Post on 07-Apr-2016
III Congresso de Prefeitos e Secretários de Saúde
Hanseníase no Maranhão
Léa Márcia Melo da CostaSuperintendente de Epidemiologia e Controle de Doença
LLL
MARANHÃODADOS SOCIO ECONÔMICOS
População do Maranhão segundo renda per capita e local de residência, 2010
POPULAÇÃO URBANA RURAL TOTAL
População Total do
Município (Censo IBGE
2010)
4.147.149 2.427.640 6.574.789
População com renda per
capita abaixo de R$ 70,00
626.839 1.064.344 1.691.183
25,72%
Fonte:MDS e IBGE
Ranking IDHM 2010 Unidade da Federação IDHM 2010
1 º Distrito Federal 0,8242 º São Paulo 0,7833 º Santa Catarina 0,7744 º Rio de Janeiro 0,7615 º Paraná 0,7496 º Rio Grande do Sul 0,7467 º Espírito Santo 0,7408 º Goiás 0,7359 º Minas Gerais 0,73110 º Mato Grosso do Sul 0,72911 º Mato Grosso 0,72512 º Amapá 0,70813 º Roraima 0,70714 º Tocantins 0,69915 º Rondônia 0,69016 º Rio Grande do Norte 0,68417 º Ceará 0,68218 º Amazonas 0,67419 º Pernambuco 0,67320 º Sergipe 0,66521 º Acre 0,66322 º Bahia 0,66023 º Paraíba 0,65824 º Piauí 0,64624 º Pará 0,64626 º Maranhão 0,63927 º Alagoas 0,631 Fonte: PNUD
RANKING IDHM 2010MARANHÃO- PENÚLTIMO DA FEDERAÇÃO
Número de municípios e população segundo nível de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),
Maranhão 1991, 2000 e 2010IDHM 1991 2000 2010
MUITO BAIXO(0-0,499)
215 4.193.234 209 4.182.655 5 56.303
BAIXO(0,500- 0,599)
2 737.052 6 534.498 155 3.099.854
MEDIO(0,600- 0,699)
0 0 2 934.337 53 1.888.124
ALTO(0,700-0,799)
0 0 0 0 4 1.530.508
MUITO ALTO(0,800-1)
0 0 0 0 0 0
73,73%mun
1,84%
HANSENÍASEDADOS SOBRE A DOENÇA
A Hanseníase é uma doença infecto contagiosa e sua transmissão se dá através das vias aéreas superiores A fonte de contágio é um portador de hanseníase multibacilar que não esteja em tratamento.
DANOS DECORRENTES DO COMPROMETIMENTO NEURALC
DIAGNÓSTICO CLÍNICO Teste de sensibilidade
Térmica
Dolorosa
Tátil
TRATAMENTO GRATUITO E ACESSÍVEL NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
-Hanseníase PAUCIBACILAR (pb) Formas indeterminada e tuberculóide Baciloscopia negativa Tratamento 6 meses (rifampicina e dapsona.)
- Hanseníase MULTIBACILAR (mb) Formas Dimorfa e Virchowiana Baciloscopia positiva Tratamento 12 meses (rifampicina, dapsona e clofazimina.)
