Post on 07-Apr-2016
Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR
Segunda – 15 às 17hIC III – sala 16
Turma: 2015/1Profª. Larissa Bertoldilarabertoldi@gmail.com
Aula de hoje..
• Tratamento Secundário
Disposição controlada no solo
Reator Anaeróbio de Manto de Lodo e Fluxo Ascendente
Tratamento de Esgoto - Secundário
4. Disposição controlada no solo
Assim como a disposição em corpos d’água compreende processos físicos, químicos e biológicos de remoção da carga poluidora;
Propriedades importantes do solo:1. Capacidade de troca iônica: quantidade de
cátions e ânions que são absorvidos por unidade de peso no solo.
2. Capacidade tampão: capacidade de manter o pH do meio dentro de uma faixa restrita, garantindo pouca variação.
3. Filtrabilidade do solo: eficiência como um filtro para partículas em suspensão.
Tratamento de Esgoto - Secundário4. Disposição controlada no solo
Propriedades importantes do solo:4. Microbiologia do solo: microorganismos
transforma alguns compostos dos esgotos, auxiliando no desenvolvimento das plantas (N, P, C, etc)
Métodos de disposição de esgoto nos solos:1. Irrigação2. Percolação3. Escoamento superficial4. Infiltração subsuperficial
Tratamento de Esgoto - Secundário
4. Disposição controlada no solo
Irrigação (Infiltração lenta)
Tratamento de Esgoto - Secundário
4. Disposição controlada no solo
Irrigação (Infiltração lenta)
Tratamento de Esgoto - Secundário
4. Disposição controlada no solo
Irrigação (Infiltração lenta)
Descarga controlada de efluente sobre o solo, a fim de suportar o crescimento de plantas.
Esgotos aplicados em cima de plantações para auxílio na agricultura, silvicultura, etc.
Irrigação é realizada por quatro sistemas: Aspersão Sulcos Inundação Gotejamento
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4. Disposição controlada no solo
Irrigação (Infiltração lenta)
Aspersão – efluente é conduzido por tubulações sob pressão.
Vantagens: Mais eficiente – ponto de vista agrícola Baixo risco de erosão Uso em solos cobertos por qualquer vegetação
Desvantagens: Custo elevado Transporte de microorganismos patogênicos pelo
vento
Volume escoadoDeclividade do terrenoTipo de solo
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4. Disposição controlada no solo
Irrigação (Infiltração lenta)
Sulcos e Canais – o terreno é preparado em sulcos, com largura e profundidade variando de acordo com o volume do efluente.
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4. Disposição controlada no solo
Irrigação (Infiltração lenta)
Sulcos e Canais
Vantagens: Custo reduzido Facilidade de operação e distribuição dos esgotos Não produz lodo
Desvantagens: Nivelamento do terreno Gastos com prevenção de entupimentos
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4. Disposição controlada no solo
Irrigação (Infiltração lenta)
Inundação – inundar o terreno com o efluente numa profundidade condizente com a vegetação e o tipo de solo (volume de efluente varia).
Vantagens: Custo reduzido de implantação Facilidade operacional Não produz lodo
Desvantagens: Fatores limitantes: capacidade de infiltração no solo,
qualidade das águas subterrâneas.
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4. Disposição controlada no solo
Irrigação (Infiltração lenta)
Gotejamento – tubos com furos que permitem o gotejamento uniforme ao longo de sua extensão.
