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ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 1/40
ÍNDICE
I – FUNDAMENTAÇÃO DO PROJECTO........................................................................................... 3
II – CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ......................................................................... 5
1. O Meio ……………………………………................................................................................................5
2. A Escola ……………………………………………………………………………………………………………………………….5
3. População Escolar ……………………………………………………………………………………………………………….6
4. Pessoal Docente …………………………………………………………………………………………………………….…… 7
5. Pessoal Não Docente…………………………………………………………………………………………………………… 7
6. Associação de Pais e Encarregados de Educação ……………………………………………………….……….. 7
7. Associação de Estudantes ………………………………………………………………………………………………….. 7
III – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ………………………………………………………………………………………. 8
Estruturas de Orientação Educativa ……………………………………………………………………………………….. 8
IV – OFERTA EDUCATIVA/FORMATIVA …………………………………………………………………………………... 8
V – ORIENTAÇÕES PARA A DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIAS ………………………………………………..... 11
Competências Transversais do 3º Ciclo e Ensino Secundário ………………………………………………… 12
Competências Transversais do Ensino Secundário …………………………..…………………………………… 13
VI – ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................................... 14
Horário de funcionamento das actividades lectivas ...................................................................14
Desenho Curricular do terceiro Ciclo do Ensino Básico...............................................................15
Desenho Curricular do Ensino Secundário..................................................................................16
Diversificação da oferta curricular..............................................................................................16
Cursos de Educação e Formação.................................................................................................16
Cursos Profissionais…………………………………………………….………………………………………………………… 17
Desenho Curricular dos Cursos Profissionais…………………….…………………………………………………… 17
Cursos de Especialização Tecnológica…………………………………………………………………………………… 18
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VII– ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES ....................................................................... 18
Área de Projecto....................................................................................................................18
Estudo Acompanhado...........................................................................................................21
Formação Cívica....................................................................................................................22
Oferta extra-curricular...........................................................................................................24
VIII. RECURSOS / ESTRATÉGIAS NECESSÁRIOS À IMPLEMENTAÇÃO DO PCE............................. 25
Recursos Materiais ................................................................................................................... 25
Recursos Humanos ............................................................................................................26
Parcerias/Protocolos ……………………………………………………………………………………………………………..27
Do Projecto Curricular de Escola ao Projecto Curricular de Turma ........................................ 29
Estrutura............................................................................................................................29
Orientações para a construção do Projecto Curricular de Turma...........................................30
IX – A ESCOLA QUE QUEREMOS…………………………………………………………………………………….………. 31
X - AVALIAÇÃO ....................................................................................................................... 34
Sistema de Ocupação Plena dos Alunos ……………………………………………………………………………….. 34
Critérios de Avaliação................................................................................................................35
3º Ciclo .......................................................................................................................................35
Ensino Secundário ......................................................................................................................36
Testes ………………………………………………………………………………………………………………………………….…37
Divulgação e Avaliação do Projecto Curricular de Escola ..........................................................38
XI ANEXOS ………………………………………………………………………………………………………..………………….. 40
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I – FUNDAMENTAÇÃO DO PROJECTO
A esquematização seguidamente apresentada pretende ilustrar o enquadramento e a
orientação observada no desenvolvimento do Projecto Curricular de Escola. Tendo como base,
por um lado, o Projecto Educativo e, por outro, o Currículo Nacional, o Projecto Curricular de
Escola definirá, ainda, as opções e prioridades curriculares específicas da Escola,
fundamentando e englobando, por sua vez, os diversos Projectos Curriculares de Turma.
Currículo Nacional
Assim, procurar-se-á que o Projecto Curricular de Escola tenha em conta os princípios
orientadores definidos pelo decreto-lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro, que são os seguintes:
a) Coerência e sequencialidade entre os três ciclos do ensino básico e articulação
destes com o ensino secundário;
b) Integração do currículo e da avaliação, assegurando que esta constitua o
elemento regulador do ensino e da aprendizagem;
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 4/40
c) Existência de áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, visando a
realização de aprendizagens significativas e a formação integral dos alunos,
através da articulação e da contextualização dos saberes;
d) Integração, com carácter transversal, da educação para a cidadania em todas
as áreas curriculares;
e) Valorização das aprendizagens experimentais nas diferentes áreas e
disciplinas, em particular, e com carácter obrigatório, no ensino das ciências,
promovendo a integração das dimensões teórica e prática;
f) Racionalização da carga horária lectiva semanal dos alunos;
g) Reconhecimento da autonomia da escola no sentido da definição de um
projecto de desenvolvimento do currículo adequado ao seu contexto e
integrado no respectivo projecto educativo;
h) Valorização da diversidade de metodologias e estratégias de ensino e
actividades de aprendizagem, em particular com recurso a tecnologias de
informação e comunicação, visando favorecer o desenvolvimento de
competências numa perspectiva de formação ao longo da vida;
i) Diversidade de ofertas educativas, tomando em consideração as necessidades
dos alunos, de forma a assegurar que todos possam desenvolver as
competências essenciais e estruturantes definidas para cada um dos ciclos e
concluir a escolaridade obrigatória.
Em segundo lugar deve ter em conta os princípios e linhas orientadoras definidos no
Projecto Educativo de Escola cuja principal missão é propiciar uma “formação integral, de
qualidade e adequada a cada um dos seus membros, num ambiente tranquilo e propício ao
trabalho, para o qual devem contribuir a optimização dos recursos humanos e materiais e um
espaço físico cuidado e devidamente apetrechado”.
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II – CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
1. O Meio
Com uma população à volta dos 55.000 habitantes, Felgueiras é tipicamente um
território de interior. Situa-se na parte superior do Vale do Sousa, a 50 quilómetros da cidade
do Porto, e ocupa uma área de 116 km2, confinando com os concelhos de Fafe, Amarante,
Lousada e Celorico de Basto. É actualmente um concelho em crescimento, onde a população é
maioritariamente jovem.
As indústrias locais absorvem parte da população activa do concelho, e também dos
concelhos vizinhos, apesar de nos últimos anos ter aumentado significativamente a taxa de
desemprego. O fabrico de calçado está no centro de toda a actividade económica, juntamente
com o sector têxtil/confecções, metalomecânica (mobiliário metálico), construção civil,
madeiras e sector agrícola. A acompanhar a evolução industrial e agrícola, também o sector
terciário tem aumentado de importância, facto bem visível na diversidade de lojas e outros
serviços.
2. A Escola
A história deste estabelecimento de ensino remonta ao início dos anos 70 de século
passado. O então Externato Infante D. Henrique oficializou-se e passou a funcionar como
secção do Liceu Nacional de Guimarães, actual Escola Secundária Martins Sarmento. Com o
Decreto-Lei nº 260-B/75 de 26 de Maio oficializou-se a escola e, no ano lectivo 1975/76, a
Escola Secundária de Felgueiras passa a funcionar autonomamente, em pavilhões pré-
fabricados, que cedo se revelaram insuficientes para o número cada vez maior de alunos.
