até 3

tomadas, e 100 [VA] por tomada, para as excedentes;

– tomadas de uso geral nos demais cômodos ou

dependências, no mínimo, 100 [VA] por tomada.

Localização do Ponto de Iluminação

Cada Cômodo ou dependência deve ser previsto pelo

menos um ponto de luz fixo no teto, comandado por

interruptor.

Admite-se que o ponto de luz seja posto na parede em

espaços sobre escadas depósitos, dispensas, lavanderias e

varandas. (pequenas dimensões; colocação no ponto no

teto seja difícil)

Potência de Alimentação de iluminação e

tomadas.

A potência de alimentação de iluminação e tomadas pode ser calculada por:

onde:

Pilum = Potência Instalada de iluminação

Ptung = Potência instalada de tomadas de uso geral

g = fator de demanda na tabela, em função da potência instalada de iluminação e tomadas de uso geral.

soma das potências nominais dos equipamentos específicos.

Observações:

Fator de Potência das cargas de iluminação depende do

tipo.

• Incandescente FP = 1;

• A descarga (vapor de mercúrio, fluorescente, vapor de

sódio) 0,5 para aparelhos compensados e 0,85 para

compensados.

O fator de potência atribuídos ás tomadas de uso geral é

quase sempre igual 0,8 indutivo.

Previsão de Cargas de iluminação e tomadas

em locais não destinados à habitação

Edificações Comerciais

Pontos de Tomadas de Usos Gerais

Para área igual ou inferiora 40m² a quantidade mínimade tomadas de uso geral deveser calculada pelo critério,dentre os dois seguintes. (oque conduzir maior número)

Um ponto de tomada para cada 3 m, ou fração, de perímetro.

Um ponto de tomada para cada 4m², ou fração de área.

Sugestões referentes aos escritórios e lojas a seguir pode ser útil

em muitos casos:

Pontos de Tomadas de Usos Gerais

Para área superiores a 40m², a quantidade mínima de

tomadas de uso geral deve ser calculada com base no

seguinte critério:

10 pontos de tomadas para os primeiros 40m²e

1 ponto de tomada para cada 10m², ou fração, de área

restante.

Pontos de Tomadas de Usos Gerais

Em lojas e locais similares, devem ser previstos pontos de

tomadas em quantidade nunca inferior a um ponto de

tomada para cada 30m², ou fração, não consideradas as

tomadas para ligação de lâmpadas, tomadas de vitrines e

tomadas para a demonstração de aparelhos.

A potência a ser atribuída aos pontos de tomadas de uso

geral em escritórios comerciais, lojas e locais similares não

devera ser inferior a 200VA por ponto de tomada.

Exemplo

Nº V P out

(KW)

Rendi

mento

F. P. P in

(kw)

S

(KVA)

Fator de

Demanda

Fluorescente 32 220 4*0,04 0,7 0,85 2,5 - 1

incandescente 8 220 0,1 1 1 - - 1

TUG 28 220 - - 0,9 - 0,2 0,3

T. Ar

Condicionado

6 220 - - 0,8 - 2,2 1

T. Chuveiro 1 220 - - 1 6 - -

T. Microondas 1 220 - - 1 2,5 - -

T. Xerox 1 220 - - 0,8 2,5 - -

Dispositivos de Comando e

Proteção

Interruptores

Interruptores unipolares devem interromper unicamente o

condutor fase:

Interruptores

Para circuitos trifásicos deverá ser usado dispositivos

tripolares. (Será permitido monopolar para correntes

nominais superiores a 800 amperes).

Em circuitos de dois condutores fases retiradas de um

circuito trifásico deverá ser usado um dispositivo

monofásico.

Interruptores

Quando há cargas indutivas, por exemplo lâmpadas

fluorescente, e não se dispõe de interruptor especial pode

se usar um dispositivo comum com a capacidade de

condução de corrente superior que a corrente da lâmpada.

Interruptores de Várias Seções

Quando necessitamos comandar vários dispositivos

utilizamos um interruptor de várias seções:

Interruptor Three-Way S3w ou Paralelo

É usado em escadas ou dependências cujas luzes, por

extensão ou por comodidade, se deseja apagar ou

ascender de pontos diferentes:

Interruptor Three-Way S3w ou Paralelo

Interruptor Four-Way S4w ou Intermediário

As vezes é necessário se comandar o circuito em vários

pontos diferentes.

Interruptor Four-Way S4w ou Intermediário

Neste tipo de ligação exige, nas extremidades dois

interruptores three-way.

Os interruptores executam dois tipos de ligação:

A Lâmpada estará acessa ou apagada?

Contatores

Um contator é um tipo especial de relé desenvolvidopara trabalhar com potências mais altas. Tais cargasincluem luzes, aquecedores, transformadores,capacitores e motores elétricos.

Contatores

Ligação

Ligação

Ligação

Linhas Elétricas

Aspectos Gerais

Um condutor (elétrico) é um produto metálico,

geralmente de forma cilíndrica e de comprimento muito

maior do que a maior dimensão transversal utilizado para

transportar energia elétrica ou para transmitir sinais

elétricos.

Fio

Um fio é um produto metálico maciço e flexível, de seção

transversal invariável e de comprimento muito maior do

que a maior dimensão transversal. Os fios podem ser

usados diretamente como condutores (com ou sem

isolação), ou na fabricação de cabos.

