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A esterilização felina
Evita a prenhez indesejada e o abandono de animais;
Reduz os passeios externos;
Auxilia no controle de contágio por doenças infecciosas,
afecções do sistema reprodutivo, acidentes,
traumatismos e intoxicações;
Aumenta a expectativa de vida do gato
Redução da taxa metabólica basal;
Redução da atividade física;
Redução das necessidades energéticas;
Aumento da ingestão de alimentos;
Aumento do risco de obesidade;
Aumento da probabilidade de formação de cálculos
urinários de estruvita e oxalato de cálcio;
Aumento na concentração de glicose e lipídeos
sanguíneos;
Resistência à insulina.
A esterilização é um procedimento cirúrgico rotineiramente utilizado para evitar a reprodução
de modo definitivo em animais de estimação. A esterilização é recomendada para gatos não
apenas pelos vários benefícios diretos aos animais, mas também pelos benefícios aos
proprietários e à sociedade, embora benéfica, vários estudos sugerem a ocorrência de
alterações importantes no organismo do animal após a esterilização, para as quais os
proprietários devem ser alertados pelo Médico-Veterinário (fig.1).
N°19 • Setembro/2013
VetsTODAY
Referências Bibliográficas
Belsito, KR. J Anim Sci. 87:594-602, 2009.
Fettman MJ, et al. Res Vet Sci. 62: 131-136, 1997.
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Scarlett, JM et al. Int J Obesity. 18:22-28S, 1994.
Prahl et al. JFMS, 9: 351-358, 2007.
Mendes, WS. Esterilização felina e urolitíases: abordagem com foco no RSS. Vets today, 17, Royal Canin, 2013.
Panciera DL et al. J Am Vet Med Assoc, 197:1504-1508, 1990.
Lund EM et al. Intern J Appl Res Vet Med, 3: 88-9, 2005.Dúvidas, sugestões e informações sobre nossos
Informativos Técnicos, por favor entrem em contato peloe-mail: informativosvet@royalcanin.com.br
Figura 1: Benefícios e possíveis alterações causadas pela esterilização em felinos.
BENEFÍCIOS DA ESTERILIZAÇÃO: POSSÍVEIS ALTERAÇÕES CAUSADAS PELA ESTERILIZAÇÃO:
Alimentos completos exclusivos para prescrição e balanceados para gatos esterilizados
Feldhahn JR, et al. J Fel Med Surg, 1: 107-115, 1999.
Nelson RW, et al. Am J Vet Res 51: 1357-1362, 1990.
Laflamme DP, Hannah SS. Intern J Appl Res Vet Med, 3: 62-68, 2005.
Harper, et al. J. Small Anim. Pract. 42:433–438, 2001.
Sunvold GD et al. WSAVA 1998
German, A; Martin, L. Feline obesity: epidemiology, pathophysiology and management.
Encyclopedia of Feline Clinical Nutrition Royal Canin , p. 5-44, 2008.
Alimentos completos exclusivos para prescrição e balanceados para gatos esterilizados
Veterinary Care Nutrition
Para fêmeas, da esterilização aos 7 anos de idade.
Para machos, da esterilização aos 7 anos de idade.
Para machos e fêmeas, da esterilização aos 7 anos de idade.
Para gatos esterilizados a partir de12 anos de idade, que apresentemmanifestações claras de envelhecimento.
Alimento rico em proteínas para contribuir para a manutenção do peso idealDiluição da urinaS/O INDEX
Alto teor de fibra para promover a saciedadeCalorias moderadasS/O INDEX
Apoio ao envelhecimento: níveis moderados de fósforo e enriquecimento com antioxidantesManutenção do peso idealS/O INDEX
YOUNG FEMALE
YOUNG MALE
WEIGHT CONTROL
MATURE CONSULT
SENIOR CONSULT
Alimento rico em proteínas para contribuir para a manutenção do peso idealAmido moderadoS/O INDEX
Para gatos esterilizados, dos 7 aos 12 anosde idade, que não apresentem
manifestações claras de envelhecimento.
