Histologia do Esmalte, Dentina, Polpa e Cemento

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Seminário de Escultura abordando o tema Histologia do Esmalte, Dentina, Polpa e Cemento.

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Universidade Estadual do Piauí – UESPI

Campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira

Clínica Escola de Odontologia – CEO

Bacharelado em Odontologia

Histologia do Esmalte, Dentina, Polpa e Cemento

Escultura

• Amanda Lopes

• Bruna Mouzinho

• Lara Lysle

• Raphael Machado

• Valéria Sena

Acadêmicos

Histologia do Esmalte

• Cristais de Hidroxiapatita

são grandes, orientados e

acondicionados dentro de

uma estrutura semelhante a

um bastão.

Introdução

Altamente

mineralizado (96%)Acelular Matriz proteica

Ausência de

colágeno

• Apropriadas para duas funções principais: mastigação e

proteção da dentina e polpa.

• Cinco vezes mais duro que a dentina.

• Resistência à fratura: arranjo entrelaçado dos cristais de

hidroxiapatita nos bastões e pelo firme suporte pela dentina.

• Componente orgânico: direciona o crescimento do cristal.

Características físicas

• Baixo conteúdo orgânico adaptado para suportar ataques

ácidos cariogênicos.

• Cor:

Características físicas

Azulado

Branco

Amarelado

• Relativamente impermeável.

• Esmalte superficial menos permeável que o profundo.

• Esmalte oclusal mais duro e menos permeável que o

cervical.

Características físicas

• Componente cristalino do esmalte

• Hidroxiapatita, carbonatos e metais.

• Incorporação de elementos aos quais o indivíduo foi

exposto durante a fase de desenvolvimento (cariostáticos

ou cariogênicos).

Características físicas

• Matriz orgânica do esmalte

• Material orgânico, junto com a água, está distribuídos

entre os cristais.

• Possível papel: unir os cristais ou os bastões.

• Proteínas e lipídios; produtos liberados por ameloblástos.

• Componentes exógenos. Albumina

Características físicas

• Bastão de esmalte

• Unidade estrutural básica do esmalte.

• Representa o “caminho mineralizado” percorrido pelo

ameloblasto.

• Cruzam-se uns com os outros.

• Progridem a partir da JAD para a superfície.

• Comprimento proporcional à espessura do esmalte.

• Buracos de fechadura ou pá de remos – padrão 3 (corte

transversal).

Elementos estruturais do esmalte

• Bastão de esmalte

Elementos estruturais do esmalte

Elementos estruturais do esmalte

• Junção amelodentinária

• Natureza festonada e resultante aumento da área

superficial, capacitam as duas matrizes distintas a

entrelaçarem-se.

• Proteínas – centros de enucleação para mineralização.

Elementos estruturais do esmalte

Elementos estruturais do esmalte

• Fuso do esmalte

• Originam-se da JAD.

• Formados na fase de diferenciação da amelogênese.

• Na formação da camada inicial do esmalte: extensões

terminais do túbulo dentinário.

• Dentes maduros: estruturas bulbosas encontradas na

JAD.

• Bordas incisais ou cúspides.

• Profundos, não são sítios de cárie.

Elementos estruturais do esmalte

Elementos estruturais do esmalte

• Tufos de esmalte

• Originados da JAD.

• Aparência de tufos de grama.

• Formados durante o desenvolvimento do processo de

Tomes e durante a elaboração inicial do esmalte.

• Frequentes, regulares e periódicas, em fileiras.

Elementos estruturais do esmalte

• Tufos de esmalte

• Persistem à desmineralização.

• Conteúdo orgânico (falha).

• Igualmente possível que possam funcionar para ancorar

dentina a esmalte e/ou distribuir forças da mastigação.

Elementos estruturais do esmalte

Elementos estruturais do esmalte

• Lamelas do esmalte

• Finas folhas de material orgânico que se estendem por

toda espessura do esmalte.

• Correm de incisal para cervical.

• Formadas como resultados de falha local no processo de

maturação (estresse na matriz durante a mineralização).

• Possível área de permeabilidade (cárie oculta).

Elementos estruturais do esmalte

Elementos estruturais do esmalte

• Rachaduras no esmalte

• Mesma aparência das lamelas.

• Material orgânico encontrado são produtos bucais,

principalmente (Composição da película salivar, placa ou

detritos alimentares).

Elementos estruturais do esmalte

• Estriações transversais

• Correm em ângulos retos com o eixo dos bastões.

