Gerados pela palavra da verdade

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GERADOS PELA PALAVRA DA VERDADE

3º Trimestre de 2014

Lição 4

Pr. Moisés Sampaio de Paula

TEXTO ÁUREO

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"Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre" (1 Pe 1.23).

VERDADE PRÁTICA

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Somente aqueles que foram gerados pela Palavra da Verdade são guiados pelo Espírito Santo.

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

• Analisar a relação entre os pobres e os ricos da igreja.

• Defender a verdade que Deus só faz o bem.

• Compreender que os filhos de Deus são as primícias dentre as criaturas.

OBJETIVOS

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Palavra chave

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I. A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)1. Os pobres na Igreja do primeiro século. 2. Os ricos na Igreja Antiga. 3. Perante Deus, pobres e ricos são iguais.  II. DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)1. Não erreis (v.16). 2. Todo dom e boa dádiva vêm de Deus. 3. A origem de tudo o que é bom está no Pai das Luzes. III. PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)1. Algo que somente Deus faz. 2. A Palavra da verdade. 3. O propósito de Deus.

Esboço da Lição

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INTRODUÇÃO

• Na lição de hoje vamos estudar acerca da qualidade relacional da igreja nos diversos níveis de interação entre pessoas geradas pela Palavra.

• Veremos a Epístola de Tiago apontando as distorções sociais que podem existir em um ambiente eclesiástico ou de convivência entre irmãos.

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INTRODUÇÃO

• A nossa perspectiva é a de que possamos nos relacionar com o outro independente da sua condição econômica e social.

• Ligados, sobretudo, pelo Evangelho.

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I. A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)

• 1. Os pobres na Igreja do primeiro século. • 2. Os ricos na Igreja Antiga. • 3. Perante Deus, pobres e ricos são

iguais.

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I. A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)

• Do ponto de vista social, a pobreza exclui o ser humano dos direitos básicos necessários à sua subsistência.

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1. Os pobres na Igreja do primeiro século.

I. A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)

• Não é difícil reconhecer que a Igreja do primeiro século era constituída por duas classes sociais:

• a dos pobres e a dos ricos, tendo evidentemente mais pobres em sua composição.

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1. Os pobres na Igreja do primeiro século.

I. A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)

• Uma vez que não podemos fazer acepção de pessoas (Rm 2.11; Cl 3.11), os pobres daquela época, que foram gerados pela Palavra e inseridos no corpo de Cristo - a Igreja - tinham motivos de alegrar-se no Senhor, pois além do novo nascimento, eles eram acolhidos pela igreja local (Gl 2.10).

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1. Os pobres na Igreja do primeiro século.

I. A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)

• Por vezes, os ricos são identificados na Bíblia como judeus proprietários de muitos bens e que negligenciavam as obrigações que pesam sobre os que desfrutam de tal condição (Lv 19.10; 23.22,35-55; Dt 15.1-18; Is 1.15-17; Mq 6.9-16; 1 Tm 6.9,17-19).

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2. Os ricos na Igreja Antiga.

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Quando também fizerdes a colheita da vossa terra, o canto do teu campo não segarás totalmente, nem as espigas caídas colherás da tua sega.Semelhantemente não rabiscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás ao pobre e ao estrangeiro. Eu sou o Senhor vosso Deus.

Levítico 19:9-10E, quando fizerdes a colheita da vossa terra, não acabarás de segar os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixarás. Eu sou o Senhor vosso Deus.

Levítico 23:22Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal.Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas.

Isaías 1:16-17

Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

1 Timóteo 6:9-10

I. A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)

• Por cuja razão, e pelas suas atitudes, eles eram frequentemente repreendidos pelas Escrituras (Am 3.10; Pv 11.28; 1 Tm 6.17-19; Lc 6.24; 18.24,25).

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2. Os ricos na Igreja Antiga.

17 Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que bundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;18 Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; 19 Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam se apoderar da vida eterna. 1Tm 6.17-19

I. A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)

• Os ricos e abastados têm a tendência a desenvolverem:

1. A arrogância,

2. A autossuficiência e

3. A postura de senhores poderosos, que pensam poder comprar as pessoas a qualquer preço.

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2. Os ricos na Igreja Antiga.

