Post on 19-Nov-2014
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IFÁ
Ifá, é o nome de um Oráculo africano. É um sistema de adivinhação que se originou
na África Ocidental entre os Yorubas, na Nigéria. É também designado porFa entre
os Fon e Afa entre os Ewe. Não é propriamente uma divindade (Orixá), é o porta-
voz de Orunmilá e dos outros Orixás.
O sistema pertence as religiões tradicionais africanas mas também é praticado
entre os adeptos da Lukumí de Cuba através da Regla de
Ocha, Candomblé noBrasil através do Culto de Ifá, e similares transplantadas para
o Novo Mundo.
O Orixá Orumilá é também chamado de Ifá, ou Orunmila-Ifa e também é
denominado frequentemente Agbonniregun ("Aquele que é mais eficaz do que
qualquer remédio"). Em caso de dúvida Ifá é consultado pelas pessoas que
precisam de uma decisão, que queiram saber sobre casamentos, viagens, negócios
importantes, doenças, ou por motivo religioso.
Para os yorubas o sacerdote é o babalawo e entre os Fons e Ewes recebe a
designação de bokonon, e o sistema de adivinhação é o mesmo. O babalawo (pai do
segredo) recebe as indicações para as respostas através dos signos (odù) de Ifá.
Orunmilá é o orixá e divindade da profecia. Ifá é o nome do Oráculo utilizado por
Orunmilá. O Culto de Ifá pertence a religião Yorùbá.
O culto do vodun Fa é originário de Ile Ifè, e chegou ao antigo Daomé pelas mãos de
sacerdotes imigrados do território yoruba já a partir do século XVII, mas sua
instalação oficial como uma das divindades reconhecidas pelo rei de Abomei teria
se dado ou através do babalawo Adéléèyé, de Ile Ifè que chegou a Abomei no
reinado de Agadjá (1708-1732) , junto com outros (Gongon, Abikobi, Ato e Gbélò),
ou pela princesa Nà Hwanjele, mãe do rei Tegbessu (1732-1775), que era de
origem yoruba. Os sacerdotes de Fá são chamados em fon de bokonon, o
correspondente a babalawo dos yoruba. O bokonon da corte de Abomei é um dos
dignitários do rei reconhecido na categoria de príncipe e está entre os poucos
autorizados a vestir djelaba em público e a permanecer com a cabeça coberta
diante do rei e da rainha-mãe.
Métodos utilizadosO Babalawo (pai que possui o segredo), é o sacerdote do Culto de Ifá. Ele é o
responsável pelos rituais, iniciações, todos no culto dependem de sua orientação e
nada pode escapar de seu controle. Por garantia, ele dispõe de três métodos
diferentes de consultar o Oráculo e, por intermédio deles, interpretar os desejos e
determinações dos Orixás. Òpelè-Ifá, Jogo de Ikins e (jogo de búzio por
odu)Merindilogun.
Opon-Ifá
Opon-Ifá, tábua sagrada feita de madeira e esculpida em diversos formatos,
redonda [2], retangular, quadrada, oval,[3] utilizada para marcar os sígnos
dosOdús (obtidos com o jogo de Ikins) sobre um pó chamado Ierosum. Método
divinatório do Culto de Ifá utilizado pelos babalawos.
Irokê-Ifá [4] ou Irofá de Orula instrumento utilizado pelo babalawo durante o jogo
de Ikin com o qual bate na tábua Opon-Ifá.
Jogo de Opele
Opele Ifá
O Òpelè-Ifá ou Rosário de Ifá é um colar aberto composto de um fio trançado
de palha-da-costa ou fio de algodão, que tem pendentes oito metades de fava de
opele, é um instrumento divinatório dos tradicionais sacerdotes de Ifá.
Existem outros modelos mais modernos de Opele-Ifá, feitos com correntes de metal
intercaladas com vários tipos de sementes, moedas ou pedras semi-preciosas.[5] [6]
O jogo de Opele-Ifá é o mais praticado por ser a forma mais rápida, pois a pessoa
não necessita perguntar em voz alta, o que permite o resguardo de sua
privacidade, também de uso exclusivo dos Babalawos, com um único lançamento
do rosário divinatório aparecem 2 figuras que possuem um lado côncavo e outro
convexo, que combinadas, formam o Odú.
