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DTN/SPAT/DVSR
ABRIL / 2013
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto “Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
Engº José Maurício Resende – Divisão de Saneamento Rural
09 a 10 de Abril de 2013 – Ouro Preto/MG
ETE - Ouro Preto / São Bartolomeu
Municípios Convidados:
Araporã;
Carandaí;
Conceição das Pedras;
Diogo de Vasconcelos;
Itabira/Ipoema;
Nova União;
Ouro Preto/São Bartolomeu
Paiva;
Perdizes;
Piedade do Rio Grande;
Ressaquinha;
São Gonçalo do Sapucaí/Ferreiras.
09 a 10 de Abril de 2013 – Ouro Preto/MG
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto “Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
A experiência da COPASA em Saneamento Rural
OBJETIVO DO SANEAMENTO RURAL
Desenvolver e coordenar atividades relacionadas com
obras e serviços de engenharia voltados para o
Saneamento Rural, implantação de sistemas de
abastecimento de água, de esgotamento sanitário e
unidades de tratamento de resíduos sólidos, no
âmbito do Estado, além de desenvolver ações de
conscientização, mobilização comunitária e de
educação sanitária nos Programas Sociais.
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
ATUAÇÃO DA
COPASA EM
PROGRAMAS
SOCIAIS
PPNSR SETOP
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
PROGRAMA DE PARCERIAS COM PREFEITURAS
PAI
INCRA
PAPP
PMC
PCS
PROGRAMA VALE DO RIO DOCE
PRÓHIDRO
PROÁGUA
PEAA
PASS / HAB BRASIL
SEDRU
PROJETO
JEQUITINHONHA “VIDA
NO VALE”
PROGRAMA PERÍODO FONTE DE RECURSOS
PPNSR – Piloto do Programa Nacional de Saneamento Rural
1988 - 1994 Banco Mundial; União governo do Estado, Município e comunidade.
PASS – Programa de Ação Social em Saneamento
1996 - 2000 Orçamento Geral da União.
PROÁGUA – SEMI ÁRIDO 2001 – atual
Banco Mundial, Governo Federal (Ministério da Integração Nacional) e Governo do Estado de Minas Gerais. Contratante: IGAM.
SEDRU – Projeto Estruturador Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos
2005 - atual Governo do Estado de Minas Gerais
SEMAD – META 2010
13 localidades 2009 - 2010 Governo do Estado de Minas Gerais
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
SOLUÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO ADOTADAS:
– Sistema Dinâmico:
Consiste na implantação de sistemas simplificados de
tratamento, operação e custos reduzidos em pequenas
comunidades dotadas de redes coletoras.
layout típico de uma ETE:
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
ETE São José de Almeida
Implantada em 1988 População Projeto: 1.000 hab Fonte de Recurso: Banco Mundial, Governo Federal, Governo Estadual e Município.
ETE Silva Campos
Implantada em 1989 População Projeto: 810 hab Fonte de Recurso: Banco Mundial, Governo Federal, Governo Estadual e Município.
Pontos positivos: fácil execução; auto-operação; sem gastos com energia
elétrica; baixos odores.
Pontos vulneráveis: pouca eficiência.
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
- Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente e Manta de Lodo – UASB –
Up-flow Anaerobic Sludge Blanket (década de 90):
adotada obedecendo legislação vigente.
eficiência média de 60% a 70% na remoção de matéria orgânica
pode ser executada em diversos materiais: concreto, fibra de vidro e
ferrocimento, entre outros.
ETE Joaíma. Implantada em 2003. População Atendida: 9200 hab. Fonte de Recurso:PASS/ OGU e
HABITAR BRASIL 1998.
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
ETE Conquista Implantada em 2010 População Projeto: 7.415 hab Fonte de Recurso: SEDRU VI
ETE Perdizes Implantada em 2010 População Projeto: 12.591 hab Fonte de Recurso: SEDRU VI
Pontos positivos: auto-operação; atende a legislação com menor custo;
elevada eficiência; sem gastos com energia elétrica;
Pontos vulneráveis: limites da legislação.
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
- Reator UASB com pós-tratamento em filtro anaeróbio (década
90/2000): O filtro anaeróbio + reator UASB : aumenta para 85% de remoção de matéria
orgânica em uma unidade compacta. Pode ser executado em ferrocimento, fibra de vidro e concreto, entre outras
tecnologias.
ETE Santa Margarida – complementação de
obras – implantação de pós-tratamento em
filtro anaeróbio
Implantada em 2006 População Atendida: 8.740 hab Fonte de Recurso: SEDRU II
ETE Machado Mineiro
Implantada em 2004 População Atendida: 5.030 hab Fonte de Recurso: PROÁGUA
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
ETE Argirita Implantada em 2009 População Projeto: 2.818 hab Fonte de Recurso: SEDRU VI
ETE Cruzeiro da Fortaleza Implantada em 2009 População Projeto: 3.500 hab Fonte de Recurso: SEDRU VIII – Complementar
Pontos positivos: modelo de execução retangular; boa eficiência e sem
gastos com energia elétrica.
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
ETE Senador Mourão Implantada em 2007 População Projeto: 2.723 hab Fonte de Recurso: PROÁGUA
ETE Inhaí Implantada em 2007 População Projeto: 1.530 hab Fonte de Recurso: PROÁGUA
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
Reator UASB com pós-tratamento em filtro anaeróbio
e disposição no solo (década de 2000):
A disposição no solo é uma alternativa de pós-tratamento
que apresenta elevada eficiência combinada na remoção de
matéria orgânica (acima de 85%), porém, com uma
demanda de área significativa para a ETE. Outra vantagem,
diminui na época do seca, o lançamento no corpo receptor.