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
COEFICIENTE DE DETECÇÃO GERAL DE CASOS NOVOS DE HANSENÍASE BRASIL E ESTADOS, 2013
0.00 10.00 20.00 30.00 40.00 50.00 60.00 70.00 80.00 90.00 100.00
Rio Grande do Sul; 1.40 Santa Catarina; 2.32
São Paulo; 3.46 Minas Gerais; 6.04 Distrito Federal; 6.27
Rio de Janeiro; 7.40 Paraná; 7.87 Rio Grande do Norte; 8.09
Alagoas; 10.48 Bahia; 14.87Brasil; 15.44
Paraíba; 16.53 Acre; 17.64 Sergipe; 17.72 Amazonas; 18.20 Amapá; 18.23
Espírito Santo; 19.48 Ceará; 23.59
Roraima; 26.02 Pernambuco; 28.16
Mato Grosso do Sul; 29.10 Goiás; 30.20 Piauí; 30.81
Pará; 42.26 Rondônia; 42.53
Maranhão; 55.03 Tocantins; 60.95
Mato Grosso; 91.61
Coef
icie
nte
por 1
00.0
00/h
abita
ntes
Casos Novos 2013: 31.044
Casos novos 2014: 31.064
Dados disponíveis em 10.08.2015
Médio
Fonte:Sinan/SVS-MS
Alto Muito Alto HiperendêmicoBaixo
Fonte: Sinan/SVS-MS
Coeficiente de detecção geral de hanseníase por estado e município. Brasil, 2013
Coeficiente de detecção
0.00 sem casos notificados
0.00 --| - 2.00 – Baixo2.00 --| - 10.00 – Médio10.00 --| - 20.00 – Alto20.00 --| - 40.00 – Muito alto>= 40.00 – HiperendêmicoPrioridades
Coeficiente de detecção de casos novos de hanseníase em menores de 15 anos. Brasil e estados, 2013
0.00 5.00 10.00 15.00 20.00 25.00
Rio Grande do Sul; 0.09 Santa Catarina; 0.21 São Paulo; 0.43 Paraná; 0.48
Minas Gerais; 1.10 Distrito Federal; 1.56
Rio de Janeiro; 1.99 Alagoas; 2.29 Amapá; 2.46
Rio Grande do Norte; 2.87 Paraíba; 3.94
Bahia; 4.52 Acre; 4.58
Brasil; 5.03 Mato Grosso do Sul; 5.14 Sergipe; 5.25
Ceará; 5.81 Espírito Santo; 6.31
Amazonas; 6.97 Goiás; 7.71 Piauí; 7.79
Roraima; 8.06 Pernambuco; 12.14
Rondônia; 12.98 Maranhão; 17.60
Pará; 18.29 Tocantins; 19.77
Mato Grosso; 21.00
Coef
icie
nte
por 1
00.0
00/h
abita
ntes
Fonte:Sinan/SVS-MS Dados disponíveis em 10/08/2015
Médio Alto Muito alto HiperendêmicoBaixo
Coeficiente de Detecção em Menores de 15 anos por estadoe município, Brasil 2013
Fonte: SINANNET
Redução de 42,1%
Redução de 12,1%
Coeficiente de detecção geral de hanseníase no Maranhão, 2014
Coeficiente de detecção de casos de casos de hanseníase por Regiões de Saúde. Maranhão, 2014
Até 2,0- baixo 2,0 a 9,9-médio10,0 a 19,9- alto 20,0 a 39,9- muito altoAcima de 40,0-hiperendêmico
2004 2005 2006 2007 2008 20090
50
100
150
200
250
221
179
135
106
175
147
Total
Total
96,2/100.000
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 20130
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1
47
23
41 43
92
71
51
61
47
106
CAMPANHA
CAMPANHASMUNICIPAIS
AÇÃO DE BUSCA ATIVA EM 2013
18 MUNICÍPIOS
2.733 CONSULTAS DERMATOLÓGICAS
74 CASOS NOVOS DE HANSENÍASE.
(1município de média 10 casos/ano- 12 casos em 1 dia)
MUTIRÃO MAIS IDH EM 2015 30 MUNICÍPIOS 55 CASOS NOVOS
QUANTOS CASOS AINDA SÃO
DESCONHECIDOS?
QUAIS AS ESTRATÉGIAS NECESSÁRIAS PARA
INTERROMPER A CADEIA DE
TRANSMISSÃO ?
AÇÕES PARA ENFRENTAMENTO
O que queremos alcançar?
Controle e eliminação da hanseníase
como problema de saúde pública em nível estadual
Redução real da incidência passando de
50,9/100.000 hab em 2014 para 40,72 ao final de
2018. (-20%)
Elevar a detecção precoce e tratamento dos casos
diagnosticados
Implementar a busca ativa e divulgação de sinais e
sintomas.