• Cortes que corram paralelos aos mesmos.

• Relação com o ciclo de atividade de 24h dos

ameloblastos.

• Estruturas de repetição (2 a 6µm)

Elementos estruturais do esmalte

Aparência de escada

aos bastões

Elementos estruturais do esmalte

• Estrias de Retzius

• Aparência semelhante aos anéis de crescimento de

árvores.

• Corte transversal.

Elementos estruturais do esmalte

• Aparência semelhante aos anéis de crescimento de

árvores.

• Corte transversal.

Elementos estruturais do esmalte

• Estrias de Retzius

• Também representam linhas de crescimento e assim

como os anéis das árvores, não são linhas verdadeiras.

• Apesar da aparência, em cortes longitudinais vê-se que

não são linhas paralelas.

• Espaçamento entre elas maior e não tão constante como

em transversais (5 a 10 dias).

• Aparência criada na fase secretora da amelogênese.

• É proposto que elas podem impedir a progressão da cárie

no esmalte.

Elementos estruturais do esmalte

• Estrias de Retzius

• Formam finas saliências na superfície do esmalte.

• Periquimácias.

• Formadas no limite entre um grupo de ameloblástos que

pararam de secretar matriz e outro grupo que continuam

secretando.

• Superfície delicadamente enrugada.

Elementos estruturais do esmalte

Elementos estruturais do esmalte

• Esmalte nodoso

• Resulta de mudanças de trajetória ou de orientação dos

bastões de esmalte.

• Acredita-se que seu padrão de deposição fortaleçam o

esmalte.

Elementos estruturais do esmalte

• Bandas de Hunter-Schreger

• Melhores observadas na luz refletida.

• Série de bandas curvas alternadas claras e escuras.

Elementos estruturais do esmalte

Bastões cortados

longitudinalmente:

parazonas.

Secção transversal:

diazonas.

Histologia da Dentina

• Formada principalmente pelos

produtos de secreção dos

odontoblastos.

• Protege a polpa e sustenta o

esmalte.

Introdução

• Tecido vital.

• Os odontoblastos desempenham um papel estrutural na

formação da matriz dentinária e os neurônios conduzem as

informações sensoriais.

• O componente principal da matriz dentinária é o colágeno.

Introdução

• Responsável parcialmente pela cor da coroa do dente.

• A sua composição lembra o osso mas difere por não conter

células aprisionadas ou vasos sanguíneos e não ser

continuamente remodelada.

Introdução

• Capacidade reparadora limitada.

• Dentina fisiológica nova ou reparadora pode ser adicionada

suas faces mais profundas.

Introdução

• Possui constituintes inorgânicos e orgânicos.

• 70% mineral.

• 20% matriz orgânica.

• 10% água.

Composição da matriz dentinária

• Não tem composição uniforme por todo o dente.

• Pode variar em sua composição orgânica como também em

sua dureza e conteúdo mineral em diferentes áreas do dente.

Composição da matriz dentinária

• Essa diferença pode estar relacionada com a localização

anatômica e/ou com o grau de esclerose dentinária.

• O alto conteúdo orgânico e o fluido no interior dos túbulos

dentinários permite que ela se deforme suavemente.

Composição da matriz dentinária

• Embora outros minerais sejam encontrados na matriz

dentinária, a hidroxiapatita Ca10(PO4)6(OH)2 é o principal

componente inorgânico.

Matriz inorgânica

• A proporção de cálcio/fosfato varia na dentina peritubular e

intertubular.

• O alto conteúdo mineral torna a mais dura do que o cemento

ou o osso e mais macia do que o esmalte.

Matriz inorgânica

• Colágeno é o maior constituinte.

• Colágeno tipo I em maior quantidade que os tipos V e VI.

Matriz orgânica

• As macromoléculas não-colagenosas da dentina podem ser

classificadas em várias categorias genéricas.

• Entre as proteínas não-colagenosas, a fosfoproteína

dentinária é a principal constituinte.

• Está associada ao colágeno na frente de mineralização.

Matriz orgânica

• A sialoproteína dentinária é uma proteína fosforilada,

altamente glicosada, que contém grandes quantidades de

ácido siálico.

• As proteínas Gla desempenham um papel significativo na

mineralização.

• A decorina, tem sido encontrado frequentemente na dentina.

Matriz orgânica

• As glicoproteínas acidíferas são ricas em carboidratos e

contém grupos acidíferos.

• As duas proteínas mais proeminentes são: a osteonectina e

osteopontina.