No ano lectivo de 1990/91 a escola muda-se para as actuais instalações e muitas das
críticas da altura mantêm-se actuais: os terrenos são pantanosos, a zona é fria, falta um
pavilhão polivalente e, logo à partida, o novo estabelecimento é insuficiente para os alunos
que o frequentam: com capacidade para 900 alunos, alberga, logo no primeiro ano, um
número superior a 1000. Com uma população estudantil que ainda não parou de crescer e
com o aumento da carga horária, o trabalho desenvolvido nesta escola tem estado
extremamente condicionado e já há diversos anos que se anseia por uma solução.
Actualmente, a Escola Secundária de Felgueiras é constituída por nove blocos
independentes: o bloco A para as áreas administrativas, Conselho Executivo, sala de
professores, sala de directores de turma, sala de trabalho para professores, Centro Novas
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 6/40
Oportunidades, auditório, reprografia e biblioteca; blocos B, C, E e G com 39 salas de aulas
normais, 5 salas de informática, 3 salas de educação visual, 1 sala de educação tecnológica e 5
laboratórios; bloco F com ASE, cantina, bar e sala de alunos, sala de associação de estudantes e
rádio-escola; pavilhão gimnodesportivo, balneários exteriores e três salas prefabricadas. Além
destes espaços, existem vários campos desportivos no exterior.
3. População Escolar
Na escola funcionam dois níveis de ensino diurno, 3º ciclo e ensino secundário, e
ensino recorrente nocturno. A nível do 3º ciclo diurno, a escola tem o ensino regular e turmas
de Cursos de Educação e Formação (informática, hotelaria e restauração, mecânica, manicure,
jardinagem, cozinha e serviço de mesa); no secundário diurno, existem turmas dos cursos
científico-humanísticos (ciências e tecnologias, artes visuais, ciências sócio-económicas e
línguas e humanidades), turmas do ensino tecnológico apenas no 12º ano (informática, acção
social, desporto e administração) e profissional (técnico de informática e gestão, de
contabilidade, de apoio psicossocial e de turismo). A nível do ensino nocturno, a escola oferece
o sistema de ensino por unidades capitalizáveis, Curso de Educação e Formação para Adultos
(EFA) para o 3º ciclo e o sistema por módulos para o ensino secundário.
Quanto ao número de alunos e de turmas, a escola encontra-se sobrelotada e, neste
momento, numa situação de ruptura: com cerca de 1680 alunos diurnos e 480 nocturnos, esta
sobrelotação provoca problemas de vária ordem: dificuldades na elaboração dos horários
semanários de alunos e professores, dificuldades na concretização de projectos e actividades
(clubes, apoios pedagógicos, trabalho em equipa das diferentes áreas disciplinares…),
dificuldades em libertar espaços para a realização de reuniões, dificuldades na implementação
do sistema OPA (Ocupação Plena de Alunos), entre outras.
Embora o nível sócio-económico dos alunos seja heterogéneo, nos últimos anos tem
aumentado bastante o número de alunos com fortes carências económicas e um indicador
fiável desta situação é a procura do ensino profissionalizante em detrimento do ensino para o
prosseguimento de estudos. O número de alunos que não abandona a escola após o 9º ano
tem crescido, consequência do aumento de desemprego no concelho. Na grande maioria dos
casos, os alunos que frequentam esta escola são os elementos com mais habilitações do
agregado familiar.
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4. Pessoal Docente
A Escola possui cerca de 160 professores, quase todos profissionalizados. Com a
fixação dos docentes tornou-se possível a continuidade pedagógica no mesmo ciclo, critério
prioritário na distribuição do serviço docente.
A Escola tem procurado proporcionar as melhores condições de trabalho,
nomeadamente através da elaboração dos melhores horários – semanários possíveis e da
dinamização de diversas actividades que contribuem para um saudável ambiente de trabalho.
Com tudo isto a estabilidade do corpo docente tem vindo a aumentar, não sendo neste
momento uma questão preocupante.
5. Pessoal Não-Docente
A Escola possui cerca de 40 Auxiliares de Acção Educativa, 2 Guardas-nocturnos, 9
funcionários de Serviços Administrativos, 1 funcionário de Acção Social Escolar e uma
Psicóloga. Ao nível dos auxiliares estes são claramente insuficientes, dado o número de alunos
que frequenta a escola, com a agravante dos funcionários aposentados não terem sido
substituídos.
6. Associação de Pais e Encarregados de Educação
Na nossa Escola existe uma Associação de Pais e Encarregados de Educação, mas o seu
funcionamento tem sido periclitante, uma vez que a participação dos seus elementos não tem
sido regular.
7. Associação de Estudantes
A Associação de Estudantes também tem vindo a perder protagonismo na dinamização
de actividades de interesse para os alunos, nomeadamente não concretizando as propostas
apresentadas aos colegas aquando da sua eleição.
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III – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Estruturas de Orientação Educativa
Departamentos Curriculares
Coordenação Pedagógica de Ciclo/Nível de Ensino
Serviços Especializados de Apoio Educativo
Núcleo de Apoio à Formação em Contexto de Trabalho
IV – OFERTA EDUCATIVA/FORMATIVA
Atendendo aos critérios da diversidade da oferta educativa, condições da Escola e
empregabilidade, o Conselho Executivo propôs a seguinte oferta educativa:
3º Ciclo: 7º, 8º e 9º ano regulares.
Cursos de Educação e Formação, de tipo 2:
• Hotelaria (vertente de Cozinha),
• Manicure, Pedicure e Massagista,
• Mecânica Automóvel,
• Técnico Comercial
Curso de Educação e Formação, de tipo 3:
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• Jardinagem (substitui o de Informática devido às dificuldades em arranjar
locais de estágio para os formandos).
Ensino Secundário
Quatro Cursos Científico-Humanísticos, para prosseguimento de estudos.
Cursos Profissionais: segundo os critérios da diversificação da oferta educativa e da
continuidade em relação aos CEF´s, propõem-se os seguintes Cursos, com a
condicionante de uma Turma por Curso:
• Mecatrónica,
• Técnico de Restauração-Bar,
• Técnico de Comércio,
• Técnico de Desenho de Construção Civil,
• Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos,
• Técnico de Contabilidade,
• Técnico de Apoio Psicossocial,
• Técnico de Turismo.
Ensino Pós-Secundário, pós laboral: Curso de Especialização Tecnológica (CET) de
Desenvolvimento de Produtos Multimédia.
Centro Novas Oportunidades (CNO), em horário misto: a Escola Secundária com 3º
CEB de Felgueiras foi integrada recentemente na Rede de Centros Novas Oportunidades (CNO)
e encaminhará os adultos inscritos para o percurso formativo mais adequado, incluindo
processo RVCC.
No período nocturno: Cursos de Educação e Formação de Adultos, de nível Básico e de
nível Secundário. A oferta de Cursos do Ensino Secundário por Módulos Capitalizáveis limitar-
se-á, eventualmente, a um Científico-Humanístico e outro Tecnológico.
Esta oferta educativa/formativa será para se manter durante o período de
vigência do presente documento, apesar de no ano lectivo 2008/2009, e na
observância das preferências dos alunos, terem funcionado as seguintes
modalidades.
