Hsitoria da Arte medieval parte 2

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Arte celta, paleocristã e bizantina

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1. CONTEXTO HISTÓRICO

1.2. Arte dos Celtas, Paleocristã, Bizantina e Islâmica

“Arte é uma qualidade que permeia a experiência, não é, salvo por uma figura de linguagem, a experiência em si. A experiência estética é sempre mais do que estética.Nela uma série de matérias e significados, não neles mesmos estéticos, se tornam estéticos quando entram num movimento rítmico ordenado em direção à consumação.[...] O material da experiência estética sendo humana é social. A experiência estética é uma manifestação, um registro e uma celebração da vida de uma civilização, um meio de promover seu desenvolvimento e é o último julgamento da qualidade de uma civilização. Sendo produzida e desfrutada por indivíduos, esses indivíduos são o que são no conteúdo da sua experiência por causa da cultura na qual participam ” (DEWEY, Cap. 14 Arte e Civilização In Arte como Experiência, 2010)

Os povos Celtas: bretões, gauleses, escotos, belgas, gálatas, caledónios, trinovantes

Os Celtas

Galo agonizando, Grécia, 230- 220 a.C.

Hallstatt, S. VI a.C.Expansão S. III a.C.Celtas modernosContemporãneos falantes da língua celta

Ornamento celta da idade de ferro, França

S. VI a I a. C.

Tecido para funeral masculino, S. VI a.C. Áustria

Jóia, bronze, S.IV a.C, Alemanha

Figura de touro, bronze, S. VI, Boêmia, Checoslováquia

Escultura, Inglaterra

Cavalo, Westbury, Inglaterra

Jóia e detalhe de armadura, bronze, S. I, Inglaterra

Celtas se estabelecem em Inglaterra em 300 a.C. e os Romanos tomam Inglaterra em 60 a. C.

Celtas Romanos S. I - IV

Bronze pintado, S. I a.C. França

Figura em bronze, S. I d.C. França

Alto relevo em pedra, S. II a II d.C. Inglaterra,

Alto relevo de tumba, 43-49 d.C., Inglaterra

Odin cavalgando em Sleipnir, estela de Tangvid. S. VIII, germano

Coroa férrea , S. VII Catdral de Monza, lombardo

O bom Pastor, Catacumba Santa Domitila, S. IV, Roma

Arte Paleocristã S. I - V

Sarcófago de Junius Bassus, 359 d.C.

Sansão e o leão catacumba de São Pedro e Marcelino, Roma, S. I

O Moscóforo, 575 – 570 a.C. Acrópole, Atenas

O Bom Pastor S.VI

Arte paleocristã (período entre o século IV e VI) não é estiloArtista grego imita natureza, artista medieval imita arte gregaTema pagão adquire sentido cristão

Pinturas em catacumbas

S. V O martírio de Cristo, Alexandria

Austero, simples, não saturado, não emotivo, simbólico, não monumental

Basílica de São Paulo extramuros

Santa Constanza, interior, 350

Santa Sabina, 425, Roma

Plano da velha Basílica de São Pedro S. IV

Ver Basílica de São Paulo

Maria e menino, S. IV Roma, Catacumba

Maria e menino, Catacumba Priscilla, Roma, S. II

No ano 323 quando o Imperador Romano Constantino converteu-se ao Cristianismo, mudou o Império Romano a um dos domínios romanos de oriente, Bizantium, e chamou-o Constantinopla . Constantino não imaginava que com este ato não só mudava a capital do Império Romano, mas começava a dividir para sempre o mundo em Oriente e Ocidente. Em 395 a divisão completou-se: dois Imperadores, de Oriente em Constantinopla (Império Bizantino) e de Ocidente em Roma reclamavam a legitimidade sobre o Império. A "Decadência de Roma" em Ocidente havia começado e com ela as invasões de tribos germânicas: os Visigodos, Ostrogodos, Lombardos e Vândalos do Norte da Europa . Em 476 o Império Romano de Ocidente desapareceu, Europa ficou desolada e a civilização converteu-se em barbárie. Mas o Império Bizantino de Oriente se manteve rico e forte, de maneira que conseguiu sobreviver aos ataques das tribos do Norte Europeu e sob o Imperador Justiniano (527 - 565) chegou a ter muito poder e estabilidade que durou até o século VII quando perdeu frente ao exército árabe as terras da África e do Oriente Próximo. No século XI os turcos ocuparam uma grande parte da Ásia Menor e o último domínio bizantina de Ocidente, Veneza, caiu em mãos dos normandos. Até 1453, 0 Império Bizantino se reduziu aos Bálcãs e Grécia. Esse ano os turcos tomaram Constantinopla (desde então Turquia)  e o Império Bizantino desapareceu, desaparecendo com ele o último vestígio do Império Romano.