Matriz orgânica

• Lipideos existem como um menor componente.

• Fosfolipideos podem participar da mineralização.

• Proteínas do plasma: albuminas plasmáticas e

glicoproteínas.

Matriz orgânica

• As vesículas matriciais são estruturas membranosas que

brotam de células, como os odontoblastos.

• As vesículas matriciais servem como sítios nucleadores para

o fosfato de cálcio.

• Contem nucleotídeos e algumas proteínas, incluindo anexina

V e fosfatase alcalina.

Papel das vesículas matriciais na mineralização da dentina

• Apresenta:

• Conteúdo tubular;

• Processos odontoblásticos;

• Fibras nervosas.

Dentina

Figura 2.3: Estrutura da Dentina.

DENTINA

• São canalículos ocos que atravessam a dentina e alojam os

prolongamentos odontoblásticos.

Túbulos dentinários

Figura 2.4: Imagem de microscopia eletrônica por varredura. Os prolongamentosodontoblásticos (Odp) seguem no interior dos túbulos dentinários (cabeças de seta).

• A configuração do túbulos

indica o trajeto seguido pelos

odontoblastos durante a

dentinogênese.

Túbulos dentinários

Figura 2.5: Corte por desgaste mostrando a curvaturaprimária em formato de S dos túbulos dentinários nacoroa e o seu trajeto retilíneo na raiz.

• São cônicos e ramificados.

• A porção mais estreita e a ramificação mais pronunciada

ocorrem próximo à JAD/ JCD.

Túbulos dentinários

Figura 2.6: Ramificações terminais dos túbulos dentinários na dentina radicular (A) , na dentina coronal (B). (C) Eletromicrografia de varredura mostrando as ramificações.

• Apresentam um diâmetro maior e estão mais intimamente

unidos, próximo a polpa.

Túbulos dentinários

Figura 2.7: Localização e tamanho dos túbulosdentinários na JAD (A) na polpa (B).

A B

• Fibras nervosas –

“Envolvem parcialmente o

processo odontoblástico”.

Túbulos dentinários

Figura 2.8: Fibra nervosa encontrada nointerior do túbulo dentinário.

Classificação da Dentina

CLA

SS

IFIC

ÃO

Localização

Padrão de Mineralização

Padrão de Desenvolvimento

Classificação da Dentina

Localização:

Dentina do Manto

Dentina Circumpulpar

Dentina Peritubular

Dentina Intertubular

• Dentina mais próxima à JAD da coroa.

• Consiste em fibras colágenas grandes que correm

perpendicularmente a JAD.

• Não existe uma camada verdadeira de dentina do manto na

raiz.

Dentina do manto

Dentina do manto

Figura 2.9: Dentina do manto e dentina circumpulpar.

• A maior parte da dentina subjacente a dentina do manto;

• Delineia a câmara pulpar;

• As fibras colágenas são menores e mais aleatoriamente

orientadas.

Dentina circumpulpar

Dentina circumpulpar

Figura 2.10: Dentina do manto e dentina circumpulpar.

• Dentina circundante e mais próxima a cada túbulo.

Dentina peritubular

Figura 2.11: Dentina peritubular observada em corte por desgaste à microscopia eletrônica.

• É hipermineralizada.

• Ausência de colágeno.

• Em termos de desenvolvimento:

Dentina peritubular

Formada no interior do túbulo

Dentina Intratubular

• Sob desmineralização adentina intratubularpraticamente desaparece.

Dentina peritubular

Bainha de Neuman =

zona entre as dentina

inter e intratubular

Figura 2.12: Micrografia eletrônica de umcorte desmineralizado mostrando tanto aperda mineral como o baixo conteúdoorgânico da dentina intratubular.

• Dentina localizada entre os túbulos dentinários.

Dentina intertubular

Figura 2. 13: Dentina intertubular observada em corte por desgaste à microscopia eletrônica.

Dentina intertubular

“Consiste em uma rede firmemente entrelaçada de

fibrilas de colágeno do tipo I nas quais os cristais

de hidroxiapatita estão depositados”.

Classificação da Dentina

Padrão de Mineralização

Dentina Interglobular

Camada Granulosa de Tomes

Dentina Esclerótica

• Áreas de dentina não mineralizadas ou hipomineralizadas.

Dentina interglobular

Figura 2.14: Dentina interglobular. A, corte por desgaste; B, corte desmineralizado corado por hematoxilina-eosina; C, corte desmineralizado impregnado com nitrato de prata.