Complexo Vitalidade: enriquecimento com antioxidantesEnergia idealS/O INDEX
Criam ambiente desfavorável à formação de cálculos urinários de estruvita e oxalato de cálcio;Respeitam as diferenças entre machos e fêmeas;Apresentam soluções nutricionais específicas para o envelhecimento;Promovem a diluição urinária, baseando-se no índice de Supersaturação Relativa da urina (RSS), abordagem mais completa e eficiente para as urolitíases.
Alguns autores citam que estas alterações podem estar relacionadas à interrupção da
circulação de hormônios gonadais. O estrógeno, hormônio produzido pelas gônadas femininas,
possui receptores no hipotálamo e interage com a leptina, aumentando sua atividade. A leptina,
por sua vez, é responsável pelo controle da ingestão alimentar e a interação entre a leptina e o
estrógeno possui papel na regulação do apetite, além disso, o estrógeno é associado ao
aumento da atividade física voluntária. Portanto, a esterilização e a redução de estrógeno
circulante podem estar relacionadas com falhas na regulação do apetite e no decréscimo da
atividade física (Belsito et al, 2009). Particularmente
na espécie felina, gatos machos esterilizados sofrem
de modo mais pronunciado à perda de capacidade de
regular o apetite do que as fêmeas. Nos machos,
paradoxalmente, essa alteração pode não ser mediada
pela interrupção da circulação de testosterona, mas
sim regulada por estrógenos produzidos pelas
glândulas androgênicas em quantidades inferiores à
produção de estrógeno pelos ovários nas fêmeas, por
atividade de aromatases teciduais (Kanuck et al,
2003).
Coordenação Comunicação Científica Royal Canin do Brasil.
VetsTODAY VetsTODAY
Gatos esterilizados são 3,4 vezes mais propensos à obesidade,
principalmente entre 4 e 10 anos de idade (Scarlett et al, 1994). Os
mecanismos que contribuem para o ganho de peso após a esterilização
em gatos ainda não foram completamente elucidados. Alguns estudos
demonstraram que a esterilização causa mudanças na taxa metabólica,
na atividade física e no padrão de alimentação, levando ao ganho de
peso.
Root et al (1996) mensuraram, por calorimetria indireta, a taxa
metabólica de gatos esterilizados e gatos sexualmente intactos (não
esterilizados). Esses autores observaram uma produção de calor (medida
da taxa metabólica) 28% maior para machos intactos e 33% para fêmeas
intactas, comparados aos seus equivalentes esterilizados. Esses
resultados sugerem que gatos machos esterilizados requerem ingestão
calórica 28% menor do que gatos intactos e fêmeas esterilizadas 33%
menor do que gatas esterilizadas.
Fettman et al (1997) observaram redução de tiroxina (T4) e da taxa
metabólica basal em fêmeas esterilizadas, mas não em machos, três
meses após a esterilização. Os gatos dessa pesquisa foram alimentados
em regime ad libitum (à vontade) e todos os grupos apresentaram ganho
de peso e de tecido adiposo, porém, isto foi mais evidenciado nos grupos
de animais esterilizados, com maior proporção de ganho de peso na forma
de gordura quando comparados aos grupos de animais inteiros. Os
autores relacionaram essas observações ao aumento do consumo de
alimentos, mas consideraram que a redução da taxa metabólica
observada nas fêmeas esterilizadas possivelmente contribuiu para o
ganho de peso, e que, apesar de não monitorado nessa pesquisa, o nível de
atividade voluntária não pode ser descartado como fator contribuinte.
