Humberto José Bortolossi - · PDF fileDemonstração Suponha que f0(x) > 0...

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Cálculo I

Humberto José Bortolossi

Departamento de Matemática Aplicada

Universidade Federal Fluminense

Aula 18

28 de outubro de 2008

Aula 18 Cálculo I 1

As funções hiperbólicas

Aula 18 Cálculo I 2

Definições e identidades

cosh(x) =ex + e−x

2, senh(x) =

ex − e−x

2, tgh(x) =

senh(x)

cosh(x),

sech(x) =1

cosh(x), cossech(x) =

1senh(x)

, cotgh(x) =cosh(x)

senh(x),

cosh2(x)− senh2(x) = 1 e 1− tgh2(x) = sech2(x).

Aula 18 Cálculo I 3

Definições e identidades

cosh(x) =ex + e−x

2, senh(x) =

ex − e−x

2, tgh(x) =

senh(x)

cosh(x),

sech(x) =1

cosh(x), cossech(x) =

1senh(x)

, cotgh(x) =cosh(x)

senh(x),

cosh2(x)− senh2(x) = 1 e 1− tgh2(x) = sech2(x).

Aula 18 Cálculo I 4

Definições e identidades

cosh(x) =ex + e−x

2, senh(x) =

ex − e−x

2, tgh(x) =

senh(x)

cosh(x),

sech(x) =1

cosh(x), cossech(x) =

1senh(x)

, cotgh(x) =cosh(x)

senh(x),

cosh2(x)− senh2(x) = 1 e 1− tgh2(x) = sech2(x).

Aula 18 Cálculo I 5

Definições e identidades

cosh(x) =ex + e−x

2, senh(x) =

ex − e−x

2, tgh(x) =

senh(x)

cosh(x),

sech(x) =1

cosh(x), cossech(x) =

1senh(x)

, cotgh(x) =cosh(x)

senh(x),

cosh2(x)− senh2(x) = 1 e 1− tgh2(x) = sech2(x).

Aula 18 Cálculo I 6

Definições e identidades

cosh(x) =ex + e−x

2, senh(x) =

ex − e−x

2, tgh(x) =

senh(x)

cosh(x),

sech(x) =1

cosh(x), cossech(x) =

1senh(x)

, cotgh(x) =cosh(x)

senh(x),

cosh2(x)− senh2(x) = 1 e 1− tgh2(x) = sech2(x).

Aula 18 Cálculo I 7

Definições e identidades

cosh(x) =ex + e−x

2, senh(x) =

ex − e−x

2, tgh(x) =

senh(x)

cosh(x),

sech(x) =1

cosh(x), cossech(x) =

1senh(x)

, cotgh(x) =cosh(x)

senh(x),

cosh2(x)− senh2(x) = 1 e 1− tgh2(x) = sech2(x).

Aula 18 Cálculo I 8

Definições e identidades

cosh(x) =ex + e−x

2, senh(x) =

ex − e−x

2, tgh(x) =

senh(x)

cosh(x),

sech(x) =1

cosh(x), cossech(x) =

1senh(x)

, cotgh(x) =cosh(x)

senh(x),

cosh2(x)− senh2(x) = 1 e 1− tgh2(x) = sech2(x).

Aula 18 Cálculo I 9

Definições e identidades

cosh(x) =ex + e−x

2, senh(x) =

ex − e−x

2, tgh(x) =

senh(x)

cosh(x),

sech(x) =1

cosh(x), cossech(x) =

1senh(x)

, cotgh(x) =cosh(x)

senh(x),

cosh2(x)− senh2(x) = 1 e 1− tgh2(x) = sech2(x).

Aula 18 Cálculo I 10

Definições e identidades

cosh(x) =ex + e−x

2, senh(x) =

ex − e−x

2, tgh(x) =

senh(x)

cosh(x),

sech(x) =1

cosh(x), cossech(x) =

1senh(x)

, cotgh(x) =cosh(x)

senh(x),

cosh2(x)− senh2(x) = 1 e 1− tgh2(x) = sech2(x).