Jogo de Ikins
Jogo de Ikin
O Jogo de Ikin só é utilizado em cerimônias relevantes, só pode ser consultado
pelo babalawo. O jogo compõe-se de 21 nozes de dendezeiro Ikin, são manipuladas
pelo babalawo com a finalidade de se apurar o Odú a ser interpretado e transmitido
ao consulente. Dos 21 Ikins, 16 são colocados na palma da mão esquerda, com a
mão direita rapidamente o babalawo tenta retirá-los de uma vez. A determinação
do Odú é a quantidade de Ikin que sobrou na mão esquerda, o resultado seja qual
for, terá que ser riscado sobre o ierosun que está espalhado noOpon-Ifa, para um
risco usa o dedo médio da mão direita e para dois riscos usa dois dedos o anular e o
médio da mão direita. Deverá repetir a operação quantas vezes forem necessárias
até obter duas colunas paralelas riscadas da direita para a esquerda com quatro
sinais, se não sobrar nenhum ikin na mão esquerda, a jogada é nula e deve ser
repetida.
OráculoO oráculo consiste em um grupo de côcos de dendezeiro ou Búzios, ou réplicas
destes, que são lançados para criar dados binários, dependendo se eles caem com
a face para cima ou para baixo. Os côcos são manipulados entre as mãos do
adivinho , e no final são contados, para determinar aleatoriamente se uma certa
quantidade deles foi retida. As conchas ou as réplicas são freqüentemente atadas
em uma corrente divinatória, quatro de cada lado. Quatro caídas ou búzios fazem
um dos dezesseis padrões básicos (um odu, na língua Yoruba); dois de cada um
destes se combinam para criar um conjunto total de 256 odus. Cada um
destesodus é associado com um repertório tradicional de versos (Itan),
freqüentemente relacionados à Mitologia Yoruba, que explica seu significado
divinatório. O sistema é consagrado aos orixás Orunmila-Ifa, orixá da profecia e
a Exu que, como o mensageiro dos Orixás, confere autoridade ao oráculo.
O sistema inteiro traz uma semelhança superficial com os sistemas ocidentais
degeomancia. Suspeita-se que a geomancia ocidental é um empréstimo de um
sistema criado pelos Árabes e trazida para o norte da África, onde foi aprendida
pelos europeus durante as Cruzadas. Muito embora possua um número diferente de
símbolos, o sistema carrega também alguma semelhança com sistema chinêsdo I
Ching.
O Babalaô brasileiro William de Ayrá (Mestre Obashanan, discípulo de Mestre
Arapiagha) foi o primeiro a realizar um estudo comparativo sério e eficaz entre o Ifá,
o I-ching, Geomancia e o cabalismo de diversas culturas, com resultados filosóficos
e divinatórios comprovados.[carece de fontes?]
OduCada odù é formado por um conjunto constituído por duas colunas verticais e
paralelas de quatro índices cada. Cada um desses índices compoem-se de um traço
vertical ou de dois traços verticais paralelos que o babalawo traça no pó (iyerosun)
espalhado sobre um tabuleiro de madeira esculpida (Opon-Ifá) à medida em que vai
extraindo os resultados pela manipulação dos côcos de dendezeiro ouikin-ifá.
O babalawo detecta esse odù manipulando caroços de dendê (Ikin) ou jogando o
rosário de Ifá chamado (Opele-Ifa).
Existem 256 odù, correspondendo cada um a uma série lendas (Itan).
O Culto de Ifá é oriundo da África, das culturas jeje e nagô, e está ligado
aoOrixá Orunmilá-Ifá da Religião Yorùbá. Com a ida destas culturas
para Brasil eCaribe, nos períodos do tráfico negreiro, alguns sacerdotes
(chamados babalawo(yoruba) e Bokono (ewe/fon).) foram levados para estes
países, estando ligados às religiões Candomblé (Brasil) e Santeria através da Regla
de Ocha (Cuba).
O culto de Ifá é um sistema divinatório, empregado na África e nos países para
onde foi disseminado para decisões de cunho religioso ou social. Utiliza três
técnicas diferentes (Opelê, Ikins e Merindilogun), que têm em comum os Odú-Ifá,
os signos.
As mulheres também podem ser iniciadas no culto, quando passam a ser
chamadas apetebis (esposas de Orunmilá), mas os sacerdotes - babalawôs -
sempre são homens heterossexuais, sendo vedado às apetebis jogar Opelê ou Ikins.
Apenas o Merindilogun é permitido a elas.
O Culto de Ifá tem um rígido e complexo sistema de conduta moral relativo a seus
adeptos, expresso no Odu Ikafun, onde surgem os dezesseis mandamentos deIfá.