• Região da dentina onde os calcosferitos não chegam a

fundir-se numa massa homogênea.

• Frequentemente observada logo abaixo da dentina do manto.

Dentina interglobular

Calcosferitos =

focos esféricos

de hidroxiapatita

Figura 2.15: Dentina interglobular

Camada granulosa de Tomes

Figura 2.16: Corte por desgastelongitudinal da camada granulosa deTomes.

Resultado de pequenas áreas hipomineralizadas

de dentina

Pequenos espaços aprisionados que se

formam ao redor dos túbulos dentinários

• Constituída por túbulos dentinários que se tornaram

obliterados com material calcificado.

Dentina esclerótica

Figura 2.17: Microscopia eletrônicade varredura mostrando asterminações fechadas do túbulosesclerosados.

• A dentina assume uma aparência vítrea e torna-se

translucida.

• Comum no terço apical da raiz.

Dentina esclerótica

Figura 2.18: Dentina esclerótica naárea apical da dentina radicular deum corte por desgaste. A ausência detúbulos (preenchidos por dentinaesclerótica) causa esta aparênciatransparente.

Classificação da Dentina

Padrão de Desenvolvimento

Dentina Primária

Dentina Secundária

Dentina Terciária

Dentina primária e secundária

Alteração da deposição de

dentina primária para secundária

Mudança no trajeto do túbulo

dentinário

Os túbulos são mais irregulares na dentina secundária

Dentina primária e secundária

Figura 2.19: Corte por desgaste de dentina mostrando os túbulosdentinários acentuadamente curvados enquanto atravessam a dentinasecundária.

• Resultado de processo patológico.

• Ex.: Cárie.

Dentina terciária

Destruição da camada

odontoblástica

Migração das células da polpa

Diferenciação das células da polpa

Deposição de matriz de dentina

desorganizada

Aprisionamento das células na

matrizDentina terciária

• O limite entre a dentina secundária e terciária é abrupto.

Dentina terciária

Figura 2.20: Dentina reacional. Entre a dentina reacional e adentina secundária existe uma pronunciada linha cálcio-traumática.

Linha

cálcio-traumática

Dentina terciária

Rápida morte dos odontoblastos velhos

TDs associados não se tornam escleróticos

TDs ficam cheios de ar

Dentina terciária

Figura 2.21: Dentina terciária. Observe os traços mortos sobrejacentes adentina reacional. Note a dentina reparadora revestindo a dentina reacional.

Dentina

terciária

• Linhas incrementais de crescimento

• Indicam a deposição diária de dentina.

Outros aspectos estruturais

Figura 2.22: Microrradiografia das linhasincrementais na dentina.

Taxa diária de

deposição:

- aprox. 4 µm

Histologia da Polpa

• A polpa dentária consiste num tecido conjuntivo frouxo

derivado das células da crista neural ou de células

ectomesenquimáticas.

• Funções:

• Odontogênica;

• Nutritiva;

• Sensorial;

• Defensiva.

Introdução

Introdução

Zona odontogênica

Polpa propriamente dita

Zona odontogênica

Introdução

• Fibroblastos;

• Odontoblastos;

• Células perivasculares;

• Pericitos;

• Células de Schwann;

• Células endoteliais;

• Células mesenquimais indiferenciadas.

Células da polpa

• Células pulpares com extremidades

diferenciadas, polarizadas, derivadas da

crista neural do crânio.

• Sintetiza e secreta as fibras e a matriz

extracelular da pré-dentina e biomineraliza

a dentina.

Odontoblastos

Odontoblastos

Odontoblastos

• Células mais numerosas

encontradas na polpa dentária.

• Sintetiza e degrada a matriz

extracelular pulpar.

Fibroblastos

• Encontradas na polpa dentária intimamente associada à

vascularização.

• Proliferam em resposta a uma exposição iatrogênica da

polpa dentária.

Células perivasculares

• Também estão intimamente associados com os vasos

sanguíneos na polpa.

• São células progenitoras para odontoblastos de substituição.

Pericitos

• Envolvem os processos nervosos com uma bainha de

mielina.

• Muitas células de Schwann são necessárias para recobrir um

único axônio.

Células de Schwann

• Revestem a luz dos vasos sanguíneos pulpares e contribuem

com a lamina basal para a produção de colágeno.

• Proliferam após a exposição pulpar numa tentativa de

neovascularizar a área lesada durante o processo de

cicatrização da ferida.

Células endoteliais

• Rompimento da camada odontoblástica e lesão às células,

inicia sinais quimiotáticos.

