Gerenciamento de Riscos - Aula 1

Post on 25-Jul-2015

61 views 1 download

Transcript of Gerenciamento de Riscos - Aula 1

GERENCIAMENTO DE RISCOSGERENCIAMENTO DE RISCOS

Prof. Rildo Duarte

História da Segurança do TrabalhoHistória da Segurança do Trabalho

• 1956 – George Bauer – “asma dos mineiros”

• 1700 – Bernardino Ramazzini – “O Pai da Medicina do Trabalho”

• 1802 – Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes – 12h diárias;

• 1833 – Factory Act – Médico de Fábrica;

• 1877 – Massachusets/EUA;

História da Segurança do TrabalhoHistória da Segurança do Trabalho

• 1935 – Conselho Inter-Americano de Segurança;

• 1959 – Recomendações para os serviços de saúde ocupacional, OIT;

História da Segurança do TrabalhoHistória da Segurança do Trabalho

• 1967 – Pirâmide Frank-Bird

História da SST no BrasilHistória da SST no Brasil• 1919 – Regulamenta o setor ferroviário;• 1939 – Justiça do Trabalho;• 11 de maio 1943 – CLT;• 1953 – Portaria 155 CIPA;• 1960 – Portaria 319 EPI;• 1967 – Lei 5136 – Acidente do Trabalho;• 1972 – Portaria 3237 – SEESMT;• 22/12/1977 – Lei 6514;• 08/11/2011 – PNSST;

DefiniçõesDefinições• Incidente Crítico: É qualquer evento ou fato negativo

com potencialidade para provocar dano; • Risco: Expressa uma probabilidade de possíveis danos

dentro de um período específico de tempo ou número de ciclos operacionais;

• Perigo: expressa uma exposição relativa a um risco que favorece a sua materialização em danos;

• Dano: É a gravidade da perda;• Causa: É a origem de caráter humano ou material

relacionada com o evento catastrófico;• Perda: É o prejuízo sofrido por uma organização sem

garantia de ressarcimento;• Sinistro: É o prejuízo sofrido por uma organização, com

garantia de ressarcimento

DefiniçõesDefinições

• Atitude Insegura;

• Condições Inseguras;

• Fator Pessoal de Insegurança;

DefiniçõesDefinições

• Gerenciamento de Risco:Gerenciamento de Risco: é a ciência, a arte e a função que visa a proteção dos

recursos humanos, materiais e financeiros de uma empresa, quer através da eliminação ou redução de seus riscos, quer através do financiamento dos riscos remanescentes,

conforme seja economicamente mais viável

ConceitosConceitos

• Identificação;• Análise;• Avaliação;• Tratamento;

Diagrama EsquemáticoDiagrama Esquemático

Técnicas de Análise de RiscosTécnicas de Análise de Riscos

• Série de Riscos (SR);• Análise Preliminar de Riscos (APR);• What-If (WI);• Check List;• Técnicas de Incidentes Críticos (TIC);• Análise de Modos de Falha e Efeitos (AMFE);• Estudo de Operabilidade e Riscos – HAZOP;

Técnicas de Análise de RiscosTécnicas de Análise de RiscosTÉCNICA ANÁLISE E RESULTADOS

Série de Riscos (SR) Qualitativa

Análise Preliminar de Riscos (APR)

Qualitativa

What-if/Checklist (WIC) Qualitativa

Técnica de Incidentes Críticos (TIC)

Qualitativa

Estudo de Operabilidade e Riscos (HazOp)

Qualitativa

Análise de Modos de falha e Efeitos (AMFE)

Qualitativa e Quantitativa

Análise de Árvore de Falhas (AAF) Qualitativa e Quantitativa

Análise de Árvore de Eventos (AAE)

Qualitativa e Quantitativa

INVESTIGAINVESTIGAÇÇÃO DE ACIDENTESÃO DE ACIDENTES

POR QUE INVESTIGAR OS ACIDENTES?POR QUE INVESTIGAR OS ACIDENTES?