I. A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)

• As Escrituras são claras em afirmar que o Reino de Deus não pode ser comprado por dinheiro algum.

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2. Os ricos na Igreja Antiga.

É possível o irmão rico ser gerado pela Palavra e tornar-se um filho de Deus?

Sim, claro (Lc 18.25-26). Porém, ele pode encontrar maior dificuldade para desprender-se de suas riquezas (Mt 19.23-26, cf. v.11).

I. A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)

• É imprescindível que os mais abastados compreendam que após entregarem-se a Cristo, obedecerão ao mesmo Evangelho a que os irmãos pobres submetem-se.

• Aqui, torna-se ainda mais clara a verdade bíblica: para Deus não há acepção de pessoas (Rm 2.11; Cl 3.11).

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2. Os ricos na Igreja Antiga.

I. A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)

• A igreja local deve receber a todos no espírito do Evangelho, isto é,

• Como membros da família de Deus, pois através da salvação em Cristo, independentemente da condição social, todos têm a Deus como Pai (Rm 8.14), e a Jesus como irmão (Lc 8.21).

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3. Perante Deus, pobres e ricos são iguais.

I. A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)

1. Somos coerdeiros, juntamente com Cristo, de uma herança eterna (1 Pe 1.4),

2. Pertencentes à santa família de Deus (Ef 2.19) e

3. Cidadãos de um reino imutável (Hb 12.28).

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3. Perante Deus, pobres e ricos são iguais.

I. A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)

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3. Perante Deus, pobres e ricos são iguais.

Portanto, o irmão pobre e o irmão rico não devem se envergonhar de suas condições sociais.

• Na família de Deus há lugar para todo ser humano justificado por Cristo.

I. A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11)

• Se o Evangelho alcançou seus corações, o rico saberá biblicamente o que fazer com a sua riqueza.

• E o pobre, de igual forma, como viverá sua pobreza. O importante é que Cristo em tudo seja exaltado!

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3. Perante Deus, pobres e ricos são iguais.

SINOPSE DO TÓPICO (1)

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Na igreja do primeiro século, pobres e ricos eram acolhidos em amor.

Perguntas

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1. A Igreja do primeiro século era constituída por duas classes sociais. Quais eram elas?

R. A dos pobres e a dos ricos, tendo evidentemente mais pobres em sua composição.

Perguntas

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2. Quem eram os ricos identificados na Bíblia?

R. Os ricos são identificados na Bíblia como judeus proprietários de muitos bens e que negligenciavam as obrigações que pesam sobre os que desfrutam de tal condição (Lv 19.10; 23.22,35-55; Dt 15.1-18; Is 1.15-17; Mq 6.9-16; 1 Tm 6.9,17-19).

II. DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)

• 1. Algo que somente Deus faz. • 2. A Palavra da verdade. • 3. O propósito de Deus.

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II. DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)

Não erreis (v.16). • Com essa advertência o meio-

irmão do Senhor não está afirmando a doutrina da "santidade plena" ou perfeccionista: a de que o homem, uma vez remido, não mais pecará.

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1. Não erreis (v.16).

II. DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)

Não erreis (v.16). • Tal palavra tem como

propósito conclamar o crente a não dar ouvidos à "voz" da concupiscência carnal P

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1. Não erreis (v.16).

II. DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)

• Recapitulando a mensagem dos versículos 12 a 15, que tratam do tema da tentação,

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1. Não erreis (v.16).

Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.¶ Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.Tiago 1:12-15

II. DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)

• Os versículos 9 a 11 formam uma introdução ao tema da tentação,

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1. Não erreis (v.16).

Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação,E o rico em seu abatimento; porque ele passará como a flor da erva.Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos.Tiago 1:9-11

II. DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)

• Ao passo o que versículo 16 é uma advertência para os crentes não se curvarem aos desejos imorais e infames do mundo, pois Deus é a fonte de tudo o que é bom. Logo, não podemos dar crédito àquilo que é mau.

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1. Não erreis (v.16).

Não erreis, meus amados irmãos.Tiago 1:16

II. DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)

• Um dom de Deus, como a sabedoria que torna uma pessoa espiritualmente madura (v.4), não pode ser recebido pelo crente através de esforço humano.