Condutor encordoado

Um condutor encordoado é o condutor constituído

por um conjunto de fios dispostos helicoidalmente. Essa

construção confere ao condutor uma flexibilidade maior

em relação ao condutor sólido (fio).

Um condutor compactado é um condutor encordoado

no qual foram reduzidos os interstícios entre os fios

componentes, por compressão mecânica, trefilação ou

escolha adequada da forma ou disposição dos fios.

Classes de Encordoamento

Para condutores de cobre, seis classes de

encordoamento, numeradas de 1 a 6 e com graus

crescentes de flexibilidade, sendo:

Classe 1 - Condutores sólidos (Fios);

Classe 2 - Condutores encordoados, compactados ou não;

Classe 3 - Condutores encordoados, não compactados;

Classe 4, 5 e 6 - Condutores Flexíveis;

Cabo

Um cabo é um condutor encordoado constituído por um

conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si,

podendo o conjunto ser isolado ou não.

Fios e Cabos 750 V Aplicação: Recomendados para

instalações industriais, comerciais e residenciais de luz e de força em eletrodutos embutidos ou aparentes, eletrocalhas e sobre isoladores. Além disso, possuem a propriedade de não permitir a propagação do fogo e oferecem ótima resistência em condições adversas.

Dados construtivos:- COBRE – cobre eletrolítico nu, encordoamento classe 2, têmpera mole.- ISOLAÇÃO – composto termoplástico de cloreto de polivinila(PVC/A), tipo BWF, para temperatura do condutor em regime permanente até 70 °C (em cores).

Fios e Cabos 0,6/1kV Aplicação: Recomendados para

instalações industriais, comerciais e residenciais fixas de luz e de força, para circuitos de distribuição, circuitos terminais e também para linhas subterrâneas de energia.

Dados construtivos:COBRE – cobre eletrolítico nu, encordoamento classe 2, têmpera mole.ISOLAÇÃO – composto termoplástico de cloreto de polivinila(PVC/A), tipo BWF, para temperatura do condutor em regime permanente até 70 °C.COBERTURA - composto termoplástico de cloreto de polivinila(PVC/ST1), tipo BWF, para temperatura do condutor em regime permanente até 70 °C.

Cabo PP 750 V Aplicação: Recomendado para

ligações de aparelhos elétricos em geral, como eletrodomésticos, ferramentas motorizadas e equipamentos que requerem cabos de grande flexibilidade e resistência.

Dados construtivos:COBRE – Cobre eletrolítico nu, encordoamento classe 4, têmpera mole.ISOLAÇÃO – Composto termoplástico de cloreto de polivinila(PVC/F), tipo BWF, para temperatura do condutor em regime permanente até 70 °C.COBERTURA - Composto termoplástico de cloreto de polivinila(PVC/ST1), tipo BWF, para temperatura do condutor em regime permanente até 70 °C.

Cabo Flex 0,6/1kV Aplicação:

Recomendados para instalações industriais, comerciais e residenciais fixas de luz e de força, para circuitos de distribuição, circuitos terminais e também para linhas subterrâneas de energia. Sua flexibilidade ajuda na redução de custo e tempo na instalação.

Dados construtivos:COBRE – cobre eletrolítico nu, encordoamento classe 4, têmpera mole.ISOLAÇÃO – composto termoplástico de cloreto de polivinila (PVC/A), tipo BWF, para temperatura do condutor em regime permanente até 70 °C.COBERTURA - composto termoplástico de cloreto de polivinila (PVC/ST1), tipo BWF, para temperatura do condutor em regime permanente até 70 °C.

Fio de Cobre nu

Aplicação: Recomendados

em linhas aéreas para

transmissão e distribuição

de energia elétrica e em

sistemas de aterramentos

onde necessitam de cobre

com alto grau de pureza e

têmpera mole.

Dados construtivos:

- COBRE – cobre

eletrolítico nu,

encordoamento classe 1,

têmpera mole e meia dura.

O projeto de Instalações Elétricas

O Projeto e suas Etapas

O Projeto de Instalações Elétrica

Projetar uma instalação elétrica, para qualquer tipo de

prédio ou local consiste essencialmente em:

selecionar,

dimensionar e

localizar,

a fim de proporcionar, de modo seguro e efetivo, a

transferência de energia da fonte até os pontos de

utilização.

O Projeto de Instalações Elétrica

Sua elaboração deve ser conduzida em perfeita harmonia com

os demais projetos (arquitetura, estruturas, tubulações, etc.).

Etapas de uma Instalação

1. Análise inicial

2. Fornecimento de energia normal

3. Quantificação das instalações

4. Esquema básico da instalação

5. Escolha e dimensionamento dos componentes

6. Especificações e contagem dos componentes

Análise inicial

Nela são colhidos os dados básicos que orientarão aexecução do trabalho. Consiste, em princípio, nos passosdescritos a seguir:

Determinação do uso previsto para todas as áreas do prédio;

Determinação do layout dos equipamentos de utilização previstos;

Levantamento das características elétricas dos equipamentos;

Classificação das áreas quanto às influências externas;

Definição do tipo de linha elétrica a utilizar;

Análise inicial

Determinar equipamentos que necessitam de energia de

substituição;

Determinar setores que necessitam de iluminação de

segurança;

Determinar equipamentos que necessitam de energia de

segurança;

Determinar a resistividade do solo;

Realizar uma estimativa inicial da potência instalada e de

alimentação globais;

Definir a localização preferencial da entrada de energia.

Fornecimento de energia normal

Deverão ser determinadas as

condições em que o prédio

será alimentado em condições

normais.

