HISTÓRIA Prof. Everton da Silva Correa 1. Entre 1400 e 1600, grandes transformações políticas,...

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HISTÓRIA

Prof. Everton da Silva Correa

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Entre 1400 e 1600, grandes transformações políticas, sociais, econômicas e culturais ocorreram na Europa.

O Humanismo

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Lutero

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Linha do tempo

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Como vimos nas aulas anteriores, por essa época novas formas de governo e de

organização da sociedade se estabeleceram.

O comércio cresceu, as cidades se expandiram e ganharam importância,

enquanto novos grupos sociais, como a burguesia, se fortaleceram.

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Avanços

Nesse período surgiram novidades que propiciaram avanços em diversos campos

do saber e do fazer:

Novas ferramentas agrícolas, novas técnicas de construção de navios, novos

instrumentos náuticos, a imprensa de tipos móveis, etc.

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As mudanças, na verdade, tinham começado já na Idade Média.

A transição desse período para a Idade Moderna foi lenta e percebida de forma

diferente pelas pessoas que viviam

na Europa.

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As propostas de mudanças tinham como objetivo deixar de lado a antiga tradição intelectual medieval, baseada somente

nos ensinamentos da Igreja.

Isso abria espaço para uma nova cultura ensinada nas universidades laicas,

fundadas em diversas cidades da Europa a partir do fim do século XI.

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Os clássicos da Antiguidade

Essa verdadeira revolução cultural ficou conhecida

como Humanismo e seu

desenvolvimento variou de um lugar

para outro.

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O interesse dos humanistas estendia-se por várias áreas do conhecimento.

Ia desde as Artes Plásticas, a Literatura, a Poesia e a Gramática, até a Medicina,

passando pela Matemática, pela Geografia, pela Astronomia e por muitas

outras áreas.

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Renascimento

O movimento de renovação artística e intelectual surgido a partir do pensamento

humanista é conhecido como Renascimento.

Ganhou esse nome porque, sob influência do pensamento humanista, procurou fazer

“renascer” o pensamento e a arte dos antigos gregos e romanos.

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Nas regiões da península itálica (como Florença), dos Países Baixos (Bélgica e Holanda) e do território hoje conhecido

como Alemanha, o comércio havia impulsionado a formação de uma rica

burguesia.

Era esse grupo social que pagava pelas obras dos novos artistas e financiava a

produção intelectual e artística da época.

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Para conhecer mais sobre o Humanismo e o Renascimento vamos

analisar a pintura denominada Escola de

Atenas.Ela foi executada pelo pintor italiano Rafael Sanzio (1483-1520), natural de Urbino, na

península itálica, quando ele tinha 26 anos de

idade.

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Em 1509, Rafael recebeu a

encomenda de decorar o salão

usado como biblioteca pelo

papa Júlio II (1443-1513) no Vaticano,

em Roma.

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Nessa pintura estão representados alguns dos maiores filósofos da Grécia antiga. O artista representou, numa mesma cena,

pessoas que viveram em períodos e lugares diferentes.

Esta é mais uma oportunidade de vermos que as imagens não retratam o que

realmente aconteceu, mas que são apenas representações.

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Observe novamente a pintura.

Bem no centro, dois filósofos caminham

em direção ao espectador, um ao

lado do outro.Enquanto andam,

parecem conversar.

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O da esquerda, de vermelho e

barba branca,

representa Platão,

nascido em Atenas

provavelmente em 428

a.C.

O da direita, de manto

azul, Aristóteles, natural de Estagira,

também na Grécia, onde nasceu em 384 a.C.

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À esquerda, em trajes de guerra,

Alexandre , o Grande,

conversando com Sócrates, outro

filósofo grego (469 a.C. – 399 a.C.).

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Por que esses dois pensadores gregos estão no centro da imagem, em posição de destaque?

Os humanistas criticavam o pensamento medieval, cujos ensinamentos eram inspirados

somente na Bíblia.

Eles buscavam outras fontes de conhecimento e inspiração além dos ensinamentos religiosos. Por isso eles viam na Antiguidade sua maior fonte de

inspiração.

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Antropocentrismo versus Teocentrismo

Para os humanistas, o ser humano estava no centro das preocupações.

Essa concepção, conhecida como antropocentrismo, opunha-se ao teocentrismo,

pensamento da Igreja na época segundo o qual Deus era a fonte de todo o conhecimento.

Os humanistas atribuíam particular importância à procura de explicações lógicas e racionais para os

estudos da natureza.

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Racionalismo

Esse pensamento negava a ideia de que a Igreja ou os textos sagrados tivessem todas as

respostas e afirmava que a busca de explicações vinha baseado na experiência.

Esse espírito crítico resultou em importantes descobertas nas mais diversas áreas do

conhecimento humano, como na Medicina, nas Ciências, nas Artes Plásticas, na Física, etc.

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Linha do tempo

24

FIM