Importancia do Trabalho

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Importância do Trabalho na Sociedade

::: Introdução :::

Com o desenvolvimento da “mão”, desenvolveu-se o cérebro humano.

Com o aperfeiçoamento das ferramentas, os homens passaram a caçar mais e consumir mais carne (proteína).

O desenvolvimento das ferramentas (tecnologias) e das estruturas sociais possibilitam o sedentarismo e a produção de excedentes.

Através do trabalho o homem produz mercadorias e bens necessários a sua sobrevivência.

::: Os Modos de Produção :::

Modo de Produção: forma de produção + relações de produção (infraestrutura) e sociedade civil + tipo de Estado. Conceito marxista.

Escravista: o trabalho é propriedade do senhor de escravos; sem direitos; foram utilizados principalmente nas plantation (grande propriedade agro-exportadora).

Feudal: sistema de servidão; servo dependente do senhor feudal e preso à terra; sistema de obrigações (o servo trabalho, o clero reza, o nobre protege).

::: Os Modos de Produção :::

Capitalista: propriedade privada dos meios de produção (terras, indústrias, equipamentos, etc); divisão social do trabalho; surgimento das classes sociais; trabalhadores são donos da força de trabalho (proletariado); alienação no trabalho (a mercadoria se torna “independente” em relação ao seu produtor (proletário); trabalhadores assalariados;

Socialista: propriedade estatal dos meios de produção; a finalidade do Estado e da propriedade é a satisfação das necessidades da população e não dos interesses individuais;

::: Trabalho Escravo no Brasil :::

Apesar do desenvolvimento industrial e do mercado de trabalho e consumidor, ainda persiste o trabalho escravo em determinadas regiões do país;

O trabalho escravo ainda é forte no latifúndio exportador, apesar do alto índice de mecanização.

A OIT (Organização Internacional do Trabalho) aponta que a escravidão no Brasil deve ser combatida com políticas públicas e projetos de desenvolvimento sustentável nas regiões pobres.

::: Trecho: Relatório da OIT sobre trabalho Escravo no Brasil :::

“A pele de Manuel se transformou em couro, curtida anos a fio pelo sol da Amazônia e pelo suor de seu rosto. No Sudeste do Pará, onde boi vale mais que gente, talvez isso lhe fosse útil. Mas acabou servente dos próprios bois, com a tarefa de limpar o pasto. ‘Fizeram açude para o gado beber e nós bebíamos e usávamos também’. Trabalhava de domingo a domingo, mas nada de pagamento, só feijão, arroz e a lona para cobrir-se de noite. Um outro tipo de cerca, com farpas que iam mais fundo, o impedia de desistir: ‘o fiscal de serviço andava armado. Se o pessoal quisesse ir embora sem terminar a tarefa, eles ameaçavam, e aí o sujeito voltava’”.

::: “Cidadão” (letra de Lúcio Barbosa):::

Tá vendo aquele edifício moçoAjudei a levantarFoi um tempo de afliçãoEram quatro conduçãoDuas prá ir, duas prá voltarHoje depois dele prontoOlho prá cima e fico tontoMas me vem um cidadãoE me diz desconfiado"Tu tá aí admirado?Ou tá querendo roubar?"Meu domingo tá perdidoVou prá casa entristecidoDá vontade de beberE prá aumentar meu tédioEu nem posso olhar pro prédioQue eu ajudei a fazer...

Hié! Hié! Hié! Hié!Hié! Oh! Oh! Oh!

Tá vendo aquele colégio moçoEu também trabalhei láLá eu quase me arrebentoFiz a massa, pus cimentoAjudei a rebocarMinha filha inocenteVem prá mim toda contente"Pai vou me matricular"Mas me diz um cidadão:"Criança de pé no chãoAqui não pode estudar"Essa dor doeu mais fortePor que é que eu deixei o norteEu me pus a me dizerLá a seca castigavaMas o pouco que eu plantavaTinha direito a comer...

Tá vendo aquela igreja moçoOnde o padre diz amémPus o sino e o badaloEnchi minha mão de caloLá eu trabalhei tambémLá foi que valeu a penaTem quermesse, tem novenaE o padre me deixa entrarFoi lá que Cristo me disse:"Rapaz deixe de toliceNão se deixe amedrontarFui eu quem criou a terraEnchi o rio, fiz a serraNão deixei nada faltarHoje o homem criou asaE na maioria das casasEu também não posso entrarFui eu quem criou a terraEnchi o rio, fiz a serraNão deixei nada faltarHoje o homem criou asasE na maioria das casasEu também não posso entrar"

::: Bibliografia :::

Apostila Bom Jesus, 2011, pág. 54-6.

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