É imprescindível conhecer os

regulamentos locais de

fornecimento de energia.

Contato com a concessionária

de Energia.

Fornecimento de energia normal

Tipo de sistema de distribuição e de entrada;

Localização da entrada de energia;

Tensão de fornecimento;

Padrão de entrada e medição a ser utilizado (cabina

primária, cabina de barramentos, caixas de entrada, um ou

mais centros de medição, etc.), em função da potência

instalada, das condições de fornecimento e do tipo de

prédio;

Nível de curto-circuito no ponto de entrega.

Quantificação das instalações

Devem ser determinadas as potências instaladas e as

potências de alimentação da instalação como um todo e de

todos os setores e subsetores a serem considerados.

A rigor, isso poderá ser feito quando todos os pontos de

utilização são conhecidos.

Quantificação das instalações

Os pontos de Utilização deverãoser localizados, caracterizados emarcados em planta:

o Os pontos de luz geralmente apartir de projetos deluminotécnica;

o As tomadas de corrente (usogeral e especifico);

o Outros equipamentos deutilização que possivelmentenão tenham sido determinados.

Quantificação das instalações

A quantificação da instalação é feita, no caso mais geral, em

vários níveis:

em subsetores,

setores e

globalmente.

Em cada um, os pontos de utilização devem ser agrupados,

de acordo com seu tipo e características de funcionamento,

ou seja, em “conjuntos homogêneos”.

Viabilizando assim o cálculo da potência de alimentação.

Quantificação das instalações

Denomina-se centro de carga o ponto teórico em que, para

efeito de distribuição elétrica, pode-se considerar

concentrada toda a potência (carga) de uma determinada

área.

É o ponto em que deveria se localizar o quadro de

distribuição da área considerada, de modo a reduzir ao

mínimo os custos de instalação e funcionamento.

Quantificação das instalações

A escolha dos valores das tensões, nos diferentes níveis, é função de uma serie de fatores, entre os quais destacam-se:

Tensões de fornecimento da concessionária;

Tensões nominais dos equipamentos de utilização previstos;

Existência, na instalação, de equipamentos especiais, como por exemplo, grandes motores, fornos a arco, máquinas de soldas e equipamentos com ciclos especiais de funcionamento;

Distancias entre o ponto de entrega da concessionária e os centros de carga principais e entre eles e os centros de carga secundários.

Esquema básico da instalação

Nesta etapa deverá resultar um esquema unifilar inicial, no

qual estarão indicados os componentes principais da

instalação e suas interligações elétricas fundamentais.

O esquema básico pode ser concebido, a princípio, como

um esquema simples no qual são indicados, como blocos,

os quadros de distribuição interligados por linhas,

representando os respectivos circuitos de distribuição.

Esquema básico da instalação

Nesta etapa deve ser feita também uma escolha preliminar

dos dispositivos de proteção.

A seqüência do projeto consiste na implementação do

esquema básico, transformando-o, por meio do

dimensionamento de todos os componentes, no esquema

unifilar final da instalação.

Escolha e dimensionamento dos componentes

Escolha os componentes de todas as partes da instalação e

proceda a todos os dimensionamentos necessários.

Considerando em princípio:

Entrada (cabina primária, cabina de barramentos ou

simplesmente, caixa de entrada), incluindo respectivas linhas

elétricas;

Linhas elétricas relativas aos diversos circuitos de distribuição

e terminais com as respectivas proteções;

Quadros de distribuição;

Aterramentos;

Sistema de proteção contra descargas atmosféricas.

Escolha e dimensionamento dos componentes

Complementação dos diversos desenhos que vinham

sendo elaborados nas etapas anteriores;

Cálculos de curto circuito, obtendo valores de correntes

de curto-circuito presumidas em todos os pontos

necessários, o que poderá, eventualmente, alterar a

escolha de certos dispositivos de comando e de proteção

e mesmo de certos condutores que haviam sido

escolhidos e dimensionados previamente;

Escolha e dimensionamento dos componentes

Verificação da coordenação dos diversos dispositivos de

proteção, o que também poderá conduzir a alterações

nos dispositivos previamente escolhidos;

Revisão final dos diversos desenhos, verificando e

corrigindo possíveis interferências com outros sistemas

do prédio.

Especificações e contagem dos componentes

Esta última etapa consiste em:

Especificações de todos os componentes da instalação,

constando, para cada um, de descrição sucinta, citação das

normas a que deve atender e, sempre que possível,

indicação de pelo menos um tipo e uma marca de

referência;

Contagem de todos os componentes da instalação.

Fornecimento de Energia e

Quantificação das instalações

O primeiro passo após o proprietário ou o gerente de

projetos aprovar os pontos locados, é calcular a demanda

total do consumidor, ou conjunto de consumidores (caso

de condomínio).

O cálculo de demanda, em sua maioria das vezes, depende

da normatização da concessionária de energia local, por

isso ela deve ser obedecida ao máximo, para se evitar

reprovações no projeto elétrico em análise feita pela

concessionária.

CÁLCULO DE DEMANDA

Solicitação de Liberação de Carga

Feito o cálculo de demanda do consumidor, normalmente

deve-se fazer uma solicitação de liberação de carga para a

concessionária.

Isso é necessário, porque a concessionária tem que garantir,

por documento adequado, que existe carga elétrica disponível

na região para atender ao novo cliente.

