Índice e indicadores de sustentabilidade de produtos agropecuários: uma base conceitual e...

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Presentación de Aryeverton Fortes de Oliveira, André Luiz dos Santos Furtado, Evaristo Eduardo de Miranda, Embrapa, Brasil, durante la X Reunión de la CODEGALAC, Capítulo Cono Sur, realizada en Brasilia del 17 al 19 de septiembre de 2008.

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Índice e indicadores de sustentabilidadede produtos agropecuários: uma base

conceitual e instrumental de geoinformação

Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento

Aryeverton Fortes de OliveiraAndré Luiz dos Santos FurtadoEvaristo Eduardo de MirandaEmbrapa Monitoramento por Satélite

VÁRIOS ÍNDICES• Jantzi Social Index• Dow Jones Sustainability Group Index• Social Accountability 8000• Princípios do Business Charter for Sustainable

Development• Princípios CERES• Zadek & colaboradores: The New Economics

Foundation e Institute of Social and Ethical Accountability

• Indicadores socioambientais, análises emergética e energética, análise de ciclo de vida, etc

• Demanda do MAPA após feira de produtos orgânicos em 2005• Público alvo: cadeias de exportadores de produtos agrícolas• Operacionalização do conceito de desenvolvimento sustentável

– Princípios de sustentabilidade– Critérios e padrões, definidos de forma participativa, com grupo técnico de

especialistas que dêem suporte aos mesmos– Discussões e críticas reportadas e analisadas periodicamente com grupo

técnico• Modelo simplificado e com apelo às boas práticas• Declaratório e voluntário

– Foco do CNPM: Tecnologia de informação, WEBGIS, e indicadores sensoriamento remoto para monitoramento

Unidade Síntese

Princípios• I Princípio: “Conformidade com os acordos, tratados e convenções internacionais:

Todas as atividades de produção agropecuária devem seguir os acordos, tratados e convenções internacionais dos quais o país é signatário, relacionados às áreas ambiental, social e econômica.”

• II Princípio: “Conformidade com a legislação nacional: Todas as atividades de produção agropecuária devem estar de acordo com a legislação nacional relacionada às áreas ambiental, social e econômica.”

• III Princípio: “Auto-regulação e transparência: as atividades agropecuárias devem privilegiar sistemas de produção com eficiência econômica, técnica e de conservação dos recursos naturais (prevenção, compensação e recuperação de danos ambientais), com criação de incentivos específicos em sistemas agroindustriais, especificamente à transmissão de informações.”

• IV Princípio: “Monitoramento e melhoria contínua: As atividades de produção agropecuária devem ser monitoradas através de indicadores que permitam a recuperação de dados, o acompanhamento de processos críticos ou sensíveis e a aferição de melhorias nos aspectos ambientais, econômicos e sociais, incluindo-se o atendimento dos interesses dos consumidores.”

Unidade Síntese

Princípios• V Princípio: “Localização e entorno: As atividades de produção agropecuária devem

ser avaliadas territorialmente pelas potencialidades e restrições das características de sua localização na paisagem, buscando uma interação positiva com o entorno, capaz de beneficiar os ecossistemas naturais e agroecossistemas.

• VI Princípio: “Integração: As atividades de produção agropecuária devem ser geridas tendo em vista a integração e otimização dos resultados das diversas atividades das unidade de produção e de sua cadeia, compreendidas as limitações e responsabilidades no contexto social em que ocorrem.”

• VII Princípio: “Inovação tecnológica: as inovações em gestão e em processos de produção e comercialização devem ser intensificadas e orientadas para assegurar asustentabilidade, com validação abrangente de tecnologias nas dimensões social, ambiental e econômica.”

• VIII Princípio: “Gradualismo: a transição para sistemas de produção comerciais e de subsistência mais sustentáveis deve transcorrer em um prazo mínimo e suficiente para incorporar inovações tecnológicas por unidades de produção e para assegurar a eficiência dos sistemas agroindustriais e o bem-estar das famílias no campo.”

Unidade Síntese

Modelo de Planilha

• Para lidar com as interdependências e promover avanços sobre as variáveis de interesse para a sustentabilidade, busca-se:

1 Definir, como indicadores de sustentabilidade, algumas componentes dos sistemas com: – maior grau de independência entre si; – significância como variáveis de controle e tomada de

decisão do usuário.

