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“Importância dos Sistemas de Informação da Vigilância Epidemiológica”
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ - SESASUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - SVS
CENTRO DE EPIDEMIOLOGIA - CEPI
Divisão de Informações Epidemiológicas - DVIEP
Curitiba, 02 de Junho de 2014.
SVS e Sistemas de InformaçãoA Superintendência de Vigilância em Saúde gerencia através do Centro de Epidemiologia (CEPI) e da Divisão de Informações Epidemiológicas (DVIEP), os Sistemas de Informação:
Sobre Mortalidade: SIMSobre Nascidos Vivos:SINASC Agravos de Notificação Compulsória: SINAN
DVIEP:Decodificando os DadosDVIEP:Decodificando os DadosDivulgação das informações epidemiológicas:Reunindo, organizando, analisando e
divulgando informações epidemiológicas de interesse do Estado do Paraná;Revisando os indicadores epidemiológicos;Desenvolvimento e divulgação de técnicas e
instrumentos de análise de situação de saúde aplicáveis ao Estado do Paraná;
Dados EpidemiológicosOs dados Epidemiológicos são ferramentas indispensáveis para:
Gestão em saúde: Lei Complementar Federal n.141 de 13/01/12;
Controle social: Lei Federal n. 12.527 - 18/11/2011, Decreto 8020 de 16/04/ 2013 e Lei Complementar Federal n.141 de 13/01/12;
Atividades de ensino: Saúde PúblicaPesquisa: Método Epidemiológico
A OrganizaA Organizaçção Mundial da Saão Mundial da Saúúde define de define Sistema de InformaSistema de Informaçção em Saão em Saúúde de --SISSIS
Mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária para se
planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde, e também para investigação e o
planejamento com vistas ao controle de doenças. (OMS)
Considera-se que a transformação de um dado em informação exige, além da análise, a divulgação, e
inclusive recomendações para a ação.
SIS - Georreferenciando
Um de seus objetivos básicos, na concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), é possibilitar
a análise da situação de saúde no nível local tomando como referencial microrregiões
homogêneas e considerando, necessariamente, as condições de vida da população na determinação
do processo saúde-doença.
Guia de Vig. Epid, SVS, MS, 2006
DATA SUSO DATASUS é um órgão pertencente àSecretaria Executiva do Ministério da Saúde, com abrangência de atividades em:Ação produtora;Ação receptora; Ação ordenadora;Ação disseminadora de informações.
DeliberaDeliberaçções da 12ões da 12ªª e 13e 13ªª Conferência Conferência Nacional de SaNacional de Saúúdede
DeliberaDeliberaçções da 12ões da 12ªª e 13e 13ªªConferência Nacional de SaConferência Nacional de Saúúdede
DeliberaDeliberaçções da 12ões da 12ªª e 13e 13ªªConferência Nacional de SaConferência Nacional de Saúúdede
A informaA informaçção ão éé Instrumento essencial para a tomada de decisões; Imprescindível ferramenta à vigilância
epidemiológica;Constitui fator desencadeador do processo
“informação-decisão-ação”; “informação-decisão-ação”, tríade que sintetiza a
dinâmica iniciada a partir da informação de um indício ou suspeita de caso de alguma doença ou agravo;
Guia de Vig. Epid, SVS, MS, 2006
Informações em SaúdeNo Brasil, a produção e a utilização de informações sobre saúde se processam em um contexto muito complexo de relações institucionais:Compreende variados mecanismos de
gestão e financiamento;Esferas envolvidas: estruturas
governamentais nos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS);
(RIPSA)
Tecnologia da InformaTecnologia da Informaçção ão ––TITI
Recursos tecnológicos ecomputacionais para guarda, geração e
uso da informação e do conhecimento.
(Stair16,1996; Rezende17, 1999 apud Santana18)
DadoDado
Descrição limitada do real, desvinculada de um referencial explicativo e difícil de ser utilizada como informação por ser
ininteligível.
MORAES, Ilara H.,S., 1994
InformaInformaççãoão
Descrição mais completa do real, associada a um referencial explicativo sistemático.
Representação simbólica de fatos ou idéias, potencialmente capaz de alterar o estado de conhecimento de alguém.
Para ser útil e necessária, a informação deve apoiar uma ação, reduzindo a incerteza dessa ação.