Aumento de contatos examinados para 80%
Aumento da cura dos casos diagnosticados para 86%.
Redução do coeficiente de detecção de casos novos de
hanseníase na população geral e em menores de 15
anos.
Estretégias
5.040 profissionais treinados no período de 2002 a 2015
1-Implementar a descentralização das ações de controle de hanseníase na atenção básica
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 20150
100200300400500600700
587
296 265
623
469
232 236308 275 242
459530
284 234
Número de profissionais treinados em hanseníase, 2002 a 2015
Número e cobertura do programa de controle da hanseníase nas Unidades Básicas de Saúde, Maranhão 2015
Numero de equipes do PSF 2.025
Número de Unidades Básicas de Saúde 1.609
Nº de UBS’s habilitadas nos Serviços de Atenção Integral de Hanseníase, tipo 1(Portaria MS 594 de 29/10/2010)
333 (20,69%)
Número de Unidades notificantes no SINAN 723 (45,55%)
Fonte: CNES
2- Apoiar as campanhas de Hanseníase , Geohelmintíases e Tracoma em crianças nas escolas.
ANO Nº de Municípios
Nº de Escolares Examinados
Nº de casos novos de hanseníase detectados
Nº de casos de tracoma
2013 77 26.353. 86 -
2014 106 13.210 33 236
2015* 136(35-tracoma)
105.066 7 (40 aguardando
confirmação)
98
* RESULTADO PARCIAL
3- Apoio nas ações inovadoras• Busca ativa de casos novos de hanseníase
"casa a casa” em horários e dias “alternativos” nos bairros mais endêmicos dos 15 municípios prioritários
• Busca de contatos intra e extradomiciliares de casos diagnosticados nos últimos 3 ou 5 anos
Distribuição de casos de hanseníase em São Luís, 2015
AÇÕES INOVADORAS DE BUSCA ATIVA
MunicípiosPrioritários
Repasse conforme Portaria nº 3.097, de 16 de Dezembro de 2013
AÇÕES INOVADORAS MA2015
• São Luis 500.000,00 • Santa Inês• Timon 200.00,00 • Balsas• Imperatriz 400.000,00 • Santa Luzia• Codó 300.000,00 • Barra do Corda• S. José de Ribamar 300.00,00 • Zé Doca• Caxias 300.000,00 • Itapecuru• Açailândia 200.000,00 • Bacabal
2.200.000,00 • Coroatá
UF Município Nº Casos novos
Nº Casos novos
< de 15 anos
Nº Domicílios visitados (%)
Nº Pessoas examinadas
(%)Nº Contatos
examinados (%)
MA Codó 104 10 (10%) 9.592 (79%) 24.580 (99%) 317 (87%)
MA São Luís 87 19 (20%) 24.847 (14%) 68.853 (14%) 64.066 (13%)
MA Imperatriz 48 8 (15%) 16.083 (98%) 60.816 (84%) 61.091 (76%)
MA Caxias 38 03 (8%) 4.121 (78%) 9.274 (63%) 374 (85%)
MA São José do Ribamar 23 01 (4%) 10.834 (92%) 28.884 (81%) 293 (97%)
MA Timon 21 3 (14%) 13.250 (96%) 32.870 (80%) 419 (87%)
MA Açailândia 14 3 (21%) 957 (19%) 2.270 (12%) 282 (64%)
RESULTADOS PARCIAIS DAS AÇÕES INOVADORAS POR MUNICÍPIO DO MARANHÃO. 2014- 2015
Fonte: Banco de Dados - FormSUS 01/10/2015
AÇÕES INOVADORAS EM HANSENÍASE
335 casos novos de hanseníase foram diagnosticados
47 (14%) casos diagnosticados em menores de 15 anos
216 (64%) são multibacilares
55 (16,4%) foram diagnosticados entre os contatos intra e extradomiciliares examinados 74.804 (32,4%) domicílios foram visitados
211.216 (32,7%) pessoas foram examinadas
AÇÕES INOVADORAS EM HANSENÍASE
Resultados Parciais - MA 2015
Fonte FormSUS 10/10/2015
NÚMERO DE CASOS NOVOS DIAGNOSTICADOS DE HANSENÍASE POR ESTADO – AÇÕES INOVADORAS. BRASIL - 2014 E 2015.