Belsito et al (2008) estudaram o impacto da esterilização e da ingestão de
alimentos na composição corporal, atividade física, parâmetros
bioquímicos e em genes associados ao metabolismo lipídico e à
inflamação em tecidos adiposo e muscular esquelético em gatas. O estudo
durou 24 semanas, sendo que nas primeiras 12 semanas os animais
foram alimentados com quantidade controlada para manutenção do peso
corporal, e nas 12 semanas conseguintes foram alimentados em regime
ad libitum. Para manter a condição corporal ideal após a esterilização, a
ingestão de alimentos precisou ser reduzida em 30,6%. As mudanças
significativas no período em que a alimentação foi fornecida à vontade (12
a 24 semanas) foram: o aumento do consumo voluntário de alimentos
(40,5%), do peso corporal, da gordura corporal, e do conteúdo mineral
ósseo (para suportar o ganho de peso corporal); e a, redução no
percentual de massa magra. Além disso foram observadas alterações em
parâmetros bioquímicos (aumento da glicose, triacilgliceróis e tendência
ao aumento da leptina) e na expressão genética de genes associados com
metabolismo lipídico e inflamação (decréscimo de LPL, HSL e adiponectina
mRNA, aumento de IL-6 mRNA), que foram associadas à interrupção da
circulação de estrogéno e à mudança do padrão alimentar (ad libitum). A
restrição de alimentos (0 a 12 semanas) também alterou alguns
parâmetros estudados, porém positivamente, e manteve os metabólitos
sanguíneos e a condição corporal inalterados, fundamentando a
importância da intervenção nutricional pós-esterilização com o objetivo de
prevenir a obesidade e desordens relacionadas. A atividade física sofreu
significativa redução total, de aproximadamente 52%, (destes, a redução
em 60% da atividade diurna e em 33% de atividade noturna). Nas
primeiras 12 semanas, quando a alimentação foi controlada, a atividade
diurna permaneceu inalterada, mas a atividade noturna decresceu
dramaticamente, em aproximadamente 20%. Já no período de
alimentação ad libitum, a atividade física total sofreu redução, porém com
maior impacto da atividade diurna.
Kanchuck et al (2003) observaram aumento significativo do consumo
A obesidade está no centro das possíveis alterações que podem surgir após a
esterilização dos felinos, uma vez que a obesidade está associada à ocorrência de
diversas doenças. Em estudo retrospectivo com 1457 gatos, Scarlett et al (1998) verificaram que comparados aos gatos com peso corporal ótimo, gatos obesos são
4,9 vezes mais propensos à claudicação, 3,9 vezes mais propensos à desenvolver
diabetes mellitus e 2,3 vezes mais propensos a desenvolver doenças dermatológicas
não alérgicas. Vários outros riscos à saúde são citados para felinos na literatura,
decorrentes da obesidade, dos quais merecem destaque as doenças do trato
urinário inferior, incluindo urolitíases, lipidose hepática e redução da expectativa de
vida.
As causas dessa íntima relação com a obesidade são variadas, mas sabe-se que
envolvem a liberação de citocinas pró-inflamatórias e hormônios pelo tecido adiposo
(adipocinas), bem como relaciona-se ao aumento do estresse oxidativo.
Gatos esterilizados são 7 vezes mais propensos à formação de urólitos de oxalato de
cálcio e 3,5 vezes mais propensos a desenvolver urólitos de estruvita, quando
comparados aos gatos sexualmente intactos (Lekcharoensuk et al, 2000).
O hormônio insulina é secretado pelas células B pancreáticas, e controla a absorção e
utilização de glicose em tecidos periféricos. Gatos esterilizados são mais propensos a
desenvolver diabetes mellitus tipo 2 (Panciera, 1990; Prahl, 2007).
A obesidade é o principal fator de risco para o diabetes felino (Nelson et al, 1990), que
está relacionado à redução da sensibilidade à insulina (Feldhahn et al, 1999).
Entretanto, a possibilidade da esterilização causar a resistênciainsulínica por outros
mecanismos não pode ser descartada.
