Inclusão Digital

Post on 12-Dec-2014

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PPT sobre Inclusão em "Brasil vs. Mundo".

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Inclusão DigitalInclusão Digital no Brasil e no

Mundo

 

O termo “inclusão digital”, de tão usado, já se tornou um jargão. É comum ver empresas e governos

falando em democratização do acesso e inclusão digital sem critérios e sem prestar atenção se a tal

inclusão promove os efeitos desejados. O problema é que virou moda falar do assunto, ainda mais no

Brasil, com tantas dificuldades – impostos, burocracia, educação – para facilitar o acesso aos

computadores.

 

A Inclusão Digital tem sido pauta obrigatória no cenário político nacional e internacional e motivação de várias ações,

projetos e programas nas agendas sociais no Brasil e em diversos países do mundo. Concebe-se, em geral que há uma exclusão digital causada pela distribuição desigual do acesso

às redes de comunicação interativa mediadas por computadores conectados à internet e prescrevem-se como

soluções democráticas a universalização do acesso a tais redes, assim como a democratização da informação.

Países que desenvolvem projetos de inclusão

Alguns países desenvolvem projetos de inclusão digital que chamam a atenção por sua eficiência:

• Na Índia, país com extremos índices de pobreza e desigualdade, já tornou-se normal a exportação de softwares e grandes especialistas em tecnologias, cobiçados e contratados a peso em ouro.

 

• Em Honduras, uma ONG instalou estações de trabalho em comunidades rurais, cujos computadores funcionavam por energia solar, já que não havia energia elétrica naquela área. Também não havia infra–estrutura de telecomunicações, ou seja, nada de telefones ou conexões à internet. Então começaram a usar conexão via satélite, cujo valor ainda é bem alto. Ocorre que toda a parafernália pode se tornar auto–sustentável, com a própria comunidade arcando os custos de manutenção.

 

• Outro exemplo é a Costa Rica, um país com a economia baseada em agricultura. Hoje, exporta mais circuitos integrados (chips) do que produtos agrícolas, uma situação impensável anos atrás. O país carrega o apelido de República do Silício, pois hospeda uma fábrica da Intel desde 1998.

 

• Tailândia, Filipinas, China, África do Sul. O ponto em comum entre as iniciativas é a mesma base: o computador é uma ótima diversão, mas também é uma fonte de renda e de cidadania. Pesquisadores mostram descrença, contudo, com o populismo que alguns governos de países em desenvolvimento fazem com a inclusão digital. Brasil incluso.

Programas nacionais

No país, muitos projetos de inclusão destacam-se em  diferentes estados.

• Mantido e criado pela Prefeitura de São Paulo ,o Telecentros (também conhecido como Programa Telecentros) é um dos maiores programas de Inclusão Digital e Social, que contava em março de 2007 com 158 unidades (com 20 computadores e 1 impressora em cada unidade). Atua em todas as regiões da capital de São Paulo, oferecendo Cursos básicos e avançados de Informática e outros Cursos e oficinas de acordo com a necessidade local de cada unidade. Também oferece livre acesso à Internet. O Programa Telecentros tem sido elogiado freqüentemente pela Comunidade Internacional de Software Livre e os cidadãos de São Paulo.

 

• No Rio Grande do Sul tem-se a iniciativa inclusiva do Programa Sinergia Digital, criado e mantido pela PUCRS. Atende crianças, adolescentes e adultos, incluindo a chamada terceira idade, buscando uma formação integral do aluno. Os adolescentes de vilas carentes em torno da PUC recebem cerca de 70 horas de aula de informática e mais 30 horas de atividades esportivas, culturais e sociais. As turmas tem acompanhamento sócio-educativo (por acadêmicos de Psicologia), palestras e dinâmicas de grupo.

 

• No Espírito Santo existem 69 pontos instalados pelo Programa, dos quais 9 são escolas pertencentes às Prefeituras Municipais, conectadas pelo Programa GESAC, e 54 são escolas atendidas pelo Proinfo - Programa Nacional de Informática na Educação, um programa educacional criado em 9 de abril de 1997 pelo Ministério da Educação para promover uso da telemática como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público fundamental e médio. O Proinfo é desenvolvido pela Secretaria de Educação à Distância - SEED, por meio do Departamento de Informática na Educação a Distância - DEIED, em parceria com as Secretarias Estaduais e algumas Secretarias Municipais de Educação.

Conclusão

O Brasil está no caminho certo, mas ainda falta muito para atingir patamares de países bem mais pobres, tais são as dificuldades brasileiras em desenvolver seus projetos sociais.

O primeiro passo é levar a sério, tirar das mãos dos seus políticos interesseiros, e buscar explorar o que podem oferecer os programas já criados e funcionando.