• Procurar a causa Procurar a causa

• Prevenir acidentes semelhantes Prevenir acidentes semelhantes

• Proteger os interesses de Proteger os interesses de companhiacompanhia

INVESTIGAÇÃO É UM PROCESSO DE 4 PASSOSINVESTIGAÇÃO É UM PROCESSO DE 4 PASSOS

• Controle a Cena Controle a Cena • Junte Dados Junte Dados

• Analise Dados Analise Dados

• Escreva o RelatórioEscreva o Relatório

INVESTIGAINVESTIGAÇÇÃO DE ACIDENTESÃO DE ACIDENTES

CONTROLE A CENACONTROLE A CENA

Proveja cuidado médico para o Proveja cuidado médico para o ferido ferido - Primeiros Socorros - Primeiros Socorros - Fazer a Avaliação de Cena - Fazer a Avaliação de Cena - Transporte com Cuidado - Transporte com Cuidado Controle Médico dos Perigos Controle Médico dos Perigos Existentes Existentes - Previna danos adicionais - Previna danos adicionais - Procurar mais ajuda se precisar - Procurar mais ajuda se precisar Preserve as evidênciasPreserve as evidências

INVESTIGAINVESTIGAÇÇÃO DE ACIDENTESÃO DE ACIDENTES

JUNTE DADOSJUNTE DADOS

•Fotografias da cena do acidente; Fotografias da cena do acidente; •Desenhos & esboços & medidas;Desenhos & esboços & medidas;•Dados;Dados;

-Pessoas que se envolveram -Pessoas que se envolveram -Data, tempo, local, -Data, tempo, local, -Atividades no momento do -Atividades no momento do

acidente acidente - Equipamento envolvidos - Equipamento envolvidos - Lista de testemunha- Lista de testemunha

•Entrevistas;Entrevistas;

INVESTIGAINVESTIGAÇÇÃO DE ACIDENTESÃO DE ACIDENTES

ANALISE DE DADOSANALISE DE DADOS

•Junte todas as fotografias, Junte todas as fotografias, desenhos, material de entrevista e desenhos, material de entrevista e outra informação colecionadas na outra informação colecionadas na cena. cena. •Determine um quadro claro do que Determine um quadro claro do que aconteceu aconteceu •Formalmente faça a sucessão de Formalmente faça a sucessão de documento do eventosdocumento do eventos

INVESTIGAINVESTIGAÇÇÃO DE ACIDENTESÃO DE ACIDENTES

RELATÓRIORELATÓRIO

•Informação de como, onde, Informação de como, onde, quando, quem & o que quando, quem & o que •Listar envolvidos & outras Listar envolvidos & outras testemunha testemunha •Avaliação do Acidente - sucessão Avaliação do Acidente - sucessão de eventos, extensão de dano, tipo de eventos, extensão de dano, tipo de acidente, fonte, de acidente, fonte,

INVESTIGAINVESTIGAÇÇÃO DE ACIDENTESÃO DE ACIDENTES

• É um diagrama espinha de peixe que mostra a relação entre um (efeito) e os fatores que O influenciam (causas).

•Utiliza-se o “brainstorming” para identificar todas as possíveis causas.

• Para identificar, explorar e ressaltar todas as causas possíveis de um problema, condição específica, ACIDENTE, QUASE-ACIDENTE e correlacionar com máquina, mão-de-obra, método, matéria-prima,meio ambiente e medição

• É representado em duas partes, do lado direito um retângulo com o Efeito (descrição detalhada da Perda) e do lado esquerdo as Causas com setas apontando para a perda

Máquinas

Mão-obra Medição

Meio ambiente

Matéria prima

Método

EFEITO

Definindo quais as idéias mais relevantes.

Mas como fazer isso?

Discutindo em grupo quais as idéias de maior potencial, levando em consideração

a experiência ou informação adicional.

• Máquina: É quando um componente do sistema (equipamento) não trabalha nos padrões especificados, ausência de proteções de máquinas.