Unidade Síntese

Modelo de Simplificado2 Padrões, que refletem IMPACTOS desejados e possíveis

de serem obtidos sobre o meio ambiente, a sociedade e empresa são: – Definidos de maneira geral para as diferentes localidades e biomas,

mas com necessidade de ajustes às condições locais, com envolvimento de especialistas e grupos de interesse (planeja-se empregar uma metodologia participativa, de Grupo Focal).

– São especificados em cinco estágios: o primeiro, de não atendimento; os três intermediários, que representam níveis de avanço em impactos econômicos, sociais e ambientais; um quinto ligado à transparência e monitoramento das atividades por terceiros (teoricamente governo, clientes, certificadoras, instituições depesquisa, ou outros), aproveitando a auto-regulação.

CRITÉRIOS:

- variáveis sob controle do usuário

- independentes entre si

PRÁTICAS:

- descrevem avanços nasustentabilidade

-adaptadas às condições locais

-refletem parte da interdependência

Unidade Síntese

CRITÉRIOS: após definidos, receberão pesos por metodologia de escores. (Sugestão: método de Thurstone de julgamentos categóricos)

PADRÕES: seus pesos serão resultantes do peso do critério e o peso atribuído ao nível de avanço.

NÍVEL DE AVANÇO: crescentes, com pesos determinados por processo político e/ou participativo. (Sugestão: definição pelo MAPA)IS: Com a aplicação do questionário, seu valor resultará do NÍVEL DE AVANÇO assinalado pelo usuário em cada critério

Planos de informação e trabalhos na Embrapa Monitoramento por Satélite

Sobreposição utilizando

critérios de ponderação

ANÁLISES MULTIESCALAR DO USO DAS TERRAS

INOVAÇÕES NO USO DE DADOS ORBITAIS E SUB-ORBITAIS

Aplicações

Brasil Seen from Spacehttp://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/

Segmentation and Classification of Landsat-TM Imagery for Land-Use Mapping

http://www.segmenta.cnpm.embrapa.br/

Mapping and Estimation of the UrbanizedAreas in Brazilhttp://www.urbaniza.cnpm.embrapa.br/

Human and Physical Dimensions of Land Use and Land Cover in the Amazonhttp://www.lba.cnpm.embrapa.br/

MONITORAMENTO POR SATÉLITE DA DINÂMICA AGRÍCOLAAplicações

Cobertura vegetal no Brasil http://www.cobveget.cnpm.embrapa.br/

Monitoramento da expansão das áreas irrigadas no oeste da Bahia http://www.bndes.cnpm.embrapa.br/

Dinâmica da vegetação no Sul da Amazônia através de imagens Spot IVhttp://www.spot4.cnpm.embrapa.br/

Monitoring Satelliteshttp://www.sat.cnpm.embrapa.br/

SISTEMAS ESTRATÉGICOS DE GESTÃO TERRITORIAL

Aplicações

Holambra http://www.holambra.cnpm.embrapa.br/

Estudos para a Agenda 21 no município de campinas, SP http://www.agenda21cps.cnpm.embrapa.br/

PEQUENA AGRICULTURA - RONDÔNIAPEQUENA AGRICULTURA - RONDÔNIA

Irrigação no Vale do São Francisco e RNIrrigação no Vale do São Francisco e RN

Soja no oeste da Bahia e no MaranhãoSoja no oeste da Bahia e no Maranhão

MARANHÃO - 1984

MARANHÃO - 2000

Pastagens Plantadas nas Áreas de Caatingaem PE, BA, PI, PB...Pastagens Plantadas nas Áreas de Caatingaem PE, BA, PI, PB...

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO AGRONEGÓCIO DA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO

USO E COBERTURA DAS TERRAS (1987/88)USO E COBERTURA DAS TERRAS (1987/88)

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO AGRONEGÓCIO DA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO

USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/03)USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/03)

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO AGRONEGÓCIO DA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO

USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/2003)USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/2003)

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO AGRONEGÓCIO DA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO

USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/2003)USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/2003)

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO AGRONEGÓCIO DA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO

USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/2003)USO E COBERTURA DAS TERRAS (2002/2003)