Alguns estudos demonstram que gatos machos esterilizados sofrem de modo mais
pronunciado à perda de capacidade de regular o apetite e consequentemente
apresentam maior risco ao ganho de peso e ao acúmulo de gorduras corporais após
a esterilização. Em estudo retrospectivo com 8159 gatos, Lund et al (2005)
relataram que, de todos os grupos de gatos estudados (machos e fêmeas
esterilizados e intactos), os gatos machos esterilizados apresentaram maior
prevalência de sobrepeso (33,3%) e obesidade (7%), enquanto as fêmeas intactas
representaram o grupo com a menor prevalência.
Gatos esterilizados, especialmente os machos, são mais propensos a desenvolver
diabetes mellitus (Panciera, 1990; Prahl, 2007). Embora isto possa ser explicado por
uma possível diferença de ganho de peso e tecido adiposo de acordo com o sexo,
levando à redução da sensibilidade à insulina (Feldhahn et al, 1999), a possibilidade
de ocorrência de alterações hormonais distintas não devem ser excluídas.
Esterilização e obesidade
Consequências da obesidade
Esterilização e urolitíases
Esterilização e diabetes
Diferenças entre machos e fêmeas
Intervenções nutricionais para gatos esterilizados
voluntário de alimentos em gatos machos esterilizados, comparados aos gatos
intactos, além de um peso corporal aproximadamente 30% maior 36 semanas após
esterilização, como resultado de acréscimo de tecido adiposo. Como esses autores
não observaram redução da taxa metabólica basal, o ganho de peso foi relacionado ao
aumento do consumo de alimentos, evidenciado precocemente nesse estudo, já a
partir de apenas dois dias após a esterilização. Entretanto, o gasto energético basal foi
realizado através do isótopo de deutério e o gasto energético foi expresso com base
na massa magra, o que pode explicar os resultados diferentes dos encontrados na
literatura (redução de 20 a 25% na taxa metabólica basal após a esterilização), que
foram obtidos por outros métodos.
Palm & Westropp (2011) citaram em revisão de literatura que gatos machos
apresentam mais urólitos por oxalato de cálcio, quando comparados às
fêmeas. E, devido às características anatômicas (uretra mais longa e estreita),
os machos são mais acometidos por obstruções urinárias do que as fêmeas.
litíases. Nesse contexto, a substituição da polpa de beterraba por polpa de chicória é
uma medida eficaz para animais que têm maior predisposição ao desenvolvimento
de Oxalato de Cálcio, como gatos machos e animais idosos;
3. manipulação no pH urinário através da dieta a fim de produzir pH urinário inferior a
6,5 como medida preventiva à formação de cálculos de estruvita. O RSS para
cálculos de Oxalato de Cálcio não apresenta forte correlação com o pH urinário,
especialmente perante a diluição urinária que suplanta o efeito do pH, motivo pelo
qual não é necessário, tão pouco eficaz, fornecer alimento alcalinizante para a
prevenção e tratamento desse tipo de urólito.
(consultar maiores detalhes em Vets Today 17 – “Esterilização felina e urolitíases: abordagem
com foco no RSS”)
- Alimentos úmidos: a água não contém calorias. Alimentos úmidos podem ser
usados para reduzir a ingestão diária de energia e contribuir com a saciedade. Ao
mesmo tempo, consiste uma medida mais eficaz para reduzir o RSS para todos os
tipos de urólitos, por mecanismos já citados.
- Manejo alimentar: a adoção de apropriado manejo alimentar (e hídrico!) é também
muito importante. Qualquer alimento fornecido ad libitum é capaz de provocar
mudanças no peso e composição corporal. Por outro lado, empregar um alimento
inadequado à condição do animal (gatos esterilizados) em restrições inadequadas,
mesmo os bem formulados e de boa qualidade, pode provocar deficiências
nutricionais específicas.