Babalawo
Babalawo africano.
Babálawó é o nome dado aos sacerdotes exclusivos do Orixá Orúnmilá-Ifá doCulto
de Ifá, das culturas Jeje e Nagô. E que não entram em transe, sua função
principal é a iniciação de outros babalawos, a preservação do segredo e
transmissão do conhecimento do Culto de Ifá para os iniciados
Hierarquia dos Babalawôs01= Bambala (o grande pai ); -02= Awojogum (o adivinho que come os amuletos); -03= Alafoshé (aquele que não fala em vão, que só diz a verdade, infalível, senhor do axé ); -04= Adufé (aquele que penetrou nos segredos de Ifá); -05= Arabá (aquele que ultrapassou os mistérios de Ifá); -06 = Oluwô (pai ou senhor dos segredos); -07 = Odofim (aquele que age na ausência do Oluwô); -
08= Agigbonam (chefe assistente de um babalawô);-09= Ashare Pawo (mensageiro que chama as pessoas para as cerimônias de Ifá); -10 = Apetebi (mulher do babalawô);-11 = Aworô (sacerdote que jogava para ver se havia a necessidade de sacrifício humano).
No BrasilCom a vinda dos escravos para o Brasil,
entre eles vieram alguns Babálawós,
mas com o tempo foram morrendo e não
deixaram seguidores e a história de
como o culto se perpetuou no país ainda
não foi estudada em profundidade. No
entanto, temos conhecimento de muitos
nomes: Martiniano Eliseu do
Bonfim (1859-1943), também conhecido
como Ojé L’adê, foi o grande precursor
do retorno às raízes africanas e da busca
de elementos capazes de fortificar as
práticas religiosas dos negros ex-
escravos. Considerado o último
Babálawó do Brasil.
O professor Júlio Braga analisa como
esse processo de re-africanização
dasreligiões afro-
brasileiras na Bahia termina por reforçar
o conceito de pureza nagôe alimentar
o prestígio dos candomblés do povo
de ketu, da nação yorubá. "O
redescobrimento da África acontece
inicialmente com Martiniano do
Bonfim (como era mais conhecido) que
vai em direção aos yorubás da Nigéria,
com quem conviveu durante 11 anos",
destaca no livro Na gamela do feitiço -
repressão e resistência nos candomblés
da Bahia.
Tendo por volta dos 14 anos de idade
(aproximadamente em
1875), Martiniano Eliseu do Bonfim faz
uma viagem com o pai à África e aí
aperfeiçoa seu yorubá einglês, que
aprende numa escola de missionários
ingleses. Quando volta ao Brasil, 11
anos depois, Martiniano já é um
Babálawó. "As leituras de Martiniano
em Lagossobre as tradições yorubás,
além de vasto corpo de tradição oral,
que sem dúvida se familiarizara, é que
lhe permitiram recriar os títulos de Obá
de Xangô, concluiBraga.
Com a dispersão ocasionada pelo tráfico
de escravos na África, diversos cultos
praticamente desaparecem em seus
locais de origem. Em 1886, o Ketu foi
completamente destruído pelas guerras
contra Abomei e o culto ao Orixá Oxóssi,
tão importante na Bahia, tornou-se aí
praticamente esquecido.
Um comentário de Pierre Verger, citado
por Mestre Didi, no livro Axé Opô Afonjá,
dá conta da surpresa do rei
de Osogbo ao presenciar um ritual
para Oxum no Opó Afonjá . Ele "se
mostrou impressionado pelo profundo
conhecimento que ainda se tem
na Bahia dos detalhes do ritual do culto
àquela divindade", conta. O próprio
título de Iyá Nassô de Mãe Senhora" é
um posto destinado em Oyo, à
sacerdotisa encarregada do culto
a Xangô, no interior do Palácio do
Àláàfin de Oyó", completa Mestre Didi,
que era filho carnal de Mãe Senhora.
Rodolfo Martins de Andrade ou
Bangboshê Obitikô era Babálawó
africano, Manuel Rodolfo Bangboshê
Martins, o comerciante e traficante de
escravos, segundo pesquisas indica ser
a mesma pessoa, Leodovico, Joaquim
Obitikô, Faustino Dada Adengi, antigo
mestre Bojé, Felisberto Sowzer,
conhecido como (Benzinho), filho
de Maria Julia Andrade Sowzer, criado
em Lagos, veio para o Brasil com o
sobrenome Sowzer (corruptela de
Souza) e foi um dos mais
famosos Babálawós no Brasil.
