Post on 03-Dec-2018
Harmonização das práticas contábeis utilizadas no mundo
Gestores: Vamos Aproveitar
o Momento!
Prof. Ricardo Suñer Romera Neto
rsromera@hotmail.com
1Professor Ricardo Suñer Romera
OS FATOS...
CONTAM QUE TUDO MUDOU!
O MUNDO MUDOU!
E A CONTABILIDADE...
TAMBÉM MUDOU? ? ?
SERÁ QUE ESSA
MUDANÇA
NOS ATINGIRÁ?
2Professor Ricardo Suñer Romera
VOCÊS JÁ SE DERAM
CONTA DESSAS
MUDANÇAS?
TENHO CERTEZA, POIS O
MERCADO TEM EXIGIDO
ESSAS MUDANÇAS...
3Professor Ricardo Suñer Romera
O que é a contabilidade??...
4Professor Ricardo Suñer Romera
Contabilidade…. esta é a oportunidade!!!!
• A contabilidade é uma profissão tão antiga quanto ohomem;
• Surge como uma forma de contagem do patrimônio.
• Método das Partidas Dobradas (para cada débito, umcrédito de mesmo valor).
FREI LUCA PACIOLIescreveu: Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494,
Bernstein, Peter. Desafio aos Deuses – Editora Campus, 1999 RJ
5Professor Ricardo Suñer Romera
Normas Internacionais de
Contabilidade
Conhecidas como International
Accounting Standards (IAS) e
International Financial Reporting
Standards (IFRS), foram emitidas pelo
IASB (International Accounting
Standard Board).
6Professor Ricardo Suñer Romera
Finalidade da padronização das
práticas contábeis• Alinhamento ao IFRS (International Financial
Reporting Standards) - normas internacionaisde contabilidade adotadas em mais de 100países;
• Aumento do fluxo de investimentos internos eexternos para o capital produtivo -comparabilidade;
• Facilidade na internacionalização decompanhias nacionais, uma vez que jáestarão ambientadas;
7Professor Ricardo Suñer Romera
Objetivo das Demonstrações
Contábeis
Fornecer informações sobre a posição
financeira, patrimonial, desempenho e
alterações na posição financeira e
patrimonial de determinada entidade.
As demonstrações contábeis são úteis
para vasta gama de usuários na
tomada de decisões.
8Professor Ricardo Suñer Romera
Principais usuários das
demonstrações contábeis
Investidores institucionais e não
institucionais;
Trabalhadores (Profissionais da área financeira);
Entidades Financeiras;
Governo;
Própria entidade (gerencial).9Professor Ricardo Suñer Romera
Princípios do IFRS
Gravar todas as transações da
entidade;
Continuidade da Entidade: está
funcionando e continuará funcionando
em seu curso normal de negócios;
Prevalência da essência sobre a forma.10Professor Ricardo Suñer Romera
Características qualitativas
das demonstrações em IFRS
Compreensíveis;
Relevantes;
Importante para os usuários;
Confiáveis;
Comparáveis.11Professor Ricardo Suñer Romera
Breve histórico da normas
Internacionais
IAS emitidas pelo IASC (International
Accounting Standard Committee);
IASC foi criado em 1973 por 10 países:
Alemanha, Austrália, Canadá, Estados
Unidos, França, Irlanda, Japão, México,
países baixos e Reino Unido.
12Professor Ricardo Suñer Romera
IASC - continuação
Com finalidade de formular um novo padrão
de normas contábeis internacionais que deva
ser universalmente aceito.
Nos anos subseqüentes outros países e
instituições se integraram ao IASC
envolvendo aproximadamente 70
profissionais em seu processo decisório.
13Professor Ricardo Suñer Romera
Nascimento do IASB
No ano de 2001, foi efetuada uma
alteração na estrutura da instituição.
Como órgão do IASC, foi criado o
International Accouting Standard Board –
IASB, que, por sua vez, assumiu às
responsabilidades técnicas do IASC,
especialmente no que tange às edições
de „pronunciamentos‟
14Professor Ricardo Suñer Romera
IASB
É formado por apenas 14 membros
remunerados, dos quais 12 atuando em
regime de tempo integral (≠ do IASC);
Os novos „pronunciamentos‟ editados
passaram a ser denominados de IFRS,
não obstante a maioria dos ‘IAS’ ainda
estão em vigor;
15Professor Ricardo Suñer Romera
IASB
Órgão que pode ser definido como
sendo um conselho internacional de
normas contábeis, com tendência
universal em suas aplicabilidades;
Cerca de 100 países, inclusive o Brasil,
vem exigindo de suas empresas a adoção
destes pronunciamentos contábeis tendo
como base às determinações do IASB.
