IndependêNcia NãO é Só Grito!

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reflexoes sobre a independência do Brasil

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INDEPENDÊNCIA NÃO É SÓ GRITO!

Quem acha que a independência foi só o famoso grito "Independência ou Morte!" de D. Pedro I às margens do Ipiranga?

Durante nossa história tivemos muitas lutas pela independência, todas reprimidas pelo governo português.

As mais famosas foram a Inconfidência Mineira, em Minas Gerais, no ano de 1789 _ aquela que acabou levando Tiradentes à forca; a Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, na Bahia, quase dez anos depois, em 1798; e a Revolta Pernambucana, em 1817 (20 anos depois)

O fato era que o Brasil era uma espécie de galinha dos ovos de ouro de Portugal, a quem tinha de fornecer riquezas e mais riquezas, mesmo à custa de muito sacrifício. Não tinha autonomia, por isso as lutas por essa liberdade existiam.

Quando a Família real veio para o Brasil parte disso mudou pois o Rei D.João transformou o Brasil em Reino Unido, assim ele podia comercializar livremente com outros países.

Quem mais lucrou com isso foi a aristocracia rural.

Durante muito Tempo D. João ficou aqui, mas em abril de 1821 Portugal exigiu sua volta.

Conta a lenda que, pouco antes de embarcar, D. João disse a D. Pedro: " Pedro, se o Brasil se separar de Portugal, antes seja para ti, que me hás de respeitar, do que para algum desses aventureiros."

Com a volta de D. João VI para Portugal e as exigências para que também o príncipe regente voltasse, a aristocracia rural passa a viver sob um difícil dilema: conter a recolonização e ao mesmo tempo evitar que a ruptura com Portugal assumisse o caráter revolucionário. A solução foi convencer o príncipe a ficar.

E ele ficou em 09 de janeiro de 1822.

É claro que D. Pedro decidiu ficar bem menos pelo povo e bem mais pela aristocracia, que o apoiaria como imperador em troca da futura independência não alterar a realidade sócio-econômica colonial. Contudo, o Dia do fico era mais um passo para o rompimento definitivo com Portugal

13 de maio de 1822 D. Pedro, aceita o título de Defensor Perpétuo do Brasil, oferecido pela maçonaria e pelo Senado.

Em 3 de junho foi convocada uma Assembléia Geral Constituinte e Legislativa e em primeiro de agosto considerou-se inimigas as tropas portuguesas que tentassem desembarcar no Brasil.

Em Portugal, a reação tornava-se radical, com ameaça de envio de tropas, caso o príncipe não retornasse imediatamente.

José Bonifácio, transmitiu a decisão portuguesa ao príncipe, juntamente com carta sua e de D. Maria Leopoldina, que ficara no Rio de Janeiro como regente.

No dia sete de setembro de 1822 D. Pedro que se encontrava às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, após a leitura das cartas que chegaram em suas mãos, bradou: "É tempo... Independência ou morte... Estamos separados de Portugal".

Em 14 de setembro de 1822, no Rio de Janeiro, D. Pedro foi aclamado Imperador Constitucional do Brasil. Era o início do Império, embora a coroação apenas se realizasse em primeiro de dezembro de 1822

a Guerra da Independência do Brasil não significou nenhuma grande mudança. Nem na economia, nem na sociedade. Apesar de muitos negros e índios terem participado dos combates, o escravismo continuou e a destruição das tribos também.

Os latifundiários (grandes proprietários de terras) continuaram dominando a cena, tanto na política quanto na economia. E a gente continuou a ser governado por um rei (imperador) português, filho do rei de Portugal: D. Pedro I, o primeiro imperador do Brasil.

O Hoje... Passado quase 185 anos o Brasil ainda mantêm problemas que impendem que brademos que somos totalmente independente.

Se antes Portugal nos controlava, hoje Nações européias e norte americanas nos subjugam economicamente e invadem nossos lares com sua cultura imperialista e dominadora.

A corrupçãoA corrupção, , a violênciaa violência, , a fomea fome, , a falta a falta de Saúdede Saúde e e educação publica de qualidadeeducação publica de qualidade ainda representam nossos principais ainda representam nossos principais entraves rumo a total independência.entraves rumo a total independência.

Mas e eu? Será que estou

contribuindo para a independência de meu pais?

Quantas vezes eu o ridicularizei desrespeitando e defendendo outras nações ao invés dele?

Será que só sei amar meu país em copa do mundo, olimpíadas e outros jogos?

Se um povo não ama seu pais com seus Se um povo não ama seu pais com seus defeitos e qualidades não poderá nunca defeitos e qualidades não poderá nunca adquirir a verdadeira independência.adquirir a verdadeira independência.

Vamos construir um Brasil novo, independente em todas as esferas.

E para isso vamos começar fazendo nossa parte.

Não vamos deixar a independência ficar só no grito.

Criação e Apresentação:

Nila Michele Bastos Nila Michele Bastos SantosSantos

Historiadora, Psicopedagoga e Professora Historiadora, Psicopedagoga e Professora da Rede Municipal e Privada de São Luis -Mada Rede Municipal e Privada de São Luis -Ma