Aula 18 Cálculo I 11

A função cosseno hiperbólico

Se y = f (x) = cosh(x) =ex + e−x

2, então f ′(x) =

ex − e−x

2= senh(x).

Aula 18 Cálculo I 12

A função cosseno hiperbólico

Se y = f (x) = cosh(x) =ex + e−x

2, então f ′(x) =

ex − e−x

2= senh(x).

Aula 18 Cálculo I 13

A função cosseno hiperbólico

Se y = f (x) = cosh(x) =ex + e−x

2, então f ′(x) =

ex − e−x

2= senh(x).

Aula 18 Cálculo I 14

A catenária

Aula 18 Cálculo I 15

A catenária

Aula 18 Cálculo I 16

A catenária

Aula 18 Cálculo I 17

A função seno hiperbólico

Se y = f (x) = senh(x) =ex − e−x

2, então f ′(x) = cosh(x) =

ex + e−x

2.

Aula 18 Cálculo I 18

A função tangente hiperbólica

Se y = f (x) = tgh(x) =senh(x)

cosh(x), então f ′(x) = sech2(x) =

1cosh2(x)

.

Aula 18 Cálculo I 19

A função secante hiperbólica

Se y = f (x) = sech(x), então f ′(x) = − sech(x) tgh(x).

Aula 18 Cálculo I 20

Derivadas das funções hiperbólicas

Função Derivada

y = cosh(u)dydx

= senh(u) · dudx

y = senh(u)dydx

= cosh(u) · dudx

y = tgh(u)dydx

= sech2(u) · dudx

y = sech(u)dydx

= − sech(u) · tgh(u) · dudx

y = cossech(u)dydx

= − cossech(u) · cotgh(u) · dudx

y = cotgh(u)dydx

= − cossech2(u) · dudx

Aula 18 Cálculo I 21

Bicicletas com rodas quadradas

Aula 18 Cálculo I 22

Bicicletas com rodas quadradas

Aula 18 Cálculo I 23

Bicicletas com rodas quadradas

Aula 18 Cálculo I 24

Derivadas, funções crescentes edecrescentes

Aula 18 Cálculo I 25

Exemplo

Aula 18 Cálculo I 26

Exemplo

Aula 18 Cálculo I 27

Exemplo

Aula 18 Cálculo I 28

Funções crescentes e decrescentes

Dizemos que uma função f : D → C é crescente em umsubconjunto S de D se

∀x1, x2 ∈ S, x1 < x2 ⇒ f (x1) < f (x2).

Definição

Aula 18 Cálculo I 29

Funções crescentes e decrescentes

Dizemos que uma função f : D → C é crescente em umsubconjunto S de D se

∀x1, x2 ∈ S, x1 < x2 ⇒ f (x1) < f (x2).

Definição

Aula 18 Cálculo I 30

Funções crescentes e decrescentes

Dizemos que uma função f : D → C é crescente em umsubconjunto S de D se

∀x1, x2 ∈ S, x1 < x2 ⇒ f (x1) < f (x2).

Definição

Aula 18 Cálculo I 31

Funções crescentes e decrescentes

Dizemos que uma função f : D → C é decrescente em umsubconjunto S de D se

∀x1, x2 ∈ S, x1 < x2 ⇒ f (x1) > f (x2).

Definição

Aula 18 Cálculo I 32

Funções crescentes e decrescentes

Dizemos que uma função f : D → C é decrescente em umsubconjunto S de D se

∀x1, x2 ∈ S, x1 < x2 ⇒ f (x1) > f (x2).

Definição

Aula 18 Cálculo I 33

Funções crescentes e decrescentes

Dizemos que uma função f : D → C é decrescente em umsubconjunto S de D se

∀x1, x2 ∈ S, x1 < x2 ⇒ f (x1) > f (x2).