MT MA PE PA TO CE PI RN RO BA SE AM AL GO0
100
200
300
400
500
600
Nº C
asos
Nov
os
Fonte: Banco de Dados - FormSUS 01/10/2015
AÇÕES INOVADORAS EM HANSENÍASE
NÚMERO DE DOMICÍLIOS VISITADOS POR ESTADO - AÇÕES INOVADORAS PARA HANSENÍASE. BRASIL – 2014 E 2015.
MA PA PE RO TO PI AM MT SE GO CE BA RN AL0
10,000
20,000
30,000
40,000
50,000
60,000
70,000
80,000
Nº
Dom
icilio
s Visi
tado
s
Fonte: Banco de Dados - FormSUS 01/10/2015
AÇÕES INOVADORAS EM HANSENÍASE
NÚMERO DE PESSOAS EXAMINADAS POR ESTADO - AÇÕES INOVADORAS PARA HANSENÍASE. BRASIL – 2014 E 2015.
MA PA PE PI RO AM MT TO RN GO BA SE CE AL0
50,000
100,000
150,000
200,000
250,000
Nº
de P
esso
as E
xam
inad
as
Fonte: Banco de Dados - FormSUS 01/10/2015
AÇÕES INOVADORAS EM HANSENÍASE
• PFVS- Piso Fixo da VS-Portaria nº 1.378 ,de 9 de julho de 2013 - Percapita
• PQA-VS- Portaria nº 1.708, de 16 de agosto de 2013 -20% (vinte por cento) do valor anual do Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS). - Repasse mediante cumprimento de metasProporção de contatos intradomiciliares de casos novos de hanseníase examinados. Meta: 80%
INVESTIMENTO
• Cofinanciamento (em construção)Garantir a ampliação e a melhoria do aceso e da qualidade na atenção primária à saúde para a população do Maranhão, por meio da transferência de recursos financeiros fundo a fundo aos municípios maranhenses, para custeio de ações e serviços de saúde na Atenção Primária à Saúde - APS, vinculada ao cumprimento de metas.Hanseníase: Proporção de doentes curados Proporção de contatos examinados
INVESTIMENTO
APOIADORES: Profissionais da SES e colaboradores externos que participam ativamente das ações com as equipes locais em caráter complementar (treinamento, elaboração, monitoramento e avaliação dos planos municipais, atendimento nas campanhas e visitas domiciliares) 11 enfermeiros 3 fisioterapeutas 3 médicos
INVESTIMENTO
OPAS: Cooperação técnica nas capacitações de
médicos e monitoramento do projeto
Fornecimento de kits de diagnóstico para todas as
equipes das áreas trabalhadas.
Confecção de impressos e materiais educativos Os demais municípios continuarão recebendo apoio institucional nas ações de capacitação de RH, campanhas, mobilizações e monitoramento.
INVESTIMENTO
É necessário e relevante a mudança do atual cenário da doença
em nosso estado e para estabelecer um compromisso político
entre as esferas de governo para a prestação de atenção integral à
saúde e a vigilância da doença, a Secretaria de Estado da Saúde
solicita a assinatura do “Termo de Compromisso” dos municípios
com as ações de controle de hanseníase, atingindo as metas
preconizadas e pactuadas.
REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL
PRIORIDADES DE GOVERNO DA SES-MA
REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA
CONTROLE DA DIABETESCONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL
CONTROLE E ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE
SAÚDE MENTAL
É necessário criar paixão por resultado.“
Roberto Shiniashiki
Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e, de repente, você estará fazendo o impossível."
São Francisco de Assis
Obrigada
hanseniase.ma@gmail.com