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
ETE Águas Vermelhas Implantada em 2002 População Projeto: 7.716 hab Fonte de Recurso: PROÁGUA / Semiárido.
ETE Varzelândia Implantada em 2003 População Projeto: 6.733 hab Fonte de Recurso: PASS-OGU HABITAR BRASIL 1998.
Pontos positivos: elevada eficiência e pouco efluente nos períodos de
estiagem.
Pontos negativos: manutenção mais difícil.
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
23
73
82
90
68
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
% (
Efi
ciê
ncia
)
Mês/Ano
Eficiência DBO - ETE Varzelândia
-30
57
84 90 61
-40
-20
0
20
40
60
80
100
% (E
ficiê
ncia
)
Mês/Ano
Eficiência DQO - ETE Varzelândia
61
8691 93 92
85
0102030405060708090
100
% (
Efi
ciê
ncia
)
Mês/Ano
Eficiência DBO - ETE Machado Mineiro
68 70
91 92 93
81
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
% (E
ficiê
ncia
)
Mês/Ano
Eficiência DQO - ETE Machado Mineiro
81
9567
9692
0102030405060708090
100
% (
Efi
ciê
ncia
)
Mês/Ano
Eficiência DBO - ETE Águas Vermelhas
75
84
81
95
83
0
20
40
60
80
100
120
% (E
ficiê
ncia
)
Mês/Ano
Eficiência DQO - ETE Águas Vermelhas
UASB + FILTRO ANAERÓBIO + DISPOSIÇÃO NO SOLO UASB + FILTRO ANAERÓBIO
Fonte: Laboratório Regional Centro Norte. Sistema de Controle de qualidade de água e efluentes: “Relatório de Ensaio”. COPASA, 2012.
Resultado: Controle de eficiência operacional ETE
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
- CONCLUINDO:
Tecnologias de baixo custo;
Fácil operação;
Sem gastos com energia elétrica;
Baixos odores;
Operador – 2 horas/dia.
RESULTADOS - PROGRAMAS SOCIAIS
PROGRAMA TIPO DE SES NÚMEROS DE ETE
PPNSR ETE 88
PASS - OGU ETE 15
SEDRU ETE 34
PROÁGUA ETE 24
TOTAL 161
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
SOLUÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO ADOTADAS:
– Sistema Estático
A adoção das fossas variam conforme a geologia do local,
levando em consideração aspectos relacionados à
permeabilidade do solo, nível de lençol freático, área
disponível para implantação e número de habitantes na
moradia.
Os projetos padrões relativos ao esgotamento sanitário
estático atendem a uma família com média de 05 moradores
e foram elaborados em conformidade com as normas
técnicas da ABNT, NBR 7229/93 e NBR 13.696/97.
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
PROGRAMA SIPAM – 2009 / 2010
Sistemas Individuais de Tratamento de Esgoto – SITEs
PROJETO 1: Fossa absorvente: construída em alvenaria de tijolos
maciços requeimados assentados de forma intercalada, nas dimensões
de 0,8m ou 1,00m de diâmetro interno e profundidade de 3,0. A tampa
é em concreto armado.
O SITE é composto por caixa de passagem, caixa de gordura e as interligações até a
fossa que pode ser absorvente ou séptica, tendo a seguinte especificação:
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
PROJETO 2: Fossa séptica em
alvenaria: Construída em
alvenaria de tijolos maciços
requeimados com chapiscado
comum de cimento e areia no
traço 1:3 com revestimento para
poços de visita ou similares. As
dimensões são de 1,0m de
diâmetro e 3,0m de
profundidade. A tampa e a laje
de fundo são de concreto
armado.
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
PROJETO 3: Fossa
séptica com pré-filtro:
fossa séptica em PRFV
(poliéster revestido com
fibra de vidro) nas
dimensões de 1,50m
diâmetro interno e 1,60m
de profundidade.
III Curso de Capacitação para Operadores de ETE
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
PROJETO 4: Vala de infiltração:
com o objetivo de receber o
efluente líquido da fossa séptica,
a vala de infiltração é construída
nas dimensões de 60 cm de
largura, 80 cm de profundidade e
12 metros de cumprimento com
declividade de 1/300.
A vala é preenchida com 50 cm
de brita 3 ou seixo rolado, tubo
DN 100 perfurado, lona preta e
por fim, com 30 cm de terra.
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
Mobilização comunitária e capacitação de operadores
de ETE:
Objetivos:
Principal
• Promover ações sociais que visam garantir a funcionalidade do
empreendimento realizado.
Específicos
• Mobilizar a comunidade beneficiada com o sistema de esgoto, por
meio de ações sociais que estimulem o conhecimento sobre as
técnicas adequadas de utilizar a rede de esgoto, a partir do ponto
de lançamento individual.
• Proporcionar treinamento operacional aos trabalhadores que irão
atuar no tratamento de esgoto.
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
Público alvo:
• Direto: Gestores e servidores da
administração pública municipal,
estudantes do 6º ano de escolas
estaduais e municipais e operadores
da estação de tratamento de esgoto.
• Indireto: população das
localidades beneficiadas com a
ETE.
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
ETE – ARAPORÃ
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
ETE - Carandaí
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
ETE - Ipoema
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”
ETE – São Gonçalo do Sapucaí
III Curso de Introdução ao Tratamento de Esgoto
“Programa Saneamento Básico: Mais Saúde para Todos”