• Mão-de-obra: É quando existe um método mas não é seguido (por falta de capacidade ou envolvimento).Treinamento, não utilização de EPI

• Método: É a ausência/deficiência de padrões para o processo (instrução de trabalho, APR, procedimentos, etc).

• Matéria-Prima: É todo material agregado ao processo que podemos detectar como não-conforme.EPI´S não conformes

• Meio ambiente – relacionado a condições ambientais tais como agentes físicos, químicos, biológicos, arranjo físico, iluminamento, pisos etc..

• Medição – relacionada a freqüência de atividades, calibração de instrumentos, inspeções de segurança

SISTEMA DE GESTÃO EM SISTEMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA E SAÚDE NO SEGURANÇA E SAÚDE NO

TRABALHOTRABALHO  É o conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos que tem por pressupostos o estabelecimento de uma política de SST e que alcance os objetivos propostos.

( OIT- Organização Internacional do Trabalho/2001 - Diretrizes sobre Sistema de Gestão em Segurança e Saúde no Trabalho)

Reconhecimento de governos, empregadores e trabalhadores do impacto positivo de gestão em SST

Redução de riscos, no número de acidentes, nos incidentes, em doenças ocupacionais

Redução de perdas na produção

Baixa do absenteísmo, aumento da produtividade, aumento da satisfação no trabalho

PORQUE UM SISTEMA PORQUE UM SISTEMA DE GESTÃO EM SST DE GESTÃO EM SST

1- Aprimorem seu desempenho em matéria de saúde e segurança.

2- Forneçam orientações para que o gerenciamento de SST seja integrado com outras gerências da empresa.

3- Minimizem os riscos para empregados e outros.

4- Estabeleçam uma imagem responsável no mercado onde atuam.

A Proposta de um SGSST é A Proposta de um SGSST é para que as empresas:para que as empresas:

COMENTANDO OS OBJETIVOS DE UM SISTEMA COMENTANDO OS OBJETIVOS DE UM SISTEMA DE GESTÃO EM SSTDE GESTÃO EM SST

POLÍTICA DE SSTPOLÍTICA DE SST

-Ser específica para a empresa, apropriada ao seu tamanho e à natureza de suas atividades ;

- Deve ser simples, clara e que possa ser cumprida;

- Deve ter comprometimento e participação do corpo gerencial;

- Deve ser difundida e acessível a todos no ambiente de trabalho;

A POLÍTICA DE SST DEVERÁ ABRANGER, NO A POLÍTICA DE SST DEVERÁ ABRANGER, NO MÍNIMOMÍNIMO

A proteção da SST a todos os membros da empresa através da prevenção das lesões e doenças relacionadas ao trabalho

O cumprimento das leis em SST, dos programas voluntários e dos acordos coletivos em SST

A garantia da participação dos trabalhadores

CONHECIMENTO DO PROCESSO PRODUTIVO CONHECIMENTO DO PROCESSO PRODUTIVO

Intervir minuciosamente nos processos produtivos:

•O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT - deve identificar os riscos, propor medidas de controle e executá-las.

• Investigar os acidentes procurando os fatores causais, eliminando a cultura do ato inseguro ou comportamento inseguro.

A GESTÃO DE RISCOS ENVOLVEA GESTÃO DE RISCOS ENVOLVE

Tomada de decisão e planejamento das medidas

Implementação das medidas

Monitoração e avaliação da eficácia das medidas implementadas

Revisão ou manutenção das medidas.

ENVOLVIMENTO DOS TRABALHADORESENVOLVIMENTO DOS TRABALHADORESNO SISTEMA DE GESTÃONO SISTEMA DE GESTÃO

• Adquirir conhecimentos para intervirem nas condições de trabalho identificando e controlando melhor os riscos.

• Sejam consultados, informados e capacitados em todos os aspectos de SST

• Seja assegurada, através de medidas efetivas adotadas pela empresa, a sua participação na execução da política de SST.