Na história, Tio Agostinho, vivendo nas
Quintas das Brotas; Leodovico; Tio
Beneditino; Joaquim Obitikô, original
de Pernambuco; Faustino Dada Adengi,
antigo mestre de Bojé).
Em Recife também
teve Babálawós famosos: Vicente
Braga (vulgo Atêrê Kanyi), seu filho
Joaquim, vulgo Aro Moxégilema,
Cassiano da Costa, vulgo (Adulendju),
João de Almeida, (Gogosara), seu filho,
Cláudio, vulgo Bangboshê ou Oya-di-pe:
João da Costa, Ewé Turo, Osso
Odubaladje, Tio Lino, vulgo Abeleiboja,
José Bagatinha, vulgo Ogunbii, enfim,
Alanderobê e outros; donde que se tem
conhecimento foram os
últimos Babálawós.
Pierre Edouard Leopold Verger (Paris, 4
de novembro de 1902 — Salvador, 11 de
fevereiro de
1996), fotógrafo francês que veio para
o Brasil em 1946 foi também iniciado
em Ifá na África como Awófãn e Ketu
(Daomé), em 1953, tornando-
seFatumbi, "renascido em Ifá".
Profundo estudioso e conhecedor das
culturas ereligiões tradicionais
africanas e religiões afro-brasileiras,
Pierre Verger é autor de inúmeras obras
de referência sobre o assunto, foi um
fotógrafo e etnólogo autodidata franco-
brasileiro. Assumiu o nome religioso
Fatumbi e que dedicou a maior parte de
sua vida ao estudo da diáspora
africana - o comércio de escravo, as
religiões afro-derivadas do novo mundo,
e os fluxos culturais e econômicos
resultando de e para a África. Até a
idade de 30 anos, depois de perder a
família, Pierre Verger levou a carreira de
fotógrafo jornalístico. A Fotografia em
preto e branco era sua especialidade.
Usava uma máquina Rolleiflex que hoje
se encontra na Fundação Pierre Verger.
Outro Sacerdote, dedicado
ao Merindilogun e muito respeitado foi o
professorAgenor Miranda
Rocha, angolano de nascimento. Iniciado
aos 5 anos de idade porMãe
Aninha, Iyálorixá fundadora dos
Terreiros Ilê Axé Opô
Afonjá de Salvador e doRio de Janeiro.
Pai Angenor vivia no Rio de Janeiro,
trabalhando como professor. Foi autor
de muitos livros importantes para a
compreensão do Oráculo de Ifá no país.
Agenor Miranda Rocha, o Pai Agenor,
(Luanda, Angola, 8 de setembro de 1907
— Rio de Janeiro, 17 de julho de 2004)
foi um babalorixá do Candomblé.
Eraprofessor catedrático aposentado do
Colégio Pedro II, estudioso e adivinho do
candomblé, o brasileiro que mais
conheceu a herança e a Cultura afro-
brasileira.
Renascimento
Até o que se têm conhecimentos a partir
da década de 90, com a vinda
deBabálawós africanos e cubanos,
houve um renascimento do culto
de Ifá no Brasil, em 22 de
Março de 1992 consagrou-se o
primeiro "Barco" de Ifá no Rio de Janeiro,
na periferia de Zona Oeste Bairro Campo
Grande, pelas tradições de Cuba,
pelo Babálawó cubano Awó ni Orunmilá
Ifá By Omó Odu Ogunda Kete Rafael
Zamora Diaz. Seus integrantes
eram Lúcia petrocelli Martins, tendo
recebido o cargo de primeira Iyápetebi
ni Orúnmilá Omó Odu Ogbe-Yono
no Brasil pelas tradições de Cuba, seu
esposo Adilsom de Oxalá/Adilsom
Antônio Martins, Awó Fakan Ogbe-Bara –
atualmente Babálawó Ifáleke Awó ni
Orúnmilá Omó Odu Ogbe-Bara, José
Roberto de Souza (Awó Fakan Iwori-
Otura), Claudemiro Barbosa Costa Filho
(Awó Fakan Otura-Ojuane), Alberto
Chamarelli Filho, Awó Fakan Obara-
Kana- atualmente Babálawó Ifáladê Awó
ni Orúnmilá Omó Odu Odisá, Roger
Candido de Oliveira (Awó Fakan Osa-
Irete) e Alexandre Araújo Cavalcante,
Awó Fakan Otura-Bara. Todos
consagrados pela liturgia Cubana, pelo
Babálawó Rafael Zamora Dias Oni
Shangô Obá koin, Awó ni Orunmilá Ifá By
Omó Odu Ogunda kete, consagrando
logo seguida em Cuba o
primeiro Babálawó, Em 21 de
Agosto de 1992, o brasileiro Alberto
Chamarelli Filho, Omó Shangô Àláàfin
Oyó, Awó Ni Òrúnmilá Ifá Ladê, Omó
Odu Odisá Odiso.