Arte Bizantina, século V a XV

Ícone S. VI

A arte Bizantina constitui um estilo

São Anannias, Século V Grécia

Teodora, mosaico San Vitale, Ravenna, 547 d.C.

São Jorge, Constantinopla S. XV

Maria e menino, santos e anjos S.VI

A procissão de santos, São Apolinário, Ravenna

São Apolinário, S.V, São Apolinário , Ravenna,

O Bom Pastor, mauseleu de Galia Placidia, Ravena, Italia Século V

Igreja Bizantina em Cora, Turquia S. XIV, duomo

Maria e menino, Hagia Sophia

Hagia Sophia, 532 - 537 d.C. , Istambul, Turquia

Basílica San Marco, Veneza, 1063

Igreja São Apolinário in Classe, Ravenna 533-49

San Vitale, Ravenna, Itália, 526-547

Interior San Vitale, Ravenna, Itália, 526-547

Imperador Justiniano com seus sacerdotes, San Vitale, Ravenna

Teodora e sua corte

Sacrifício de Abel e Melquisedeo

711 d.C.

A arte Islâmica não é um estilo, ela constitui os diversos estilos do mundo islâmico. É também herdeira da tradição greco-romana e da rica tradição árabe, persa, turca e mongol assim como da chinesa.

Arte islâmica S. VII –

Mesquita do Omar ou Cúpula do Rochedo, 691 d.C. Jerusalém

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Mesquita de Córdova, Espanha, S. VIII a X

Corte dos leões Alhambra, Granada 1354 -92

Minarete, Mesquita de Samarra, Iraq  848 - 852 d.C

Cúpula interior do minarete da Mesquita de Córdova, Espanha, S. VIII a X

Mausoléu do

Imperador Akbar

Mesquita de Calurão, Tunes, S. IX

Taj Mahal, Angra,

Índia 1630 - 48

Madrasah de Abdullakhan Mughal Agra

La Alhambra, S. XIV, Granada, Espanha

A arte islâmica segue uma rigorosa tradição estética onde a imagem cria uma trama abstrata e complexa. Gosto pelos objetos ricamente decorados, artesãos de grande habilidade, tradição milenar nos tecidos e na ourivesaria.

S. IX, Abbasid Egito, madeira e osso

Parte de um capitel, Século X Espanha,  Madinat al-Zahra’

Detalhe do carpete Ardabil, Iran 1539

Tecido, S. XIV, Nasrid, EspanhaFragmento de tapeçaria S. VIII

Umayyad, Iraque ou Iran

Vasilha de vidro pintada, Provavelmente Egito, S. X - XI

Taça de vidro, S. IX, Ásia ou EgitoLâmpada, de mesquita, S. XVI, Otomano, ,

Domínio da geometria, tensões entre retas e curvas, padrões e textos

Azulejo com arabesco decorativo, S. XV, Otomano

Brincos, S. XI, ouro, Síria

Prato Nasrid ou Mudéjar, S. XV

Figura Seljuq, S. XIII, Irã

Página de muraqqa,, de manuscrito iluminado, 1590, Otomano

Prato, Seljuq , Irâ, S. XII -XIII

Atribuído a Shah Quli, desenho de dragão ornamental , Otomano, Istambul

A pesar da proibição do Corão a figura aparece em contextos especiais.

Ver Corão do Sultão Baybar

Corão do Sultão Baybar, 1304-1306, Cairo

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BibliografiaGOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1999. 16ª ed.JANSON, H. W. História Geral da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001.