• Quem o distribui é Deus. Este dom é fruto da graça do Pai para nós.

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2. Todo dom e boa dádiva vêm de Deus.

II. DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)

• Num tempo onde o ascetismo religioso tende a tirar o foco da glória de Deus e da sua benignidade, tornando o ser humano "digno" do céu, precisamos lembrar que a nossa vida espiritual não depende de disciplinas humanas para receber dádivas de Deus.

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2. Todo dom e boa dádiva vêm de Deus.

II. DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)

• Depende de um relacionamento livre, espontâneo e sincero com o Pai das Luzes mediante o seu Filho, Jesus Cristo, e na força do Espírito Santo.

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2. Todo dom e boa dádiva vêm de Deus.

II. DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)

• Ao escrever que "toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto", Tiago declara que apenas as boas virtudes vêm de Deus.

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3. A origem de tudo o que é bom está no Pai das Luzes.

II. DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)

• Não há sombra de variação no Pai das Luzes, isto é, nEle não há momentos de trevas e outros de luzes.

• Só há luz. Ele não muda e é bom! Não faz o mal aos seus filhos (Lc 11.11-13).

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3. A origem de tudo o que é bom está no Pai das Luzes.

II. DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)

• Infelizmente, muitos têm uma visão turva de Deus como se Ele fosse um carrasco pronto a castigar-nos na primeira oportunidade.

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3. A origem de tudo o que é bom está no Pai das Luzes.

II. DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)

• Não devemos falar sobre o Pai desta maneira, lembremo-nos do ensinamento joanino que fala sobre sermos defendidos e advogados por Jesus, o Filho de Deus (1 Jo 2.1,2).

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3. A origem de tudo o que é bom está no Pai das Luzes.

SINOPSE DO TÓPICO (2)

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Tudo o que é bom vem de Deus, pois nEle não há momento de bondade e maldade. Ele é sempre bom!

Perguntas

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3. Quem pode distribuir o dom da sabedoria?

R. Deus.

III. PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)

1. Num tempo de superficialidade espiritual.

2. Num tempo de confusão entre "salvação pela fé" ou "salvação pelas obras".

3. Uma fé posta em prática.

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III. PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)

• A regeneração é um milagre proveniente do Pai das Luzes, segundo a sua vontade (v.17).

• Foi Ele que nos gerou pela Palavra da Verdade.

• Ser gerado de novo é uma ação realizada exclusivamente pelo Pai das Luzes através do Santo Espírito.

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1. Algo que somente Deus faz.

III. PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)

• O Pai é a fonte de nossa vida espiritual (Jo 1.12,13).

• Ele limpa o homem dos seus pecados (Is 1.18), dando-lhe perdão e implantando-lhe um novo caráter.

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1. Algo que somente Deus faz.

III. PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)

• Aqui, acontece o que o nosso Senhor falou aos seus discípulos:

• "Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada" (Jo 14.23).

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1. Algo que somente Deus faz.

III. PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)

• Naqueles dias, parte da igreja estava dispersa, sofrendo muitas tribulações.

• Para superá-las era preciso uma inabalável convicção de que, apesar das lutas, ela não havia deixado de ser as primícias do Senhor entre as criaturas.

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2. A Palavra da verdade.

Primícias

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III. PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)

• Por esse motivo, Tiago enfatiza a expressão "Palavra da Verdade". Fomos gerados e enxertados pela Palavra que salva a nossa alma (v.21).

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2. A Palavra da verdade.

III. PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)

• Assim, a despeito de todas as circunstâncias difíceis da vida, podemos aplicar essa verdade afirmando que somos filhos de Deus, as primícias entre as criaturas do Senhor.

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2. A Palavra da verdade.

O propósito divino não é primeiramente abençoar o crente com bênçãos materiais, mas fazer dele primícias de suas criaturas: os salvos pela graça mediante a fé (Ef 2.8).

III. PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)

• A salvação é a maior bênção de Deus para a humanidade.

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3. O propósito de Deus.

III. PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)

• No Antigo Testamento, as primícias eram a colheita do melhor fruto (Lv 23.10,11 cf. Êx 23.19; Dt 18.4).