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Ensino Básico Diurno:
• 3º Ciclo do Ensino Básico – 7º, 8º e 9º anos
• Cursos de Educação e Formação:
o Práticas Técnico-Comerciais
o Hotelaria e Restauração
o Jardinagem
o Cozinha
o Cuidados e Estética do Rosto e Corpo
o Mecânica de Automóveis Ligeiros
Ensino Secundário Diurno:
• Cursos Científico-Humanísticos (10º, 11º, 12º):
o Ciências e Tecnologias
o Artes Visuais
o Ciências Sócio-Económicas
o Línguas e Humanidade
• Cursos Profissionais (10º e 11º):
o Informática e Gestão
o Contabilidade
o Apoio Psicossocial
o Turismo
Cursos Tecnológicos (12º ano, a extinguir): Informática, Acção Social, Desporto e
Administração)
Ensino Nocturno:
• Cursos Educação e Formação de Adultos (EFA)
• Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC)
Secundário por Módulos Capitalizáveis: Curso de Ciências Sociais e Humanas (10º, 11º e 12º )
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V – ORIENTAÇÕES PARA A DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
A legislação mais recente tem vindo a dar um maior relevo ao desenvolvimento de
competências do que à aquisição propriamente dita de conteúdos. Cabe ao Projecto Curricular
de Escola contribuir com algumas orientações para que cada agente educativo possa
desempenhar convenientemente a sua função.
Neste sentido o contributo expectável dos Departamentos Curriculares, no processo
de planificação do Currículo da Escola consistirá em:
• Definir a função curricular da disciplina/área;
• Interpretar os programas;
• Hierarquizar os saberes / saberes essenciais;
• Sugerir estratégias de articulação vertical e transversal do(s) programa(s);
• Planificar a operacionalização horizontal do(s) programa(s);
• Elaborar critérios de avaliação;
• Estabelecer um quadro referencial de fiabilidade dos instrumentos de avaliação;
• Dinamizar a comunicação entre os elementos do Departamento e entre estes e o
Conselho Pedagógico;
• Coordenar, eficazmente, as actividades do Departamento, enquadrando-as no Plano
Anual de Actividades.
Contributo dos Conselhos de Turma, no processo de planificação do Currículo da Escola:
• Fazer a Avaliação diagnóstica do perfil da turma,
• Elaborar o projecto curricular de turma consentâneo com a avaliação efectivada e
reformulá-lo, sempre que necessário, de maneira a optimizar a eficácia
pedagógica;
• Promover as reuniões necessárias à consecução dos objectivos definidos e
concretização do projecto delineado;
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• Avaliar a acção pedagógica de forma rigorosa e atempada, objectivando a
correcção de estratégias/metodologias adoptadas.
Função curricular de cada disciplina ou área disciplinar:
Ao definir a função curricular da disciplina ou área disciplinar os Departamentos
curriculares deverão:
• Contemplar o desenvolvimento de competências / capacidades / valores / destrezas
(saber / saber-ser / saber-estar / saber-fazer).
• Trabalhar, dentro de cada disciplina ou área disciplinar, os valores, os conhecimentos,
as capacidades e as destrezas inerentes às mesmas;
• Privilegiar as competências que permitam o desenvolvimento de um projecto de vida e
a inserção no mundo do trabalho.
Competências Transversais do 3º Ciclo e Ensino Secundário
• Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para
estruturar pensamento próprio;
• Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas aos
objectivos visados;
• Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;
• Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento
mobilizável;
• Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;
• Cooperar em tarefas e projectos comuns;
• Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e
abordar situações do quotidiano;
• Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e
tecnológico, para se expressar;
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• Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano
e para apropriação de informação;
• Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e
interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida;
• Interagir com outras culturas demonstrando abertura e respeito face à diferença.
Competências Transversais do Ensino Secundário
• Intervir de forma crítica e responsável na resolução dos problemas locais;
• Contribuir para a resolução de problemas nacionais e internacionais;
• Seleccionar e gerir a informação, avaliando criticamente as fontes, reflectindo sobre as
mensagens recolhidas e ajuizando da sua validade;
• Utilizar as tecnologias de informação e comunicação para aprofundar saberes
científicos e culturais;
• Usar Línguas Estrangeiras para contactar/compreender outros universos
socioculturais;
• Mobilizar hábitos de estudo e competências de aprendizagem para uma educação e
formação ao longo da vida.
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VI – ESTRUTURA CURRICULAR
Horário de funcionamento das actividades lectivas
PERÍODOS BLOCOS TEMPOS HORÁRIO INTERVALOS
Diurnos
Manhã
I 1º 08.30 - 9.15 15 minutos
2º 09.15 - 10.00
II 3º 10.15 - 11.00 10 minutos
4º 11.00 - 11.45
III 5º 11.55 - 12.40 10 minutos
6º 12.40 - 13.25
Tarde
I 7º 13.40 - 14.25
5 minutos 8º 14.25 - 15.10
II 9º 15.15 - 16.00
15 minutos 10º 16.00 - 16.45
III 11º 17.00 - 17.45
12º 17.45 - 18.30
IV 12º 18.30 - 19.45
Nocturno
I 1º 19.15 - 20.00 10 minutos
2º 20.00 - 20.45
II 3º 20.55 - 21.40 5 minutos
4º 21.40 - 22.25
III 5º 22.30 - 23.15
6º 23.15 - 24.00
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Desenho Curricular do 3º Ciclo do Ensino Básico
COMPONENTES DO CURRÍCULO
Carga horária semanal (1 = 90 min.) (a)
7º Ano 8º Ano 9º Ano Total Ciclo
Educação
para a
cidadania
Áreas curriculares disciplinares: Língua Portuguesa Língua Estrangeira: LE1 - Inglês / LE2 -
Francês / Espanhol
2
1,5 / 1,5
2
1,5 / 1,5
2
1,5 / 1
14,5
Ciências Humanas e Sociais: História Geografia
1 1
1,5 1
1,5 1
7
Matemática 2,5 2,5 2 7
Ciências Físicas e Naturais Ciências Naturais Físico-Química
(h) 1 1
(h) 1 1
(h) 1,5 1,5
7
Educação Artística Educação Visual Oficina de Teatro / Artes e Tecnologias
Artísticas (b)
(c) 1
(c) 1
(d) 1,5
5,5
Educação Tecnológica 1 1
Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5
Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação 1
1
Formação Pessoal e Social
Educação Moral e Religiosa (e) 0,5 0,5 0,5 1,5
Áreas curriculares não disciplinares: (f)
Área de projecto Estudo acompanhado Formação Cívica
1 1 0,5
1 1 0,5
0,5 1 0,5
7
Total 18 17(17,5) 17,5(18) 51,5 (53)
Actividades de enriquecimento (g)
(a) Carga horária semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 90 minutos. (b) Oferta da Escola, na área da Educação Artística. (c) Nos 7.º e 8.º anos, os alunos têm Educação Visual ao longo do ano lectivo; Oficina de Teatro e Artes e Tecnologias Artísticas são semestrais, havendo troca de alunos entre uma delas e Educação Tecnológica. (d) No 9.º ano, do conjunto das disciplinas que integram os domínios artísticos e tecnológicos, os alunos escolhem uma única disciplina das que frequentaram nos 7.º e 8.º anos. (e) Disciplina de frequência facultativa. (f) Estas áreas são desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação, e constar
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 16/40
explicitamente do projecto curricular da turma. A Formação Cívica á assegurada pelo Director de Turma. A Área de Projecto e a Área de Estudo acompanhado são asseguradas, cada uma, por um professor. (g) Actividade de carácter facultativo: clubes e espaços (h) Turnos
Desenho Curricular do Ensino Secundário
Componentes de formação
Disciplinas
Carga Horária Semanal (x90 minutos)
10º 11º 12º
Geral
Português 2 2 2
Língua Estrangeira I ou II 2 2
Filosofia 2 2
Educação Física 2 2
Específica
Opção Bienal 1 3 3
Opção Bienal 2 3 3
Trienal 3 3 3
Opção Anual 1
3
Área de Projecto
2
Educação Moral e Religiosa (Opção)
(1) (1) (1)
Diversificação da oferta curricular
Cursos de Educação e Formação
Destinam-se a encontrar soluções alternativas ajustadas à diversidade de casos que
não se enquadram no ensino regular.
