Indústria cultural, tempo livre e consumo

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Indústria cultural, tempo

livre e consumo.

Você acha que a mídia controla o gosto musical da população?

Você acha que a indústria determina qual será a moda dominante da estação?

Você acha que é livre?

A industrialização dos bens culturais.

• Mercadorias culturais: TV, cinema, Jornais, revistas, gravadoras, rádios, editoras e mundo virtual colocando incessantemente seus produtos no mercado num sistema de uma infinidade de mercadorias culturais.

• Bernard Miège em 1978, publicou “Capitalisme et Industries Culturelles”, onde buscou interrogar sobre o conceito real de mercadoria cultural, qual obstáculo o sistema capitalista encontraria para produzir valor a partir da arte e da cultura? A mercadoria cultural materializada em livro, disco, filme, tv, jornal, revista, etc, segue uma determinada lógica.

• Em seu estudo a indústria cultural não é uma coisa só, é um conjunto de elementos que se diferenciam, se segmentam para rentabilizar o mercado cultural e no modo de institucionalização das indústrias culturais que abarcam serviço público, relações públicas, pesquisa, etc. Além de referir-se ao caráter empresarial de planejamento, produção e distribuição de tais mercadorias.

• Com o decorrer do tempo, bens culturais provenientes de grandes obras literárias, de música erudita ou da pintura não são mercadorias da indústria cultural, pois as mesmas não estão prontas para o consumo.

• O que – sociologicamente- significa isso?• Como pensar essa mudança na

proporção/produção e no modo de fruição de bens culturais significa?

O Grito

MÜNCH, Edvard, 1893. 1 óleo sobre tela: color; 91 cm x 73.5 cm. Galeria Nacional, Oslo.

• A indústria cultural tem como fórmula:• Fácil digestão intelectual• Descomplicação• Manter o “sempre igual”• Ser divertido, não provocar “angústia, incomodo”

• A novela, com mínimas variações, apresenta sempre o mesmo enredo

• Os realities shows, os telejornais, as fórmulas musicais sempre obedecem a uma mesma cadência rítmica para obedecer ao padrão de consumo sem “questionamento”.

• Alternativas ao sistema de padronização cultural geralmente são rotulados e engolidos pela mídia ou até mesmo transviados e engolidos pela indústria:

• “independentes”, os “radicais”, os inconformistas”, neutralizando suas ações.

• Movimento punk e movimento Hippie.