CÁLCULO DE DEMANDA

Solicitação de Liberação de Carga:

Normalmente essa solicitação é exigida para clientes a partir

de uma carga mínima, tipicamente acima de 66 kVA ou 75 kW,

para algumas concessionárias.

Essa solicitação pode ser feita antes que se faça a locação dos

pontos, desde que o projetista tenha habilidade para calcular

previamente, com boa aproximação, qual será a demanda do

cliente.

CÁLCULO DE DEMANDA

Essa é uma das fases que requer mais sabedoria, sensibilidade e

talento do projetista. Isso porque as opções de distribuição

são várias, e dependendo de sua escolha, mais ou menos cabos

podem ser utilizados, cabos de maior ou menor bitola podem

ser utilizados, mais ou menos eletrodutos podem ser utilizados

e eletrodutos de maior ou menor bitola podem ser utilizados.

Divisão da Instalação em Circuitos

Para iluminação comum, um circuito pode atender vários

pontos, desde que os pontos de iluminação sejam de baixa

potência e sua soma não ultrapasse 2200 VA. Para esses casos,

pode-se usar fio de até 1,5 mm², se o cálculo de capacidade de

corrente assim permitir.

Para iluminação de maior potência, pode-se ter o caso de um

circuito por aparelho de iluminação, e com condutor

devidamente calculado para tal.

Divisão da Instalação em Circuitos

Várias tomadas de uso comum podem ser agrupadas em

um só circuito, desde que o limite previsto de 2200 VA

não seja ultrapassado.

Cada aparelho de ar-condicionado deve ter circuito

próprio.

Cada carga individual com mais de 2200 VA deve ter

circuito próprio.

Divisão da Instalação em Circuitos

Circuitos de cozinha e área de serviço é bom que sejam

separados das tomadas do resto da casa.

Em locais com vários equipamentos de informática é

importante se ter circuitos dedicados a eles.

Divisão da Instalação em Circuitos

É importante que se coloque cargas que gerem harmônicas em

circuitos separados, para que o processo de filtragem se torne

mais eficiente e menos dispendioso.

É importante que se coloque cargas com baixo fator de

potência em circuitos separados, para que se possa fazer uma

correção do fator de potência mais setorizada.

Divisão da Instalação em Circuitos

É interessante que se leve em consideração a posição do

Quadro Terminal ou de Distribuição, para se agrupar os

conjuntos de pontos de iluminação e de tomadas de uso geral

em seus respectivos circuitos.

Para pontos instalados em áreas externas, cujas alimentações

sejam enterradas, deve-se prever circuitos próprios, pois seus

condutores possuem características diferentes.

Divisão da Instalação em Circuitos

Cada circuito deverá ter seu próprio neutro.

O condutor de terra pode ser comum a todos os circuitos.

A menor bitola de condutor, para circuitos que não forem de

iluminação, deve ser de 2,5 mm².

Divisão da Instalação em Circuitos

Dispositivos Diferenciais Residuais (DDRs) devem ser

utilizados em todos os circuitos. Um DDR pode proteger mais

de um circuito.

A primeira informação que deve ser contida nos Quadros de

Carga, são os circuitos que existem na instalação, ou seja, a

própria distribuição de circuitos. É em cima dela que todo o

restante de um Quadro de Cargas é calculado e preenchido.

Divisão da Instalação em Circuitos

Divisão da Instalação em Circuitos

Quadro de Distribuição:

É o centro de distribuição de toda a instalação elétrica em uma

residência;

Ele recebe os fios que vem do medidor;

Nele é que se encontram os dispositivos de proteção;

Dele é q parte os circuitos terminais que vão alimentar diretamente

as lâmpadas, tomadas e aparelhos elétricos;

Deve ser colocando em um local de fácil acesso;

Deve ficar o mais próximo possível do medidor, evitando assim

gastos com fios de circuito de distribuição (mais caros).

Quadro de cargas

Quadro de cargas

Essa fase vai determinar se a distribuição “empírica” dos

circuitos, feita no item anterior, foi bem feita ou não. Se os

cálculos aqui assim o sugerirem, uma nova distribuição de

circuitos deve ser feita.

Deve-se determinar as potências em kW (Kilo Watts) e,

através dos fatores de potência, determina-se as potências em

kVA (KiloVolt Ampères).

Determinação das Potências dos Circuitos

Em circuitos dedicados de motores o rendimento também

deve ser considerado.

Todas essas potências devem constar no Quadro de Cargas.

Determinação das Potências dos Circuitos

Umas vez determinada a potência de cada circuito, suas fases devem ser manipuladas até se obter o equilíbrio máximo.

O equilíbrio de fases deve ser feito na potência aparente (kVA).

Distribuição de Carga nas Fases

A consequência mais imediata de um desequilíbrio de fases

ocorre quando apenas uma ou duas fases estão

sobrecarregadas e a outra ou outras bem subutilizada, isso

provoca a queda do disjuntor geral tripolar da instalação.

O equilíbrio de fases deve ser mostrado no Quadro de

Cargas.

Distribuição de Carga nas Fases

Distribuição de Carga nas Fases

Dimensionamento dos Condutores

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

Os seis critérios de dimensionamento de circuitos

de BT:

1. Seção mínima;

2. Capacidade de condução de corrente;

3. Queda de tensão;

4. Proteção contra sobrecargas;

5. Proteção contra curtos-circuitos;

6. Proteção contra contatos indiretos (aplicável apenas

quando se usam dispositivos a sobrecorrente na

função de seccionamento automático)

144

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

Seção mínima

Condutor de cobre para circuitos de iluminação é de

1,5 mm2;

Condutor de cobre para circuitos de força, que incluem

TUG’s, é de 2,5 mm2;

Neutro: deve possuir a mesma seção do condutor fase

nos seguintes casos:

a) Circuitos monofásicos e bifásicos neutro;

b) Circuitos trifásicos, quando a seção do condutor fase for

inferior a 25 mm2.

c) Circuitos trifásicos, quando for prevista a presença de

harmônicos.