Objectivos:
• evitar o insucesso escolar repetido;
• diminuir os riscos do abandono escolar;
• integrar na comunidade;
• dar uma qualificação profissional de nível II;
• permitir o ingresso no mundo do trabalho a curto prazo.
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 17/40
Tabela de componentes de formação da estrutura curricular
Componentes de Formação Disciplinas Total de Horas (a)/Ciclo de Formação
Sócio cultural
Línguas, Cultura e Comunicação
Língua portuguesa
Língua estrangeira
Tecnologias de informação e comunicação
Cidadania e Sociedade
Cidadania e Sociedade
Higiene, saúde e segurança no trabalho
Educação física
Científica Ciências Aplicadas Disciplinas científicas
Tecnológica Tecnologias Específicas Unidades do itinerário de qualificação
Prática Contexto de Trabalho Estágio
Cursos Profissionais
Desenho Curricular dos Cursos Profissionais
Componentes de formação
Disciplinas Horas de formação
Sociocultural
Português 320
Língua Estrangeira I 220
Área de Integração 220
T.I.C 100
Educação Física 140
Científica Disciplina 1 300
Disciplina 2 200
Técnica
Disciplina 3 144
Disciplina 4 152
Disciplina 5 252
Disciplina 6 632
Formação em Contexto de Trabalho 420
Total 3100*
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Cursos de Especialização Tecnológica
Os CET constituem formações pós-secundárias não superiores a desenvolver na
mesma área, ou em área de formação afim àquela em que o candidato obteve qualificação
profissional de nível III.
A conclusão com aproveitamento de um CET confere diploma de especialização
tecnológica (DET) e qualificação profissional de nível IV.
O CET poderá dar acesso a um certificado de aptidão profissional, adiante designado
por CAP, emitido no âmbito do Sistema Nacional de Certificação Profissional, sempre que a
formação se enquadre nas normas de certificação profissional aprovadas pela Comissão
Permanente de Certificação.
Os CET visam prosseguir as seguintes finalidades: a) Aprofundar o nível de
conhecimentos científicos e tecnológicos no domínio da formação profissional de base; b)
Desenvolver competências pessoais e profissionais adequadas ao exercício profissional
qualificado; c) Promover percursos formativos que integrem os objectivos de qualificação e
inserção profissional e permitam o prosseguimento de estudos.
Têm acesso aos CET:
a) Os indivíduos que concluíram o ensino secundário ou curso de formação profissional
que confira equivalência escolar a esse nível de ensino e possuam uma qualificação
profissional de nível III;
b) Os indivíduos que, para preenchimento das condições previstas na alínea anterior,
tenham em atraso até duas disciplinas, desde que estas não integrem conteúdos considerados
de precedência de qualquer disciplina curricular do CET a que se candidatam.
VII – ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES
Área de Projecto
A Área de Projecto visa a concepção, realização e avaliação de projectos, através da
articulação de saberes de diversas áreas disciplinares em torno de problemas ou temas de
pesquisa ou de intervenção, de acordo com as necessidades e os interesses dos alunos,
respeitando-se os temas unificadores adiante indicados.
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A adopção de uma perspectiva interdisciplinar ou transversal permitirá: promover a
consecução de objectivos transversais comuns a diversas disciplinas; aprofundar conteúdos de
várias disciplinas e dar-lhes uma dimensão prática; recorrer a métodos de diversas disciplinas.
No Trabalho de Projecto deve ser favorecido o trabalho de grupo, bem como a
utilização das tecnologias da informação e comunicação.
É importante salientar que o Conselho de Turma desempenha um importante papel no
desenvolvimento das actividades desta área, nomeadamente na tomada de decisões,
planificação, acompanhamento e avaliação do(s) projecto(s) interdisciplinar(es).
É necessário estabelecer uma relação de parceria entre os docentes da Área de
Projecto e os professores das áreas que dão um contributo para a concretização do Projecto
Interdisciplinar, para que se procure o melhor nível de articulação de saberes. Face ao sub-
tema/problema seleccionado, importa identificar as fontes que permitem abordá-lo e verificar
quais os saberes que são necessários para a concretização do projecto.
Os temas unificadores a observar em cada ano lectivo são os seguintes:
7º Ano – Ambiente – Do local ao Global
8º Ano – Homem Culto e Saudável
9º Ano – Orientação Vocacional
O projecto está integrado num outro mais abrangente, designado “Escolas Associadas
da UNESCO”. Tem por objectivo promover valores como a paz, os direitos humanos, a
tolerância entre os povos e a preservação do património cultural e ambiental.
Cada projecto a executar deve resultar da identificação pelos alunos de um sub-
tema/problema, a partir da temática unificadora de cada ano de escolaridade.
Devem ser executados, pelo menos, dois projectos por cada grupo de alunos: um para
a avaliação do segundo período e outro para a avaliação do terceiro período. A avaliação do
primeiro período deve incidir sobre a planificação dos trabalhos.
A planificação dos trabalhos a desenvolver por cada grupo de alunos, efectuada no
primeiro período, deve prever obrigatoriamente a planificação dos trabalhos do segundo e
terceiros períodos.
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 20/40
No Ensino Secundário a área de Projecto visa a mobilização e a integração de
competências adquiridas nas diferentes disciplinas ao longo do percurso do ensino
secundário, orientando-se para o desenvolvimento e aprofundamento de competências de
trabalho autónomo e em equipa, no âmbito da elaboração de trabalhos de iniciação à
investigação.
A Área de Projecto deverá realizar-se em quatro fases sucessivas:
1 – Selecção do tema/problema e do grupo de trabalho, respeitando os seguintes critérios:
a) Constituição do grupo de trabalho
Maior ou menor interesse dos possíveis membros do grupo pelo tema/problema;
A diversidade de competências dos possíveis membros do grupo;
Relacionamento prévio ou o relacionamento previsível dos possíveis membros.
b) Identificação e caracterização do problema, seguindo critérios de selecção dos
temas/problemas os quais deverão incluir, entre outros, aspectos relacionados com:
A maior ou menor relação dos temas/problemas com os futuros profissionais
pretendidos pelos alunos;
A possibilidade dos alunos adquirirem, durante o tempo útil para a realização do
projecto, os saberes e os saberes-fazer estritamente necessários à realização do
mesmo;
Os recursos já disponíveis ou a obter na escola e na comunidade;
A relação com o Projecto Educativo de Escola (PEE) e, portanto, com o contexto socio-
económico, patrimonial e cultural;
A possibilidade de chegar a um produto concreto até ao final do ano lectivo.