• Ao referir-se às primícias, Tiago dizia aos primeiros irmãos, notadamente judeus, que eles foram escolhidos como primícias do Evangelho.

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3. O propósito de Deus.

Os primeiros de muitos outros que Deus havia começado a colher.

III. PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)

• Alegre-se no Senhor! Você faz parte das primícias da sua geração.

• Escolhido por Deus e nomeado por Ele para proclamar as virtudes do Senhor neste mundo P

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3. O propósito de Deus.

SINOPSE DO TÓPICO (3)

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A partir da promessa da salvação, Deus colhe as suas primícias (os salvos) dentre as criaturas.

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4. Ser gerado de novo é uma ação realizada exclusivamente por quem?

R. Ser gerado de novo é uma ação realizada exclusivamente pelo Pai das Luzes através do Santo Espírito.

Perguntas

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5. Qual é a maior bênção de Deus para a humanidade?

R. A salvação.

Conclusão• Inseridos no processo de

aperfeiçoamento espiritual, sofremos os mais diversos tipos de provações, independentemente de nossa posição social, econômica e cultural.

• Tais situações aperfeiçoam-nos e amadurecem-nos como pessoas.

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Conclusão• Quando alguém é gerado pela

Palavra da Verdade, ele é chamado pelo Pai a viver o Evangelho em fidelidade.

• Não podemos nos esquecer do nosso maior desafio: fazer o Evangelho falar num mundo dominado por relacionamentos distorcidos. Somo o Corpo de Cristo, a Igreja de Deus: a coluna e firmeza da verdade (1 Tm 3.15).

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Subsídio Bibliológico

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I  

Subsídio Histórico-Cultural"Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação, e o rico, em seu

abatimento (1.9,10). A primeira palavra é hypsos, 'exaltação'. A segunda é tapeinosis, 'humildade/humilhação'. O perigo da pobreza é que uma pessoa pode invejar os ricos e sentir-se inferior, ao passo que o perigo da riqueza é que uma pessoa pode tornar-se orgulhosa e arrogante. Cada perigo é equilibrado pela perspectiva da vida, que é modelada pela fé. O pobre encontra conforto e identidade na percepção de que em Cristo ele foi exaltado até a posição de um filho de Deus. O rico recupera a humildade ao contemplar o fato de que a riqueza material é passageira, e que para vir até o Senhor ele abandonou a dependência de suas posses, aproximando-se de Deus como um homem necessitado, procurando a salvação que está enraizada na graça" (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.513).

A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I  

Subsídio Teológico“O Nascimento através da Palavra (1.17-18).Nesse capítulo de abertura, ao insistir que 'Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do

alto' (v.17), Tiago está realçando dois pontos cruciais de seu argumento.Deixa claro que um 'dom perfeito', tal como a sabedoria, necessário para tornar uma

pessoa 'madura' ('madura' em 1.4 e 'perfeita' em 1.17 são traduções da mesma palavra grega, teleios), não pode ser recebido através do esforço humano, pois este vem somente de Deus.

Ao afirmar que 'todos' esses dons têm sua origem em Deus, Tiago está também declarando sua convicção de que somente bons dons vêm de Deus. Quando diz que Deus é o 'Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação', está provavelmente fazendo uma alusão a fenômenos astronômicos, tais como eclipses lunares ou solares, ou às fases da lua. Pode-se confiar que cada dom de Deus será bom e não resultará em qualquer tentação ou provação (1.13 e comentários).

A vontade de Deus difere da humana não só em sua perfeita bondade, mas também em seus efeitos. Enquanto a vontade humana, pela sua inclinação ao mal, originária de nossa natureza pecaminosa, leva a ações que irão ao final resultar em morte, a vontade de Deus leva à vida. Na verdade, Tiago estabelece o contraste desses diferentes resultados por meio de paralelos entre os processos de três estágios que se iniciam com a vontade humana e a divina" (STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.1666).

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Pr. Moisés Sampaio

• Pastor auxiliar da Igreja Assembleia de Deus em Rio Branco, AC, Brasil.

• Palestrante de seminários e pregador no Brasil e exterior.

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