145

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

Seções mínimas dos condutores

146

Seção Mínima do condutor Neutro

Seção Mínima do Condutor Terra (Proteção)

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

Capacidade de condução de corrente

Garante uma vida satisfatória do condutor e seu

isolamento submetidos aos efeitos térmicos da

corrente;

Determinação da seção dos condutores;

Tratado na seção 6.2.5 da NBR 5410, com tabelas para

a determinação das seções dos condutores;

Uso de tabelas para correto dimensionamento dos

condutores, traduzindo os cálculos para a realidade;

Fatores de correção:

Fator de correção de temperatura (FCT) e

Fator de correção para número de circuitos (FCNC).

149

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

A corrente transportada por qualquer condutor não

deve ser tal que a temperatura máxima não seja

ultrapassada.

150

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

Para a determinação do condutor de um circuito em cabos

isolados é necessário conhecer os Métodos de referência

de instalação dos cabos elétricos, estabelecido na NBR

5410/2004.

Os métodos de referência são:

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

Métodos de referência

a) A1 – condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em parede termicamente isolante;

b) A2 – cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede termicamente isolante;

c) B1 – condutores isolados em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira;

d) B2 – cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira;

e) C – cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira;

f) D – cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo;

g) E – cabo multipolar ao ar livre;

h) F – cabos unipolares justapostos ao ar livre;

i) G – cabos unipolares espaçados ao ar livre.

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

No entanto, o conhecimento da capacidade de condução de

do condutor depende dos tipos de linhas elétricas que

poderão ser adotadas na sua instalação.

Tipos de linhas elétricas

Com a informação dos tipos de linha elétrica,

buscaremos na tabelas de capacidade de corrente

definida na NBR 5410.

Tabelas NBR 5410

Temperatura Ambiente

O valor da temperatura ambiente a utilizar é o da

temperatura do meio circundante quando o condutor

considerado não estiver carregado.

Os valores de capacidade de condução de corrente

fornecidos pelas tabelas 36 a 39 (da Norma 5410 – pag

inicial = 100) são referidos a uma temperatura ambiente

de 30°C para todas as maneiras de instalar, exceto as

linhas enterradas, cujas capacidades são referidas a uma

temperatura (no solo) de 20°C.

Temperatura Ambiente

Se os condutores forem instalados em ambiente cuja

temperatura difira dos valores indicados nas referidas

tabelas, sua capacidade de condução de corrente deve ser

determinada, usando-se as tabelas 36 a 39, com a aplicação

dos fatores de correção dados na tabela 40.

Agrupamento de Condutores

Os valores de capacidade de condução de corrente

fornecidos pelas tabelas 36 a 39 são válidos para o

número de condutores carregados que se encontra

indicado em cada uma de suas colunas.

1. Dois condutores carregados;

2. Três condutores carregados.

Agrupamento de Condutores

Para linhas elétricas contendo um total de condutores

superior às quantidades indicadas nas tabelas 36 a 39, a

capacidade de condução de corrente dos condutores de

cada circuito deve ser determinada, usando-se as tabelas 36

a 39, com a aplicação dos fatores de correção pertinentes

dados nas tabelas 42 a 45 (fatores de agrupamento).

Agrupamento de Condutores

Nº de condutores a ser considerado em

função do tipo de circuito

O número de condutores carregados a ser considerado é

aquele indicado na tabela abaixo, de acordo com o esquema

de condutores vivos do circuito.

Nº de condutores a ser considerado em

função do tipo de circuito

Em particular, no caso de circuito trifásico com neutro,

quando a circulação de corrente no neutro não for

acompanhada de redução correspondente na carga dos

condutores de fase, o neutro deve ser computado como

condutor carregado.

É o que acontece quando a corrente nos condutores de

fase contém componentes harmônicas de ordem três e

múltiplos numa taxa superior a 15%.

Nº de condutores a ser considerado em

função do tipo de circuito

Nessas condições, o circuito trifásico com neutro deve ser

considerado como constituído de quatro condutores

carregados e a determinação da capacidade de condução de

corrente dos condutores deve ser afetada do fator de

correção devido ao carregamento do neutro.

Tal fator, que em caráter geral é de 0,86,

independentemente do método de instalação, é aplicável

então às capacidades de condução de corrente válidas para

três condutores carregados.

Nº de condutores a ser considerado em

função do tipo de circuito

Alternativamente, o fator de correção devido ao carregamento

do neutro pode ser determinado caso a caso assumindo-se que

quatro condutores carregados correspondem a dois circuitos

de dois condutores carregados cada.

Nessas condições, o fator de correção devido ao carregamento

do neutro corresponde então ao fator de agrupamento válido

para dois circuitos e para o método de instalação considerado,

e é aplicável às capacidades de condução de corrente válidas

para dois condutores carregados.