Definição

Aula 18 Cálculo I 34

Crescimento e decrescimento em intervalos

Seja I um intervalo contido no domínio de uma função f . Suponhaque f é diferenciável em I.

(1) Se f ′(x) > 0 para todo x ∈ I, então f é uma função crescenteno intervalo I.

(2) Se f ′(x) < 0 para todo x ∈ I, então f é uma função decrescenteno intervalo I.

Teorema

Demonstração: use o teorema do valor médio para derivadas!

Aula 18 Cálculo I 35

Crescimento e decrescimento em intervalos

Seja I um intervalo contido no domínio de uma função f . Suponhaque f é diferenciável em I.

(1) Se f ′(x) > 0 para todo x ∈ I, então f é uma função crescenteno intervalo I.

(2) Se f ′(x) < 0 para todo x ∈ I, então f é uma função decrescenteno intervalo I.

Teorema

Demonstração: use o teorema do valor médio para derivadas!

Aula 18 Cálculo I 36

Crescimento e decrescimento em intervalos

Seja I um intervalo contido no domínio de uma função f . Suponhaque f é diferenciável em I.

(1) Se f ′(x) > 0 para todo x ∈ I, então f é uma função crescenteno intervalo I.

(2) Se f ′(x) < 0 para todo x ∈ I, então f é uma função decrescenteno intervalo I.

Teorema

Demonstração: use o teorema do valor médio para derivadas!

Aula 18 Cálculo I 37

Crescimento e decrescimento em intervalos

Seja I um intervalo contido no domínio de uma função f . Suponhaque f é diferenciável em I.

(1) Se f ′(x) > 0 para todo x ∈ I, então f é uma função crescenteno intervalo I.

(2) Se f ′(x) < 0 para todo x ∈ I, então f é uma função decrescenteno intervalo I.

Teorema

Demonstração: use o teorema do valor médio para derivadas!

Aula 18 Cálculo I 38

Demonstração

Suponha que f ′(x) > 0 para todo x ∈ I. Devemos mostrar que se f écrescente em I, isto é, devemos mostrar que se x1, x2 ∈ I, com x1 < x2,então f (x2) > f (x1). Agora:

f (x2)− f (x1) =f (x2)− f (x1)

x2 − x1· (x2 − x1)

(∗)= f ′(c) · (x2 − x1),

com c ∈ (x1, x2). Note que em (∗) usamos o teorema do valor médio. Comof ′(c) > 0 e x2−x1 > 0, concluímos que f (x2)− f (x1) > 0, isto é, f (x2) > f (x1).

Um argumento análogo mostra que se f ′(x) < 0 para todo x no intervalo I,então f é decrescente em I.

Aula 18 Cálculo I 39

Demonstração

Suponha que f ′(x) > 0 para todo x ∈ I. Devemos mostrar que se f écrescente em I, isto é, devemos mostrar que se x1, x2 ∈ I, com x1 < x2,então f (x2) > f (x1). Agora:

f (x2)− f (x1) =f (x2)− f (x1)

x2 − x1· (x2 − x1)

(∗)= f ′(c) · (x2 − x1),

com c ∈ (x1, x2). Note que em (∗) usamos o teorema do valor médio. Comof ′(c) > 0 e x2−x1 > 0, concluímos que f (x2)− f (x1) > 0, isto é, f (x2) > f (x1).

Um argumento análogo mostra que se f ′(x) < 0 para todo x no intervalo I,então f é decrescente em I.

