Fundamentos da Lubrificação

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Fundamentos Básicos da Lubrificação

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FUNDAMENTOS DA LUBRIFICAÇÃOMÓDULO I

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Agenda

Lubrificação – Conceitos Óleo Básico Viscosidade Aditivos

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Porque Lubrificar?

ATRITO:Resistência ao movimento relativo entre dois corpos.GERA: calor e desgaste CONSOME: energiaLUBRIFICAR para reduzir o atrito entre as peças.

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Reduzir o atrito (Lubrificar)

Resfriar Limpar Proteger Vedar

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Outras Funções: Informante (mediante a sua análise físico-química) Economia de combustível (Pela baixa viscosidade mediante

teste, até 6%) Redução de poluentes (Pela limitação de Fósforo, Cinzas e

Enxofre na sua formulação)

Funções do LubrificanteM

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Tipos de Lubrificantes

Quanto ao estado Físico

LÍQUIDO (Óleo)

SÓLIDO (Grafite)

SEMISÓLIDO/PASTOSO (graxa)

GASOSO (gases sob pressão)

Quanto à Natureza/Origem

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Animal

Mineral

Vegetal

Sintético

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Composição dos Lubrificantes

Óleos Básicos (70% a 90%) + Aditivos (10% a 30%)

MINERAL SEMI-SINTÉTICO 100% SINTÉTICO

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Aditivos

Base Sintética

Aditivos

Base Sintética

Base Mineral

Aditivos

Base Mineral

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ÓLEOS BÁSICOSPETRÓLEO:

PRINCIPAL FONTE DE ÓLEOS BÁSICOS PARA FORMULAR LUBRIFICANTES

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ClassificaçãoM

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GASES

NAFTA

GASOLINA

QUEROSENE

DIESEL

ÓLEO BÁSICO

Processos 9

ASFALTO

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Torre de Destilação Sub-Produtos

Plataforma de

Prospecção

Refinaria de

Petróleo

ProcessosM

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Classificação API/ATIEL

CATEGORIAIV (Índice de Viscosidade)

TEOR DE SATURADOS

E/OUTEOR DE ENXOFRE

CLASSE

GRUPO I 80 a < 120 < 90% E/OU > 0,03%MINERAL

CONVENCIONAL

GRUPO II 80 a < 120 >= 90% E <= 0,03%MINERAL NÃO

CONVENCIONAL

GRUPO III >= 120 >= 90% E <= 0,03%HIDROCRAQUEADO

SINTÉTICO

GRUPO IVPOLIALFAOLEFINA

SINTÉTICO

GRUPO VÉSTER E OUTROS

SINTÉTICO

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API: American Petroleum Institute

ATIEL: Association Techinque de L’Industrie Europeane des Lubrifiants

Básicos de Grupo I

Rota Solvente

Os óleos básicos deste grupo são geralmente produzidos pela rota solvente (processos de extração de aromáticos e desparafinização por solvente, com ou sem hidro-acabamento) e são os menos refinados da classificação. São uma mistura, não uniforme, de diferentes cadeias de hidrocarbonetos e são utilizados para formular a maioria dos óleos.

Tipos: Spindle, Neutro Leve, Neutro Médio, Neutro Pesado, Bright Stock.

Obs.: O Brasil só produz este tipo de básico.

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Básicos de Grupo II

Hidrorrefino

Os óleos básicos deste grupo são produzidos por um processo mais moderno denominado de rota hidrorrefino. São muito utilizados para fabricação de óleos para motor. Tem um desempenho adequado em propriedades como volatilidade, estabilidade à oxidação e ponto de fulgor, porém seu desempenho é regular no que se refere a ponto de fluidez e viscosidade a baixa temperatura. Esses óleos tipo II são produzidos principalmente na América do Norte, onde tem uma participação de mercado de 45%. Os óleos classificados neste grupo, já recebem um tratamento com hidrogênio.

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Básicos de Grupo III

Hidroprocessamento e Refino

Os óleos deste grupo são produzidos pelo processo de Hidrodraqueamento e, apesar de não terem modificações químicas especiais, têm excelente desempenho em uma grande variedade de propriedades, como uniformidade molecular e estabilidade. São utilizados para fabricação de óleos lubrificantes sintéticos e semi-sintéticos, produzidos principalmente na Europa e na Ásia. Recebem tratamento mais severo com hidrogênio e um processo de isomerização.

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Básicos de Grupo IV

Reações Químicas

Os básicos deste grupo são obtidos através de reações químicas das matérias-primas sintéticas, como Poli-Alfa-Olefinas (PAOs). Esses produtos, combinados com aditivos, oferecem um excelente desempenho dos atributos relacionados à lubrificação. Têm uma composição química estável e cadeias moleculares uniformes.

