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INAGAKI, AM; DIAMANTE, MS; SEABRA JÚNIOR, S; NUNES, MCM; SILVA, MB; NEVES, SMAS. 2011. Identificação, mapeamento e comercialização de alface em Cáceres, Mato Grosso - Brasil. Horticultura Brasileira 29: S353-S361
Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S353
Identificação, mapeamento e comercialização de alface em Cáceres,
Mato Grosso – Brasil
Adriano Mitio Inagaki1; Marla Silvia Diamante1; Santino Seabra Júnior2; Maria
Cândida Moitinho Nunes2; Mônica Bartira da Silva3; Sandra Mara Alves da Silva
Neves4. 1Universidade Estadual do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Graduando em Agronomia, Av. São João
sn, 78200-000 Cáceres-MT. 2Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Depto. de
Agronomia, Av. São João sn, 78200-000 Cáceres–MT.3Universidade Estadual do Oeste do Estado do
Paraná (UNIOESTE), campus de Marechal Cândido Rondon-PR. 4Universidade do Estado de Mato
Grosso (UNEMAT), Depto. de Geografia, Av. São João sn, 78200-000 Cáceres–MT.
mitioinagaki@gmail.com; marladiamante@hotmail.com; santinoseabra@hotmail.com;
nunes.candida@gmail.com; monica.bartira@hotmail.com; ssneves@unemat.br.
RESUMO
A alface é produzida por agricultores
familiares, representando grande
importância para o mercado local do
município de Cáceres-MT. A pesquisa
teve como objetivo avaliar a
comercialização e a distribuição das
áreas de cultivo de alface em
Cáceres/MT. As unidades produtivas de
alface foram identificadas e catalogadas,
através de visitas a feira central, lojas
agropecuárias e indicação de outros
produtores seguindo a metodologia bola
de neve. As coordenadas das áreas e dos
locais de comercialização foram através
de um receptor GPS de navegação e
utilizados na elaboração de um mapa.
Foram identificados 38 produtores de
alface, dentre estes, três produtores
possuem duas propriedades cada,
totalizando 41 unidades produtivas. Em
meio a todas as áreas, apenas quatro se
localizam na zona rural a cerca de 20
km de distância do centro do município,
e demais 38 unidades produtivas
distribuídas na região periférica de
Cáceres-MT, essa preferência existe
devido à facilidade de comercialização
local estando próximos aos principais
pontos de vendas. Para os locais de
comercialização houve prevalência da
feira livre (55,2%) e Mercados (34,2%).
Cerca de 58% dos produtores procuram
diversificar os pontos de
comercialização.
INAGAKI, AM; DIAMANTE, MS; SEABRA JÚNIOR, S; NUNES, MCM; SILVA, MB; NEVES, SMAS. 2011. Identificação, mapeamento e comercialização de alface em Cáceres, Mato Grosso - Brasil. Horticultura Brasileira 29: S353-S361
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Palavras-chave: Lactuca sativa L.,
georreferenciamento, agricultura
familiar.
ABSTRACT
Identification, mapping and marketing of lettuce in Caceres, Mato Grosso, Brazil Lettuce is produced by family farmers,
representing importance for the local
market in the city of Cáceres-MT. The
research aimed to evaluate the
marketing and distribution of crop fields
of lettuce in Cáceres / MT. Productive
units of lettuce were identified and
cataloged by visiting the exhibition
center, pet stores and indication of other
producers followed the methodology
snowball. The coordinates of the areas
and places of marketing have been
through a GPS navigation receiver and
used in the preparation of a map. We
identified 38 lettuce growers, among
them, three producers have two
properties each, totaling 41 plants.
Amid all areas, only four are located in
rural area, about 20 km away from the
center of the city, and 38 other
production units distributed in the
peripheral region of Cáceres-MT, this
preference exists because of the ease of
being local marketing near major points
of sales. For the local market there was
a prevalence of street fair (55.2%) and
Markets (34.2%). About 58% of
producers seek to diversify the points of
sale.
Keywords: Lactuca sativa L.,
georeferencing, family farming.
INTRODUÇÃO A alface (Lactuca sativa L.) é cultivada de maneira intensiva e geralmente através de
agricultura familiar, responsável pela geração de cinco empregos diretos por hectare
(COSTA e SALA, 2005), sendo uma das hortaliças folhosas mais consumidas do Brasil.
Os canais de comercialização geralmente são feiras livres, quitandas, mercadinhos,
sacolões, supermercados (pequenos, médios, grandes e hipermercados) e, em menor
escala, diretamente ao produtor (SAABOR, 2001).
Apesar das limitações climáticas para o cultivo de alface em regiões tropicais como em
Cáceres/MT, há uma alta demanda de consumo desta hortaliça, sendo este último um
fator que estimula a produção local.