16Professor Ricardo Suñer Romera
IFRS
Adotado na Europa após 2005.
É internacionalmente reconhecido como
boa prática de governança corporativa,
fato comprovado por referência do G20,
FMI, Banco Mundial e FSF – Financial
Stability Forum.
17Professor Ricardo Suñer Romera
IRFS
BRASIL adotou várias regras do padrão
IFRS para gradativa implementação.
BR GAAP – Generally Accepted
Accounting Principles.
Igualmente os Estados Unidos.
US GAAP
18Professor Ricardo Suñer Romera
19Professor Ricardo Suñer Romera
Internacionalização das
práticas contábeis no Brasil
Leis 11.638/07 e 11.941/09.
Visam adequar a Lei das S/A quanto
aos aspectos contábeis à nova
realidade brasileira junto à globalização.
20Professor Ricardo Suñer Romera
Sociedades de Grande Porte
São sociedades ou grupo de sociedades
que tenham receita bruta anual de R$ 300
milhões ou ativos totais no valor de R$
240 milhões. Tais sociedades passam agora
a ter as mesmas obrigações que as
sociedades por ações no que se refere à sua
escrituração, elaboração de demonstrações
financeiras e obrigatoriedade de auditoria
independente. Lei 11.638/07, art. 5º
21Professor Ricardo Suñer Romera
Alterações normativas da
CVM – Poder regulamentar
Neste contexto, as várias alterações
legislativas nas esferas da Comissão de
Valores Mobiliários – CVM e do Ministério da
Fazenda buscam imprimir condições
harmônicas entre as práticas contábeis
adotadas no Brasil, e respectivas
demonstrações, aquelas requeridas pelo
mercado financeiro internacional
22Professor Ricardo Suñer Romera
23
Comitê de Pronunciamentos
Contábeis – CPC
COMPONENTES:
ABRASCA, APIMEC, BOVESPA, CFC, FIPECAFI, IBRACON
CONVIDADOS:
- Banco Central do Brasil;
- Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
- Secretaria da Receita Federal;
- Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
- FEBRABAN
- CNI
23Professor Ricardo Suñer Romera
Comitê de Pronunciamentos
Contábeis – CPC
Criado em 2005, pela Resolução nº
1.055/05 do CFC.
Emite pronunciamentos técnicos para a
harmonização das normas contábeis
brasileiras com as normas
internacionais (IAS e IFRS).24Professor Ricardo Suñer Romera
Pronunciamentos do CPC
Interpretações e Orientações.
São basicamente traduções do normas
internacionais, com raras adaptações
de linguagem e de algumas situações
específicas.
25Professor Ricardo Suñer Romera
Transformação do
Pronunciamento em “norma”
1. Emissão do Pronunciamento Técnico;
2. Discussão com a entidade envolvida
(CVM, BACEN, SUSEP, etc.);
3. Emissão de resolução acatando e
determinando o seguimento do
Pronunciamento para quem estiver
subordinado a tais órgão.
26Professor Ricardo Suñer Romera
Adoção do IFRS no Brasil
Instituições Financeiras: Comunicado nº
14.259/2006 do BCB – a partir de 2010.
Companhias Abertas: Instrução CVM nº
457 – a partir de 2010.
Cias. de Seguros: Circular Susep nº
357 – a partir de 2010.27Professor Ricardo Suñer Romera
Pontos positivos para adoção
do IFRS
Maior transparência para os
investidores;
Facilidade de captação de créditos em
mercado;
Processo para abrir o capital em
outras economias se torna mais fácil e
menos oneroso;
28Professor Ricardo Suñer Romera
Pontos positivos - continuação
Empresas que utilizam IFRS
transparecem mais consistência e
modernidade;
Comparabilidade com empresas do
mesmo seguimento em outros países;
Abertura de oportunidade de trabalho
para funcionários brasileiros em outros
países que adotam IFRS.29Professor Ricardo Suñer Romera
Pontos negativos da adoção
Pode ocorrer aumento de alguns custos,
como: divulgação de informações
contábeis e implementação de sistemas;
Gasto de tempo para se adaptar às novas
rotinas;
Aumento no volume das divulgações
(divulgações contábeis críticas).
