Post on 11-Aug-2015
Andrey Lima, Bruna Vargas,
Caroline Velasques, Cintia Vidarte,
Daniela Nardin, Lisiane Oliveira,
Messias Maciel, Nathalia Ronzani,
Viviane Marques.
Gravidez Ectópica
Porto Alegre, 2012/2
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SULFACULDADE DE ENFERMAGEM, NUTRIÇÃO E FISIOTERAPIACURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEMDISCIPLINA DE PATOLOGIA 2012/2
Gravidez Ectópica
É um distúrbio em que a implantação do bebê se dá não no útero (lugar natural), mas fora dele. Em aproximadamente 90% dos casos ocorre no interior das tubas ovarianas.
http://www.providaanapolis.org.br/ectopica.pdf
Gravidez ovariana
Supõe-se que a gravidez ovariana resulte de um fenômeno raro que consistiria na fertilização do óvulo seguida do aprisionamento do ovo no interior de um folículo no momento exato de sua ruptura.
http://www.providaanapolis.org.br/ectopica.pdf
Gravidez abdominal
As gravidezes abdominais podem se desenvolver quando o ovo fertilizado sai pela extremidade fimbriada da tuba e cai na cavidade abdominal.
http://www.providaanapolis.org.br/ectopica.pdf
Locais de ocorrência
Os locais são os ovários, a cavidade abdominal e a porção intra-uterina da tuba (gravidez cornual).
http://joaogil.planetaclix.pt/ps07.htm
Ocorrência e os fatores predisponentes?
As gravidezes ectópicas ocorrem aproximadamente uma vez a cada 150 gravidezes. A doença inflamatória pélvica acompanhada de salpingite crônica são as condiçoes predisponentes mais importantes em 35% a 50% das pacientes. Outros fatores envolvidos são as aderências peritubárias decorrentes de apendicite ou de endometriose, os leiomiomas e cirurgias prévias.
Gravidez Abdominal Intraligamentar
1 em 245 gestações ectópica
Geralmente resulta da penetração trofoblástica de uma gravidez tubária através da serosa para a mesossalpinge com implantação entre as folhas do ligamento largo. A placenta pode invadir o espaço intraligamentar, ovário, útero, omento, peritônio pélvico e vísceras adjacentes.
Os sinais são sangramento vaginal anormal, dor abdominal, movimentos fetais dolorosos, fácil palpação das partes fetais, náusea e vômito excessivos e restrição do crescimento intra-uterino. As principais complicações são dor abdominal, ruptura do saco gestacional com hemorragia para a cavidade peritoneal, insuficiência placentária e óbito fetal.
Gravidez Abdominal Intraligamentar
Importante
Em todas essas localizações anormais, o ovo fertilizado passa pelo seu desenvolvimento habitual, com formação do tecido placentário, do saco amniótico e do feto, e a região do hospedeiro na qual ocorre a implantação do ovo desenvolve alterações teciduais.
Morfologia
Na gravidez tubária, a placenta está muito pouco fixada à parede da tuba. Por essa razão, pode ocorrer hemorragia intratubária em consequência de uma separação parcial da placenta sem ruptura da tuba.
Morfologia... Continuação
A gravidez tubária é a causa mais comum de hematossalpinge, e a presença de um hematoma tubário deve sempre levantar suspeita sobre esse tipo de gravidez ectópica. Muitas vezes, o tecido placentário invade a parede da tuba e provoca ruptura da tuba e hemorragia intraperitoneal.
Morfologia... Continuação
Com menor frequência, a gravidez tubária pode sofrer regressão espontânea e reabsorção da gestação inteira. Ainda com menor frequência, ela pode ser expelida através da extremidade fimbriada para dentro da cavidade abdominal (abortamento tubário).
Sinais e Sintomas
O curso clínico da gravidez ectópica é marcado pelo início de dor abdominal intensa cerca de seis semanas após o último período menstrual normal, quando a ruptura da tuba provoca hemorragia pélvica.
Sinais e Sintomas... Continuação
Em tais casos, a paciente pode desenvolver rapidamente um estado semelhante ao choque com sinais de abdome agudo, e por isso o diagnóstico precoce é fundamental.
Diagnóstico
Os testes pra a detecção da gonadotrofina coriônica, o ultra- som e a laparoscopia podem ser úteis. Uma biópsia de endométrio pode mostrar ou não alterações deciduais, mas, com exceção de uma gravidez dupla extremamente rara, o tecido biopsiado não exibe vilosidades coriônicas. A ruptura de uma gravidez tubária constitui uma emergência médica.
Diagnóstico- Ultrassom
http://www. scielo.br/scielo.php?pid=s010072032008001000007&script=sci_arttext
Diagnóstico- Ressonância Magnética
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 42302008000500008
O tratamento pode ser expectante naqueles casos onde a gravidez ectópica se localiza na trompa e ainda não rompeu, mede menos de 4 cm, não se constata a presença de batimentos cardíacos fetais e os níveis hormonais estão diminuindo.
Tratamento
O tratamento cirúrgico, que em alguns casos pode ser conservador, preserva a trompa e geralmente é realizado por laparoscopia, sendo a laparotomia uma medida muitas vezes salvadora em uma paciente com comprometimento hemodinânico (porque já houve sangramento importante para dentro da cavidade abdominal - sangramento oculto).
Tratamento... Continuação
Considerações Finais
Quem está em risco de ter uma gravidez ectópica?
Ainda que qualquer mulher possa ter uma gravidez ectópica, o risco é mais elevado para as mulheres que estão com mais de 35 anos e tiveram:
* DIP (Doença Pélvica Inflamatória)* Uma gravidez ectópica anterior* Cirurgia em um Falópio* Problemas de infertilidade ou medicação para estimular a ovulação
Alguns métodos de controle de natalidade podem também afetar o seu risco de gravidez ectópica. Se você engravidar enquanto estiver usando progesterona só de contraceptivos orais, dispositivos intra-progesterona, ou a pílula do dia seguinte, você poderá ter maior probabilidade de ter uma gravidez ectópica. Fumar e ter múltiplos parceiros sexuais também aumenta o risco de uma gravidez ectópica.
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Referências
● KUMAR, V; ABBAS, AK; FAUSTO, N. Robbins e Cotran: Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 7 ed. Elsevier: Rio de Janeiro, 2005.
● HOLZHACKER, Suzane et al. Gravidez abdominal intraligamentar avançada-relato de caso. Rev. Assoc. Med. Bras, São Paulo, v.54, n.5, set/out. 2008.
● ARRUDA, Maurício de Souza; JÚNIOR, Hélio Sebastião Amâncio de Camargo. Gravidez ectópica na cicatriz uterina de cesárea: relato de caso. Rev. Bras. Ginecol. Obstet, Rio de Janeiro, v. 30, n. 10, out.2008.
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?220