2 – Concepção e elaboração do projecto, em que cada grupo deverá:
Clarificar os objectivos do projecto e identificar o (s) produto (s) esperado (s);
Listar, na sequência das pesquisas que se tornem necessárias, as estratégias que
permitam atingir os objectivos enunciados e o (s) produto (s) esperado (s),
designadamente a definição de actividades e de processos de trabalho,
Dividir tarefas;
Calendarizar as actividades;
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 21/40
Identificar recursos necessários à resolução do tema/problema;
Identificar e/ou antecipar possíveis obstáculos;
Delinear estratégias de monitorização e avaliação dos processos.
3 – Execução sustentada do projecto e realização do (s) produto (s);
4- Elaboração do relatório do processo e apresentação pública do produto e do respectivo
relatório.
Estudo Acompanhado
É uma área que visa promover a aquisição, pelos alunos, de métodos de estudo e de
trabalho que lhes permitam realizar, com crescente autonomia, a sua aprendizagem e
desenvolver a capacidade de aprender a aprender.
Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em Conselho de Turma, sendo a
sua operacionalização da responsabilidade de dois docentes.
As actividades a desenvolver no âmbito da Área de Estudo Acompanhado devem
contribuir para:
• Ajudar o aluno na identificação e análise de estratégias de estudo em função das suas
características individuais;
• Desenvolver competências de consulta e utilização de diversas fontes de informação;
Estimular no aluno a capacidade de reconhecer as suas motivações e interesses e de
concretizá-las em actividades;
• Orientar os alunos na auto-avaliação relativamente à eficácia das estratégias de
estudo.
A Área de Estudo Acompanhado não é uma extensão das aulas das diversas disciplinas
nem um espaço de compensação educativa. Por isso, é indispensável uma reflexão
permanente a desenvolver numa rede de relações pedagógicas a vários níveis, entre os
diferentes intervenientes no processo (docentes de estudo acompanhado / conselho de turma
/ aluno / professor doutras disciplinas).
O professor de Estudo Acompanhado, no início de cada ano lectivo e de acordo com as
classificações de cada aluno no ano transacto, divide a turma em dois grupos. Os alunos que
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 22/40
transitaram de ano sem qualquer nível negativo formam o “Grupo Nómada”, os restantes
alunos, repetentes ou que transitaram de ano com um ou mais níveis negativos, formam o
“Grupo Residente”.
Os alunos podem transitar de um grupo para o outro apenas no início de cada período,
de acordo com as classificações obtidas no período anterior, mantendo-se, para o efeito, a
regra da obtenção ou não de negativas.
O Grupo Residente, uma vez que é constituído por alunos com necessidade de um
acompanhamento mais individualizado e com maior dificuldade em trabalhar ou estudar
autonomamente, permanece numa sala de aula a efectuar tarefas escolares, sobretudo nas
disciplinas em que os alunos manifestarem mais dificuldades. Este grupo é orientado pelo
docente de Estudo Acompanhado que deverá motivar cada um dos alunos a progredir para o
Grupo Nómada.
O Grupo Nómada, já que é formado por alunos com grau de autonomia para
trabalhar/estudar autonomamente pelo menos de forma satisfatória, deve realizar trabalhos
de investigação fora da sala de aula, acompanhados por um docente do conselho de turma em
ACE. Esses trabalhos devem ser direccionados para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de
todas as capacidades individuais do aluno. No entanto, sempre que os docentes envolvidos
entenderem necessário e conveniente, os alunos do grupo Nómada podem ficar na sala de
aula, colaborando no apoio aos seus colegas do Grupo Residente.
O objectivo do trabalho a desenvolver com os dois grupos de alunos é, no entanto, o
mesmo: promover o desenvolvimento de capacidades, destrezas, atitudes e comportamentos
que contribuam para o sucesso escolar do aluno e também para a sua formação pessoal e
social.
Formação Cívica
É um espaço de diálogo e reflexão sobre experiências vividas e preocupações sentidas
pelos alunos, assim como sobre temas e problemas relevantes da comunidade e da sociedade.
O seu objectivo central é o de contribuir para a construção da identidade e o desenvolvimento
da consciência cívica dos alunos. Esta área curricular é discutida, planificada e gerida em
conselho de turma, sendo a sua operacionalização da responsabilidade do Director de Turma.
As actividades a desenvolver no âmbito da área da Formação Cívica devem contribuir
para:
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 23/40
• Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania;
• Desenvolver nos alunos atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de
convivência que conduzam à formação de cidadãos tolerantes, autónomos,
participativos e civicamente responsáveis;
• Promover valores de tolerância, solidariedade e respeito pelos outros;
• Estimular a participação activa dos alunos na escola e na sociedade;
• Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre a vida da escola e os princípios
democráticos que regem o seu funcionamento.
O funcionamento deste espaço pode recorrer, entre outras, à metodologia de
assembleia de turma com vista a promover uma reflexão mais activa e mais participada por
parte dos alunos.
O docente responsável pela disciplina deve promover a discussão/debate de temas da
actualidade pertinentes para a formação dos alunos e que estejam de acordo com as suas
motivações. Esses temas podem estar relacionados com a vida escolar, ou com factos
ocorridos localmente, a nível nacional e até mesmo a nível internacional. Por exemplo, não
devem ser ignorados temas como a segurança, a circulação rodoviária, a cultura do
património, a violência, a defesa do ambiente, a cultura da paz, a diversidade social….
Para além disso, sugere-se que se relacionem estes temas com:
• 7º ano - Portugal e instituições portuguesas;
• 8º ano - Europa e instituições europeias;
• 9º ano - Mundo e instituições mundiais.
O debate desses temas não pode, contudo, impedir o tratamento dos seguintes
conteúdos obrigatórios:
• Eleição do Delegado(a) e Sub-delegado(a) de Turma, depois de devidamente
analisadas as atribuições desse cargo previstas no Regulamento Interno da Escola;
• Divulgação da constituição e competências dos Órgãos Colegiais da Escola, dando
realce à importância da participação dos alunos no Conselho Pedagógico e na
Assembleia de Escola;
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 24/40
• Análise do Regulamento Interno da Escola, nomeadamente no que diz respeito à
avaliação, aos direitos e deveres dos alunos.
Esta área não disciplinar deverá ser atribuída preferencialmente ao Director de Turma.