Aula 18 Cálculo I 40

Demonstração

Suponha que f ′(x) > 0 para todo x ∈ I. Devemos mostrar que se f écrescente em I, isto é, devemos mostrar que se x1, x2 ∈ I, com x1 < x2,então f (x2) > f (x1). Agora:

f (x2)− f (x1) =f (x2)− f (x1)

x2 − x1· (x2 − x1)

(∗)= f ′(c) · (x2 − x1),

com c ∈ (x1, x2). Note que em (∗) usamos o teorema do valor médio. Comof ′(c) > 0 e x2−x1 > 0, concluímos que f (x2)− f (x1) > 0, isto é, f (x2) > f (x1).

Um argumento análogo mostra que se f ′(x) < 0 para todo x no intervalo I,então f é decrescente em I.

Aula 18 Cálculo I 41

Demonstração

Suponha que f ′(x) > 0 para todo x ∈ I. Devemos mostrar que se f écrescente em I, isto é, devemos mostrar que se x1, x2 ∈ I, com x1 < x2,então f (x2) > f (x1). Agora:

f (x2)− f (x1) =f (x2)− f (x1)

x2 − x1· (x2 − x1)

(∗)= f ′(c) · (x2 − x1),

com c ∈ (x1, x2). Note que em (∗) usamos o teorema do valor médio. Comof ′(c) > 0 e x2−x1 > 0, concluímos que f (x2)− f (x1) > 0, isto é, f (x2) > f (x1).

Um argumento análogo mostra que se f ′(x) < 0 para todo x no intervalo I,então f é decrescente em I.

Aula 18 Cálculo I 42

Demonstração

Suponha que f ′(x) > 0 para todo x ∈ I. Devemos mostrar que se f écrescente em I, isto é, devemos mostrar que se x1, x2 ∈ I, com x1 < x2,então f (x2) > f (x1). Agora:

f (x2)− f (x1) =f (x2)− f (x1)

x2 − x1· (x2 − x1)

(∗)= f ′(c) · (x2 − x1),

com c ∈ (x1, x2). Note que em (∗) usamos o teorema do valor médio. Comof ′(c) > 0 e x2−x1 > 0, concluímos que f (x2)− f (x1) > 0, isto é, f (x2) > f (x1).

Um argumento análogo mostra que se f ′(x) < 0 para todo x no intervalo I,então f é decrescente em I.

Aula 18 Cálculo I 43

Demonstração

Suponha que f ′(x) > 0 para todo x ∈ I. Devemos mostrar que se f écrescente em I, isto é, devemos mostrar que se x1, x2 ∈ I, com x1 < x2,então f (x2) > f (x1). Agora:

f (x2)− f (x1) =f (x2)− f (x1)

x2 − x1· (x2 − x1)

(∗)= f ′(c) · (x2 − x1),

com c ∈ (x1, x2). Note que em (∗) usamos o teorema do valor médio. Comof ′(c) > 0 e x2−x1 > 0, concluímos que f (x2)− f (x1) > 0, isto é, f (x2) > f (x1).

Um argumento análogo mostra que se f ′(x) < 0 para todo x no intervalo I,então f é decrescente em I.

Aula 18 Cálculo I 44

Demonstração

Suponha que f ′(x) > 0 para todo x ∈ I. Devemos mostrar que se f écrescente em I, isto é, devemos mostrar que se x1, x2 ∈ I, com x1 < x2,então f (x2) > f (x1). Agora:

f (x2)− f (x1) =f (x2)− f (x1)

x2 − x1· (x2 − x1)

(∗)= f ′(c) · (x2 − x1),

com c ∈ (x1, x2). Note que em (∗) usamos o teorema do valor médio. Comof ′(c) > 0 e x2−x1 > 0, concluímos que f (x2)− f (x1) > 0, isto é, f (x2) > f (x1).

Um argumento análogo mostra que se f ′(x) < 0 para todo x no intervalo I,então f é decrescente em I.