MORAES, Ilara H.,S., 1994
IndicadorIndicador
Quantificação da realidade a fim de planejar um modo de interferir nessa realidade;Os indicadores refletem um aspecto da
realidade e o “sistema de valores” do profissional que o constrói;
MORAES, Ilara H.,S., 1994
Qualidades de um indicadorQualidades de um indicador
Sinteticidade (refletir o efeito do > Nºpossível de fatores);Simplicidade;Validade;Disponibilidade;Robustez (pouco sensível às deficiências
dos dados necessários à sua construção);MORAES, Ilara H.,S., 1994
Qualidades de um indicadorQualidades de um indicador
Discriminatoriedade (para vários níveis de saúde e alterações ao longo do tempo);Cobertura (tanto quanto possível,
referir-se a uma população/território em geral);
MORAES, Ilara H.,S., 1994
Sem idSem idééias não hias não háá informainformaççãoãoDados:Sinais dispersos e possivelmente
ambíguos; a mente os ordena de uma maneira ou de outra, conformando-os em padrões que ela mesma criou. (...)
MORAES, Ilara H.,S., 1994
Conhecer os passos de cada uma das Conhecer os passos de cada uma das etapas de um Sistema de Informaetapas de um Sistema de Informaççõesões
Garantir a fidedignidade das bases de dados.Garantir a permanência e plena utilização
das mesmas.
MORAES, Ilara H.,S., 1994
Etapas do Sistema de Inform
aEtapas do Sistem
a de Informa çç ão
ão ( adaptado ( adaptado ––
SES/SC)
SES/SC)
MO
RAE
S, Il
ara
H.,S
., 19
94
ÉÉ preciso reverter a atual situapreciso reverter a atual situaçção de ão de centralizacentralizaçção dos dadosão dos dados
Expandir a limitação do uso dos dados;Evitar a demora com que são analisados e que
retornam para o nível local; Incentivar o sistema em que os dados passem a ser
analisados no próprio município;Gerar de forma oportuna subsídios para o
planejamento e para as ações em saúde;Gerar de forma oportuna subsídios para ações para
a melhoria da qualidade dos dados;
MORAES, Ilara H.,S., 1994
UF % Investigação de MIF 2013
Acre 92,85
Espírito Santo 77,12
Paraná 79,79
Roraima 85,00
Tocantins 75,90
Unidades da Federação com os maiores percentuais de investigação de óbitos de MIF em 2013.
UF
% Investigação
infantil 2013
Paraná 66,14
Espírito Santo 64,70
Sergipe 63,66
Minas Gerais 61,31
Pernambuco 61,13
Distrito Federal 59,23
Ceará 58,59
Mato Grosso 54,31
Mato Grosso do
Unidades da Federação com os maiores percentuais de investigação infantil em
2013.
Média do Tempo de demora das notificações e investigações de óbitos infantis. Brasil, 2009 a 2013*
Notificações Investigações
Notificações Investigações
Média do Tempo de demora das notificações e investigações de óbitos MIF. Brasil, 2009 a 2013*
Problemas relacionados aos SIProblemas relacionados aos SI1. Precário conhecimento sobre a grande diversidade de bancos
de nacionais estaduais e municipais;2. Coleta de dados através de sistemas compartimentalizados,
com pouca ou nenhuma articulação;3. Complexidade dos dados existentes e da estrutura dos bancos;4. Insuficiência de recursos, particularmente recursos humanos
qualificados para apoiar o processo de desenvolvimento e análise do SIS;
5. Inexistências de instâncias responsáveis pela análise dos dados;
6. Falta de padronização nos procedimentos de obtenção, análise e disseminação das informações;
7. Oportunidade, qualidade e cobertura das informações variando de acordo com as áreas geográficas onde são produzidas;
8. Ausência de um claro interesse epidemiológico quando da implantação dos bancos de dados;
9. Dificuldade no acesso às informações; SES/SC
Em sEm sííntese,ntese,“ Um sistema de informação deve
disponibilizar o suporte necessário para que o planejamento, decisões e ações
dos gestores, em determinado nível decisório (municipal,estadual e federal),
não se baseie em dados subjetivos, conhecimentos ultrapassados ou
conjecturas.”Guia de Vig. Epid, SVS, MS, 2006