Hoje já existem
muitos Babálawós iniciados em Cuba e
no Brasil, outros tiveram que viajar para
a África para se iniciarem e com isto
originando um interesse renovado pelo
Culto de Ifá no Brasil. Recentemente se
tem notícia de Babálawós Africanos e
Cubanos que vieram para o Brasil com a
finalidade de abertura de casas Templo
do Culto de Ifá. Adilson de
Oxalá, Adilsom Antônio Martins Awó
Omó Odu Ogbebara, brasileiro, foi
iniciado como consta acima Awófakan
pelo Babálawó Cubano, Rafael Zamora
Diaz Ogunda Kete, que criou o grupo
msn-[1] e Adilsom de Oxalá/ Adilsom
Antônio Martins, atualmente Awó Ni
Orúnmilá Ifáleke Omó Odu Ogbe-Bara,
fundou o Grupo MSN Obi Ordem
Brasileira de Ifá[2]
Adilson de Oxalá, publicou inúmeros
livros sobre Ifá, sendo o mais
conhecido:Igbadu a Cabaça da
Existência, Lendas de Exú, 666 Ebós e
muitos outros no prelo. Tendo realizado
plenamente a sua iniciação
intelectual, Adilsom Antônio Martins,
iniciou-se como Babálawó pelas mãos do
Sacerdote africano Babálawó Adisa
Arogundade Adekunle, passando a usar
seu nome iniciático: Babálawó Ifáleke
Awó Ni Orunmilá Omó Odu Ogbebara.
O Babálawó Alberto Chamarelli Filho,
Omó Shangô Àláàfin Oyo, Awó Ni
Òrúnmilá Ifá Ladê, Omó Odu Odisá
Odiso, fundou o Grupo MSN, Olófin-
Olórun-Olodumare Ifá e Mistérios[3] e Ilê
Ashé Shangô Àláàfin Oyó, em São
Conrado, Bairro Zona Sul doRio de
Janeiro.
CubaNa Santeria um Babálawó ou "pai do
segredo" é o equivalente a
um Sacerdote. Ele é capaz de fazer
rituais e interpretar oráculos. Além disso
um Babálawó é também um líder
espiritual e aconselhador das pessoas
que ele iniciou na religião.
Originalmente, o Babálawó era
o ancião de sua tribo na África.
Em Cuba, durante o período colonial, o
seu papel mudou.
Um Babálawó agora não necessita ser
um ancião para executar suas tarefas
muitos são jovens, iniciados muito cedo.
De fato, muitos
Babálawós cubanos estão em seus vinte
ou trinta anos, mas a sabedoria deles
normalmente é totalmente avançada.
Hoje temos no Brasil inúmeros
Babálawós cubanos e também
brasileiros, pois no geral, todos
os Sacerdotes de Ifá, assim o são
chamados. Alguns vieram para o Brasil,
praticando aqui seu culto: Oluwó Pedro
Oshebara em [[Grajaú] e outros menos
cotados querendo subir nas costas de
outros a que teem muito mais tempo
aqui, sem ter conhecimento ou
documentos para tal.
Exemplo de Sabedoria está
os Babálawós existentes em todo
mundo.
IniciaçãoApós duas iniciações ("Mãos"), e sob a obediência a rígidos códigos morais,
oBabálawó recebe o direito de utilizar o Opele-Ifá (ou Rosário de Ifá) e
os ikins(sementes de dendezeiro - igui ope, em yorubá). O Merindilogun (Jogo de
búzios) é franqueado também às Iyápetebis (Mulheres iniciadas a Ifá) e
aos Awófakans(Aqueles que receberam a "primeira mão").
Alguns Babálawós recebem o título de Oluwó. Ver: Ifá
ContatoIlé Alaketu Ègbé Ojúbo Obàlúwàiyé
egun_orungan@hotmail.com
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