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Básicos de Grupo V

Neste grupo encontramos os básicos natênicos, além de ésteres sintéticos e poliolesteres como poli-isobuteno e poli-alquileno. São provenientes de reações químicas entre um álcool e ácido orgânico de origem vegetal. Produzem lubrificantes da mais alta performance, conferindo algumas características adicionais, tais como untuosidade, maior resistência a altas temperaturas e biodegradabilidade. São também utilizados para desenvolvimento de aditivos e em processos petroquímicos.

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Básicos de Grupo VI

Foi criado exclusivamente para abrigar um tipo de oligômero de olefina fabricado na Europa, chamado de Polinternalolefinna ( PIO) afim de simplificar os processos de aprovação.

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Básicos GTL

Não disponível comercialmente ainda. Tem o gás natural como fonte, é chamado também de tecnologia Gas to Liquid ou simplesmente GTL (gás para líquido).

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Mineral SintéticoSemi-sintético

Teste de oxidação em laboratório,200°C, 30 horas

Quanto maior o grupo, maior o nível de resistência da base.

ComparaçõesM

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VISCOSIDADERESISTÊNCIA DE UM FLUIDO AO SEU PRÓPRIO MOVIMENTO.

QUANTO MAIOR A RESISTÊNCIA, MAIOR A SUA VISCOSIDADE.

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Alta

Temperatura Baix

a

ViscosidadeM

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Classificação de Viscosidade

Óleos Monoviscosos (SAE 40)

Sua viscosidade varia muito com a temperatura, engrossando em baixas temperaturas e afinando em altas temperaturas.

Óleos Multiviscosos (SAE 5W40)

São óleos mais estáveis e adequados às condições de trabalho com grandes variações de rotação e temperatura.

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Classificação Norma SAE

Os “graus” SAE, são seguidos ou não da letra “W” (winter = inverno).

O método de medição das temperaturas limites de bombeamento é normatizada e utiliza aparelhos denominados viscosímetros.

O mais comum é o cinemático.

(Society of Automotive Engineers )

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Classificação Norma SAEM

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Indica como um óleo de motor irá fluir em baixas temperaturas.

Quanto menor este número, maior a proteção na partida a frio.

Indica como um óleo de motor irá circular quando

aquecido.

Quanto maior este número, mais espessa a

película formada pelo óleoem altas temperaturas.

5 W 40

ADITIVOSSUBSTANCIAS QUE CONFEREM OU MELHORAM AS PROPRIEDADES DO ÓLEO BÁSICO.

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Melhoradores do IV

Antioxidantes

Inibidores de ferrugem e corrosão

Abaixadores do Ponto de

Fluidez

Dispersantes/

Detergentes

Anti espumantes

Antidesgastes/

Redutores de atrito

Extrema Pressão

Aditivos - TiposM

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Melhorador do IVCaracterístico dos lubrificantes multiviscosos.

Polímeros (borrachas) que em baixas temperaturas se contraem, e nas altas temperaturas, se dilatam.

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AntidesgasteForma uma película que adere às partes metálicas, proporcionando um melhor deslizamento entre elas e diminuindo o desgaste (contato metal-metal).

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AnticorrosivoEvita que a água e outros componentes formados na combustão produzam ácidos que possam corroer as superfícies metálicas.

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DetergenteAge principalmente nas partes quentes do motor, retirando depósitos de carbono, lacas e vernizes. M

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DispersanteMantém a sujeira finamente divididas e em suspensão, evitando que se agreguem e se depositem sobre as superfícies metálicas.

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Borra

AntiespumanteQuebra rapidamente as bolhas de ar formadas pela movimentação do virabrequim, evitando que estas sejam levadas para o sistema.

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AntioxidanteInibem a oxidação do óleo (envelhecimento), prevenindo o aumento da viscosidade e a formação de borras.

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Resumo

Lubrificantes (principais características):

Base (mineral, semi-sintética, sintética).

Viscosidade (principal característica dos lubrificantes).

Aditivos (desenvolvidos em laboratórios para melhorar a performance da base lubrificante).

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QualidadeMonitoramento dos Lubrificantes

A ANP mantém dois programas para monitorar constantemente a conformidade

dos combustíveis e lubrificantes comercializados nos postos revendedores

de todo o Brasil, com auxílio das Universidades Federais:

- Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis Líquidos – PMQC

-  Programa de Monitoramento da Qualidade dos Lubrificantes – PMQL

Maiores informações pelo site da agência:

http://www.anp.gov.br/?id=482

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MonitoramentoReportagem Bom Dia Brasil

ObrigadoAgradecimentos à

Texaco Brasil, STP Brasil, Shell Lubrificantes, Castrol Lubrificantes e Cosan.

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