MUDANÇA DE POSTURA DOS EMPREGADORES MUDANÇA DE POSTURA DOS EMPREGADORES FRENTE AO SISTEMA DE GESTÃOFRENTE AO SISTEMA DE GESTÃO

• Assumir a responsabilidade geral de proteger a SST

• Procurar vincular as ações da SST ao negócio da empresa

• Entender que SST não deve existir só para atender à legislação.

• Promover a participação de todos os membros da empresa.

• Mudar a cultura da empresa em relação a SST

• Promover o senso de responsabilidade individual com relação ao meio ambiente e SST e o senso de prevenção de todas as fontes potenciais de risco

• Colaborar com órgãos governamentais e não governamentais na elaboração e aperfeiçoamento de legislação adequada à salvaguarda da comunidade, locais de trabalho e meio ambiente

• Transmitir às autoridades, funcionários, aos clientes e à comunidade, informações adequadas quanto aos riscos à saúde, à segurança e ao meio ambiente de seus produtos e operações e recomendar medidas de proteção e de emergência

• Exigir que os contratados, trabalhando nas instalações da empresa, obedeçam aos padrões adotados pela contratante em segurança, saúde ocupacional e meio ambiente

• Diagrama de Pareto, ou diagrama ABC,80-20,70-30, é um gráfico de barras que ordena as freqüências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas .• Sua maior utilidade é a de permitir uma fácil visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes

• O histograma é um gráfico composto por retângulos justapostos em que a base de cada um deles corresponde ao intervalo de classe e a sua altura à respectiva freqüência;• Gráfico composto por duas linhas perpendiculares onde a altura representa o valor da grandeza, e as grandezas são colocadas na linha horizontal.

• São tabelas ou planilhas usadas para facilitar a coleta e análise de dados;• Efetuado geralmente com recurso a figuras geométricas normalizadas e as setas unindo essas figuras geométricas; • O uso de folhas de verificação economiza tempo, eliminando o trabalho de se desenhar figuras ou escrever números repetitivos;

• Um gráfico de dispersão exibe uma série como um conjunto de pontos. Os valores são representados pela posição dos pontos no gráfico;• o gráfico de dispersão é usado quando quiser comparar grandes números de pontos de dados sem considerar o tempo. Quanto mais dados você inserir em um gráfico de dispersão, melhor serão as comparações que você pode criar;

• É um tipo de DIAGRAMA, e pode ser entendido como uma representação esquemática de um PROCESSO;• Documentação dos passos necessários para a execução de um processo qualquer;

OCORREU ACIDENTE

ACIDENTE TÍPICO ACIDENTE DE TRAJETO DOENÇA DO TRABALHO

ENCAMINHAR AO HOSPITAL MAIS

PRÓXIMO

ENCAMINHAR AO HOSPITAL MAIS

PRÓXIMO

EMISSÃO BOLETIM DE OCORRÊNCIA POLICIAL

COMUNICAR AO RH, CIPA E LÍDER DA SEÇÃO

PREENCHIMENTO DO BOLETIM DE ACIDENTE

(RH OU CIPA)

AVALIAÇÃO MÉDICA (SAÚDE OCUPACIONAL)

EMISSÃO DE CAT (DEPT. PESSOAL)

EMISSÃO DE RIAIOC (SEESMT)

AVALIAÇÃO POR MÉDICO ESPECIALISTA

AVALIAÇÃO MÉDICA (SAÚDE OCUPACIONAL)

ANÁLISE DO NEXO CAUSAL

(SAÚDE OCUPACIONAL)

• Avalia a estabilidade do Processo; • Formalizar a distinção entre variação controlada e não controlada, que corresponde ao que chamamos de causas comuns e causas especiais;

UMA CARTA DE CONTROLE É COMPOSTA POR:

• Um gráfico cartesiano, onde o eixo horizontal representa o tempo e, o vertical, o valor da característica; • Um conjunto de valores (pontos) unidos por segmentos de reta; • Três linhas horizontais: limite inferior de controle, limite controle e linha média;

FASES Coleta: Dados para a característica (processo ou produto). Esses dados poderiam ser, por exemplo, valores de dimensão de uma peça, número de falhas em um produto, horários, variáveis físicas (temperatura, pressão, etc.). Controle: Os limites preliminares de controle são calculados baseados nos dados. Limites de controle não são limites de especificação ou objetivos, mas estão baseados na variabilidade natural do processo e no plano de amostragem. Análise e Melhoria: Depois que todas as causas especiais tenham sido corrigidas e o processo esteja operando em controle, a carta continua como uma ferramenta de monitoração. A capacidade do processo pode ser calculada, também.