Condutores em paralelo

O uso de dois ou mais condutores em paralelo por fase —

e, eventualmente, também no neutro —, ao invés de um

único condutor, representa uma solução prática e

econômica, quando se trata de transportar correntes

elevadas, geralmente em circuitos de distribuição e em

entradas de energia.

quanto menor a seção do cabo, mais fácil seu manuseio e

sua instalação.

Condutores em paralelo

Via de regra, costuma-se limitar a seção dos condutores, na

grande maioria das aplicações, a 240 ou 300 mm2.

Assim, para correntes que exijam seções nominais

maiores, recorre-se a dois ou mais condutores por fase,

eletricamente ligados em ambas as extremidades,

formando um único condutor — solução que pode ser

estendida ao neutro ou ao condutor de proteção, quando

for o caso.

Condutores em paralelo

A NBR 5410 prescreve, em 6.2.5.7, que sejam tomadas

medidas para garantir a igual divisão de corrente entre os

condutores ligados em paralelo na mesma fase

Para garantir o mais possível uma igual divisão de

corrente entre os condutores ligados numa mesma fase

(ou no neutro, se for o caso), é necessário inicialmente que

esses condutores:

tenham o mesmo comprimento;

sejam de mesmo material condutor (cobre ou alumínio);

tenham a mesma seção nominal;

tenham o mesmo tipo de isolação;

tenham terminações iguais.

Condutores em paralelo

Admitamos um circuito constituído por cabos unipolares

contíguos numa bandeja, leito ou prateleira, com n cabos por

fase, sendo os cabos de cada fase agrupados lado a lado, isto é

RR.....RTT.....TSS.....S

Verifica-se que a distribuição de correntes será muito

irregular entre os cabos de uma mesma fase e que haverá

desequilíbrio também na estrela de tensões na barra da carga.

A razão desses desequilíbrios é a diferença entre as

indutâncias mútuas dos cabos.

Condutores em paralelo

Os condutores em Paralelo devem ser

agrupados conforme figura abaixo

Os condutores em Paralelo devem ser

agrupados conforme figura abaixo

Agrupamento de Condutores

Os fatores de agrupamento indicados nas tabelas 42 a 45

são válidos para grupos de condutores semelhantes,

igualmente carregados.

São considerados condutores semelhantes aqueles cujas:

1. capacidades de condução de corrente baseiam-se na

mesma temperatura máxima para serviço contínuo e

2. cujas seções nominais estão contidas no intervalo de

três seções normalizadas sucessivas.

Agrupamento de Condutores

Quando os condutores de um grupo não preencherem essa

condição, os fatores de agrupamento aplicáveis devem ser

obtidos recorrendo-se a qualquer das duas alternativas

seguintes:

a) cálculo caso a caso, utilizando, por exemplo, a ABNT

NBR 11301; ou

b) caso não seja viável um cálculo mais específico, adoção

do fator F da expressão:

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

Cálculo da corrente de fase:

Cálculo da corrente de projeto:

177

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

Tabelas para os fatores de correção

(tabs. 35 e 37 da NBR 5410-2004):

178

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

179

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

EXEMPLO 1:

O circuito de um chuveiro monofásico possui potência

de 4500W. Considere T = 30ºC e que o número de

circuitos agrupados seja 3 (no pior trecho de eletroduto

onde passa o circuito do chuveiro)

180

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

EXERCÍCIO 1:

Um circuito de 1200W de iluminação e tomadas de uso

geral, de fase e neutro, passa no interior de um

eletroduto embutido de PVC, juntamente com outros

quatro condutores isolados de outro circuito (2 fases e

2 neutros), PVC = 75ºC. A temperatura ambiente é de

35ºC. A tensão é de 120V. Determinar a seção do

condutor.

181

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

SOLUÇÃO

Cálculo da corrente do circuito

ICIRC = 1200W/120V = 10A

Fator de correção de temperatura (FCT) = 0,94

Fator de correção para número de circuitos (FCNC) = 0,70

Cálculo da corrente de projeto

IPROJ = ICIRC/(FCT*FCNC) = 10A/(0,94*0,70) = 15,2A

Conclusões:

O condutor a ser escolhido é o de seção 1,5 mm2;

Para circuitos internos de iluminação de 1200W, considerando os

efeitos de aquecimento e agrupamento, o condutor de 1,5

mm2 é suficiente, dispensando cálculos de circuito por

circuito.

182

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

Queda de tensão

Aparelhos elétricos são projetados para trabalharem a

determinadas tensões, com baixa tolerância;

Tratado na seção 6.2.7 da NBR 5410;

Ao longo do circuito, ocorre uma queda de tensão;

As quedas de tensão são em função da distância entre a

carga e o medidor e a potência da carga;

Utiliza a corrente de projeto do circuito;

Quedas dadas em percentagem da tensão nominal

183

tensão de entrada - tensão na cargaQueda de tensão percentual = x 100%

tensão na entrada

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

A redução da tensão não deve ser superior a

estabelecida pela norma na tabela a seguir:

184

IluminaçãoOutros

usos

A – Instalações alimentadas diretamente por ramal de

baixa tensão, a partir de uma rede de distribuição pública

de baixa tensão5%

5%

B – Instalações alimentadas diretamente por subestações

de transformação ou transformador, a partir de uma

instalação de alta tensão

7%7%

C – Instalações que possuam fonte própria 7% 7%

Circuitos Monofásico

A seção mínima do condutor de um circuito monofásico

em função da queda de tensão:

Circuito Trifásico (3F ou 3F-N)

Para os circuitos trifásicos:

Circuito Trifásico (3F ou 3F-N)

Como é calculada a variação de tensão:

Exemplo

1- Determinar a seção do condutor do circuito mostrado na figura

abaixo, sabendo-se que serão utilizados condutores unipolares

isolados em XLPE, dispostos no interior de canaleta ventilada

construída no piso.A queda de tensão admitida será de 4%.

