Física dos Materiais – FMT0502 (4300502)plato.if.usp.br/~fmt0502n/FMT0502_Aula4.pdf · 2010. 3....

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Fís

ica

do

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ate

ria

is–

FM

T0

50

2 (

43

00

50

2)

Se

me

stre

de

20

10

Inst

itu

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Un

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50

2n

/

16 de março

Defeitos Pontuais em cristais

Defeitos de m

esmo elemento

Onde, N éo número de sítios

atômicos, N

véo número de lacunas,

Qvéa energia de form

ação da lacuna.

Fís

ica

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ate

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is–

FM

T0

50

2 (

43

00

50

2)

Se

me

stre

de

20

10

exp

vv

BQN

NKT

=−

Para lacunas,

A concentração de lacunas cresce

exponencialm

ente com a temperatura.

Para a m

aioria dos m

etais, próxim

o

da temperatura de fusão, N

v/N éde 1 em

10.000 átomos.

Em um defeito Auto-instersticial, um

átomo está

comprimido em um espaço

muito m

enor que o seu próprio tamanho.

Portanto, esta éuma condição m

uito pouco

provável.

Este tipo de defeito tem concentração

significativamente m

enor do que aquela das

lacunas.

Defeitos Pontuais em cristais

Defeitos de m

esmo elemento

Onde, N éo número de sítios

atômicos, N

véo número de lacunas,

Qvéa energia de form

ação da lacuna.

Fís

ica

do

s M

ate

ria

is–

FM

T0

50

2 (

43

00

50

2)

Se

me

stre

de

20

10

exp

vv

BQN

NKT

=−

Para lacunas,

A concentração de lacunas cresce

exponencialm

ente com a temperatura.

Para a m

aioria dos m

etais, próxim

o

da temperatura de fusão, N

v/N éde 1 em

10.000 átomos.

exp

vv

B

NQ

NKT

=−

Para Cu (Q

v= 0,9 eV), a 1000°C

, temos:

4

5(0,9

)exp

exp

2,710

(8,6210

/)(1273)

vv

B

NQ

eVx

NKT

xeV

KK

−−

=−

=−

=

A densidade de átomos do cobre é:

23

322

3(6,02310

/)(8,4

/)8,010

/(63,5

/)

A Cu

Nx

atmol

gcm

Nx

atcm

Agmol

ρ=

==

22

34

19

3(8,010

/)(2,710)2,210

/vN

xatcm

xx

atcm

−=

=

A densidade de lacunas no cobre é:

Defeitos Pontuais em cristais

Defeitos de m

esmo elemento

Fís

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50

2 (

43

00

50

2)

Se

me

stre

de

20

10

Lacuna vista por Microscopia de Tunelamento Eletrônico (STM)

Defeitos Pontuais em cristais

Impurezas (outro elemento)

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2 (

43

00

50

2)

Se

me

stre

de

20

10

+2

1,8

CF

C0

,12

5N

i

+1

(+2

)1

,9C

FC

0,1

28

Cu

Va

lên

-

cia

s

Ele

tro

-

ne

ga

ti-

vid

ad

e

Est

rut.

Cri

sta

-

lin

a

raio

atô

mic

o (

nm

)

Impurezas Substitucionais

Fatores determ

inantes:

1)

Tamanho atômico: Diferenças entre os

raios atômicos devem ser menores que

15% (para evitar distorções excessivas

na rede cristalina).

2)

Estrutura Cristalina: Devem ser as

mesmas.

3)

Eletronegatividade: Diferenças de

eletronegatividade devem ser mínim

as

(para evitar a form

ação de compostos

interm

etálicos).

4)

Valências.

Defeitos Pontuais em cristais

Impurezas (outro elemento)

Fís

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2 (

43

00

50

2)

Se

me

stre

de

20

10

Impurezas Intersticiais

Para m

etais, que possuem fator de

empacotamento atômico elevado, os

espaços intersticiais são pequenos.

Portanto, o diâmetro atômico das

impurezas deve ser

significativamente m

enor do que o

dos átomos hospedeiros.

Em geral, a concentração m

áxim

a de

impurezas éinferior a 10%

Aços= impurezas de C em Fe.

Raio atômico do C: 0,071 nm

Raio atômico do Fe: 0,124 nm

Concentração atômica m

áxim

a: 2%

Defeitos Pontuais em cristais

Impurezas (outro elemento)

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50

2 (

43

00

50

2)

Se

me

stre

de

20

10

Impurezas Intersticiais

Impurezas Substitucionais

Soluções Sólidas:

Impurezas dissolvidas aleatoria e

uniform

emente no interior do

sólido. A estrutura cristalina

não se altera com a dissolução

das impurezas.

Defeitos Pontuais em cristais

Impurezas (outro elemento)

Fís

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do

s M

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is–

FM

T0

50

2 (

43

00

50

2)

Se

me

stre

de

20

10

Aços= impurezas de C em Fe.

Concentração m

áxim

a: 2%

p

Composição

Porcentagem em peso (metalurgistas)

11

12

100

mC

xm

m=

+2

2

12

100

mC

xm

m=

+

Porcentagem atômica (físicos)

1´1

12

100

nC

xn

n=

+2´

2

12

100

nC

xn

n=

+

Onde n é

o número de m

oles

11

1

mn

A=

Conversões:

1´1

2

12

21

100

CA

Cx

CA

CA

=+ ´ 11

´

11

22

100

CA

Cx

CA

CA

=+

Para C em Fe.

Concentração m

áxim

a: 2%

p = 8,7%

at

Defeitos Pontuais em cristais

Impurezas (outro elemento)

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is–

FM

T0

50

2 (

43

00

50

2)

Se

me

stre

de

20

10

Conversões:

1´1

2

12

21

100

CA

Cx

CA

CA

=+ ´ 11

´

11

22

100

CA

Cx

CA

CA

=+

Para C em Fe: 2%

p = 8,7%

at

Discordância Aresta

Corresponde à

inserção de um

semiplano atômico

O vetor de Burgers indica o

tamanho e a direção do

deslocamento

Fís

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FM

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50

2 (

43

00

50

2)

Se

me

stre

de

20

10

Defeitos Lineares em cristais

Os átomos acim

a da linha de

discordância estão

comprimidos, enquanto

aqueles abaixo da linha estão

distendidos.

Discordância Espiral

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FM

T0

50

2 (

43

00

50

2)

Se

me

stre

de

20

10

Defeitos Lineares em cristais

Linha de discordância

Discordância Espiral

Fís

ica

do

s M

ate

ria

is–

FM

T0

50

2 (

43

00

50

2)

Se

me

stre

de

20

10

Defeitos Lineares em cristais

Discordância Aresta

Discordância M

ista

Linha de discordância

Fís

ica

do

s M

ate

ria

is–

FM

T0

50

2 (

43

00

50

2)

Se

me

stre

de

20

10

Defeitos Interfaciais em cristais

Superfícies externas

Contornos de grãos

Contornos de m

acla

Obs.: As superfícies tendem a ser as

mínim

as possíveis para m

inim

izar a

energia (gerando uma certa

tendência àexistência de corpos e

grãos esféricos).

Tipo especial de contorno de grão, com

sim

etria especular da rede cristalina

em relação ao contorno de grão.

Difusão em cristais

Difusão intersticial

Difusão de lacuna

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50

2 (

43

00

50

2)

Se

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20

10