Oferta Extra-Curricular
• Biblioteca;
• Rádio Escola
• Clube do Ambiente;
• Clube das Artes;
• Clube da Cidadania;
• Clube da Cultura;
• Clube de Imprensa;
• Clube da Saúde;
• Desporto escolar;
• Clínica da Matemática;
• Laboratório de Condição Física e Saúde;
• Programa Educação para a Saúde;
• Apoios e complementos educativos;
• Serviço de Psicologia e Orientação;
• Tutoria;
• Actividades relativas aos diversos departamentos curriculares;
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 25/40
VIII. RECURSOS/ ESTRATÉGIAS NECESSÁRIOS À IMPLEMENTAÇÃO DO PCE
Recursos Materiais
Na categoria dos recursos, a necessidade de espaços que reúnam as condições para o
estudo autónomo, o trabalho em grupo, a pesquisa dentro e fora da sala de aula, o recurso à
Internet para tarefas de pesquisa e investigação é fundamental. Assim, há que procurar que os
espaços actuais satisfaçam estas necessidades dos alunos e dos professores, de acordo com o
seguinte:
Espaço Lúdico
Disponibilização de um espaço de lazer. Equipamento desse espaço com materiais,
aparelhagens e instrumentos como:
• Aparelhagem sonora;
• Televisão e vídeo;
• Computador com Internet;
• Jogos;
• CD’s e filmes;
• Revistas e jornais;
• Regulamentação da utilização deste espaço;
• Supervisionamento por um funcionário;
• Angariação de fundos para apetrechamento e melhoramento do espaço.
Prioridades na valorização dos espaços
• Intervenção no edifício e resolução de problemas de construção;
• Embelezamento e manutenção dos espaços envolventes;
• Humanização do espaço escolar, átrios, espaços de serviços e salas de aula;
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 26/40
• Disponibilização de espaços para gabinetes de grupo / departamento;
• Apetrechamento com material de apoio como computadores, Internet, dicionários,
enciclopédia / CD-ROM, DVD e outro material de estudo;
• Cobertura do anfiteatro;
• Criação de espaços próprios para a dinamização de ateliers temáticos
A melhoria preconizada para os recursos passará, também, obrigatoriamente por dinâmicas
como:
• facilitar o acesso à Internet;
• angariar apoios através de concursos e patrocínios;
• dinamizar actividades extracurriculares;
• envolver a comunidade na melhoria de recursos.
Projecto de Rede de Bibliotecas Escolares
A Biblioteca é um espaço essencial para o desenvolvimento do currículo escolar e,
consequentemente, um recurso básico de todo o processo educativo. Desempenhando um
papel central no desenvolvimento de competências que cada dia se revelam mais importantes,
contribui ainda para que toda a comunidade escolar (e não só) se torne mais consciente,
informada e participante, e para o desenvolvimento da sociedade no seu conjunto.
Neste sentido, procura-se concretizar no seu espaço nuclear e nas suas extensões,
muitas das actividades propostas no Plano Anual de Actividades que, por sua vez, procura
concretizar objectivos e atingir finalidades inseridas no Projecto Educativo da Escola.
Recursos Humanos
Para o ideal funcionamento da Escola e para a concretização com sucesso do Projecto
Curricular, os recursos humanos deveriam ser cerca de 45 turmas e aproximadamente 150
docentes. No ano lectivo 2008/2009 a escola tem 71 turmas e 157 professores.
Os Serviços de Psicologia e Orientação contam com uma Psicóloga que deverá
desenvolver a sua actividade em estreita colaboração com os Conselhos de Turma, Conselho
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 27/40
Pedagógico e Conselho Executivo, Serviços de Apoio Especializados, Associação de Pais e
Encarregados de Educação.
Os Serviços de Apoio Educativo, com a finalidade de contribuir para a integração de
alunos com Necessidades Educativas Especiais no contexto de uma escola inclusiva, prestam
apoio educativo à escola, professores, alunos e família na organização e gestão de recursos e
medidas diferenciadas a introduzir no processo ensino/aprendizagem.
Cabe ainda à escola proporcionar apoio social e financeiro, no âmbito dos Serviços de
Acção Social Escolar, de acordo com o Regulamento Interno.
Na nossa Escola existe também Associação de Pais e Encarregados de Educação que
importa revitalizar, logo que possível, para que desempenhe o papel fundamental que esta
associação deverá ter na vida da Escola.
A Associação de Estudantes também deveria envolver-se de forma a corresponder aos
anseios dos alunos e a dinamizar projectos válidos para a Escola.
Parcerias/Protocolos
- Comida Leve e Natural, Ldª;
-Salão de Chá e Pastelaria Alteza, Ldª;
- Fapomed;
- Sampaio e Companhia, Ldª;
- Terras de Felgueiras – Caves Felgueiras, CRL;
- Universo Visual Unipessoal, Ldª;
- Agência de Seguros Teixeira Leão;
- Worten – Equipamentos para o Lar, C.A.;
- Café Tropical;
- Junta de Freguesia de Margaride (Stª Eulália);
- Creche e Jardim Infantil “As Formiguinhas”;
- Conservatório de Música de Felgueiras;
- Empresa A.M.B.;
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 28/40
- Universidade do Minho;
- Universidade Portucalense;
- Instituto Superior da Maia;
- Restaurante “Europa”;
- Restaurante “Zona Verde”;
- Restaurante “Café-Café”;
- Restaurante “Mares e Marés”;
- Restaurante “Cangalho”;
- Restaurante “Eldourado”;
- Restaurante “Dom da Palavra, Ldª”;
- Restaurante “S. Domingos”;
- Jardicamp;
- Jorifex;
- Centro de Astrofísica da Universidade do Porto;
- Emafel;
- Ministério da Educação / DGIDC;
- Hotel Horus;
- Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Felgueiras;
- Cercifel;
- Infantário “Os Fofinhos”, Ldª;
- Bombeiros Voluntários da Lixa;
- Clínica de Reabilitação Funcional de Felgueiras, Ldª;
- Junta de Freguesia de Idães;
- Junta de Freguesia da Refontoura;
- Agrupamento Vertical de Escolas D. Manuel Faria e Sousa;
- Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras;
- Agrupamento Vertical de Escolas de Lagares;
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 29/40
- Associação de Solidariedade Social Bairro João Paulo II;
- Crescer a Sorrir – Centro de Apoio Psicopedagógico Individualizado e Especializado, Ldª;
- Ambulâncias Stª Quitéria, Ldª;
- Externato da Misericórdia de Nª Srª do Rosário de Unhão;
- Associação para o Desenvolvimento Integral de Barrosas;
- Associação para o Desenvolvimento Social da Freguesia de Margaride;
- Associação de Beneficiência “Casas S. Vicente de Paulo”;
- Centro Social Pe. António Mendonça;
- Centro Social Nª Srª de Pedra Maria;
- Life Place Health Club.