30Professor Ricardo Suñer Romera
Esforço para a convergência
Reclassificação dos saldos contábeis;
Avaliação de ativos e passivos (VP);
Reconhecimento de perdas e baixas de
ativo no resultado (ex. tecnologia
superada);
Interpretação e julgamento dos
contratos (ex. Leasing).
31Professor Ricardo Suñer Romera
Programa de convergência
Início 2008.
RTT (IN 949/09 – FCONT).
Término 2010.
Requer diversos ajustamentos e
alterações nas nossas práticas
contábeis.
32Professor Ricardo Suñer Romera
Algumas mudanças da lei 11.638/07,
Visando a convergência
Ao fim de cada exercício social serão elaborados:
”I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos
acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração do
valor adicionado.” (não requerido pelo
IRFS) (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
Lei 6.404/76, art. 176
33Professor Ricardo Suñer Romera
Demonstração de FC
Demonstração dos fluxos de caixa – no
mínimo deve ter- as alterações ocorridas,
durante o exercício, no saldo de caixa e
equivalentes de caixa, segregando-se essas
alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos:
a) das operações;
b) dos financiamentos; e
c) dos investimentos; (Redação dada pela Lei nº
11.638,de 2007)
34Professor Ricardo Suñer Romera
Demonstrativo de Valor
Adicionado
Demonstrar valor da riqueza gerada
pela companhia, a sua distribuição
entre os elementos que contribuíram
para a geração dessa riqueza, tais
como empregados, financiadores,
acionistas, governo e outros, bem como
a parcela da riqueza não distribuída.(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
Art. 188
35Professor Ricardo Suñer Romera
Algumas mudanças visando a
adoção do IFRS
Extinção do DOAR – Demonstração
das origens e aplicações dos recursos.
Aumento do detalhamento das notas
explicativas.
36Professor Ricardo Suñer Romera
Algumas mudanças visando a
adoção do IFRS
No balanço patrimonial:
• Esta demonstração teve sua forma de
apresentação modificada com a inclusão de
dois novos grupos:
Ativo intangível; e
Ajustes de avaliação patrimonial.• Necessidade de laudos de avaliação suporte
dos valores de mercado calculados e
contabilizados (ajustes de valor justo).37Professor Ricardo Suñer Romera
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO + PL
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Investimentos Capital social
Imobilizado Reservas de capital
Intangível Ajuste de avaliação patrimonial
Reserva de lucros
Ações em tesouraria
Prejuízos acumulados
38Professor Ricardo Suñer Romera
Identificação de um ativo
FC1 FC2 FC3 FC4 FCn
0
1 2 3 4 n
-Io
Imobilizado
BRGAAP: baseada nos requerimentos
fiscais, taxas aprovadas pelo fisco.
IAS 16: revisão anual da vida útil de um
bem – exige que tenha valor residual.
USGAAP: não permite reavaliação.
40Professor Ricardo Suñer Romera
Combinações de negócios
IFRS 3: Ausência de amortização do
goodwiil – é feita a alocação do preço
em relação ao valor justo dos ativos,
identificação dos intangíveis, etc.
BRGAAP: goodwill é amortizado, sem
alocação do preço de cada ativo.
41Professor Ricardo Suñer Romera
Estoques
IFRS e BRGAAP requerem que
estoques sejam avaliados pelo preço de
custo ou realizável líquido, o menor dos
dois.
USGAAP: UEPS
42Professor Ricardo Suñer Romera
COMO FAÇO PARA VER/SABER
TODAS AS MUDANÇAS??
43Professor Ricardo Suñer Romera
Não esqueçam:
Os pronunciamentos do CPC
trazem os detalhamentos das
alterações promovidas pelas leis
11.638/08 e 11.941/09 visando a
adoção do IRFS.
44Professor Ricardo Suñer Romera
PELA ATENÇÃO, MUITO OBRIGADO!!!
SAÚDE, PAZ, FELICIDADE E PROSPERIDADE!!!
45Professor Ricardo Suñer Romera