Deste modo, o georreferenciamento vem como uma ferramenta de auxílio de refêrencia
sobre a distribuição das unidades produtivas de alface, possibilitando a elaboração de
um mapa com um banco de dados das áreas produtoras. Atualmente, o
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georreferenciamento é bastante utilizado para distribuição, orientação e localização de
áreas, possibilitando a associação de informações, por meio do Banco de Dados
Geográfico – BDG em um Sistema de Informação Geográfica – SIG. O mapeamento
das unidades produtivas de alface facilita o monitoramento das áreas, bem como
possibilita maiores contribuições voltadas às políticas públicas, além de atuar como um
facilitador da pesquisa e extensão junto aos produtores. Diante do exposto, essa
pesquisa teve como objetivo avaliar a comercialização e a distribuição das áreas de
cultivo de alface em Cáceres-MT.
MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa foi realizada em unidades produtivas que cultivam hortaliças e em locais de
comercialização de Cáceres, Mato Grosso - Brasil, durante o período do Janeiro a
Fevereiro de 2011. O município possui uma área de 24.398,399 km², estando localizado
na região sudoeste de Mato Grosso. Situado a 215 km da capital, Cuiabá e tem
aproximadamente 87.912 habitantes (IBGE, 2010). Conforme Fornelos e Neves (2007)
o clima de Cáceres é o Tropical de Altitude, terceiro megatérmico (a temperatura média
do mês mais frio é superior a 18ºC), com inverno seco (maio - outubro) e chuvas no
verão (novembro - abril). A vegetação que recobre o município é a de Cerrado e no
entorno dos canais fluviais ocorre a Floresta Estacional. Apresenta o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,737, abaixo da média do Estado, que é de 0,773,
que se encontra por sua vez abaixo da média da região Centro-Oeste do País, com 0,788
(IBGE, 2000).
As unidades produtivas de alface foram identificadas e catalogadas, por meio de visitas
a lojas agropecuárias, locais de comercialização, e através da indicação de outros
produtores de alface de acordo com a metodologia Bola de Neve (BAYLEY, 1994). Os
produtores devidamente identificados foram entrevistados por meio de um questionário
estruturado para características de comercialização da alface.
Após, as áreas de cultivo de alface de cada propriedade foram definidas através de um
passeio dirigido juntamente ao proprietário atual da área, com a utilização de um GPS
de navegação, sendo realizado o georreferenciamento das hortas. No ArcGis 9.2 os
pontos e as trilhas foram editados, e utilizadas na geração do mapa das áreas e calculado
o seu tamanho médio, foi associada no Banco de Dados Geográficos – BDG no ArcGis
9.2, de cada unidade mapeada as suas características.
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Os dados das unidades produtoras registrados nos questionários das entrevistas foram
analisados por meio de estatísticas descritiva: frequência relativa (Fr) em função dos
dados de comercialização.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram identificadas 41 unidades produtivas de alface em Cáceres/MT, presentes em 11
bairros, havendo a prevalência do cultivo em bairros periféricos da área urbana quais
sejam: Carrapatinho, Garcês, Guanabara, Jardim Padre Paulo, Jardim do Trevo, Lobo,
Nova Era, Olhos d’água, Santo Antônio, Vitória Régia, Vila Real (Figura 1). Dentre as
41 unidades produtivas há três produtores que possuem duas áreas cada, para os devidos
produtores, a adoção de nova área, justifica-se com a intenção de aumentar sua
produção, a soma das duas unidades produtivas de alface do primeiro produtor totalizou
a área de 15.279 m², o segundo produtor com 11.346 m² e o último produtor cadastrado
representou 1.809 m² de área voltadas para produção de hortaliças.
O tamanho total das hortas em Cáceres variou de 303 m² a 15.279 m² onde a área média
é cerca de 7.791 m², e caracterizaram-se em propriedades pertencentes à agricultura
familiar.
As unidades produtoras estavam presentes em 27,5% de todos os bairros do município,
sendo em maior número de unidades, ocorreram nos bairros Olhos d’água (7) e Vila
Real (4), representando 17 e 12%, respectivamente, das unidades produtivas de
hortaliças folhosas de Cáceres-MT. Quatro unidades produtivas se situaram na zona
rural, cerca de 20 km do centro de Cáceres próximo a BR-070, e apenas três deles
voltadas à produção de hortaliças no Programa de incentivo a agricultura familiar de
Cáceres, o “Cinturão Verde”, que representa a área do município destinada à agricultura
em pequena escala. Devido à distância das propriedades rurais aos locais de
comercialização, principalmente as hortaliças folhosas, quando transportadas, podem
apresentar dificuldades em manter a qualidade dos produtos devido a sua perecibilidade
e também observada à utilização de meio de transporte precária. Apenas um produtor de
hortaliça produz em sistema hidropônico. Nessa propriedade, foram observadas algumas
dificuldades para produção, como por exemplo, a falta de assistência técnica
especializada e a aquisição de insumos adequados, sendo estes mais onerosos, tendo que
ser comprados em outras cidades.
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As áreas destinadas para cultivo de hortaliças localizadas na zona rural do município
obtiveram a média de 4.698 m², constatando que a área média das unidades produtivas
de alface da zona rural tende a ser maior que a área média da zona urbana (2.742 m²).