MAPA DE RISCOMAPA DE RISCO

Representação gráfica do mapeamento de riscos ambientais

MAPA DE RISCOMAPA DE RISCOPor que Fazer?Por que Fazer?

Estes riscos podem prejudicar o bom andamento da seção, portanto, devem ser identificados, avaliados e controlados de forma correta

MAPA DE RISCOMAPA DE RISCOEtapas da ElaboraçãoEtapas da Elaboração

Conhecer o processo de trabalho;

Identificar os riscos existentes;

Identificar as medidas preventivas aplicáveis;

MAPA DE RISCOMAPA DE RISCOEtapas da ElaboraçãoEtapas da Elaboração

FÍSICOFÍSICO QUÍMICOQUÍMICO BIOLÓGICOBIOLÓGICO ERGONÔMICOERGONÔMICO ACIDENTEACIDENTE

RISCO GRANDERISCO GRANDERISCO

PEQUENORISCO

PEQUENORISCO

MÉDIO

RISCO

MÉDIO

MAPA DE RISCOMAPA DE RISCODificuldadesDificuldades

Falta de capacidade, informação e subsídios técnicos para identificar, avaliar e controlar os riscos existentes dentro de seus processo produtivos.

Os MAPAS DE RISCO, devem ser refeitos a cada gestão da CIPA.

MAPA DE RISCOMAPA DE RISCOBenefíciosBenefícios

•Facilita a administração da prevenção de acidentes e de doenças do trabalho;

•Ganho da qualidade e produtividade;

•Aumento de lucros diretamente;

•Informa os riscos aos quais o trabalhador está expostos, cumprindo assim dispositivos legais;

MAPA DE RISCOMAPA DE RISCOTécnicas de ElaboraçãoTécnicas de Elaboração

RISCO GRANDERISCO GRANDE

RISCOPEQUENO

RISCOPEQUENO

RISCO

MÉDIO

RISCO

MÉDIO

• Danos graves e com grandes possibilidades de ocorrências ou danos médios com ocorrência;

• Danos pequenos ou médios, com grandes possibilidades de ocorrências;

• Danos pequenos e possibilidades de ocorrência remota;

MAPA DE RISCOMAPA DE RISCOTécnicas de ElaboraçãoTécnicas de Elaboração

Nº Func.ExpostosNº Func.Expostos

Ruído

RuídoPoeira

Mineral

MAPA DE RISCOMAPA DE RISCOSaiba Mais!Saiba Mais!

FALTA DO MAPA DE RISCO OCASIONA MULTAS, POR EXEMPLO:

Empresa com 01 a 250 empregados multa de até R$ 1.327,87.

Empresa com 250 a 500 empregados multa de até R$ 1.470,18.

Empresa com 501 a 1.000 empregados multa de até R$ 1.721,62

DEFINIÇÃO

É TODA PROVIDÊNCIA TOMADA PARA EVITAR ACIDENTES ANTES DE SE

INICIAR UM TRABALHO.

É o levantamento técnico detalhado dos riscos potenciais de acidentes presentes

em uma novo projeto, mudanças de estruturas, atividades gerais e específicas

APR-ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

TODA TAREFA DEVE SER

PRECEDIDA DE UMA APR

HÁ DUAS MANEIRAS DE SE FAZER APR

FORMAL

INFORMAL

INFORMAL

•ATRAVESSAR UMA RUA

•SAIR DE FÉRIAS NO SEU CARRO COM A FAMÍLIA

•POR A MÃO NO INTERIOR DE UM SACO

ITEM RISCO CAUSA EFEITO CAT.RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕESAPR- ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

FORMAL

É TODA SITUAÇÃO COM POTENCIAL DE PROVOCAR

DANOS

RISCORISCO

É UMA POSSIBILIDADE DE PERDAS.