• Complexos juncionais entre os odontoblastos adjacentes são

rompidos.

• Espaços intercelulares tornam-se preenchidos por fluido e

proteínas derivadas do plasma.

• Inicio da cascata da coagulação.

Cicatrização após preparo cavitário

• Primeiro dia:

• Odontoblastos reorganizaram e restabeleceram suas

membranas plasmáticas;

• Esses odontoblastos começam a secretar componentes

da matriz extracelular.

• Terceiro dia:

• Funções metabólicas ainda não sincronizadas;

• Complexos de junção oclusiva e comunicante não estão

restabelecidos.

Cicatrização após preparo cavitário

• Quinto dia:

• Complexos juncionais comunicantes e oclusivos se

restabelecem;

• Quantidade de matriz extracelular produzida pelos

odontoblastos começa a decrescer.

• Décimo quarto dia:

• Resposta inflamatória está terminada;

• Camada odontoblástica está restabelecida.

Cicatrização após preparo cavitário

Histologia do Cemento

• Tecido calcificado que recobre as raízes dos dentes

• Similar ao osso.

• Origem ectomesenquimática.

Cemento

Cemento

• Não apresenta canais de Havers.

• Não apresenta vasos sanguíneos e nervos na sua matriz.

• É mais delgado na junção amelocementária e gradualmente

aumenta de espessura em direção a ponta da raiz.

Cemento

• Limitado a superfície radicular.

• Em 30% dos dentes, encontra o esmalte em uma ponta

aguda; e, em 10%, existe um pequeno intervalo entre os

dois.

Cemento

• Pesquisas recentes têm confirmado uma camada de

cemento intermediária na superfície das raízes.

• Camada amorfa de material não-colágeno, sem processos

odontoblásticos ou cementócitos.

Cemento Intermediário

Cemento Intermediário

• A camada incial de cemento depositada no cemento

intermediário é acelular.

• Quanto mais espesso o cemento, maior o número de lacunas

presentes.

Cemento Celular e Acelular

Cemento Celular e Acelular

• O cemento é depositado incrementalmente, com uma nova

camada cementóide sendo depositada enquanto a camada

anterior é calcificada.

• Enquanto o cementóide se calcifica, cementoblastos são

incorporados no interior do cemento.

Cemento Celular e Acelular

Cemento Celular e Acelular

• Próximo a superfície, elas desenvolvem longos processos

que se encontram nos canalículos irradiando-se do corpo

celular

• Os cementócitos das camadas profundas do cemento

apresentam poucas organelas e estão em estágio de

degeneração.

Cemento Celular e Acelular

Cemento Celular e Acelular

• Ambos, o cemento celular

e acelular, são depositados

incrementalmente, com

essas linhas sendo mais

altamente mineralizadas

do que aquelas do

cemento adjacente.

Cemento Celular e Acelular

• Sua superfície tem aparência de numerosos feixes de fibras.

• Os feixes de fibras aparecem por toda a superfície da raiz.

• Quanto mais delgado o cemento, mais superficialmente as

fibras penetram na matriz.

Características Superficiais do Cemento

Características Superficiais do Cemento

• Resistência a reabsorção.

Características Superficiais do Cemento

• Resistência a reabsorção.

Características Superficiais do Cemento

• Com a idade, a superfície do cemento torna-se irregular.

• Grandes quantidades de cemento podem aparecer na zona

apical.

• Uma superfície radicular mais velha é menos povoada com

feixes de fibras do que uma superfície radicular mais nova.

Envelhecimento do Cemento

Envelhecimento do Cemento

• São corpos calcificados de cemento encontrados tanto

aderidos à superfície da raiz quanto livres no ligamento

periodontal.

• São classificados como livres, aderidos ou embebidos.

• Resposta ao trauma local ou à hiperatividade, e aparecem

em grande quantidade em idosos.

Cementículos

Cementículos

• AVERY, James K. et al. Desenvolvimento e histologia bucal. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, Liv. Santos, 2005.

• NANCI, A. Ten Cate Histologia Oral – desenvolvimento, estrutura e função. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

• Centro de Ciências da Saúde UFPB, Morfologia da Dentina. Disponível em: <http://www.ccs.ufpb.br/morfologia/Dentina%20texto.pdf>

• Histologia oral UFF, Dentina. Disponível em: <http://www.histologiaoraluff.blogspot.com.br/2012/11/dentina.html>

Referências Bibliográficas

Obrigado pela Atenção!