Fungos de importância histórica

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FUNGOS DE IMPORTÂNCIA

HISTÓRICA

MicologiaProf. Dr. Ribamar Rocha

Phytophthora infestans na

Irlanda Rhuana Alencar

Phytophthora infestans na Irlanda• Reino Chromista, Ordem Peronosporales e Família Phytophthoraceae

• Nomes mais comum: Requeima-do-tomateiro e Míldio-da-batateira

• Alguns hospedeiros: Solanum tuberosum, Solanum melongena, Pelargonium hortorum

• Partes do hospedeiro que são afetadas: semente/grão, folhas, caule/ramos, flores e frutos.

Phytophthora infestans na Irlanda• Fases em que ocorre a manifestação: Crescimento vegetativo, Floração,

Frutificação, Germinação

• Sintomas

• Proliferação na Irlanda

• Controle

Esporulação de Phytophthora infestans (áreas brancas) em tubérculo de batata.Fonte:

Phytophthora infestans na Irlanda

Escultor: Rowan Gillespie Fonte: perdidanahistoria.blogspot.com.br

Às margens do Liffey, em Dublin, um memorial relembra os irlandeses

famintos.

Ergotismo do trigo na França

Marcos Carvalho

Ergotismo do trigo na França

• Ergotismo ou Fogo de Santo Antônio

• Esporão do centeio – Claviceps purpurea

A

B

(A) e (B) o “esporão do centeio”.

Ergotismo do trigo na França• Ciclo da doença

Ergotismo do trigo na França• Surto na França

o 1951 – Pont Saint Sprito Trigo contaminado

Ergotismo do trigo na França• Sintomas

(A) Membros durante convulsão. (B) Necrose na ponta dos dedos dos pés. (C) Pessoa convulsionando.

AB

C

Ergotismo do trigo na França• Consequências

o Cerca de 300 pessoas contaminadaso 30 entraram em estado graveo 7 foram ao óbito

60 anos depois do ocorrido na França, o jornalista Allbareli Jr

lança um livro apontando a CIA como único responsável pelo incidente.

Fungo na seringueira na

região amazônica

Enrico Mourão

Fungos nas Seringueiras• O que é uma seringueira?

• Morfologia

As seringueira (Hevea brasiliensis)

Fungos nas Seringueiras• Fatos históricos:

o A borracha dessa árvore foi descoberta em meados do século XVIII;o O fim do ciclo da borracha no brasil;o Tentativas objetivando um aumento na produção de látex.o Insucesso por conta do Microcylus ulei;

Fungos nas Seringueiras• Mal-das-folhas: Microcylus ulei• Sintomas• Durante seu ciclo de vida apresenta dois tipos de esporos

Fungos nas Seringueiras

o (A) Conídios (reprodução sexuada ou fase anamórfica)o (B) Ascósporos ( reprodução sexuada ou fase telimorfica)

A B

Fungos nas Seringueiras

• Controle:

o Adoção de clones resistentes ou tolerantes;o Controle químico;o Plantio em áreas de escape;o Enxertia de copo;o Desfolhamento artificial.

Fungos nas Seringueiras• Outros fungos:

Phytophthora spp; Thanatephorus cucumeris;

Fungos nas Seringueiras

Colltotrichum gloeosporioides; Phellinus noxius.

Fungos nas Seringueiras

Rigidoporus lignosus Ganoderma philipii

Fungos nas civilizações

antigas Letícia Santos

Fungos nas civilizações antigas• Classificação: micófilos e não micófilos;• 1502. Coroação do Rei Montezuma II

Montecuçuma II deste nombre. Ultimo rey de los mexicanos. TOVAR, Juan de. 1546 – 1626.

Fungos nas civilizações antigas• Astecas e Maias: cogumelos mágicos (psilocybe)• “Carne dos deuses” • Uso sacramental e terapêutico

Psilocybe

Fungos nas civilizações antigas• Representações em pedra que combinam o seu simbolismo com a

ascendência fálica.

Deuses cogumelos de pedra.A. Cogumelo de pedra Maya de El

Salvador (Retirada de Schultles et al., 2001).

B. Cogumelos de pedra encontrados na Guatemala, datação em anos de 1000 a.C – 500 d.C.

Fungos nas civilizações antigas• Índios ianomâmis:

(A) Polyporus tenuiculus, Ecuadorian Amazon. (B) Lentinus crinitus.

A B

Fungos nas civilizações antigas• Romanos:

Amanita caesarea. Fonte: Wikipédia

Fungos nas civilizações antigas• Gregos:• Mistérios de Elêusis/Mistérios Dionisíacos;

(A) Claviceps purpurea. (B) Amanita muscaria.

BA

Quitridiomicose

Batrachochytrium dendrobatidis

Santilha Maria e Janaína Magalhães

QUITRIDIOMICOSE Batrachochytrium dendrobatidis

ORIGINAL DA ÁFRICA

NATIVA HÍBRIDA

• História • Originou na África• Xenopus laevis (rã-de-garras-

africanas)

QUITRIDIOMICOSE Batrachochytrium dendrobatidis

• Infecta a pele dos sapos – Órgão importante

QUITRIDIOMICOSE Batrachochytrium dendrobatidis

QUITRIDIOMICOSE Batrachochytrium dendrobatidis

• SINTOMASo Físico: vermelhidão na pele ventral, convulsão, descamação e acumulo de

escama da pele sobre o corpo, rugosidade e pequenas hemorragias.

QUITRIDIOMICOSE Batrachochytrium dendrobatidis

• SINTOMASo Comportamental: letargia, postura diferente do normal, falta de procura de

abrigo e perda de reflexo.

QUITRIDIOMICOSE Batrachochytrium dendrobatidis

4%

96%

Espécies de anuros extintos no Brasil

Extintos - 35

Total Registrado - 849

Distribuição mundial de quitridiomicose em anfíbios

QUITRIDIOMICOSE Batrachochytrium dendrobatidis

• TRATAMENTOo 1º Cloranfenicol: consiste em mergulhar o anfíbio infectado em cloranfenicol.

o 2º Bactéria: encontrada na pele de salamandras-vermelha, são resistentes ao fungo.

• Resistentes ao Bd

OBRIGADO!