Do Projecto Curricular de Escola ao Projecto Curricular de Turma
Estrutura
O Projecto Curricular de Turma deverá ter a seguinte estrutura:
1. Caracterização da turma e dos alunos;
2. Identificação dos principais problemas a resolver;
3. Definição da estratégia educativa global a seguir na turma, de acordo com os
pontos de partida, as necessidades, os interesses e os ritmos de aprendizagem dos
alunos;
4. Planificação e organização do trabalho a desenvolver nas áreas curriculares, dos
temas a tratar interdisciplinarmente e das actividades de enriquecimento curricular
específicas da turma. A planificação por disciplina/área curricular não disciplinar terá
de partir dos resultados da avaliação diagnostica;
5. Critérios de avaliação da turma;
6. Indicação dos modos de avaliação do Projecto Curricular de Turma.
Orientações para a construção do Projecto Curricular de Turma
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 30/40
• Até ao fim do mês de Outubro, os professores das áreas curriculares disciplinares e
não disciplinares, coordenados pelo Director de Turma, farão o diagnóstico da turma,
de forma a elaborar o Projecto Curricular de Turma, assegurando que este inclua não
só áreas de dificuldade, mas também de desenvolvimento de potencialidades
detectadas;
• Cada Conselho de Turma terá de articular os temas e conteúdos relevantes,
abordando-os de forma transdisciplinar (áreas disciplinares e não disciplinares) e, se
possível, em simultâneo;
• Todo o Conselho de Turma deverá programar actividades que envolvam o trabalho e a
aprendizagem cooperativas;
• Cada Projecto de Turma terá obrigatoriamente de envolver os alunos e os professores
nas novas tecnologias de informação e comunicação – T.I.C.s;
• O Projecto Curricular de Turma deverá valorizar as vivências e experiências pessoais
dos alunos, implicando, sempre que possível, os próprios Pais ou Encarregados de
Educação;
• O Conselho de Turma deverá prever momentos e situações que apelem para o
envolvimento activo dos alunos no funcionamento das estruturas da Escola, tendo em
vista a integração da Educação para a Cidadania em todas as áreas curriculares;
• O Projecto Curricular de Turma deverá ainda contemplar experiências graduais de
contacto directo e indirecto com o mundo do trabalho, da educação e da formação
profissional, tendo subjacente a sensibilização para a formação/aprendizagem ao
longo da vida;
• Nos processos de ensino e aprendizagem e nas actividades não disciplinares dever¬se-
á implicar, sempre que possível, instituições exteriores à Escola: Serviços de Saúde,
Centros de Formação Profissional, Instituições de Solidariedade Social e outras;
• A Escola deverá promover gradualmente a educação parental no sentido de criar
sinergias com a família.
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 31/40
IX – A ESCOLA QUE QUEREMOS
Que princípios/valores?
-Escola que seja um lugar de aprendizagens significativas,
de construção de valores e facilitadora da integração social,
desenvolvendo nos alunos valores e atitudes de respeito
para com os outros, para com os objectos do seu
quotidiano e para com o meio.
-Escola que favoreça aprendizagens significativas, que
permitam a continuação de estudos ou ingresso na vida
activa.
- Escola que desenvolva as capacidades de aprender a
aprender e de aprender a ser, de saber e de saber-fazer
(estimulando o auto conhecimento e autonomia do aluno).
- Escola que valorize a democratização absoluta no acesso à
educação e na igualdade de oportunidades.
- Escola que pratique a tolerância para com a diferença.
Que objectivos pretende a
escola?
- Aumentar o sucesso escolar, conforme metas definidas no PEE.
- Educar para a cidadania. - Promover a socialização. - Incentivar o conhecimento e a valorização do meio local. - Proporcionar a aquisição de competências básicas na
utilização das TIC’s. - Proporcionar uma aprendizagem individualizada aos
alunos com NEE’s. - Facultar actividades de enriquecimento curricular:
Desporto Escolar, Clubes, Sala de Estudo, Rádio e T V Escola…
- Incentivar a valorização da escola como meio de melhorar
as condições de vida. - Desenvolver gostos culturais. - Sensibilizar para a protecção e problemas ambientais. - Promover hábitos e estilos de vida saudáveis.
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 32/40
- Desenvolver um espírito democrático, pluralista e
respeitador em todos os agentes envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
- consciencializar sobre a riqueza e variedade do
património local e nacional, enquanto contributos fundamentais para a construção da identidade do individuo.
- valorizar o trabalho, empenho e rigor.
Que metodologias
privilegiar/utilizar?
- Metodologias activas tais como: trabalho de projecto, resolução de problemas, estudo de casos…
- Estratégias diversificadas que incentivem o aprender a
aprender e o aprender fazendo: ateliers, trabalhos de grupo, interpares, trabalho independente, tecnologias de informação…
- Actividades interdisciplinares através de temas
integradores e objectivos comuns. - Prática frequente do ensino experimental, do ensino
artístico e do ensino tecnológico. - Pratica de avaliação formativa que oriente as actividades
diferenciadas e incentive a autoavaliação/metacognição,
estimulando a formação de jovens autónomos.
Quais as competências
necessárias aos docentes?
- Desenvolvimento profissional dos docentes, através da sua autoformação, de práticas de avaliação institucional e da dinamização de acções de formação em parceria com o Centro de Formação.
- A planificação, avaliação, a gestão do trabalho de equipa,
da heterogeneidade e do conflito e o desenvolvimento de
uma cultura interdisciplinar.
Que papel atribuir ao aluno?
- Construtor de conhecimentos, de competências e de atitudes adequadas, desenvolvendo estratégias cognitivas e sociais, num contexto de colaboração e de solidariedade, promovendo uma crescente autonomia.
- Dinamizador de energias e recursos ao serviço de uma
sociedade melhor.
Que metas alcançar?
- Gestão dos espaços e dos tempos, de modo a permitir a existência de tempos comuns às equipas educativas para planificarem e organizarem não só as actividades lectivas como também as actividades de enriquecimento
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 33/40
curricular. - Promover uma cultura interdisciplinar que estimule a
liderança e o trabalho cooperativo entre os docentes. - Proporcionar a formação contínua ao pessoal docente e
não docente. - Accionar contextos promotores de uma melhor
articulação entre o 3º ciclo e o ensino secundário, entre os Departamentos Curriculares, Conselhos de Grupos Disciplinares, Conselhos de Turma e Conselho Pedagógico.
- Melhorar a quantidade das aprendizagens. - Reduzir o insucesso escolar. - Contrariar o abandono e saída precoce da escola. - Desenvolver competências essenciais à utilização das
TIC’s. - Desenvolver competências cívicas, principalmente no
âmbito da cidadania, cultura, ambiente e saúde. - Simplificar os procedimentos burocráticos relacionados
com os diferentes actos educativos. - Incentivar a comunicação escola/pais/comunidade. - Reforçar as parcerias com a comunidade.
Quais os benefícios esperados?
- Clima de escola favorável a melhores aprendizagens. - Melhor relacionamento entre todos os intervenientes no
processo educativo. - Escola integradora e impulsionadora de saberes,
experiências, competências e cidadania. - Valorização do indivíduo como um ser colectivo e
interventivo. - Escola como elemento catalisador do ser português, na
pluralidade da diferença. - Aumento da satisfação pessoal e profissional.
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 34/40
X – AVALIAÇÃO
Sistema Ocupação Plena dos Alunos
Modalidade
Efeitos para os Alunos Efeitos para os Professores
Permuta: - entre docentes da mesma turma - entre docentes da mesma área
Não altera o horário dos alunos Garante as aulas previstas
Alteração pontual do horário Não dá lugar à marcação de falta
Substituição por docente com horário incompleto da mesma área
Não altera o horário dos alunos Garante as aulas previstas
Marcação de falta ao docente ausente Honorários para o professor substituto
Substituição por docente da mesma área (1)
Não altera o horário dos alunos Garante as aulas previstas
Marcação de falta ao docente ausente Honorários para o professor substituto (2)
Reposição pelo próprio docente (1)
Alteração pontual do horário dos alunos (3) Garante as aulas previstas
Alteração pontual do horário Não dá lugar à marcação de falta
(1) A aprovar pela Escola (2) Excepto se a substituição ocorrer em tempos registados no horário para esse efeito. (3) Com conhecimento de todos os Pais e/ou EE e registo do respectivo acordo.