O RISCO PODERÁ ESTAR O RISCO PODERÁ ESTAR

RELACIONADO RELACIONADO

•Pessoas;

•Processo;

•Propriedade;

•Meio Ambiente.

SÉRIE DE RISCOSSÉRIE DE RISCOS

Risco inicial - E aquele que deu causa e iniciou a série de eventos.  Riscos Contribuintes – São aqueles que degradam sistemas, controles e equipamentos. Risco Principal ou Fundamental – E aquele que deu causa a lesão ou outros danos.

SÉRIE DE RISCOSSÉRIE DE RISCOS

AQUILO OU AQUELE QUE FAZ COM QUE ALGUMA

COISA EXISTA.NÃO HÁ EFEITO SEM CAUSA

CAUSACAUSA

EFEITO

RESULTADO DE UM ATO QUALQUER,

CONSEQUÊNCIA!

CATEGORIA DOS RISCOS O risco é função da frequência de ocorrência e a

consequência de determinado perigo.

FR

EQ

NC

IA D

A O

CO

RR

ÊN

CIA

Categoria Denominação Descrição

A ExtremamenteRemota

Conceitualmente possível, mas extremamente improvável de ocorrer durante a vida útil do processo/instalação.

B Remota Não esperado ocorrer durante a vida útil doProcesso/instalação

C Improvável Pouco provável de ocorrer durante a vida útil do Processo/instalação

D Provável Esperado ocorrer até uma vez durante a vida útil do Processo / instalação

E Freqüente Esperado ocorrer várias vezes durante a vida útil do Processo/instalação

CATEGORIA DOS RISCOS

SE

VE

RID

AD

E D

O P

ER

IGO

Categoria Denominação Descrição

I Desprezível •Não resulta em danos ou resulta em danos insignificantes a equipamentos, propriedades e meio ambiente.•Não ocorrem lesões ou mortes de funcionários nem de terceiros (não funcionários e público externo.

II Marginal •Danos leves a equipamentos, propriedades ou meio ambiente, sendo porém controláveis e de baixo custo de reparo. Lesões leves em funcionários ou terceiros.

III Crítica •Danos severos a equipamentos, propriedades ou meio ambiente, permitindo proceder à parada ordenada do sistema. •Lesões de gravidade moderada em funcionários ou terceiros. •Exige ações corretivas imediatas para evitar seu desdobramento catastrófico.

IV Catastrófica •Danos irreparáveis a equipamentos, propriedades ou meio ambiente levando à parada desordenada do sistema, implicando em reparação impossível ou lenta e de altíssimo custo. •Provoca várias mortes ou lesões graves em funcionários ou terceiros.

CATEGORIA DOS RISCOS

MEDIDA PREVENTIVA

Proposição técnica ou administrativa para controlar ou eliminar o risco, visando a execução da atividade de

forma segura.

Dimensionamento AdequadoDimensionamento Adequado

O controle da Insalubridade é viável do ponto de vista legal, desde que os agentes prejudiciais à saúde sejam Tecnicamente Eliminados ou Neutralizados, o que deve ocorrer de acordo com a seguinte hierarquia:

1 – CONTROLE NA FONTE DO RISCO;2 – CONTROLE NA TRAJETÓRIA DO RISCO;3 – CONTROLE NO RECEPTOR;

Dimensionamento AdequadoDimensionamento Adequado

As duas primeiras medidas normalmente envolvem estudos específicos de engenharia que deve se dar:

• Na faz de projeto ou concepção do ambiente de trabalho ou processo de produção;• Na aquisição de novas máquinas e/ou equipamentos;• Na compra de matéria-prima e insumos;

Obs.: PROJETAR BEM É ANTECIPAR-SE AO RISCO.

