HISTÓRIA 2 º ANO PROF. PROF. FELIPE CANTALICE€¦ · partir da segunda metade do século XVIII....

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HISTÓRIAPROF. FELIPE CANTALICE

PROF.a VIRGÍNIA TORRES2 º ANOENSINO MÉDIO

Unidade IVAspectos da Revolução Industrial no Brasil

Aula 16Revisão e Avaliação

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Segundo Reinado: economia e escravidãoO Segundo Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro II. Teve início em 23 de julho de 1840, com a mudança na Constituição que declarou Pedro de Alcântara maior de idade com 14 anos e, portanto, apto para assumir o governo. O 2º Reinado terminou em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República.

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O governo de D. Pedro II, que durou 49 anos, foi marcado por muitas mudanças sociais, políticas e econômicas no Brasil.

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Política no Segundo ReinadoA política no Segundo Reinado foi marcada pela disputa entre o Partido Liberal e o Conservador. Estes dois partidos defendiam quase os mesmos interesses, pois eram elitistas. Neste período o imperador escolhia o presidente do Conselho de Ministros entre os integrantes do partido que possuía maioria na Assembleia Geral. Nas eleições eram comuns as fraudes, compras de votos e até atos violentos para garantir a eleição.

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A escravidão começou no Brasil no século XVI. Os colonos portugueses começaram escravizando os índios, porém a oposição dos religiosos dificultou esta prática. Os colonos partiram para suas colônias na África e trouxeram os negros para trabalharem nos engenhos de açúcar da região Nordeste.

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• Os escravos também trabalharam nas minas de ouro, a partir da segunda metade do século XVIII.

• Tanto nos engenhos quanto nas minas, os escravos executavam as tarefas mais duras, difíceis e perigosas.

• A maioria dos escravos recebia péssimo tratamento. Comiam alimentos de péssima qualidade, dormiam na senzala (espécie de galpão úmido e escuro) e recebiam castigos físicos.

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• O transporte dos africanos para o Brasil era feito em navios negreiros que apresentavam péssimas condições. Muitos morriam durante a viagem.

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• Os comerciantes de escravos vendiam os negros como se fossem mercadorias.

• Os escravos não podiam praticar sua religião de origem africana, nem seguir sua cultura. Porém, muitos praticavam a religião de forma escondida.

• As mulheres também foram escravizadas e executavam, principalmente, atividades domésticas. Os filhos de escravos também tinham que trabalhar por volta dos 8 anos de idade.

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• Muitos escravos lutaram contra esta situação injusta e desumana. Ocorreram revoltas em muitas fazendas. Muitos escravos também fugiram e formaram quilombos, onde podiam viver de acordo com sua cultura.

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Questão abolicionista • Lei Eusébio de Queiróz (1850): extinguiu oficialmente o

tráfico de escravos no Brasil • Lei do Ventre Livre (1871): tornou livre os filhos de

escravos nascidos após a promulgação da lei. • Lei dos Sexagenários (1885): dava liberdade aos

escravos ao completarem 65 anos de idade. • Lei Áurea (1888): assinada pela Princesa Isabel, aboliu a

escravidão no Brasil.

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Segundo Reinado: política, crise do Segundo Reinado e Proclamação da RepúblicaDisputa entre o Partido Liberal e o Conservador

• Durante o longo reinado de D. Pedro II (1840-1889), o Liberal e o Conservador eram os partidos políticos com maior poder no Brasil.

• Seus líderes eram fazendeiros, comerciantes, funcionários públicos ou militares; pertenciam às elites e tinham interesse em manter a maioria da população excluída da vida política nacional.

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(charge sobre os partidos liberal e conservador)

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• Tanto liberais quanto conservadores adotavam a violência e a fraude para defender seus interesses.

• A crise do Segundo Reinado teve início já no começo da década de 1880. Esta crise pode ser entendida através de algumas questões:

• Interferência de D. Pedro II em questões religiosas, gerando um descontentamento nas lideranças da Igreja Católica no país.

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• Críticas e oposição feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que mostravam-se descontentes com a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam insatisfeitos com a proibição, com a censura imposta a eles.

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• A classe média brasileira (funcionários públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar a implantação da República no país.

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• Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico. Fazendeiros de regiões mais pobres do país também estavam insatisfeitos pois, com a abolição da escravatura, encontraram dificuldades em contratar mão de obra remunerada.

• A ideia de república não era nova no Brasil; antes e depois da Independência o território brasileiro foi palco de várias rebeliões republicanas. Mas a

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Monarquia conseguiu reprimir esses movimentos graças, principalmente, aos recursos obtidos com as exportações de café.

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• Com o objetivo de conseguir espaço na política, um grupo formado por fazendeiros do Oeste Paulista e por profissionais liberais lançou, em 1870, o Manifesto Republicano que defendia o federalismo e a república. O manifesto afirmava: “somos da América e queremos ser americanos”; ou seja, somos favoráveis a que o Brasil adote a República assim como os demais países da América. Esse manifesto inspirou o surgimento de diversos jornais, clubes e partidos republicanos. Três anos depois de seu lançamento, foi fundado em Itu, interior paulista, o Partido Republicano Paulista (PRP).

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• A república foi instituída por meio de um golpe articulado entre o Exército, que durante muito tempo foi fiel ao império, mas depois abraçou os pressupostos políticos dos republicanos e duas alas principais da sociedade civil: uma de orientação liberal e outra de caráter federativo e positivista.

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(Representação da Proclamação da República)

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VT 02 - Proclamação da república

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