Aula 18 Cálculo I 45

Demonstração

Suponha que f ′(x) > 0 para todo x ∈ I. Devemos mostrar que se f écrescente em I, isto é, devemos mostrar que se x1, x2 ∈ I, com x1 < x2,então f (x2) > f (x1). Agora:

f (x2)− f (x1) =f (x2)− f (x1)

x2 − x1· (x2 − x1)

(∗)= f ′(c) · (x2 − x1),

com c ∈ (x1, x2). Note que em (∗) usamos o teorema do valor médio. Comof ′(c) > 0 e x2−x1 > 0, concluímos que f (x2)− f (x1) > 0, isto é, f (x2) > f (x1).

Um argumento análogo mostra que se f ′(x) < 0 para todo x no intervalo I,então f é decrescente em I.

Aula 18 Cálculo I 46

Demonstração

Suponha que f ′(x) > 0 para todo x ∈ I. Devemos mostrar que se f écrescente em I, isto é, devemos mostrar que se x1, x2 ∈ I, com x1 < x2,então f (x2) > f (x1). Agora:

f (x2)− f (x1) =f (x2)− f (x1)

x2 − x1· (x2 − x1)

(∗)= f ′(c) · (x2 − x1),

com c ∈ (x1, x2). Note que em (∗) usamos o teorema do valor médio. Comof ′(c) > 0 e x2−x1 > 0, concluímos que f (x2)− f (x1) > 0, isto é, f (x2) > f (x1).

Um argumento análogo mostra que se f ′(x) < 0 para todo x no intervalo I,então f é decrescente em I.

Aula 18 Cálculo I 47

Demonstração

Suponha que f ′(x) > 0 para todo x ∈ I. Devemos mostrar que se f écrescente em I, isto é, devemos mostrar que se x1, x2 ∈ I, com x1 < x2,então f (x2) > f (x1). Agora:

f (x2)− f (x1) =f (x2)− f (x1)

x2 − x1· (x2 − x1)

(∗)= f ′(c) · (x2 − x1),

com c ∈ (x1, x2). Note que em (∗) usamos o teorema do valor médio. Comof ′(c) > 0 e x2−x1 > 0, concluímos que f (x2)− f (x1) > 0, isto é, f (x2) > f (x1).

Um argumento análogo mostra que se f ′(x) < 0 para todo x no intervalo I,então f é decrescente em I.

Aula 18 Cálculo I 48

Demonstração

Suponha que f ′(x) > 0 para todo x ∈ I. Devemos mostrar que se f écrescente em I, isto é, devemos mostrar que se x1, x2 ∈ I, com x1 < x2,então f (x2) > f (x1). Agora:

f (x2)− f (x1) =f (x2)− f (x1)

x2 − x1· (x2 − x1)

(∗)= f ′(c) · (x2 − x1),

com c ∈ (x1, x2). Note que em (∗) usamos o teorema do valor médio. Comof ′(c) > 0 e x2−x1 > 0, concluímos que f (x2)− f (x1) > 0, isto é, f (x2) > f (x1).

Um argumento análogo mostra que se f ′(x) < 0 para todo x no intervalo I,então f é decrescente em I.

Aula 18 Cálculo I 49

Exemplo

Seja y = f (x) = x + 4/x2. Calcule os intervalos onde f é crescente eos intervalos onde f é decrescente.

Solução. Temos que f ′(x) = 1 − 8/x3 = (x3 − 8)/x3. Vamos estudar o sinalda derivada:

0

0

0

2

2

2

Sinal de

x { 83

Sinal de

(x { 8)/x3 3

Sinal de

x 3

.

Como f ′(x) > 0 para x ∈ (−∞, 0) ∪ (2, +∞), vemos que f é crescenteem (−∞, 0) e f é crescente em (2, +∞). Como f ′(x) < 0 para x ∈ (0, 2),vemos que f é decrescente em (0, 2).

Aula 18 Cálculo I 50

Exemplo

Seja y = f (x) = x + 4/x2. Calcule os intervalos onde f é crescente eos intervalos onde f é decrescente.