Dimensionamento AdequadoDimensionamento Adequado

O Controle de Risco na Fonte normalmente envolve estudos específicos de engenharia e consiste em:

• Substituição do agente nocivo por outro com menor grau de toxicidade;• Modificação de processos de produção;• Ajustes ou alterações de engenharia na edificação, máquinas, equipamentos e/ou seus componentes;

Dimensionamento AdequadoDimensionamento Adequado

O Controle de Risco na Trajetória também envolve estudos específicos de engenharia e consiste em:

• Enclausuramento da fonte geradora do agente nocivo;• Segregação da operação ou processo, de modo a não contaminar o ambiente de trabalho como um todo;• Ventilação geral diluidora;• Ventilação local exaustora;

Dimensionamento AdequadoDimensionamento Adequado

O Controle de Risco no Receptor, também chamado de Neutralizador, consiste em:

• Medidas de caráter Administrativo ou organização do trabalho, como tempo de exposição ou o regime de trabalho x descanso;• Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);

Dimensionamento AdequadoDimensionamento AdequadoPerguntas úteis ao planejar uma estratégia de controle incluem as seguintes:• Quais são os riscos potenciais, suas fontes e sua localização ?• Pode a presença do risco ou a possibilidade de sua liberação ser evitada ?• Há uma maneira menos perigosa de executar uma certa operação (diferentes materiais, equipamentos ou práticas de trabalho) ?• É possível organizar o trabalho de tal maneira que o contato do agente de risco seja menos freqüente, durante menos tempo, ou a fonte de risco seja movimentada através uma distancia mais curta ?•· É possível minimizar a duração da exposição (práticas de trabalho adequadas) ?

SUBSTITUIÇÃOSUBSTITUIÇÃO

Alguns produtos químicos são utilizados por tradição.Sempre se deve considerar a possibilidade de utilizar uma substância:• menos tóxica;• que evapore menos;• que se disperse menos;• que não penetre através da pele;• que cause menos poluição ambiental;• sem risco para a segurança;• que possa ser utilizado em menores quantidades;• que possa ser utilizado com menor consumo de energia;

SUBSTITUIÇÃOSUBSTITUIÇÃO

Exemplos:Função desejada: limpar rolos de impressora offset;Problema: exposição a tolueno;Solução: Substituição do tolueno por outro agente, uma mistura de óleo de soja e de côco;

Função desejada: retocar moldes de cera utilizando um solvente clorado;Problema: vapores de solvente que só podia ser utilizado com ventilação local exaustora;Solução: Substituição por um óleo cítrico numa base d’água;

MUDANÇA DE PROCESSOMUDANÇA DE PROCESSO

Exemplos:• Redução da temperatura de processamento;• Utilização de solventes a temperaturas mais baixas;• Redução da área expostas de um líquido (uso de bolas de plásticos);• Redução da movimentação e da quantidade;• Limitação ou diminuição de contato físico entre o trabalhador e o agente;• Motores elétricos por troca de motores à combustão;

MUDANÇA DE PROCESSOMUDANÇA DE PROCESSO

Exemplos:

• Compra de produtos químicos já misturados;• Compra de materiais já no tamanho certo;• Alteração de lay out que reduza tempo de percurso;• Utilização de métodos úmidos que limitem a dispersão de poeiras;

ENTÃO TEMOSENTÃO TEMOS

RISCO CAUSA

EFEITO CAT. DO RISCO

RESPONSÁVELMEDIDAS DE PREVENÇÃO

RISCO CAUSA EFEITO CAT. MEDIDAS.

APR

O QUE ESTÁ FALTANDO ?

A DEFINIÇÃO DO TRABALHO A SEREXECUTADO...

RESP.