Solução

Pelo critério da capacidade de corrente:

I5 = 28,8 A

I4 = 28,8 +11,9 = 40,7 A

I3 = 28,8 + 28,8+11,9 = 69,5A

I 2 = 28,8 + 28,8 + 11,9 + 26 = 95,5A

I 1 = 28,8 + 28,8 +11,9 + 26 + 7,9 = 103,4 A

Assim

Sc= 25 mm² (Através das tabelas para capacidade de

corrente)

Esse valor atende a queda de tensão admitida?

Pelo critério da queda de tensão temos:

Logo o circuito formado por 3 # 25 mm² atende tanto o

critério da capacidade de corrente como a queda de

tensão.

Dimensionamento de Eletrodutos

ELETRODUTOS

São tubos de metal ou plástico, rígidos ou flexíveis,

utilizados com a finalidade de proteger os condutores

contra a umidade, ácidos ou choques mecânicos.

Podem ser de quatro tipos:

ELETRODUTOS RÍGIDOS DE AÇO CARBONO;

ELETRODUTOS RÍGIDOS DE PVC;

ELETRODUTOS METÁLICOS FLEXÍVEIS; e

ELETRODUTOS DE PVC FLEXÍVEL.

ELETRODUTOS RÍGIDOS DE AÇO

Podem ser:

Brunido;

Decapado;

Fosfatizado;

Galvanizado;

Pintado;

Polido;

Revestido; ou

Trelilado.

São tubos de aço com ou sem costura longitudinal (bolsa), de diâmetros e espessura de parede diferenciados com o seu acabamento externo e/ou interno;

ELETRODUTOS RÍGIDOS DE AÇO

Podem ainda ser soldáveis

ou roscáveis;

Fabricados em barras de

três metros;

Para a fixação devem ser

utilizadas braçadeiras

apropriadas, disponíveis

nos catálogos dos

fabricantes;

ELETRODUTOS RÍGIDOS DE AÇO

Eletrodutos metálicos não devem ser utilizados em ambientes corrosivos ou com excessiva umidade;

Devem ainda ser curvados a frio, pois o calor destrói a proteção de esmalte que poderá causar a posterior oxidação do eletroduto.

Para curvá-los deve-se utilizar o dobra-tubos.

Elementos de Fixação

ELETRODUTOS RÍGIDOS DE PVC

São fabricados com

derivados de petróleo;

São isolantes elétricos,

diferentemente dos

metálicos;

Não sofrem corrosão;

Não são atacados por

ácido;

São fabricados em barras

de três metros;

ELETRODUTOS RÍGIDOS DE PVC

Podem ser roscáveis ou

soldáveis;

São normalmente utilizados

embutido ou em ambientes

externos úmidos;

Não devem ser utilizados em

ambientes onde a temperatura

seja superior a 50ºC;

Para que sejam curvados deve-se

utilizar uma fonte de calor

ELETRODUTOS METÁLICOS FLEXÍVEIS

Formado por uma cinta de aço galvanizada, enrolada em

espirais meio sobrepostas e encaixadas de tal forma que

o conjunto proporcione boa resistência mecânica e boa

flexibilidade;

Pode ainda ser fabricado com um revestimento de

plástico para propiciar maior resistência e durabilidade;

São mais utilizados em instalações expostas de máquinas

e motores elétricos;

Vendido comercialmente em rolos de 100 metros.

ELETRODUTOS DE PVC FLEXÍVEIS

Esses tipos de eletrodutos

são próprios para serem

instalados embutidos;

Não existem normas que

regulamentem a fabricação

e utilização desse tipo de

eletroduto;

Por essa razão, deve-se

utilizar a norma IEC 614;

ELETRODUTOS DE PVC FLEXÍVEIS

Podem ser adquiridos em

rolos de 50 e 100 metros;

A “TIGRE” fabrica dois

tipos de eletrodutos de

PVC flexíveis, um com

menor resistência

mecânica (para utilização

em paredes) e outro com

maior resistência (para

utilização em lajes).

OUTRAS FORMAS DE INSTALAÇÃO DE

LINHAS ELÉTRICAS

ELETROCALHAS;

PERFILADOS;

CANALETAS;

SOBRE ISOLADORES;

OUTROS.

ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE UM

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

DIMENSIONAMENTOS DE ELETRODUTOS:

ELETRODUTOS:

1) DIMENSIONAMENTO DA SESSÃO DO ELETRODUTO

DE ACORDO COM A TAXA DE ACUPAÇÃO:

53% no caso de um condutor ou cabo;

31% no caso de dois condutores ou cabos;

40% no caso de três ou mais condutores ou cabos.

OBS.: Deve ser utilizado o diâmetro externo do

condutor não apenas a bitola do cobre.

1) DIMENSIONAMENTO DA SESSÃO DO ELETRODUTO

DE ACORDO COM A TAXA DE ACUPAÇÃO:

A área útil do eletroduto é dada por:

𝑨𝒆𝒍𝒆 = 𝝅𝑫𝒊𝟐/𝟒

e 𝑫𝒊 =𝟒 𝑨𝒄𝒐𝒏𝒅

𝒇𝝅

Onde, 𝑨𝒄𝒐𝒏𝒅 é a soma das áreas externas

dos condutores a serem instalados.

ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE UM

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

2) DIMENSIONAMENTO DA SESSÃO DO

ELETRODUTO COM O AUXÍLIO DE TABELAS:

O dimensionamento pode ainda ser feito utilizando tabelas

que relacionam o diâmetro dos eletrodutos, número e bitola

dos condutores.

2) DIMENSIONAMENTO DA SESSÃO DO ELETRODUTO

COM O AUXÍLIO DE TABELAS:

EXEMPLO PRÁTICO - Casa

Utilizando os dois métodos estudados, calcular o

diâmetro mais adequado de um eletroduto para abrigar

quatro condutores de cobre, isolamento PVC, 750V de

1,5 mm², dois de 2,5 mm² e três de 4 mm².

Simbologia

Simbologia

Infelizmente, não existe ainda no Brasil um consenso a

respeito da simbologia a ser utilizada nos desenhos de

projetos de instalações elétricas. A norma brasileira, NBR

5444 (Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais:

Simbologia), não foi plenamente adotada pelos projetistas e

se encontra cancelada, pois o setor utiliza os símbolos de

outras normas como a IEC 60417 - Graphical symbols for

use on equipment .

Simbologia

Simbologia

Simbologia

Simbologia

Simbologia

Cálculo da Demanda

D = a + b + c + d + e + f + g + h + i

Demanda total da instalação (kVA)

Cálculo da Demanda

a) Demanda referente a iluminação e tomadas

a1) Instalação Residencial

- Carga instalada mínima, conforme a Tabela 2.

- fator de demanda, conforme a Tabela 3;

- fator de potência igual a 1.

Cálculo da Demanda

Cálculo da Demanda

Cálculo da Demanda

a) Demanda referente a iluminação e tomadas

a2) Outros Tipos de Instalação

- Motéis, Hotéis, Hospitais, Clubes, Casas

Comerciais, Bancos, Indústrias, Igrejas e outros.

- Carga instalada de acordo com o declarado pelo

interessado, devendo separar as

- Cargas de tomadas e iluminação;

- fator de demanda para tomadas e iluminação,

conforme a Tabela 18;

Cálculo da Demanda

Cálculo da Demanda

b) Demanda Referente a Chuveiros, Torneiras,

Aquecedores de Água de Passagem e Ferros

Elétricos

b1) Instalação Residencial, Hotéis, Motéis,

Hospitais, Casas Comerciais e Igrejas.

- Carga instalada conforme Tabela 3;

- fator de demanda: conforme a Tabela 4;

- fator de potência igual a 1.

Cálculo da Demanda

Cálculo da Demanda

b) Demanda Referente a Chuveiros, Torneiras,

Aquecedores de Água de Passagem e Ferros

Elétricos

b2) Outros Tipos de Instalação

- Carga instalada conforme item 12.2;

- fator de demanda igual a 1;

- fator de potência igual a 1.

Cálculo da Demanda

c) Demanda Referente a Aquecedor Central ou

de Acumulação (Boiler)

- Carga instalada: considerar a potência, conforme

catálogo do fabricante;

- fator de demanda: conforme a Tabela 5;

- fator de potência igual a 1.

Cálculo da Demanda

Cálculo da Demanda

d) Demanda de Secadora de Roupa, Forno

Elétrico, Máquina de Lavar Louça e Forno de

Microondas

- fator de demanda: conforme a Tabela 6;

- fator de potência igual a 1.

Cálculo da Demanda

Cálculo da Demanda

e) Demanda Referente a Fogões Elétricos

- Carga instalada: considerar a potência de placa

do fabricante

- fator de demanda: conforme Tabela 7;

- fator de potência igual a 1.

Cálculo da Demanda

Cálculo da Demanda

f) Demanda Referente a Condicionador de Ar

Tipo Janela

Carga instalada: considerar a potência por aparelho,

conforme a Tabela 8.

- fator de demanda:

- para uso residencial igual a 1;

- para uso comercial, conforme a Tabela 9.

Cálculo da Demanda

Cálculo da Demanda

Cálculo da Demanda

g) Demanda Referente a Motores e Máquinas de

Solda a Motor

-Carga instalada: potência de placa do fabricante (cv

ou HP) e conversão para kW ou kVA, conforme

as tabelas 14 e 15.

- fator de demanda, conforme a Tabela 10.

Cálculo da Demanda

Cálculo da Demanda

Cálculo da Demanda

Cálculo da Demanda

h) Demanda Referente a Equipamentos

Especiais

-Carga instalada: potência de placa do fabricante.

- fator de demanda conforme a Tabela 11, a ser

aplicada a cada tipo de aparelho;

- fator de potência, considerar igual a 0,5.

Cálculo da Demanda

Cálculo da Demanda

i) Hidromassagem

Carga instalada: conforme placa do fabricante.

- fator de demanda: conforme Tabela 12;

- fator de potência igual a 1.

Cálculo da Demanda

Cálculo da Demanda

Referências Bibliográficas

[1] COTRIM, A.A.M.B. Instalações elétricas. 5.ed. Makron, São Paulo,

2008.

[2] CREDER, H. Instalações elétricas residenciais. 15.ed. LTC/RJ,

2007.

[3] NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. Rio de Janeiro:

LTC, 2013.

[4] NBR 5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Norma

ABNT, 2004.

[5] NBR 5419. Proteção de edificações contra descargas

atmosféricas. Norma ABNT, 2004.