Solução. Temos que f ′(x) = 1 − 8/x3 = (x3 − 8)/x3. Vamos estudar o sinalda derivada:

0

0

0

2

2

2

Sinal de

x { 83

Sinal de

(x { 8)/x3 3

Sinal de

x 3

.

Como f ′(x) > 0 para x ∈ (−∞, 0) ∪ (2, +∞), vemos que f é crescenteem (−∞, 0) e f é crescente em (2, +∞). Como f ′(x) < 0 para x ∈ (0, 2),vemos que f é decrescente em (0, 2).

Aula 18 Cálculo I 51

Exemplo

Seja y = f (x) = x + 4/x2. Calcule os intervalos onde f é crescente eos intervalos onde f é decrescente.

Solução. Temos que f ′(x) = 1 − 8/x3 = (x3 − 8)/x3. Vamos estudar o sinalda derivada:

0

0

0

2

2

2

Sinal de

x { 83

Sinal de

(x { 8)/x3 3

Sinal de

x 3

.

Como f ′(x) > 0 para x ∈ (−∞, 0) ∪ (2, +∞), vemos que f é crescenteem (−∞, 0) e f é crescente em (2, +∞). Como f ′(x) < 0 para x ∈ (0, 2),vemos que f é decrescente em (0, 2).

Aula 18 Cálculo I 52

Exemplo

Seja y = f (x) = x + 4/x2. Calcule os intervalos onde f é crescente eos intervalos onde f é decrescente.

Solução. Temos que f ′(x) = 1 − 8/x3 = (x3 − 8)/x3. Vamos estudar o sinalda derivada:

0

0

0

2

2

2

Sinal de

x { 83

Sinal de

(x { 8)/x3 3

Sinal de

x 3

.

Como f ′(x) > 0 para x ∈ (−∞, 0) ∪ (2, +∞), vemos que f é crescenteem (−∞, 0) e f é crescente em (2, +∞). Como f ′(x) < 0 para x ∈ (0, 2),vemos que f é decrescente em (0, 2).

Aula 18 Cálculo I 53

Exemplo

Seja y = f (x) = x + 4/x2. Calcule os intervalos onde f é crescente eos intervalos onde f é decrescente.

Solução. Temos que f ′(x) = 1 − 8/x3 = (x3 − 8)/x3. Vamos estudar o sinalda derivada:

0

0

0

2

2

2

Sinal de

x { 83

Sinal de

(x { 8)/x3 3

Sinal de

x 3

.

Como f ′(x) > 0 para x ∈ (−∞, 0) ∪ (2, +∞), vemos que f é crescenteem (−∞, 0) e f é crescente em (2, +∞). Como f ′(x) < 0 para x ∈ (0, 2),vemos que f é decrescente em (0, 2).

Aula 18 Cálculo I 54

Exemplo

Seja y = f (x) = x + 4/x2. Calcule os intervalos onde f é crescente eos intervalos onde f é decrescente.

Solução. Temos que f ′(x) = 1 − 8/x3 = (x3 − 8)/x3. Vamos estudar o sinalda derivada:

0

0

0

2

2

2

Sinal de

x { 83

Sinal de

(x { 8)/x3 3

Sinal de

x 3

.

Como f ′(x) > 0 para x ∈ (−∞, 0) ∪ (2, +∞), vemos que f é crescenteem (−∞, 0) e f é crescente em (2, +∞). Como f ′(x) < 0 para x ∈ (0, 2),vemos que f é decrescente em (0, 2).

Aula 18 Cálculo I 55

Exemplo

Seja y = f (x) = x + 4/x2. Calcule os intervalos onde f é crescente eos intervalos onde f é decrescente.

Solução. Temos que f ′(x) = 1 − 8/x3 = (x3 − 8)/x3. Vamos estudar o sinalda derivada:

0

0

0

2

2

2

Sinal de

x { 83

Sinal de

(x { 8)/x3 3

Sinal de

x 3

.