VANTAGENS DA APRVANTAGENS DA APR

PLANEJAMENTO SEGURO DATAREFA

O RESPALDO JURÍDICO

LEIS DE MURPHY APLICADAS A LEIS DE MURPHY APLICADAS A SEGURANÇA DO TRABALHOSEGURANÇA DO TRABALHO

 

1- Qualquer operação pode ser feita de forma errada, não interessa o quanto essa possibilidade é remota; ela algum dia vai ser feita.2- Não importa o quanto é difícil danificar um equipamento; alguém, algum dia vai achar um jeito.3- Se algo pode falhar, essa falha deve ser esperada para ocorrer no momento mais importante, com o máximo de danos.4- Mesmo na execução da mais perigosa e complicada operação, as instruções poderão ser ignoradas.

ETAPAS BÁSICAS PARA ETAPAS BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO APRELABORAÇÃO APR

 REVER PROBLEMAS CONHECIDOS - revisar a experiência passada em sistemas similares

ou análogos, para a determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo desenvolvido.

REVISAR MISSÃO - os objetivos, as exigências de desempenho, as principais funções e procedimentos, os ambientes onde se darão as operações.

DETERMINAR OS RISCOS PRINCIPAIS - quais serão os riscos principais para causar direta e imediatamente lesões, perda de função, danos a equipamentos, perda de material.

DETERMINAR OS RISCOS INICIAIS E CONTRIBUINTES - para cada risco principal detectado, elaborar as séries de riscos, determinando-se os riscos iniciais e contribuintes.

REVISAR OS MEIOS DE ELIMINAÇÃO OU CONTROLE DOS RISCOS - elaborar uma revisão dos meios possíveis, procurando as melhores opções compatíveis com as exigências do sistema.

ANALISAR OS MÉTODOS DE RESTRIÇÃO DE DANOS - Devem ser considerados os métodos possíveis mais eficientes na restrição geral de danos, no caso de perda de controle sobre os riscos.

INDICAR QUEM LEVARÁ A CABO AS AÇÕES CORRETIVAS – indicar claramente os responsáveis pelas ações corretivas, designando as atividades que cada unidade deverá desenvolver.

CATEGORIA DOS RISCOS O risco é função da frequência de ocorrência e a

consequência de determinado perigo.

FR

EQ

NC

IA D

A O

CO

RR

ÊN

CIA

Categoria Denominação Descrição

A ExtremamenteRemota

Conceitualmente possível, mas extremamente improvável de ocorrer durante a vida útil do processo/instalação.

B Remota Não esperado ocorrer durante a vida útil doProcesso/instalação

C Improvável Pouco provável de ocorrer durante a vida útil do Processo/instalação

D Provável Esperado ocorrer até uma vez durante a vida útil do Processo / instalação

E Freqüente Esperado ocorrer várias vezes durante a vida útil do Processo/instalação

CATEGORIA DOS RISCOS

SE

VE

RID

AD

E D

O P

ER

IGO

Categoria Denominação Descrição

I Desprezível •Não resulta em danos ou resulta em danos insignificantes a equipamentos, propriedades e meio ambiente.•Não ocorrem lesões ou mortes de funcionários nem de terceiros (não funcionários e público externo.

II Marginal •Danos leves a equipamentos, propriedades ou meio ambiente, sendo porém controláveis e de baixo custo de reparo. Lesões leves em funcionários ou terceiros.

III Crítica •Danos severos a equipamentos, propriedades ou meio ambiente, permitindo proceder à parada ordenada do sistema. •Lesões de gravidade moderada em funcionários ou terceiros. •Exige ações corretivas imediatas para evitar seu desdobramento catastrófico.

IV Catastrófica •Danos irreparáveis a equipamentos, propriedades ou meio ambiente levando à parada desordenada do sistema, implicando em reparação impossível ou lenta e de altíssimo custo. •Provoca várias mortes ou lesões graves em funcionários ou terceiros.

CATEGORIA DOS RISCOS

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

ATIVIDADE RISCO AGENTE CAUSA EFEITOCAT. DE RISCOS

MEDIDAS PREVENTIVAS

RECOMENDAÇÕES