Vantagens: Redução no consumo de água para irrigação Não produz lodo
Desvantagens: Transporte de microorganismos patogênicos pelo
vento Risco de contaminação dos operadores
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4. Disposição controlada no solo
Percolação (Infiltração rápida)
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4. Disposição controlada no solo
Percolação (Infiltração rápida)
Vantagens: Menor área nos solos Efluente produzido pode ser recuperado por drenos e
utilizados na agricultura Não produz lodo
Desvantagens: Solos com elevada permeabilidade Capacidade de remoção de nutrientes é limitada Implantado apenas em áreas com lençol freático com
profundidade abaixo de 4,5 metros
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4. Disposição controlada no solo
Escoamento Superficial
Tratamento de Esgoto - Secundário
4. Disposição controlada no solo
Escoamento Superficial
Vantagens: Baixo custo Grande eficiência na remoção de DBO, sólidos
suspensos e microorganismos Auxilia no processo de aeração do efluente Não produz lodo
Desvantagens: Necessita de solos com baixa permeabilidade (ex.:
argiloso) Requer declividade
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4. Disposição controlada no solo
Infiltração Subsuperficial
Tratamento de Esgoto - Secundário
5. Reator Anaeróbio de Manto de Lodo e Fluxo Ascendente (RALF)/UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
6. No reator anaeróbio Ralf/UASB o efluente é introduzido e distribuído em toda sua base;
7. Um manto de lodo anaeróbio é mantido no seu interior. O esgoto afluente é forçado a percolar através deste manto. Nesta passagem, partículas finas suspensas são filtradas e componentes solúveis são absorvidos na biomassa;
A biomassa converte o esgoto em biogás e alguma nova biomassa. O biogás sai da biomassa na forma de bolhas o que ocasiona a necessária mistura;
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5. Reator Anaeróbio de Manto de Lodo e Fluxo Ascendente (RALF)/UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
6. Na parte de cima do reator está localizada uma estrutura que direciona o biogás para os coletores de biogás. Parte dos sólidos(lodo) e líquidos são direcionados para os compartimentos de decantação, neste local não há biogás, portanto propícia a decantação dos sólidos. Os sólidos que sedimentam no decantador retornam novamente para o compartimento em que se localiza o manto de lodo;
7. O efluente tratado é retirado do reator através de vertedores localizados nos decantadores.
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5. Reator Anaeróbio de Manto de Lodo e Fluxo Ascendente (RALF)/UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
Tratamento de Esgoto - Secundário
5. Reator Anaeróbio de Manto de Lodo e Fluxo Ascendente (RALF)/UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
Tratamento de Esgoto - Secundário
5. Reator Anaeróbio de Manto de Lodo e Fluxo Ascendente (RALF)/UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
Fases do processo:
Rompimento das cadeias polímeras, em compostos mais simples, a nível de monômeros, cujo o tamanho permite
sua passagem através da membrana celular.
HIDRÓLISE
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5. Reator Anaeróbio de Manto de Lodo e Fluxo Ascendente (RALF)/UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
Fases do processo:
Os monômeros que são os produtos da hidrólise são reduzidos a ácidos graxos voláteis, CO2 e H2 mediante
um processo intracelular de oxidação/redução.Estas reduções são possíveis por ação catalizadora de
um grupo de bactérias acidogênicas.
ACIDOGÊNESE
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5. Reator Anaeróbio de Manto de Lodo e Fluxo Ascendente (RALF)/UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
Fases do processo:
Os ácidos graxos voláteis que são os produtos da acidogênese são transformados em acetato, CO2 e H2 por
outro grupo de bactérias, as acetogênicas.
ACETOGÊNESE
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5. Reator Anaeróbio de Manto de Lodo e Fluxo Ascendente (RALF)/UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
Fases do processo:
Finalmente, outro grupo de bactérias, as metanogênicas,cumprem a função de transformar o acetato em metano.Além do metano e do CO2, o biogás contém outros gases
como nitrogênio, hidrogênio.
METANOGÊNESE
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5. Reator Anaeróbio de Manto de Lodo e Fluxo Ascendente (RALF)/UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
Vantagens: Baixos requisitos de área; Simplicidade na construção e operação, ocasionando
um baixo investimento e custo operacional; Baixo consumo de energia (sem aeração); O reator RALF/UASB pode ser aplicado para qualquer
população; A produção de lodo é baixa; O lodo produzido é estabilizado no próprio tanque; Produz metano que poderá ser utilizado para fins
energéticos; A alimentação do reator pode ser paralisada por
meses, sem prejuízo na eficiência do tratamento.
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5. Reator Anaeróbio de Manto de Lodo e Fluxo Ascendente (RALF)/UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
Desvantagens: A remoção de DBO é limitada de 70 a 80%; O processo somente se aplica a esgotos com
temperaturas maiores que 15º C; O processo é afetado por um grande número de
compostos químicos; Remoção de nutrientes é baixa; A remoção de Coliformes e Patógenos é baixa.
Tratamento de Esgoto - Secundário
5. Reator Anaeróbio de Manto de Lodo e Fluxo Ascendente (RALF)/UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
Exemplos: Reator UASB suspenso
Rio de Janeiro, RJ São José do Calçado, ES
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5. Reator Anaeróbio de Manto de Lodo e Fluxo Ascendente (RALF)/UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
Exemplos: Reator UASB aterrado
Itabira, MG
Material disponível em:
http://bertoldi.weebly.com/gtar.html