Como f ′(x) > 0 para x ∈ (−∞, 0) ∪ (2, +∞), vemos que f é crescenteem (−∞, 0) e f é crescente em (2, +∞). Como f ′(x) < 0 para x ∈ (0, 2),vemos que f é decrescente em (0, 2).

Aula 18 Cálculo I 56

Exemplo

Seja y = f (x) = x + 4/x2. Calcule os intervalos onde f é crescente eos intervalos onde f é decrescente.

Solução. Temos que f ′(x) = 1 − 8/x3 = (x3 − 8)/x3. Vamos estudar o sinalda derivada:

0

0

0

2

2

2

Sinal de

x { 83

Sinal de

(x { 8)/x3 3

Sinal de

x 3

.

Como f ′(x) > 0 para x ∈ (−∞, 0) ∪ (2, +∞), vemos que f é crescenteem (−∞, 0) e f é crescente em (2, +∞). Como f ′(x) < 0 para x ∈ (0, 2),vemos que f é decrescente em (0, 2).

Aula 18 Cálculo I 57

Exemplo

Seja y = f (x) = x + 4/x2. Calcule os intervalos onde f é crescente eos intervalos onde f é decrescente.

Solução. Temos que f ′(x) = 1 − 8/x3 = (x3 − 8)/x3. Vamos estudar o sinalda derivada:

0

0

0

2

2

2

Sinal de

x { 83

Sinal de

(x { 8)/x3 3

Sinal de

x 3

.

Como f ′(x) > 0 para x ∈ (−∞, 0) ∪ (2, +∞), vemos que f é crescenteem (−∞, 0) e f é crescente em (2, +∞). Como f ′(x) < 0 para x ∈ (0, 2),vemos que f é decrescente em (0, 2).

Aula 18 Cálculo I 58

Exemplo

Seja y = f (x) = x + 4/x2. Calcule os intervalos onde f é crescente eos intervalos onde f é decrescente.

Solução. Temos que f ′(x) = 1 − 8/x3 = (x3 − 8)/x3. Vamos estudar o sinalda derivada:

0

0

0

2

2

2

Sinal de

x { 83

Sinal de

(x { 8)/x3 3

Sinal de

x 3

.

Como f ′(x) > 0 para x ∈ (−∞, 0) ∪ (2, +∞), vemos que f é crescenteem (−∞, 0) e f é crescente em (2, +∞). Como f ′(x) < 0 para x ∈ (0, 2),vemos que f é decrescente em (0, 2).

Aula 18 Cálculo I 59

Cuidado!

A função y = f (x) = x + 4/x2 não é crescente em (−∞, 0)∪ (2, +∞)!

Aula 18 Cálculo I 60

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 61

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 62

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 63

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 64

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 65

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 66

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 67

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 68

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 69

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 70

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 71

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 72

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 73

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 74

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 75

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 76

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 77

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 78

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 79

Exemplo

Seja f uma função tal que f (0) = 0 e f ′(x) = x2/(1 + x2) paratodo x ∈ R. Mostre que 0 < f (x) < x para todo x > 0.

Solução. Primeiro, defina a função auxiliar g(x) = x − f (x). Agora, note que

g′(x) = 1− f ′(x) = 1− x2

1 + x2 =1

1 + x2 > 0 para todo x ∈ R.

Assim, g é crescente em [0, +∞). Como g(0) = 0 − f (0) = 0 − 0 = 0,segue-se que

0 < x ⇒ g(0) < g(x) ⇒ 0 < x − f (x) ⇒ f (x) < x .

Resta mostrar que 0 < f (x) para todo x > 0. Como f ′(x) = x2/(1 + x2) > 0para x > 0, segue-se que f é crescente em [0, +∞). Logo, como f (0) = 0,segue-se que

0 < x ⇒ f (0) < f (x) ⇒ 0 < f (x).

Aula 18 Cálculo I 80