Figura 2: Ação da L-carnitina no transporte de AGCL através da membrana mitocondrial
É importante ter em mente e
conscientizar os proprietários que os
benefícios da esterilização superam a
possib i l idade de ocorrência de
alterações, pois estas podem ser
evitadas a partir de cuidados e nutrição
adequada. Neste contexto, o papel do
médico-veterinário na orientação dos
proprietários e avaliação rotineira dos
pacientes é essencial para auxilar a
preservar a saúde e o bem-estar dos
gatos esterilizados!
Considerações finais
Frente a todas as possíveis alterações que podem ocorrer após a esterilização
felina, em especial a obesidade, é prudente adotar um alimento especialmente
formulado para gatos esterilizados e um manejo alimentar adequado.
De um modo geral, alimentos para gatos esterilizados devem apresentar:
- Baixa energia: a redução das calorias do alimento consiste na estratégia
primária para a manutenção da condição corporal ideal. Uma vez que os gatos
machos esterilizados apresentam maior predisposição à obesidade, um
alimento especialmente formulado, com menor aporte energético do que um
alimento para fêmeas pode ser interessante. A literatura sugere restrições
energéticas de 20 a 30%. Harper et al (2001) trabalharam com 55,5
kcal/kg/dia para manutenção da condição corporal ideal em gatos
esterilizados, mas verificaram que para alguns gatos é necessário utilizar
somente 40 kcal/kg/dia.
- Alta proteína: entre os nutrientes que fornecem energia, a proteína fornece a
menor quantidade em energia líquida (fração realmente aproveitada pelo
metabolismo celular). Além disso, as proteínas colaboram com o controle
glicêmico, saciedade e preservam a massa muscular magra (Laflamme &
Hannah, 2005). Outra estratégia interessante é aumentar a proporção de
calorias provenientes da proteína para machos esterilizados devido à sua
maior propensão ao ganho de peso.
- Alta Fibra: o maior aporte de fibras dietéticas contribui para a “diluição” da
energia e estimula os mecanismos mecânicos da saciedade de gatos glutões
(vulgo gulosos). Fontes de fibras com capacidade higroscópica (afinidade por
água), como a semente de psyllium e alguns tipos de celulose, promovem maior
saciedade induzida pela água absorvida. Porém, é importante ressaltar que as
fibras também afetam o aproveitamento de nutrientes, por reduzirem a
digestibilidade de todas as frações dietéticas. Portanto, não basta acrescentar
fibras à dieta dos animais. Os alimentos com alta fibra devem conter teores
elevados de nutrientes essenciais, incluindo os micronutrientes, a fim de se
evitar deficiências.
- L-carnitina: trata-se de um composto derivado dos aminoácidos lisina e
metionina, mas que também pode ser acrescentado diretamente aos
alimentos, com o objetivo de melhorar o transporte de ácidos graxos de cadeia
longa através da membrana mitocondrial e consequentemente otimizar sua
oxidação e produção de energia (ATP). Sunvold et al (1998) demonstraram a
eficácia da L-carnitina na perda de peso e gordura corporal em cães quando
fornecida em doses de 50-100 mg/kg. Não há dados publicados sobre gatos,
mas acredita-se que as doses eficazes sejam semelhantes (figura 2).
- Redução do RSS para oxalato de cálcio e estruvita através de:
1. promoção da ingestão de água, que pode ser obtida através do
fornecimento de alimentos com alto teor de umidade ou através do
incremento do teor de sódio na dieta a fim de estimular o consumo voluntário
de água (principal fator preventivo), promover a diurese, a queda da saturação
e diluição de macroelementos na urina;
2. seleção de ingredientes que não sejam ricos nos íons que compõem os ++ 3- 4+ 2+ 2-urólitos (estruvita: Mg , PO4 e NH ; oxalato de cálcio: Ca , C O ) e em 2 4
substâncias promotoras é o segundo fator mais importante na prevenção das