Apesar dos produtores terem a alface como cultura principal, eles adotam a sucessão de
cultura nas propriedades, principalmente com espécies como: couve, cebolinha, salsa,
coentro e rúcula, realizando um cultivo intensivo na área, o que não caracteriza um
manejo com princípios rotacionistas de produção. Desta forma, há um alto investimento
em manejos e insumos, pelos produtores, na busca de aumento na produção, problemas
estes que seriam minimizados com o uso de técnicas de manejo adequados como, já
citado, a rotação de culturas.
Foram identificadas cinco principais modalidades de meios para comercialização para
alface em Cáceres-MT, as quais são: feira livre, mercados, em propriedade particular,
mercado do Produtor (ambiente coberto disponibilizado pela prefeitura) e outras formas
como: restaurantes; escolas; ponto próprio de venda (quitandas) que neste caso a
preferência do produtor por estes pontos pode estar ligada a facilidade na
comercialização onde ele não necessita pagar taxas de venda, licença municipal ou
qualquer burocracia exigida para comercialização de seus produtos, ou seja, todo lucro
obtido é do produtor; e por meio de intermediários (serviços terceirizados) pois o
escoamento de produção é deficiente, isto ocorre devido a poucos produtores possuírem
veículos adequados para o transporte das hortaliças até os pontos de comércio.
A venda de hortaliças em atacado não é realizada, isto ocorre por que as áreas de
produção geralmente são pequenas, outro fator é a grande dificuldade de cultivo que
esta diretamente relacionada às variáveis climáticas. Assim pode-se observar que a
característica dos produtores de Cáceres quanto a forma de comercialização pode ser
definida como varejista, em concordância com Sato et al. (2006) em seu estudo do
Fluxo de comercialização de hortaliças produzidas na região Alto Cabeceiras do Tietê –
SP, que define varejo como sendo as feiras livres, os sacolões, as quitandas, as
mercearias e os mercadinhos. A feira livre (55,2%) e Mercados (34,2%) são os
principais centros de comercialização, e 58 % dos produtores procuram diversificar os
pontos de comercialização (Tabela 1). Face ao exposto, de acordo com Schultz et al.
(2001) a comercialização direta, através das feiras livres, propicia a aproximação dos
produtores rurais com os consumidores finais, proporcionando para ambas as partes
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trocas de experiências, que estimulem uma nova forma de ver a produção e a
comercialização agrícola, sendo assim, de acordo com Vasques e Soares (2003), as
feiras livres também são uma das formas mais importantes de organização dos pequenos
produtores familiares, para comercialização de seus produtos, eliminando os
intermediários, garantindo a comercialização de uma parcela da produção de hortaliças,
maior lucratividade e segurança aos consumidores.
A maioria dos produtores prefere não utilizar apenas os mercados como
comercialização, por apresentarem instabilidade no fechamento de contratos, sendo
flexíveis em assumir a produção do produtor. Assim, 26,3% dos produtores preferem
comercializar seus produtos em sua propriedade, dispensando maiores danos ocorridos
em processos pós colheita, em consequencia facilita a aproximação com o consumidor.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Mato Grosso
(FAPEMAT) pelo financiamento do projeto (Processo 308283/2010) e pela bolsa de
extensão em interface com a pesquisa (FAPEMAT).
REFERÊNCIAS
BAILEY, K. 1994. Methods of social research. New York: The Free Press.
COSTA CP; SALA FC. 2005. A evolução da alfacicultura brasileira. Horticultura
Brasileira. 23: 1(artigo de capa).
FORNELOS, LF; NEVES, SMAS. 2007. Uso de modelos digitais de elevação (MDE)
gerados a partir de imagens de radar interferométrico (SRTM) na estimativa de perdas
de solo. Revista Brasileira de Cartografia, 59: 25-33.
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Disponível em http://www.ibge.org.br/.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 2010. Censo Demográfico.
Disponível em http://www.ibge.org.br.
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In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 41. Resumo. Brasília: SOB:
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Figura 1. Distribuição espacial das unidades produtivas de alface em Cáceres, Mato Grosso Brasil. Spatial distribution of production units of lettuce in Caceres, Mato Grosso, Brazil. Fonte: Projeto Cultivo de alface em Cáceres-MT: perspectivas e desafios. (SERPEGEO). Cáceres, UNEMAT, 2011.
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Tabela 1. Quantidade e ocorrência de produtores que comercializam alface em diferentes locais em Cáceres, Mato Grosso Brasil. Number of producers that sell lettuce at different places in Caceres, Mato Grosso, Brazil. Fonte: Projeto Cultivo de alface em Cáceres-MT: perspectivas e desafios. (SERPEGEO). Cáceres, UNEMAT, 2011.
Diferentes locais de vendas Nº de produtores Fr (%)
Feira livre 11 26,2
Feira livre e Mercados 1 2,4
Feira livre e na propriedade 5 11,9
Feira livre, Mercado do produtor, Mercados e na propriedade 1 2,4
Feira livre, Mercados e na propriedade 3 7,1
Feira livre, Mercados e outros 1 2,4
Mercado do produtor 6 14,3
Mercado do produtor e outros 1 2,4
Mercados 3 7,1
Mercados e na propriedade 1 2,4
Mercados e outros 1 2,4
Feira livre, Mercados e outros 2 4,8
Outros 6 14,3
TOTAL 42 100