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 35/40
Critérios de Avaliação 2008/2009
3º Ciclo Ensino Básico
A avaliação, no final de cada período, é convertida numa escala de níveis de 1 a 5. Para
a atribuição desses níveis devem ser observados os seguintes critérios com os intervalos
percentuais definidos.
Avaliação Sumativa Outros Critérios
60%
1. Obrigatórios:
- Educação para a cidadania (10%)
-Compreensão e Expressão em Língua Portuguesa (10%)
-Utilização das tecnologias da informação e comunicação (5%)
2. A seleccionar pelo Conselho de Turma (15%)
- Progressão/regressão
- Empenho
- Criatividade
- Assiduidade
- Pontualidade
- Participação
- ....
40%
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 36/40
Ensino Secundário
A avaliação, no final de cada período, é convertida numa escala de 0 a 20 valores. Para
a atribuição desses valores devem ser respeitados os seguintes critérios com os intervalos
percentuais definidos.
Avaliação Sumativa Outros Critérios
70% ou 60%
1. Obrigatórios:
-Educação para a cidadania
-Compreensão e Expressão em Língua Portuguesa
-Oralidade (Português e Línguas Estrangeiras)
-Parte Experimental ( Ciências da Natureza)
2. A acordar entre professor e turma:
- Progressão/regressão
- Empenho
- Criatividade
- Assiduidade
- Pontualidade
- Participação
- .....
30% ou 40%
O nosso sistema de ensino dá primazia à avaliação formativa, com valorização dos
processos de auto-avaliação regulada. No entanto, para uniformização da avaliação sumativa
foram definidos pelo Conselho Pedagógico os critérios que constam nesta síntese.
A Escola na avaliação dos seus alunos não deverá atender apenas aos saberes mas
também ao empenho, às atitudes e aos valores.
Os instrumentos de avaliação deverão ser o mais diversificado possível, desde a
participação positiva nos trabalhos da aula, aos testes, aos trabalhos de pesquisa, à consulta
de diferentes fontes de informação, à organização e participação em diferentes actividades, às
visitas de estudo, aos trabalhos de casa, ao relacionamento com colegas, entre outros.
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 37/40
Cada professor indicará aos seus alunos a importância que cada um destes
instrumentos terá na sua avaliação, de modo que o aluno possa ter noção da sua classificação
final.
A avaliação formativa visa o acompanhamento da aprendizagem do aluno, e traduz-se
de forma descritiva e qualitativa. A forma qualitativa exprime-se por: Muito Bom, Bom,
Suficiente, Insuficiente e Reduzido. A forma descritiva deve informar o Aluno, o Encarregado
de Educação e os Professores da turma sobre os conhecimentos e competências adquiridas.
Devem ser sempre consultados e respeitados os critérios de avaliação definidos em
Conselho Pedagógico. Estes deverão ser revistos anualmente e, qualquer alteração a efectuar,
só ocorrerá se deve merecer a aprovação de dois terços do Conselho Pedagógico a votarem
favoravelmente.
Testes
1. Os testes serão marcados com pelo menos duas semanas de antecedência, não sendo
permitidos testes de surpresa;
2. Os alunos não podem ter mais do que um teste por dia e deverá ser evitado que tenham
mais do que três testes por semana;
3. Nos livros de ponto haverá um calendário onde cada professor, obrigatoriamente, marcará a
data de dois testes por período, podendo o Conselho Pedagógico decidir, anualmente, a
alteração do número de testes;
4. A realização dos testes e a sua entrega deverão ser feitas na aula da disciplina, no horário
previsto;
5. Não devem ser realizados testes na última semana de aulas de cada período, excepto
quando solicitado pelos alunos;
6. Cada teste deverá ser entregue, no máximo, até quinze dias após a sua realização;
7. Todos os testes e trabalhos de avaliação dum determinado período lectivo têm de ser
entregues durante esse período;
8. Nos testes constará sempre a sua avaliação quantitativa e opcionalmente qualitativa.
8.1. As classificações quantitativas referidas no ponto anterior devem ser arredondadas às
décimas;
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 38/40
8.2. Para o 3º Ciclo a correspondência entre classificações quantitativas e qualitativas é a
seguinte:
• de 0 a 19: Reduzido;
• de 20 a 49: Insuficiente;
• de 50 a 74: Suficiente:
• de 75 a 89: Bom
• de 90 a 100: Muito Bom.
8.3. Para o Ensino Secundário a correspondência entre as classificações quantitativas e
qualitativas é a seguinte:
• de 0,0 a 4,4: Reduzido;
• de 4,5 a 9,4: Insuficiente;
• de 9,5 a 13,4: Suficiente;
• de 13,5 a 17,4: Bom;
• de 17,5 a 20: Muito Bom.
9. Os testes devem ser obrigatoriamente dactilografados ou informatizados, podendo incluir a
respectiva cotação;
10. Será conveniente dar conhecimento prévio aos alunos dos objectivos/conteúdos dos
testes.
11. Não é permitida a realização de testes selectivos nem diferenciados, salvo nos casos
excepcionais previstos na Lei.
Divulgação e Avaliação do Projecto Curricular de Escola
Caberá ao Conselho Pedagógico e fundamentalmente aos Órgãos de Administração e
Gestão da Escola a sua divulgação a toda a Comunidade Educativa, no sentido de se
implementar integral e correctamente as orientações aqui definidas.
O Projecto Curricular de Escola será disponibilizado no sítio oficial da escola.
ESF | Projecto Curricular de Escola 2008/2011 39/40
O desenvolvimento da aplicação do Projecto Curricular de Escola deverá ser objecto de
avaliação anual, com carácter formativo, de modo a que possam ser introduzidas eventuais
correcções. Será reformulado de três em três anos, de forma a permitir uma apreciação global,
como estratégia para o aperfeiçoamento. Será ainda de promover uma reflexão com a
comunidade educativa, no início de cada ano escolar, no sentido de todos conhecerem o PCE e
se empenharem na sua implementação.
Assim prevê-se uma avaliação contínua, da responsabilidade de uma comissão
especializada do Conselho Pedagógico, através da observação e reflexão e deverá envolver os
seguintes intervenientes:
• Professores: em reuniões de Conselho de turma, Conselho de Directores de Turma,
Conselho Pedagógico e Conselho Executivo;
• Alunos: em encontros periódicos com os Directores de Turma e Conselho Executivo
através da Assembleia de Delegados;
• Pessoal não Docente: em reuniões com o Conselho Executivo;
• Encarregados de educação: em reuniões com os Directores de Turma e através da
Associação de Pais e Encarregados de Educação.
Uma avaliação extraordinária, sempre que tal for determinado por decisão do
Conselho Pedagógico, sob proposta da maioria dos seus membros, ou por solicitação do
Presidente do Conselho Executivo.
Uma avaliação final, no fim dos três anos de vigência, para um balanço final e
reformulação geral do projecto para o triénio seguinte.